O dissídio de Bóia-fria 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 622020 no cargo de Bóia-fria.

Estado com maior salário médio

Mato Grosso

R$ 2.014,49

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Minas Gerais

60.646 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Muzambinho - MG

R$ 36.919,20

Cidade que mais contrata

Vacaria - RS

9.334 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Trabalhador volante da agricultura prepara a terra, planta, colhe e executa outras atividades temporárias e sazonais da agricultura, utilizando ferramentas e instrumentos agrícolas Atua sob orientação do empregador e segue normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental.

O que faz um Bóia-fria

O Trabalhador volante da agricultura prepara a terra, planta e colhe, principalmente em atividades e/ou áreas de difícil mecanização Prepara o solo, roçando, arando, gradeando, corrigindo o solo com calcário, adubo e fertilizantes.

Planta diversas culturas sulcando e cavando o solo, introduzindo sementes ou mudas no solo.

Colhe café, cacau, laranja e outras culturas perenes Colhe leguminosas, tuberosas, cereais, cana-de-açúcar e outras culturas temporárias.

Embala, armazena, movimenta, pesa e classifica produtos de colheita Pode realizar arruamento de plantações, limpeza de pragas e parasitas, desbrota e outros tratos culturais.

.

Funções do Trabalhador volante da agricultura

O profissional Bóia-fria deve colher policulturas, demonstrar competências pessoais, realizar tratos culturais, organizar colheita para beneficiamento de policulturas, plantar policulturas, preparar solo para plantio, cuidar de propriedades rurais, efetuar preparo de mudas e sementes policulturais.

Condições de trabalho da profissão

Trabalhadores de apoio à agricultura trabalham em atividades da agricultura e da pecuária ou em pequenas chácaras de lazer, no caso do caseiro. Atuam de forma individual e em equipe, sob supervisão, em ambiente a ceu aberto, durante o dia. Permanecem em posições desconfortáveis durante longos períodos. Podem ficar expostos a materiais tóxicos e sujeitos às intempéries das variações climáticas.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Trabalhador volante da agricultura

Um Trabalhador volante da agricultura deve efetuar manutenções de primeiro nível em equipamentos, nivelar solo, medir espaçamento entre ruas, capinar plantações, jardins e viveiros, misturar nutrientes em terra, introduzir sementes em solo, transplantar sementes semi-germinadas e mudas para sacos plásticos, estender pano sob pés de café, cavar solo, formar curvas de nível, embalar legumes e tuberosas em caixas, queimar canaviais para colheita, cercar espaços de propriedades rurais, retirar pés de feijão, adubar covas, plantações e jardins, medir espaçamento entre mudas e sementes de plantas, encher sacos plásticos com terra e nutrientes, despejar grãos em secador, bater feixe de cereais, retirar pés de leguminosas e tuberosas, formar coroas sob pés de plantas, dar prova de responsabilidade no cuidado da propriedade rural, bater feijão com cambão, identificar pragas e parasitas em plantações, jardins e viveiros, desbrotar plantações e jardins, plantar cobertura vegetal, demonstrar sensibilidade com plantas, construir viveiros, ralear mudas, gradear solo, depositar grãos em balaios, cestos e caixas, classificar produtos agrícolas, cortar cereais e cana, rastelar plantações, ensacar grãos, reparar cercas, empilhar cana em campo, revirar grãos em terreiro, construir canteiros de mudas, arrancar ervas daninhas e plantas doentes, pesar produtos agrícolas, demonstrar habilidade manual, construir canteiros de sementes, arar solo, peneirar grãos, armazenar grãos em instalações, confeccionar cambão, introduzir mudas em solo, demonstrar força física, aplicar calcário em solo, roçar solo com foice, pulverizar plantações e jardins com defensivos agrícolas e adubos foliares, arruar plantações, forrar solo com cobertura vegetal, lavar café, regar plantas, demonstrar resistência física, derriçar café, vestir equipamentos de proteção individual (epi), pintar cercas, coletar amostras de solo, anotar produção, transportar produtos agrícolas do campo para instalações, lavar ferramentas e equipamentos, podar plantações, articular-se em redes de informações sobre trabalho temporário, sulcar solo, guardar equipamentos em instalações.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Bóia-fria ficou em 4.90%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Bóia-fria e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Trabalhadores de apoio à agricultura que ficou em 4.90% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Bóia-fria em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Bóia-fria ficou em 9.10% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 24,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Trabalhadores de apoio à agricultura 2024

O salário de Bóia-fria mostrado aqui é resultado do levantamento de 319945 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Trabalhadores de apoio à agricultura que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Bóia-fria com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Bóia-fria CBO 622020 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Bóia-fria em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Bóia-fria por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Minas Gerais 44h 1.768,70 1.837,25 2.592,78 8,44 4.30%
São Paulo 44h 1.589,68 1.651,29 2.330,35 7,53 5.80%
Rio Grande do Sul 44h 1.607,96 1.670,28 2.357,15 7,63 4.20%
Mato Grosso 44h 1.939,32 2.014,49 2.842,91 9,17 7.90%
Bahia 44h 1.410,80 1.465,47 2.068,12 6,69 4.50%
Goiás 44h 1.577,91 1.639,07 2.313,10 7,48 6.90%
Paraná 44h 1.761,46 1.829,73 2.582,16 8,34 7.30%
Mato Grosso do Sul 44h 1.689,28 1.754,75 2.476,35 8,00 4.10%
Espírito Santo 43h 1.343,58 1.395,65 1.969,58 6,43 5.90%
Pernambuco 44h 1.357,50 1.410,11 1.989,99 6,44 8.00%
Santa Catarina 44h 1.580,49 1.641,74 2.316,87 7,48 5.70%
Pará 43h 1.442,88 1.498,80 2.115,15 6,90 6.80%
Maranhão 43h 1.510,27 1.568,81 2.213,95 7,31 5.40%
Piauí 44h 1.399,82 1.454,07 2.052,02 6,61 5.10%
Tocantins 44h 1.674,17 1.739,05 2.454,20 7,95 7.90%
Rondônia 44h 1.681,18 1.746,34 2.464,48 7,94 6.30%
Ceará 44h 1.310,28 1.361,07 1.920,78 6,20 6.60%
Rio Grande do Norte 43h 1.344,26 1.396,36 1.970,59 6,43 5.90%
Roraima 44h 1.346,45 1.398,63 1.973,79 6,36 8.10%
Alagoas 44h 1.355,67 1.408,22 1.987,32 6,42 7.70%
Rio de Janeiro 43h 1.472,10 1.529,15 2.157,98 7,07 5.60%
Paraíba 44h 1.467,45 1.524,33 2.151,17 6,95 5.30%
Sergipe 42h 1.317,81 1.368,89 1.931,82 6,54 7.50%
Distrito Federal 44h 1.629,97 1.693,14 2.389,41 7,78 4.10%
Amazonas 44h 1.465,47 1.522,27 2.148,27 6,94 4.80%
Acre 44h 1.568,87 1.629,68 2.299,85 7,41 5.00%
Amapá 44h 1.418,99 1.473,99 2.080,13 6,70 6.10%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Bóia-fria.

Dissídio de Bóia-fria por cidade

Quanto ganha um Bóia-fria nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Bóia-fria na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Vacaria, RS 44 1.606,71 1.668,98 2.355,31 7,59 7.00%
Holambra, SP 44 1.416,28 1.471,17 2.076,15 6,69 5.00%
Patos de Minas, MG 44 1.464,55 1.521,31 2.146,91 6,92 5.10%
Petrolina, PE 44 1.350,91 1.403,26 1.980,33 6,41 5.90%
Caxias do Sul, RS 44 1.553,65 1.613,87 2.277,54 7,34 4.10%
Bom Jesus, RS 44 1.606,72 1.668,99 2.355,33 7,59 8.10%
Rio Paranaíba, MG 44 1.676,30 1.741,26 2.457,32 7,93 7.70%
Cristalina, GO 44 1.432,17 1.487,68 2.099,45 6,78 5.40%
Flores da Cunha, RS 44 1.535,67 1.595,19 2.251,18 7,25 5.00%
Bento Goncalves, RS 44 1.512,70 1.571,33 2.217,51 7,16 4.80%
São Desiderio, BA 44 1.537,27 1.596,85 2.253,52 7,26 4.30%
Luís Eduardo Magalhaes, BA 44 1.447,32 1.503,42 2.121,67 6,84 6.90%
Belo Horizonte, MG 44 1.388,64 1.442,46 2.035,64 6,61 4.40%
Sorriso, MT 44 2.299,50 2.388,62 3.370,89 10,86 7.20%
São Gotardo, MG 44 1.492,80 1.550,65 2.188,33 7,07 6.40%
Campo Novo do Parecis, MT 44 1.867,72 1.940,11 2.737,94 8,82 6.90%
Barreiras, BA 44 1.472,84 1.529,93 2.159,08 6,97 7.00%
Unai, MG 41 1.458,12 1.514,63 2.137,49 7,40 7.90%
Linhares, ES 44 1.351,84 1.404,23 1.981,69 6,41 6.10%
Morrinhos, GO 44 1.582,27 1.643,60 2.319,49 7,47 5.60%
Perdizes, MG 44 1.690,42 1.755,94 2.478,03 7,99 8.20%
Formosa do Rio Preto, BA 44 1.601,47 1.663,54 2.347,63 7,56 7.70%
Tabatinga, SP 44 1.493,19 1.551,06 2.188,90 7,05 7.10%
Sacramento, MG 44 1.625,68 1.688,69 2.383,13 7,68 7.00%
Pinto Bandeira, RS 44 1.545,76 1.605,66 2.265,96 7,31 6.40%
Sapezal, MT 44 1.810,29 1.880,45 2.653,75 8,57 5.60%
Lebon Regis, SC 44 1.489,59 1.547,32 2.183,63 7,04 5.50%
Porto Seguro, BA 44 1.297,93 1.348,23 1.902,67 6,14 6.80%
Palmas, PR 44 1.704,53 1.770,59 2.498,71 8,05 6.80%
São Paulo, SP 44 1.734,23 1.801,44 2.542,25 8,25 5.40%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Bóia-fria. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Bóia-fria no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Cultivo de soja 1.839,08 1.910,36 2.695,96 7.00%
Cultivo de café 2.101,15 2.182,58 3.080,12 5.40%
Serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita 1.484,53 1.542,06 2.176,21 7.50%
Cultivo de maçã 1.584,47 1.645,88 2.322,71 5.10%
Cultivo de milho 1.603,55 1.665,70 2.350,69 6.50%
Atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente 1.571,57 1.632,47 2.303,80 7.70%
Horticultura, exceto morango 1.509,12 1.567,61 2.212,26 5.70%
Cultivo de uva 1.504,76 1.563,08 2.205,87 6.90%
Produção de sementes certificadas, exceto de forrageiras para pasto 1.543,56 1.603,38 2.262,74 8.20%
Criação de bovinos para corte 1.725,62 1.792,50 2.529,63 7.40%
Fabricação de açúcar em bruto 1.450,48 1.506,70 2.126,30 6.70%
Cultivo de cana-de-açúcar 1.538,88 1.598,52 2.255,88 5.30%
Cultivo de laranja 1.516,49 1.575,26 2.223,06 6.90%
Cultivo de outras plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente 1.519,64 1.578,54 2.227,68 5.90%
Cultivo de outros cereais 1.742,69 1.810,23 2.554,65 7.50%
Cultivo de batata-inglesa 1.563,34 1.623,93 2.291,74 7.30%
Fabricação de álcool 1.512,19 1.570,79 2.216,75 6.60%
Cultivo de manga 1.326,50 1.377,91 1.944,55 7.30%
Cultivo de algodão herbáceo 1.672,80 1.737,64 2.452,20 6.10%
Cultivo de alho 1.498,23 1.556,29 2.196,29 4.90%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.