O dissídio de Prático de Portos da Marinha Mercante 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 215145 no cargo de Prático de Portos da Marinha Mercante.

Estado com maior salário médio

Amazonas

R$ 1.574,92

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Amazonas

13 admissões

(últimos 12 meses)

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Prático de portos da marinha mercante Presta serviços de praticagem embarcado, executando navegação e manobras em águas restritas denominadas zonas de praticagem, como portos, estuários e hidrovias, assessorando comandantes de embarcações nas fainas de praticagem, aplicando conhecimentos de meteorologia, oceanografia, legislação marítima, arte naval e manobrabilidade de navios, dentre outros das ciências náuticas Coordena atividades de praticagem, de reboque, de embarcações de apoio e de amarração da embarcação.

Ministra treinamento e forma pessoal aquaviário em praticagem Cumpre normas, regulamentos e convenções nacionais e internacionais de segurança e preservação do meio ambiente aquaviário

O que faz um Prático de Portos da Marinha Mercante

O Prático de portos da marinha mercante prepara-se para o serviço de praticagem – navegação e manobras realizadas no interior de uma zona de praticagem (área delimitada, de águas restritas, com peculiaridades que dificultam a livre e segura movimentação de embarcações, estabelecidas pela autoridade marítima, como portos, estuários e hidrovias), avaliando condições meteorológicas, o estado do mar, acidentes ou fatos da navegação e deficiências técnicas, dentre outras situações que implicam em risco à segurança da navegação, cumprindo normas e regulamentos Consulta e aplica legislação.

Mantém-se atualizado quanto às alterações nos diversos documentos náuticos e nas características dos faróis, balizamentos e outros auxílios aos navegantes na zona de praticagem.

Aplica conhecimentos de meteorologia, oceanografia, legislação marítima, arte naval e manobrabilidade de navios, dentre outros das ciências náuticas Avalia condições de atracação, desatracação e de calado.

Inspeciona condições de segurança e verifica o cumprimento das normas de segurança Comunica, à capitania dos portos, informações de interesses da segurança do tráfego aquaviário, como variações de profundidade e de correnteza dos rios, canais, barras e portos, sobretudo após a ocorrência de ventos fortes, chuvas prolongadas ou grandes marés, e alterações ou irregularidades observadas na sinalização náutica.

Comunica, ao comandante da embarcação e à capitania dos portos, a existência de condições desfavoráveis ou insatisfatórias para a realização de faina de praticagem e que impliquem risco à segurança da navegação.

Apresenta-se para a faina de praticagem em perfeitas condições de higidez física e mental Porta colete salva-vidas nas fainas de transbordo, da lancha de prático para a embarcação e da embarcação para a lancha de prático.

Inicia a faina de praticagem, apresentando-se ao comandante da embarcação, recebendo – do comandante da embarcação – informações sobre as condições de manobra da embarcação, sobre o calado de navegação, bem como todos os elementos materiais e demais informações necessárias para o desempenho do serviço de praticagem.

Assessora o comandante da embarcação na condução da faina de praticagem, atendendo, com presteza e eficiência, as exigências do serviço de praticagem Executa manobras de praticagem, nomeadamente: manobras de atracar, de desatracar, de fundear, de suspender, de amarrar à boia, de largar da boia, de entrar ou sair de dique e de alar ao cais Realiza navegação em águas restritas, com segurança, operando equipamentos de navegação, executando procedimentos de navegação em canais estreitos, águas rasas, mau tempo, situações de emergência ou com visibilidade restrita.

Realiza comunicação a bordo Estabelece comunicações com o serviço de tráfego de embarcações e com outras embarcações em trânsito na zona de praticagem, de tal maneira a garantir a segurança do tráfego aquaviário Avalia condições de vento e de corrente, dentre outros fatores externos, durante as operações.

Coordena as atividades de praticagem, de reboque, de embarcações de apoio e de amarração da embarcação, para garantir a eficiência das operações em todas as situações do serviço de praticagem Encerra a faina de praticagem, recebendo a dispensa do comandante e desembarcando.

Coopera nas atividades de busca e salvamento e de levantamentos hidrográficos na zona de praticagem, quando solicitado pelos órgãos da capitania dos portos Contribui para a qualificação dos praticantes de prático na zona de praticagem e nos programas de atualização de práticos Ministra aulas de formação profissional e treinamentos, nos campos de conhecimento relacionados com a atividade de praticagem.

Define o conteúdo programático das atividades formadoras Profere palestras Elabora apresentações e material didático.

Efetua registros pertinentes.

Funções do Prático de portos da marinha mercante

O profissional Prático de Portos da Marinha Mercante deve realizar inspeção naval a bordo, demonstrar competências pessoais, gerenciar operações, navegar com segurança, gerenciar material de bordo, administrar pessoal, trabalhar de acordo com normas de segurança. meio ambiente e saúde (sms), qualificar pessoal.

Condições de trabalho da profissão

Oficiais de convés o Capitão de longo curso pode tripular qualquer tipo de embarcação e de qualquer bandeira, como Comandante, Imediato ou Oficial de quarto de navegação. O Capitão de cabotagem pode comandar embarcações nacionais de qualquer arqueação bruta (AB) na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, imediatar qualquer embarcação nacional sem restrições, além de comandar ou imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. O Primeiro oficial de náutica, em embarcações de bandeira brasileira, pode ser Comandante de embarcações de qualquer AB na Navegação Interior, Comandante de embarcação até 3000 AB na Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações de qualquer AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de comandar sem restrições em embarcações de outra bandeira. O Segundo oficial de náutica, em embarcações de bandeira brasileira, pode ser Comandante de embarcações de qualquer AB na Navegação Interior, Comandante de embarcação até 3000 AB na Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações até 3000 AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. As demais ocupações não oferecem restrições.Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações até 3000 AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. As demais ocupações não oferecem restrições.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

O acesso ao trabalho requer bacharelado em Ciências Náuticas em uma das escolas da Marinha Mercante: Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga) no Rio de Janeiro e Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), em Belém. A experiência requerida varia de zero a sete anos após a formação, conforme regulamentação. O exercício dessas ocupações, no Brasil, é regido pelas Normas da Autoridade Marítima para aquaviários (NORMAM-13/2000). Internacionalmente, o exercício dessas ocupações segue normas internacionais das quais o Brasil é signatário. Trata-se da Convenção Internacional sobre Normas de Treinamento de Marítimos, Expedição de Certificados e Serviços de Quarto, 1978 emendada em 1995 (Standards of Training, Certification and Watchkeeping for Seafarers- 95 - STCW95), produzida pela IMO, organismo da ONU, com as seguintes correspondências: Capitão de Longo Curso (STCW II/2), Capitão de Cabotagem (STCW II/2), Primeiro Oficial de Náutica (STCW II/2), Segundo Oficial de Náutica (STCW II/1 e II/3), Oficial de Quarto de Navegação da Marinha Mercante (STCW II/1 no mínimo), Agente de Manobra e Docagem (sem restrições), Capitão de Manobra (sem restrições). A atividade de Prático pode ser exercida por Oficiais da Marinha Mercante e da reserva da Marinha do Brasil, após concurso público, com provas aplicadas pela Diretoria de Portos e Costas (DPC), órgão da Marinha do Brasil. Do Inspetor e Vistoriador Naval requer-se, além da formação, curso especial de inspeção naval. Do Inspetor de Terminal exige-se experiência de no mínimo cinco anos na função de Imediato em navios tanques. Do Coordenador de Operações de combate à poluição no meio aquaviário, além do bacharelado em ciências náuticas, requer-se curso de especialização na área e experiência de seis meses acompanhando titular do posto.

Atividades exercidas por um Prático de portos da marinha mercante

Um Prático de portos da marinha mercante deve tomar decisões rápidas em situações críticas, demonstrar capacidade de improvisação, trabalhar em equipe, demonstrar capacidade de interpretação cartográfica, demonstrar capacidade de autocontrole, demonstrar raciocínio matemático, demonstrar capacidade para o uso de aplicativos e programas de informática, demonstrar percepção espacial, demonstrar comportamento proativo, consultar legislação, demonstrar raciocínio sintético, operar equipamentos de navegação, aplicar legislação, elaborar conteúdo programático, demonstrar capacidade de adaptação, orientar as manobras de atracação, desatracação fundeio, demonstrar capacidade de negociação, coordenar equipe de amarração, trabalhar sob pressão, elaborar material didático, avaliar o estado do mar para início e paralização de manobras, realizar comunicação de bordo, executar procedimentos para navegação em canais estreitos, demonstrar capacidade de comunicação oral e escrita na língua inglesa, coordenar as embarcações de apoio, elaborar apresentações, orientar a navegação, discriminar sons e ruídos, demonstrar capacidade de percepção de anomalias no processo, executar procedimentos para navegação com visibilidade restrita, ministrar treinamento em terra, efetuar os registros pertinentes, demonstrar raciocínio analítico, avaliar as condições para desatracação, demonstrar capacidade de adaptação à rotina de confinamento, avaliar as condições de atracação, tomar decisões, executar procedimentos para navegação em mau tempo, demonstrar liderança, avaliar as condições de calado, executar procedimentos para navegação em águas rasas, demonstrar capacidade para operar equipamentos de informática, avaliar condições externas durante operações (vento, corrente), avaliar as condições meteorológicas, executar procedimentos de navegação em situações de emergência, discriminar cores, demonstrar percepção cinemática, demonstrar criatividade, fiscalizar o cumprimento das normas de segurança, coordenar operações de reboque, proferir palestras, auxiliar na elaboração de conteúdo didático, inspecionar as condições de segurança, ministrar aulas de formação profissional, coordenar navegação de objeto rebocado, demonstrar capacidade de comunicação oral e escrita.

Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria

O reajuste salarial 2025 para Prático de Portos da Marinha Mercante ficou em 6.80%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Prático de Portos da Marinha Mercante e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Oficiais de convés que ficou em 6.80% para 2025.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Prático de Portos da Marinha Mercante em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2025

O reajuste médio do vale refeição 2025 para Prático de Portos da Marinha Mercante ficou em 9.20% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 39,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Oficiais de convés 2025

O salário de Prático de Portos da Marinha Mercante mostrado aqui é resultado do levantamento de 22 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Oficiais de convés que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Prático de Portos da Marinha Mercante com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Prático de Portos da Marinha Mercante CBO 215145 salário