O dissídio de Operador de Torre de Controle (aéreo) 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 342505 no cargo de Operador de Torre de Controle (aéreo).

Estado com maior salário médio

Piauí

R$ 9.011,00

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

189 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Rio de Janeiro - RJ

R$ 5.055,04

Cidade que mais contrata

São Paulo - SP

78 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Controlador de tráfego aéreo controla o tráfego de aeronaves civis e militares, em voo ou em solo, por intermédio de sistemas radar e não radar Controla aeronaves em pouso, decolagem ou efetuando manobras de pista, por meio de contato visual ou radar em torres de controle.

Estabelece comunicação com comandantes e pilotos, para informá-los sobre as condições meteorológicas, áreas restritas e ocorrências Aprova plano de voo Autoriza decolagem, mudança de nível de voo ou desvio em rota, procedimento de aproximação e pouso.

Cumpre procedimentos e normas regulamentadoras da Aeronáutica e do espaço aéreo nacional, além de normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental

O que faz um Operador de Torre de Controle (aéreo)

O Controlador de tráfego aéreo prepara as atividades, analisando as informações meteorológicas e aeronáuticas recebidas Controla espaço aéreo sob sua responsabilidade, vigiando o tráfego e/ou áreas operacionais.

Controla aeronaves em pouso, decolagem ou manobras de pista, por contato visual ou radar em torres de controle.

Analisa, faz os ajustes necessários e aprova plano de voo Autoriza decolagem, avaliando condições meteorológicas.

Autoriza mudança de nível de voo e desvio em rota, quando necessário Autoriza início de descida para procedimento de aproximação e pouso.

Autoriza taxiamento e circulação de pessoas e veículos nas áreas de manobra.

Mantém contato com torres de controle adjacentes, unidades de controle de terminal ou outros centros de controle de área, para coordenar o movimento de aeronave Solicita autorização de controle de tráfego aéreo fora da sua área de responsabilidade.

Fornece informações relativas ao auxílio de navegação e condições do aeródromo.

Presta serviços de vigilância e vetoração radar Executa atividades relacionadas à segurança do tráfego aéreo, informando aos comandantes e aos pilotos sobre aeronaves próximas ou condições potencialmente perigosas, tais como clima, velocidade e direção do vento ou problemas de visibilidade Aciona dispositivos inibidores de aves em região aeroportuária, quando necessário.

Alerta os serviços de emergência do aeroporto em casos de emergência ou quando uma aeronave está enfrentando dificuldades, podendo solicitar isolamento de áreas Suspende operações no aeródromo sob condições especiais e aciona serviço de alerta e de operações de emergência, para atendimento de aeronave Inicia pesquisas de aeronaves ausentes, acionando os serviços de busca e salvamento.

Inspeciona áreas restritas de segurança e providencia atendimento a clientes e usuários do sistema de aviação civil, inclusive em emergências médicas Registra ocorrências de acidentes aéreos, incidentes e infrações de tráfego aéreo.

Notifica focos de incêndio e invasão em aeródromos Registra ocorrências de incidentes e de acidentes no solo Elabora e envia relatórios para órgãos pertinentes.

Pode fazer palestras e ministrar cursos de qualificação e programas de treinamento relacionados à segurança de voo.

Funções do Controlador de tráfego aéreo

O profissional Operador de Torre de Controle (aéreo) deve prover segurança de voos, comunicar-se, despachar voos, atender clientes e usuários do sistema de aviação civil, ministrar treinamento, realizar inspeção em Áreas restritas de segurança (ars), demonstrar competências pessoais, promover segurança aeroportuária, planejar voo, controlar tráfego aéreo.

Condições de trabalho da profissão

Técnicos em transportes aéreos trabalham na infraero, em órgãos e em empresas de transportes aéreos e afins. São civis e militares da aeronáutica, assalariados, com carteira assinada. Organizam-se em equipe, sob supervisão permanente ou ocasionais. Trabalham em ambiente fechado e a céu aberto. Os horários de trabalho podem ser diurnos, noturnos, irregulares e em rodízio de turnos sendo o trabalho presencial. Há regras especiais para o controlador de voo. Algumas das atividades exercidas estão sujeitas à exposição de ruídos e ao estresse.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Controlador de tráfego aéreo

Um Controlador de tráfego aéreo deve autorizar taxiamento, circulação de pessoas e veículos nas áreas de manobra, realizar palestras relativas à segurança de voo, fornecer informações relativas ao auxílio de navegação e condições do aeródromo, solicitar autorização de controle de tráfego aéreo fora da área de responsabilidade, atenção focada e difusa, disponibilizar espaço aéreo para atividade aérea, avaliar condições meteorológicas na aproximação final, informar comandante sobre boletim meteorológico atualizado, trabalhar em equipe, providenciar recolhimento de objetos que possam causar danos às aeronaves, providenciar atendimento de emergências médicas, capacidade de liderança, capacidade de visão sistêmica, efetuar comunicação terra e ar via radiotelefonia, iniciativa, resolução de problemas, capacidade de observação, autorizar mudança de nível de voo e desvio em rota, fornecer informações gerais, acionar mecanismos para atendimento de aeronaves em emergência aeronáutica, acionar órgão competente, coordenar junto aos órgãos de controle adjacentes, objetividade, acionar dispositivos inibidores de aves no sítio aeroportuário, enviar relatório de perigo para órgãos pertinentes, aprovar plano de voo, acionar serviço de alerta, divulgar a filosofia do sistema de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos (sipaer), contornar situações adversas, preencher ficha de progressão de voo, autorizar pouso e decolagem, notificar à administração sobre focos de incêndio e invasão no sítio aeroportuário, organização, registrar ocorrências de incidentes de tráfego aéreo, instruir pessoal em cursos de qualificação, agir com autocontrole, manter aeronaves separadas em voo, suspender operações no aeródromo sob condições especiais, autorizar início de descida para procedimento de aproximação e pouso, prestar serviços de vigilância e vetoração radar, manter vigilância constante do tráfego, espaço aéreo e áreas operacionais de responsabilidade, falar em público, acuidade visual, acompanhar estagiários e treinandos, participar de reuniões, registrar infração de tráfego aéreo, acompanhar procedimentos de segurança, comunicar à administração sobre presença de objetos abandonados, rapidez de reflexos, capacidade de síntese, elaborar relatórios, registrar ocorrências de incidentes e acidentes aeronáuticos, manter certificado de habilitação em dia (certificado de habilitação técnica-cht e certificado de habilitação em segurança-chs), clareza, solicitar isolamento de áreas, analisar informações meteorológicas e aeronáuticas, usar epi, capacidade sensorial, identificar objetos que possam causar danos às aeronaves/passageiros.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Operador de Torre de Controle (aéreo) ficou em 3.70%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Operador de Torre de Controle (aéreo) e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Técnicos em transportes aéreos que ficou em 3.70% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Operador de Torre de Controle (aéreo) em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Operador de Torre de Controle (aéreo) ficou em 4.80% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 30,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Técnicos em transportes aéreos 2024

O salário de Operador de Torre de Controle (aéreo) mostrado aqui é resultado do levantamento de 348 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Técnicos em transportes aéreos que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Operador de Torre de Controle (aéreo) com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Operador de Torre de Controle (aéreo) CBO 342505 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Operador de Torre de Controle (aéreo) em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Operador de Torre de Controle (aéreo) por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 42h 3.061,87 3.180,54 4.488,47 15,31 7.60%
Rio de Janeiro 39h 4.369,13 4.538,46 6.404,82 23,01 4.30%
Minas Gerais 42h 3.713,85 3.857,79 5.444,22 18,53 6.20%
Goiás 40h 3.099,09 3.219,20 4.543,03 16,24 5.70%
Paraná 36h 6.186,11 6.425,86 9.068,37 35,53 7.10%
Mato Grosso 41h 4.337,44 4.505,54 6.358,36 22,22 6.40%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Operador de Torre de Controle (aéreo).

Dissídio de Operador de Torre de Controle (aéreo) por cidade

Quanto ganha um Operador de Torre de Controle (aéreo) nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Operador de Torre de Controle (aéreo) na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo, SP 42 3.289,71 3.417,21 4.822,46 16,39 7.60%
São Roque, SP 40 1.589,61 1.651,22 2.330,25 8,29 5.90%
Barueri, SP 43 3.620,90 3.761,24 5.307,97 17,58 5.60%
Rio de Janeiro, RJ 40 4.866,43 5.055,04 7.133,82 25,38 8.00%
Goiânia, GO 40 3.099,09 3.219,20 4.543,03 16,24 6.30%
São José do Rio Preto, SP 44 2.442,22 2.536,88 3.580,11 11,66 6.10%
Juiz de Fora, MG 43 4.638,50 4.818,27 6.799,69 22,65 8.30%
Macaé, RJ 40 3.840,30 3.989,14 5.629,60 19,95 7.50%
Ribeirão Preto, SP 39 3.511,50 3.647,60 5.147,60 18,61 4.30%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Operador de Torre de Controle (aéreo). Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Operador de Torre de Controle (aéreo) no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Atividades auxiliares dos transportes aéreos, exceto operação dos aeroportos e campos de aterrissagem 5.326,47 5.532,91 7.808,20 4.20%
Operação dos aeroportos e campos de aterrissagem 3.269,13 3.395,83 4.792,30 8.20%
Serviço de táxi aéreo e locação de aeronaves com tripulação 3.241,21 3.366,83 4.751,37 7.30%
Serviço de pulverização e controle de pragas agrícolas 1.765,88 1.834,32 2.588,65 5.10%
Transporte aéreo de passageiros regular 4.487,80 4.661,73 6.578,78 7.70%
Holdings de instituições não-financeiras 2.633,41 2.735,47 3.860,38 4.60%
Transporte aéreo de carga 2.286,35 2.374,96 3.351,62 7.80%
Terminais rodoviários e ferroviários 4.638,50 4.818,27 6.799,69 6.00%
Serviços de reservas e outros serviços de turismo 2.248,07 2.335,20 3.295,50 5.70%
Representantes comerciais e agentes do comércio de máquinas, equipamentos, embarcações e aeronaves 4.563,91 4.740,79 6.690,35 5.50%
Atividades de apoio à gestão de saúde 1.681,70 1.746,88 2.465,24 4.90%
Manutenção e reparação de aeronaves, exceto a manutenção na pista 4.063,25 4.220,73 5.956,42 6.20%
Locação de mão-de-obra temporária 5.551,83 5.767,00 8.138,56 5.90%
Agenciamento de cargas, exceto para o transporte marítimo 5.762,34 5.985,67 8.447,15 4.40%
Manutenção de aeronaves na pista 3.065,68 3.184,50 4.494,06 6.80%
Atividades de produção de fotografias aéreas e submarinas 1.423,82 1.479,00 2.087,21 4.30%
Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional 1.539,34 1.599,00 2.256,56 4.20%
Serviços de telecomunicações sem fio 4.602,62 4.781,00 6.747,09 7.60%
Cursos de pilotagem 1.610,58 1.673,00 2.360,99 5.10%
Educação profissional de nível técnico 2.695,53 2.800,00 3.951,44 4.50%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.