O dissídio de Carregador de Alto-forno 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 821205 no cargo de Carregador de Alto-forno.

Estado com maior salário médio

São Paulo

R$ 2.166,24

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Minas Gerais

2.059 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Sumaré - SP

R$ 3.091,80

Cidade que mais contrata

Sete Lagoas - MG

490 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Forneiro e operador (alto-forno) opera e controla o funcionamento de altos-fornos, para fundir e reduzir minerais ferrosos e produzir ferro-gusa Prepara máquinas, equipamentos e materiais.

Vaza o ferro-gusa Realiza manutenção do material refratário Controla características físico-químicas da matéria-prima e do produto.

Atua nos processos de inovação incremental e nas ações para melhoria do desempenho técnico-ambiental dos altos-fornos Cumpre normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental

O que faz um Carregador de Alto-forno

O Forneiro e operador (alto-forno) prepara máquinas, equipamentos e materiais, interpretando a programação de produção, comunicando-se com as áreas envolvidas, inspecionando visualmente máquinas e equipamentos e conferindo a disponibilidade de matérias-primas e insumos Retira amostras de matéria-prima.

Seleciona e pesa minérios e fundentes.

Calcula a carga dos fornos, ajustando as quantidades conforme necessário para condições específicas Solicita manutenção das máquinas e dos equipamentos, quando necessário.

Opera e controla o alto-forno, selecionando a distribuição de carga, acionando dispositivos de comando e controle de máquinas, equipamentos de carregamento de minerais ferrosos e de equipamentos auxiliares, e injetando ar quente, para produzir ferro-gusa Monitora o processo de carregamento.

Remove a escória do metal.

Vaza o ferro-gusa, abrindo furo de gusa e removendo comporta de escória, para permitir o vazamento do metal fundido e da escória Pode conduzir a gusa até o carro-torpedo ou as lingoteiras.

Monitora o processo, retirando amostras, controlando o nível do metal no carro, bem como o fluxo de metal e escória.

Interrompe o processo, para eliminar bloqueios ou atolamentos Fecha o furo de gusa para interromper o vazamento Granula a escória.

Libera a panela ou o carro-torpedo Realiza manutenção do material refratário, selecionando materiais e ferramentas, limpando o local a ser reparado, operando equipamento de massa refratária e curvando o local, para possibilitar novo ciclo de operações de fusão Controla características físico-químicas da matéria-prima e do produto, medindo e ajustando parâmetros operacionais – tais como pressão, vazão e temperatura, para mantê-los nos níveis especificados para o processo.

Monitora visualmente o aspecto do metal e da escória, verifica e anota a porcentagem de enxofre e silício contidos no ferro-gusa, examinando amostras do metal em resfriamento, para possibilitar o controle de qualidade do produto Pode coletar amostras do metal fundido para testes de laboratório, a fim de garantir a conformidade com as especificações.

Participa dos processos de inovação incremental – com uso de tecnologias de instrumentação e de automação, e sistema de distribuição de carga – e das ações decorrentes das exigências de melhoria do desempenho técnico-ambiental nos altos-fornos Mantém o local de trabalho limpo e organizado Zela pela conservação e pela manutenção de máquinas e equipamentos.

Cumpre normas de segurança pessoal e ambiental, usando Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), e coletando lixos e resíduos industriais Respeita a sinalização de segurança e comunica acidentes e incidentes Opera sistema de despoeiramento.

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Funções do Forneiro e operador (alto-forno)

O profissional Carregador de Alto-forno deve operar o alto-forno, dessulfurar o ferro gusa, vazar o metal líquido, realizar manutenção refratária, realizar tratamentos secundários, vazar o ferro gusa, produzir metal líquido, cumprir normas de segurança pessoal e ambiental, movimentar materiais, demonstrar competências pessoais, controlar características físico químicas da matéria-prima e produto, preparar máquinas, equipamentos e materiais.

Condições de trabalho da profissão

Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria profissionais nessa família CBO, exercem o cargo na fabricação de produtos de metal e Organizam-se em equipe, sob supervisão ocasional, em ambientes fechados e no sistema de rodízio de turnos (diurno/noturno). No exercício de algumas atividades podem permanecer em posições desconfortáveis durante longos períodos e expostos a materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Forneiro e operador (alto-forno)

Um Forneiro e operador (alto-forno) deve interpretar programação de produção, selecionar materiais e ferramentas, zelar por máquinas e equipamentos, injetar gás inerte, evidenciar pontualidade e assiduidade, selecionar minérios e fundentes, aperfeiçoar-se profissionalmente, calcular a carga dos fornos, granular a escória, regular cama do queimador sobre o canal de gusa, remover a escória do metal, operar sistema de despoeiramento, conferir disponibilidade de matérias-primas e insumos, conduzir o gusa até o carro torpedo ou lingoteiras, desgaseificar os metais, demonstrar consciência ecológica, tratar metais não-ferrosos, usar equipamentos de proteção individual e coletiva (epi e epc), adicionar escória sintética, evidenciar habilidades numéricas, controlar parâmetros operacionais (pressão, vazão, temperatura), comunicar-se com as áreas envolvidas, coletar lixos e resíduos industriais, operar equipamentos auxiliares, operar o forno, pesar minérios e fundentes, injetar ar quente no alto-forno, demonstrar criatividade, monitorar visualmente o metal e escória, solicitar manutenção, inspecionar visulamente máquinas e equipamentos, operar equipamento de projeção de massa refratária, trabalhar em equipe, curvar o local, revestir os canais de gusa e escória, demonstrar iniciativa, liberar a panela ou carro torpedo, controlar o nível do metal no carro torpedo, medir a temperatura do metal líquido, manifestar versatilidade, monitorar processo de carregamento, limpar o local a ser reparado, retirar amostras de matéria-prima, operar máquinas e equipamento de carregamento, fechar o furo de gusa, comunicar acidentes e incidentes, abrir furo de gusa, remover comporta de escória, respeitar sinalização de segurança, comunicar-se, manter o local de trabalho limpo e organizado, limpar os canais de gusa e escória, retirar amostras de metal e escória, monitorar o vazamento do metal, preencher relatórios e formulários, controlar o fluxo do metal e escória, selecionar distribuição de carga.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Carregador de Alto-forno ficou em 6.80%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Carregador de Alto-forno e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria que ficou em 6.80% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Carregador de Alto-forno em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Carregador de Alto-forno ficou em 7.80% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 23,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria 2024

O salário de Carregador de Alto-forno mostrado aqui é resultado do levantamento de 7650 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Carregador de Alto-forno com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Carregador de Alto-forno CBO 821205 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Carregador de Alto-forno em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Carregador de Alto-forno por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Minas Gerais 40h 1.945,81 2.021,23 2.852,42 10,05 6.10%
São Paulo 43h 2.085,41 2.166,24 3.057,06 10,07 7.60%
Maranhão 44h 1.328,69 1.380,19 1.947,76 6,34 5.90%
Pará 43h 1.622,17 1.685,05 2.377,99 7,88 5.50%
Santa Catarina 43h 2.082,61 2.163,33 3.052,95 9,95 5.70%
Paraná 43h 1.988,31 2.065,38 2.914,72 9,56 6.60%
Pernambuco 43h 1.443,55 1.499,50 2.116,14 6,99 7.90%
Goiás 43h 1.742,46 1.809,99 2.554,31 8,33 7.60%
Rio Grande do Sul 44h 1.813,01 1.883,27 2.657,73 8,64 7.30%
Mato Grosso 41h 1.711,61 1.777,95 2.509,09 8,72 6.30%
Bahia 43h 1.480,43 1.537,81 2.170,20 7,13 6.60%
Rio Grande do Norte 44h 1.344,73 1.396,84 1.971,27 6,37 7.70%
Ceará 43h 1.438,03 1.493,76 2.108,04 6,95 7.40%
Mato Grosso do Sul 43h 1.591,88 1.653,58 2.333,57 7,70 6.00%
Espírito Santo 42h 1.924,78 1.999,38 2.821,59 9,46 8.20%
Rio de Janeiro 43h 1.669,68 1.734,39 2.447,63 8,07 5.30%
Rondônia 42h 1.479,33 1.536,66 2.168,58 7,38 4.40%
Alagoas 44h 1.341,70 1.393,70 1.966,83 6,39 8.00%
Piauí 44h 1.308,66 1.359,38 1.918,39 6,18 7.20%
Tocantins 44h 1.323,10 1.374,38 1.939,57 6,30 4.90%
Distrito Federal 44h 1.399,47 1.453,71 2.051,52 6,62 5.70%
Amazonas 43h 1.460,73 1.517,34 2.141,32 7,03 6.60%
Amapá 44h 1.346,88 1.399,08 1.974,43 6,42 4.80%
Sergipe 43h 1.569,83 1.630,67 2.301,25 7,52 7.00%
Paraíba 44h 1.505,87 1.564,23 2.207,49 7,13 4.90%
Acre 44h 1.375,13 1.428,43 2.015,84 6,49 7.10%
Roraima 43h 1.519,21 1.578,09 2.227,04 7,30 4.20%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Carregador de Alto-forno.

Dissídio de Carregador de Alto-forno por cidade

Quanto ganha um Carregador de Alto-forno nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Carregador de Alto-forno na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Sete Lagoas, MG 36 1.969,38 2.045,71 2.886,97 11,38 5.80%
Córrego Fundo, MG 44 1.730,08 1.797,14 2.536,17 8,17 8.30%
São Paulo, SP 44 2.041,53 2.120,65 2.992,73 9,69 4.80%
Divinópolis, MG 41 2.277,37 2.365,63 3.338,45 11,41 5.70%
Açailândia, MA 42 1.336,81 1.388,62 1.959,66 6,54 6.70%
Grajau, MA 44 1.317,63 1.368,70 1.931,55 6,22 8.30%
Goianésia do Para, PA 44 1.289,73 1.339,71 1.890,64 6,09 4.70%
Governador Edison Lobão, MA 44 1.288,46 1.338,40 1.888,79 6,08 5.60%
Cachoeirinha, RS 44 1.712,97 1.779,36 2.511,08 8,09 4.20%
Matozinhos, MG 36 1.731,10 1.798,19 2.537,66 9,88 6.70%
Urbano Santos, MA 43 1.334,29 1.386,00 1.955,97 6,39 7.30%
Balsas, MA 44 1.347,50 1.399,73 1.975,34 6,36 4.50%
Barcarena, PA 44 2.108,81 2.190,55 3.091,36 9,96 5.10%
Marabá, PA 39 2.069,54 2.149,75 3.033,79 11,12 7.60%
Porto Ferreira, SP 44 1.639,36 1.702,90 2.403,18 7,74 5.80%
Arcos, MG 44 2.048,37 2.127,76 3.002,76 9,76 5.10%
São Gonçalo do Para, MG 38 2.068,43 2.148,60 3.032,17 11,32 6.70%
Itajaí, SC 44 1.858,83 1.930,87 2.724,91 8,78 5.70%
Moju, PA 44 1.443,84 1.499,80 2.116,56 6,82 6.20%
Porto Velho, RO 42 1.382,73 1.436,32 2.026,98 6,90 7.10%
Brasília, DF 44 1.399,47 1.453,71 2.051,52 6,62 8.10%
Passagem Franca, MA 44 1.329,57 1.381,10 1.949,06 6,29 4.50%
Itaquaquecetuba, SP 44 2.468,38 2.564,05 3.618,47 11,67 6.50%
Joinville, SC 44 2.149,14 2.232,44 3.150,48 10,15 7.30%
Itaúna, MG 38 2.342,68 2.433,48 3.434,20 12,72 8.30%
Itapecuru Mirim, MA 42 1.344,86 1.396,98 1.971,46 6,58 7.70%
Andradas, MG 44 2.433,96 2.528,30 3.568,01 11,56 8.20%
Ferraz de Vasconcelos, SP 44 1.840,29 1.911,61 2.697,73 8,69 4.40%
Rondonópolis, MT 37 1.581,88 1.643,18 2.318,91 8,90 8.00%
Buriti Bravo, MA 44 1.326,67 1.378,09 1.944,80 6,26 6.70%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Carregador de Alto-forno. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Carregador de Alto-forno no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Produção de ferro-gusa 2.021,69 2.100,05 2.963,65 7.70%
Fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção, exceto azulejos e pisos 1.597,52 1.659,43 2.341,84 7.30%
Produção de carvão vegetal - florestas plantadas 1.340,76 1.392,72 1.965,45 7.00%
Fabricação de cal e gesso 1.745,54 1.813,19 2.558,83 4.20%
Fabricação de produtos de padaria e confeitaria com predominância de produção própria 1.458,20 1.514,72 2.137,62 5.90%
Restaurantes e similares 1.707,96 1.774,16 2.503,74 5.70%
Atividades de apoio à produção florestal 1.312,57 1.363,44 1.924,12 8.30%
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - supermercados 1.524,22 1.583,30 2.234,40 4.30%
Padaria e confeitaria com predominância de revenda 1.454,37 1.510,74 2.132,00 4.40%
Fundição de metais não-ferrosos e suas ligas 2.359,54 2.450,99 3.458,91 5.00%
Fabricação de produtos de panificação industrial 1.470,70 1.527,70 2.155,94 5.80%
Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários 1.865,98 1.938,30 2.735,39 5.80%
Aluguel de máquinas e equipamentos agrícolas sem operador 1.289,73 1.339,71 1.890,64 4.10%
Serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita 1.312,46 1.363,33 1.923,97 6.40%
Produção de carvão vegetal - florestas nativas 1.360,97 1.413,71 1.995,07 8.10%
Produção de laminados longos de aço, exceto tubos 2.365,38 2.457,05 3.467,46 4.50%
Produção de alumínio e suas ligas em formas primárias 2.180,75 2.265,27 3.196,81 4.10%
Locação de mão-de-obra temporária 2.108,64 2.190,37 3.091,11 6.20%
Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares 1.559,46 1.619,90 2.286,05 6.30%
Fabricação de baterias e acumuladores para veículos automotores 1.689,97 1.755,47 2.477,37 4.50%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.