O dissídio de Professor de Cegos 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 239225 no cargo de Professor de Cegos.

Estado com maior salário médio

Santa Catarina

R$ 4.281,56

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

42 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Uberaba - MG

R$ 2.083,35

Cidade que mais contrata

Uberaba - MG

28 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Professor de alunos com deficiência visual Participa da elaboração do currículo escolar, planeja o ensino, a aprendizagem e a avaliação, prepara materiais pedagógicos e realiza a ação docente e a avaliação na educação especial para alunos com deficiência visual Ensina atividades de vida diária e autônoma, educação especial para o trabalho, entre outros conteúdos formativos.

Alfabetiza em Braille Ensina sorobã Instrui sobre o uso de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva.

Participa de projetos de pesquisas sobre temas de interesses da área de educação especial, bem como de programas de atendimento educacional Pode coordenar cursos e exercer a direção ou a coordenação pedagógica de instituições da área Divulga conhecimentos e forma profissionais da área.

Cumpre legislação da educação, normas técnicas e normas regulamentadoras de higiene, saúde, segurança no trabalho e de preservação ambiental

O que faz um Professor de Cegos

O Professor de alunos com deficiência visual participa de projetos de pesquisas sobre temas de interesse da área de educação especial, com focalização na educação de alunos com deficiência visual, levando em conta a legislação educacional e o uso de tecnologias – incluindo tecnologias assistivas – Pesquisa bibliografia sobre síndromes e patologias.

Pode elaborar projetos de pesquisa sobre temas da área.

Participa da elaboração do currículo escolar, especialmente no que se refere à educação especial de alunos com deficiência visual, fazendo a adequação do currículo às necessidades educacionais de cada aluno e realizando o planejamento de componentes curriculares de acordo com o período letivo No planejamento curricular, leva em conta o talento, a criatividade, as habilidades e os interesses do estudante com deficiência visual.

Planeja o ensino, a aprendizagem e a avaliação da educação especial para alunos com deficiência visual Analisa propostas pedagógicas e bibliografias, inclusive sobre síndromes e patologias.

Planeja programas de intervenção educacional individual.

Planeja atividades com base na experiência visual dos alunos Elabora planos de ensino, definindo conteúdos formativos, estratégias, atividades e recursos.

Elabora planos de aulas.

Planeja a avaliação do processo de ensino e de aprendizagem, utilizando critérios que consideram as singularidades dos alunos com deficiência visual Prepara materiais pedagógicos específicos para a educação especial de alunos com deficiência visual Transcreve textos em tinta para o Braille e textos em tipos ampliados.

Transcreve, à tinta, textos em Braille Cria texturas e relevos que transmitem conhecimentos Prepara materiais de alto contraste.

Adapta jogos pedagógicos em Braille e tipos ampliados Elabora material visual destinado a alunos com baixa visão.

Grava textos em diferentes suportes Realiza a ação docente, ensinando atividades de vida diária e de vida autônoma – de higiene, de segurança, de preparação de alimentos, entre outras, ministrando aulas de educação especial para o trabalho, ensinando conteúdos formativos Negocia com os alunos as regras de comportamento.

Atua desde a educação infantil até o ensino médio Desenvolve plano individualizado de atendimento especializado Alfabetiza em Braille.

Ensina o uso de sorobã para cálculos matemáticos Instrui sobre o uso de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva – como, por exemplo, recurso que conecta voluntários videntes com pessoas com deficiência visual para auxílio à execução de tarefas cotidianas e leitores de tela e ampliadores de imagem que transcrevem para linguagem falada o conteúdo textual de dispositivos digitais – Avalia o processo de ensino e de aprendizagem, com focalização nas necessidades educacionais dos alunos.

Avalia estilos e ritmos de aprendizagem, avalia comunicação expressiva, comunicação receptiva, e rendimento escolar Participa do desenvolvimento de programas de atendimento educacional – em educação especial – para alunos com deficiência visual, atuando na elaboração e na execução das atividades Estabelece parcerias com famílias e equipes multidisciplinares Participa de atividades pedagógico-administrativas, como reuniões pedagógicas e conselhos de classe Elabora relatórios e registros de avanços dos alunos.

Coordena a colocação de alunos em classes regulares Pode coordenar cursos e exercer a direção ou a coordenação pedagógica de instituições de educação especial Divulga conhecimentos da área de educação especial, concedendo entrevistas aos meios de comunicação de massa e participando da organização de seminários, fóruns e outros eventos Forma profissionais – professores para classes de inclusão, instrutores da formação profissional de aprendizes, guias-intérpretes e profissionais de apoio – para atuação na área de educação especial de alunos com deficiência visual Instrui e monitora alunos no uso e cuidados de equipamentos e materiais, para evitar acidentes.

Funções do Professor de alunos com deficiência visual

O profissional Professor de Cegos deve participar de atividades pedagógico-administrativas, pesquisar sobre temas de interesse da Área, preparar materiais pedagógicos e recursos específicos, participar da elaboração do projeto político-pedagógico da escola, divulgar conhecimentos da Área, participar do desenvolvimento de diferentes programas de atendimento educacional, demonstrar competências pessoais, avaliar as necessidades educacionais dos alunos, formar profissionais para atuação na Área, atuar no processo de ensino-aprendizagem.

Condições de trabalho da profissão

Professores de educação especial atuam em atividades de ensino, saúde e serviços sociais, pesquisa e desenvolvimento, atividades recreativas, culturais e desportivas e administração pública, defesa e seguridade social. São estatutários ou empregados com carteira assinada, trabalham tanto individualmente como em equipe interdisciplinar, com supervisão ocasional, em ambientes fechados e em horário diurno. Eventualmente, trabalham em posições desconfortáveis durante longos períodos, em algumas atividades podem trabalhar sob pressão, levando-os à situação de estresse. Também podem estar expostos a ruído intenso, condições insalubres e agressões físicas.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Professor de alunos com deficiência visual

Um Professor de alunos com deficiência visual deve ensinar o uso do sorobã para cálculos matemáticos, elaborar projetos de estimulação essencial, preparar instrutores para atuação na formação profissionalizante do aprendiz, participar de programas de inclusão escolar, conceder entrevistas aos meios de comunicação de massa, demonstrar capacidade de coordenação pedagógica de estabelecimentos de ensino, adaptar jogos pedagógicos em braile e em tipos ampliados, selecionar atividades e recursos físicos e materiais, contribuir para a elaboração de revistas, jornais e boletins informativos, avaliar conhecimento do aluno iniciante, realizar atividades lúdicas visando interação sócio afetiva, participar da elaboração do plano de ensino, demonstrar capacidade de liderança, demonstrar capacidade de improvisação, realizar atividades para orientação e mobilidade, corrigir trabalhos dos alunos, coordenar pedagogicamente instituições de atendimento de alunos com necessidades especiais de aprende, participar de palestras e cursos, participar da organização de seminários, fóruns e outros eventos, divulgar os resultados dos projetos de pesquisas, demonstrar capacidade de trabalhar com as diferenças, dominar braile, demonstrar capacidade de observação, demonstrar capacidade de reconhecer as próprias limitações, elaborar programas de atendimento educacional, encaminhar alunos para avaliações específicas, trabalhar o tema do preconceito em diferentes tipos de eventos, participar da elaboração de informativos sobre prevenção, elaborar instrumentos de avaliação, orientar estágios dos alunos, analisar os resultados das avaliações dos profissionais de outras áreas, participar de projetos de pesquisa, elaborar programas de atendimento a jovens e adultos, participar de conselhos de classe, encaminhar aluno para ensino regular, planejar componentes curriculares de acordo com ano/ciclo, demonstrar capacidade de interpretar a língua de sinais, elaborar registros de avanços dos alunos, participar da elaboração de textos sobre temas da área, confeccionar materiais didático-pedagógicos, indicar instituições para práticas de ensino profissionalizante, elaborar projetos com instituições não escolares, participar da elaboração de informativos sobre formas de comunicação, participar do processo de avaliação dos aspectos psicomotor e cognitivo do aluno, elaborar plano de aulas, realizar atividades pedagógicas e culturais em hospitais, avaliar rendimento escolar, avaliar os resultados dos projetos, ensinar as atividades de vida autônoma, alfabetizar em braile, preparar atividades funcionais que envolvam a comunidade, registrar notas e conteúdos em diários de classe, ensinar língua portuguesa, pesquisar o uso de tecnologias, participar da avaliação da comunicação receptiva dos alunos, demonstrar capacidade de trabalhar em equipe, criar materiais para comunicação alternativa, demonstrar capacidade de trabalhar com ensino individualizado, transcrever textos em tipos ampliados, pesquisar bibliografia sobre síndromes e patologias, participar de reuniões pedagógicas, dominar língua de sinais, participar das associações da área, adequar o currículo às necessidades dos alunos, atuar em programas de reabilitação educacional, demonstrar capacidade de estudo e pesquisa, identificar as necessidades de aprendizagem dos alunos, criar materiais didático-pedagógicos, preparar materiais de autocontrate, demonstrar capacidade de administrar frustações, preparar a comunidade para interagir com pessoas com necessidades educacionais especiais, ensinar atividades recreativas, demonstrar capacidade de articular diferentes realidades, avaliar estilos e ritmos de aprendizagem dos alunos, ensinar as atividades de vida diária (avd), proceder com ética, encaminhar o aluno para o mercado de trabalho, elaborar projetos de pesquisa, trabalhar com recursos da linguagem da informática, participar da avaliação da comunicação expressiva dos alunos, participar de fóruns de saúde e educação, transcrever textos em tinta para o braile, acompanhar treinamento do aluno em empresas, atuar em programas de estimulação essencial, implementar programas de atendimento educacional, analisar bibliografias sobre síndromes e patologias, participar da elaboração do currículo escolar, avaliar comunicação receptiva dos alunos, criar texturas, relevos que transmitam conhecimentos, estudar as propostas da legislação educacional, pesquisar temas de educação especial, elaborar relatórios, estudar abordagens de comunicação aumentativa e alternativa, participar do planejamento de atividades de integração escola-família-comunidade, coordenar curso, estabelecer parcerias com equipes multidisciplinares, avaliar comunicação expressiva dos alunos, preparar a comunidade para uso do braile, demonstrar capacidade de motivar o outro, demonstrar capacidade de dirigir estabelecimentos de ensino, recorrer a legislação sobre os direitos das pessoas com necessidades especiais de aprendizagem, desenvolver atividades funcionais que envolvam a comunidade, prestar serviços de apoio pedagógico especializado nas diferentes modalidades de ensino, analisar novas teorias para implementação prática, demonstrar tolerância, orientar voluntários para educação especial em comunidades, estudar a língua escrita da língua de sinais, prestar assessoria à comunidade escolar, orientar trabalho em sala de leitura, encaminhar o aluno para treinamento em empresas, desenvolver atividades profissionalizantes com os alunos, transcrever à tinta textos em braile dos alunos, organizar exposições dos trabalhos dos alunos, elaborar projetos de atendimento de jovens e adultos, demonstrar criatividade, dominar diferentes formas de comunicação, planejar atividades extraclasse, analisar propostas pedagógicas, demonstrar flexibilidade, participar da organização de eventos sobre prevenção, atuar em programas de habilitação educacional, ministrar aulas de orientação para o trabalho, gravar textos em diferentes suportes (fitas, multimídia etc), preparar profissionais para atuação educacional em hospitais, ministrar palestras e cursos, dominar conteúdos e metodologias da área, estabelecer parcerias com as famílias, prepara comunidade para uso de técnicas de orientação e mobilidade, elaborar material visual para alunos, planejar a avaliação do processo de ensino-aprendizagem, definir conteúdos escolares, participar de associações da categoria, dirigir instituições de atendimento de alunos com necessidades especiais de aprendizagem, demonstrar capacidade de planejamento, ensinar conteúdos das disciplinas curriculares, preparar professores para classes de inclusão, planejar programas de intervenção educacional individual.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Professor de Cegos ficou em 5.20%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Professor de Cegos e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Professores de educação especial que ficou em 5.20% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Professor de Cegos em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Professor de Cegos ficou em 7.10% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 33,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Professores de educação especial 2024

O salário de Professor de Cegos mostrado aqui é resultado do levantamento de 184 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Professores de educação especial que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Professor de Cegos com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Professor de Cegos CBO 239225 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Professor de Cegos em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Professor de Cegos por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 26h 2.711,44 2.816,53 3.974,76 21,73 5.00%
Minas Gerais 30h 1.952,71 2.028,39 2.862,53 13,64 7.30%
Santa Catarina 36h 4.121,81 4.281,56 6.042,26 23,52 4.40%
Paraná 23h 3.010,61 3.127,30 4.413,34 26,68 4.60%
Rio Grande do Norte 44h 1.523,87 1.582,93 2.233,88 7,20 6.00%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Professor de Cegos.

Dissídio de Professor de Cegos por cidade

Quanto ganha um Professor de Cegos nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Professor de Cegos na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Uberaba, MG 30 2.005,61 2.083,35 2.940,08 13,77 6.40%
Mossoró, RN 44 1.523,87 1.582,93 2.233,88 7,20 5.40%
Curitiba, PR 24 2.935,56 3.049,34 4.303,31 25,62 4.40%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Professor de Cegos. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Professor de Cegos no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Atividades de associações de defesa de direitos sociais 3.284,29 3.411,58 4.814,52 5.90%
Educação infantil - pré-escola 2.135,21 2.217,96 3.130,05 5.90%
Administração pública em geral 2.886,20 2.998,06 4.230,95 5.80%
Serviços de assistência social sem alojamento 2.320,33 2.410,26 3.401,43 4.80%
Serviços combinados para apoio a edifícios, exceto condomínios prediais 1.523,87 1.582,93 2.233,88 7.70%
Limpeza em prédios e em domicílios 2.751,16 2.857,79 4.033,00 6.70%
Fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros 3.740,63 3.885,60 5.483,48 5.70%
Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares 2.392,49 2.485,22 3.507,21 4.20%
Ensino fundamental 2.149,20 2.232,50 3.150,57 8.20%
Atividades associativas não especificadas anteriormente 2.234,80 2.321,41 3.276,05 6.50%
Atividade odontológica com recursos para realização de procedimentos cirúrgicos 3.035,44 3.153,09 4.449,73 4.30%
Locação de mão-de-obra temporária 2.264,82 2.352,60 3.320,06 7.90%
Atividades de apoio à educação, exceto caixas escolares 1.829,11 1.900,00 2.681,34 7.60%
Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 2.623,01 2.724,67 3.845,13 7.50%
Educação infantil - creche 2.557,86 2.657,00 3.749,64 4.80%
Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica 2.591,56 2.692,00 3.799,03 6.20%
Seleção e agenciamento de mão-de-obra 1.370,87 1.424,00 2.009,59 7.00%
Serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas 1.961,00 2.037,00 2.874,68 7.80%
Educação superior - graduação e pós-graduação 1.669,30 1.734,00 2.447,07 7.10%
Consultoria em tecnologia da informação 3.387,71 3.519,01 4.966,13 6.80%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.