O dissídio de Operador de Forno (refino de Metais Não-ferrosos) 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 821220 no cargo de Operador de Forno (refino de Metais Não-ferrosos).
Estado com maior salário médio
São Paulo
R$ 2.830,45
(últimos 12 meses)Estado que mais contrata
São Paulo
382 admissões
(últimos 12 meses)Cidade com maior salário médio
Ariquemes - RO
R$ 1.653,28
(últimos 12 meses)Cidade que mais contrata
Bom Jesus das Selvas - MA
89 admissões
(últimos 12 meses)Setor com maior salário médio
Metalurgia do Cobre
R$ 3.690,08
(últimos 12 meses)Setor com mais contratações
Fundição de Metais Não-Ferrosos e Suas Ligas
139 admissões
(últimos 12 meses)Descrição sumária do cargo
O colaborador no cargo de Forneiro e operador (refino de metais não ferrosos) opera e controla o funcionamento de fornos de variados tipos – a gás, a óleo e elétricos, empregados no processo de conversão e refino de alumínio, níquel, magnésio, cobre e outros metais não ferrosos Prepara máquinas, equipamentos e materiais.
Vaza o metal fundido Controla características físico-químicas da matéria-prima e do produto Realiza tratamentos secundários.
Participa das ações de melhoria nas atividades, fazendo uso de tecnologias de automação e controle Cumpre normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental
O que faz um Operador de Forno (refino de Metais Não-ferrosos)
O Forneiro e operador (refino de metais não ferrosos) prepara máquinas, equipamentos e materiais, conferindo a disponibilidade de matérias-primas e insumos, pesando minérios e fundentes, inspecionando visualmente máquinas e equipamentos e comunicando-se com as áreas envolvidas Solicita manutenção para máquinas e equipamentos, quando necessário.
Opera e controla o funcionamento de fornos para refino de metais não ferrosos, acionando comandos apropriados, executando o carregamento do forno, orientando a entrada dos materiais e acendendo a carga, para processar as operações de fusão.
Opera equipamentos auxiliares Controla a temperatura do forno, regulando a combustão, a fim de assegurar a conformidade do processo com as especificações técnicas.
Acompanha o processo de fusão, observando a coloração e a consistência do metal ou procedendo à leitura dos indicadores de temperatura, para determinar o momento oportuno de início da corrida Pode realizar a operação e o controle com o auxílio de painéis ou telas de sistemas de supervisão de processos, observando seus gráficos e instrumentos – físicos ou virtuais, e efetuando as intervenções necessárias para manter o fluxo de operação dentro dos parâmetros especificados para o processo.
Vaza o metal fundido, providenciando a abertura do forno e desobstruindo sua entrada, para possibilitar o vazamento.
Retira amostras de metal e escória, usando ferramentas e técnicas específicas, para análise e controle da qualidade do produto Interrompe o processo, para eliminar bloqueios ou atolamentos.
Executa a granulagem da escória.
Controla as características físico-químicas da matéria-prima e do produto, medindo a temperatura do metal líquido e monitorando visualmente o metal e a escória Controla parâmetros operacionais – tais como pressão, vazão e temperatura, para mantê-los nos níveis especificados para o processo Pode coletar amostras do metal fundido para testes de laboratório, a fim de garantir a conformidade com as especificações.
Na fase de tratamentos secundários, realiza a desgaseificação para tratar metais não ferrosos Participa das ações de melhoria nas atividades com fornos de refino de metais não ferrosos, fazendo uso de tecnologias de automação e controle - incluindo os sistemas de supervisão -, para aprimoramento dos parâmetros tecnológicos do processo e elevação do nível de qualidade dos vários tipos de metais não ferrosos produzidos Colabora no desenvolvimento de novos processos de fusão e refino de metais não ferrosos.
Mantém o local de trabalho limpo e organizado Zela pela conservação e pela manutenção de máquinas e equipamentos.
Cumpre normas de segurança pessoal e ambiental, usando Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), e coletando lixos e resíduos industriais Respeita sinalização de segurança e comunica acidentes e incidentes Opera sistema de despoeiramento.
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Funções do Forneiro e operador (refino de metais não ferrosos)
O profissional Operador de Forno (refino de Metais Não-ferrosos) deve preparar máquinas, equipamentos e materiais, demonstrar competências pessoais, operar o alto-forno, realizar tratamentos secundários, vazar o ferro gusa, cumprir normas de segurança pessoal e ambiental, controlar características físico químicas da matéria-prima e produto.
Condições de trabalho da profissão
Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria profissionais nessa família CBO, exercem o cargo na fabricação de produtos de metal e Organizam-se em equipe, sob supervisão ocasional, em ambientes fechados e no sistema de rodízio de turnos (diurno/noturno). No exercício de algumas atividades podem permanecer em posições desconfortáveis durante longos períodos e expostos a materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.
Exigências do mercado de trabalho para a profissão
Para o exercício dessas ocupações requer-se ensino fundamental concluído e curso básico de qualificação profissional de até duzentas horas-aula. O pleno desempenho das atividades ocorre entre um e dois anos de experiência profissional.
Atividades exercidas por um Forneiro e operador (refino de metais não ferrosos)
Um Forneiro e operador (refino de metais não ferrosos) deve solicitar manutenção, monitorar visualmente o metal e escória, tratar metais não-ferrosos, respeitar sinalização de segurança, preencher relatórios e formulários, comunicar-se com as áreas envolvidas, zelar por máquinas e equipamentos, coletar lixos e resíduos industriais, usar equipamentos de proteção individual e coletiva (epi e epc), granular a escória, operar sistema de despoeiramento, operar equipamentos auxiliares, evidenciar habilidades numéricas, demonstrar criatividade, demonstrar consciência ecológica, pesar minérios e fundentes, comunicar-se, conferir disponibilidade de matérias-primas e insumos, comunicar acidentes e incidentes, demonstrar iniciativa, manter o local de trabalho limpo e organizado, evidenciar pontualidade e assiduidade, medir a temperatura do metal líquido, desgaseificar os metais, aperfeiçoar-se profissionalmente, inspecionar visulamente máquinas e equipamentos, retirar amostras de metal e escória, controlar parâmetros operacionais (pressão, vazão, temperatura), trabalhar em equipe, manifestar versatilidade.
Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria
O reajuste salarial 2025 para Operador de Forno (refino de Metais Não-ferrosos) ficou em 3.90%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Operador de Forno (refino de Metais Não-ferrosos) e os sindicatos patronais.
Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria que ficou em 3.90% para 2025.
Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Operador de Forno (refino de Metais Não-ferrosos) em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.
Reajuste e valor do vale refeição 2025
O reajuste médio do vale refeição 2025 para Operador de Forno (refino de Metais Não-ferrosos) ficou em 6.40% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.
Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 25,00 por dia efetivamente trabalhado.
Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria 2025
O salário de Operador de Forno (refino de Metais Não-ferrosos) mostrado aqui é resultado do levantamento de 987 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.
Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Operador de Forno (refino de Metais Não-ferrosos) com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:
Cargos relacionados:
- Fundidor (depuração e Refinação de Metais Não-ferrosos)
- Operador de Aciaria (recebimento de Gusa)
- Forneiro Conversor a Oxigênio
- Forneiros de Não-ferrosos
- Operador de Alto-forno
- Forneiro Auxiliar (alto-forno)
- Operador de Aciaria (basculamento de Convertedor)
- Operador de Inspeção de Alto-forno
- Operador de Recebimento de Gusa
- Operador de Forno Elétrico