O dissídio de Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 632330 no cargo de Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia.

Estado com maior salário médio

Bahia

R$ 1.577,59

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Espírito Santo

13 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade que mais contrata

Linhares - ES

13 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Trabalhador da exploração de coco-da-praia realiza exploração do coqueiro - espécie de palmeira com cultivo em toda costa litorânea brasileira, com concentração na região nordeste, estimando produção em vistoria prévia no coqueiral, preparando material para a colheita, realizando a colheita dos cocos-da-praia, fazendo extração de água, de polpa, de óleo, de fibras e de pó, e comercializando os produtos, para aplicações em segmentos industriais, tais como alimentício e de cosméticos Programa colheita e beneficiamento, selecionando instrumental e recursos manuais, semimecanizados ou mecanizados.

Pode realizar cultivo de coqueiros Cumpre legislação, normas técnicas, normas de qualidade e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção de incêndios e de preservação ambiental

O que faz um Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia

O Trabalhador da exploração de coco-da-praia programa a colheita de cocos-da-praia aos seis meses de maturação - na forma de coco verde - e aos dozes meses, quando completa seu amadurecimento Seleciona instrumental e recursos manuais, semimecanizados ou mecanizados para as etapas de colheita e de beneficiamento.

Faz uma vistoria no coqueiral antes da colheita, para verificar o estado dos cachos e fazer uma estimativa da produtividade, registrando os dados.

Prepara o local para a colheita, forrando com folhas do coqueiro ou lona de plástico o lugar onde cada cacho vai ser deixado até ser transportado Prepara o material para a colheita, limpando e higienizando os utensílios, como tesoura, serra-de-poda e facão.

Realiza a colheita em aglomerados de coqueiros das variedades gigante - utilizada para a produção de coco seco, anã - utilizada para produção de água de coco - e híbrido, de dupla aptidão Colhe os cachos manualmente, com auxílio de serra de poda, corda contendo um gancho - utilizada para amarrar e descer o cacho -, e escada ou plataforma, para retirada dos cachos na parte alta da palmeira.

Pode fazer a colheita com recursos semimecanizados, como tratores e plataformas de elevação para corte dos cachos.

Pode realizar o cultivo de coqueiros, em plantio racional ou reflorestamento, associado à prática extrativista Prepara o solo para plantio e faz a abertura de covas.

Prepara e aplica fórmulas de adubação, correção e proteção do solo.

Executa a integração dos campos de cultivo de coqueiros com canais e sistemas de captação de chuvas e recursos hídricos locais, para contar com sistemas de irrigação Define espaçamento do plantio Planta sementes em viveiros.

Transplanta as mudas para o local definitivo Identifica e controla pragas e doenças Executa tratos culturais e define o ponto de colheita.

Faz a colheita dos cocos-da-praia Seleciona cocos-da-praia, retirando os que apresentam manchas de ácaro e os que sofreram ataques de broca.

Entrega parte dos cachos de coco verde a clientes, manuseando os frutos com cuidado Pode armazenar cachos em galpão fresco, bem arejado e seco por, no máximo, dois dias Transporta cocos-da-praia para realização de beneficiamento.

Executa extração de água, abrindo o coco verde com facão ou perfurador manual Faz o processamento da polpa do coco verde, efetuando lavagem e higienização do coco, abertura do fruto e extração de água de coco, extração da polpa e imersão em água de coco, filtração e desintegração da polpa, embalagem e armazenamento sob congelamento Realiza extração artesanal de óleo, fazendo o cozimento intensivo da polpa do coco em recipiente com água, separando o óleo sobrenadante da água, efetuando a secagem do óleo em fogo baixo até que o óleo perca a opacidade, e filtrando o óleo.

Pode fazer extração mecânica de óleo, usando técnica de prensagem Faz a preparação de fibras da casca do coco verde - para uso como substrato agrícola -, realizando as operações de corte, desfibramento, secagem, trituração, lavagem e novamente secagem Realiza a preparação de fibras da casca do coco maduro, para utilização como isolantes térmicos e acústicos, como enchimento de poltronas, entre outras finalidades.

Extrai o pó da casca de coco maduro - material residual após a retirada das fibras -, a fim de ser utilizado na área agrícola, para germinação de sementes e cultivo de flores e hortaliças Comercializa os produtos, negociando os preços Conserva a limpeza e a organização dos locais de trabalho Mantém ferramentas, utensílios e instrumentos de trabalho limpos, organizados, acondicionados e em plenas condições de uso e funcionamento Faz a conservação de máquinas e equipamentos e providencia o serviço de sua manutenção.

Executa práticas para mitigação de danos ambientais, como o aproveitamento da casca do coco que, quando tratada como lixo, leva mais de oito anos para se decompor Trabalha com segurança, usando equipamentos de proteção individual e prevenindo acidentes Pode prestar primeiros socorros.

Funções do Trabalhador da exploração de coco-da-praia

O profissional Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia deve armazenar matéria-prima e produtos, manejar extração e beneficiamento de fibras, ceras e Óleos, demonstrar competências pessoais, comercializar matéria-prima e produtos, extrair fibras, ceras e Óleos, beneficiar fibras, ceras e Óleos, plantar Árvores de pequi e espécies produtoras de fibras, colher frutos de palmeiras e Árvores.

Condições de trabalho da profissão

Extrativistas florestais de espécies produtoras de fibras, ceras e óleos trabalham predominantemente em silvicultura, exploração florestal, agricultura, pecuária e serviços relacionados a essas atividades. O trabalho é desenvolvido em equipe, com supervisão ocasional, a céu aberto, no período diurno. No exercício das atividades, os trabalhadores estão sujeitos a ruídos intensos, altas temperaturas e posição desconfortável por longos períodos. Os trabalhadores da exploração de andiroba, piaçava e coco-da-praia desenvolvem suas atividades em alturas elevadas expondo-os a riscos.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Trabalhador da exploração de coco-da-praia

Um Trabalhador da exploração de coco-da-praia deve apagar incêndios, colher cachos de buriti , ouricuri, babaçu, tucum, coco-da-praia e bacaba em copas, quebrar casca de cocos-da-praia e babaçu, suportar trabalhos em alturas elevadas, dispor fibras de coco-da-praia e palhas de ouricuri em lonas ou solo, peneirar casca de coco-da-praia, calcular capacidade produtiva da área de extração, transportar matéria-prima e produtos, armazenar feixes de fibras em galpão, capinar área de secagem, transplantar mudas de coco-da-praia e pequi, macerar bacaba, casca de coco-da-praia, fruto de piaçava e amêndoa de ouricuri, aceirar área de extração, selecionar árvores e palmeiras para produção de mudas, limpar instalações, vender produtos, abrir covas, balizar solo, lascar coco-da-praia, gradear solo, abrir caminho para área de extração, arar solo, comprar insumos, acondicionar produtos embalados em veículos, arrendar área de extração, construir canteiros, limpar piaçava e fibra de coco-da-praia, vender matéria-prima, apresentar força física para subir em árvores, orientar equipe de trabalho, selecionar equipe de trabalho, registrar produção, negociar arrendamento de área de extração, plantar frutos de pequi e coco-da-praia e piaçava, adaptar-se a ambientes silvestres, pesar matéria-prima e produtos, apresentar resistência física, pesquisar mercado fornecedor de fibras, ceras e óleos, pesquisar mercado consumidor de fibras, ceras e óleos, demonstrar concentração em manuseio de equipamentos cortantes e máquinas, providenciar manutenção de equipamentos e veículos, adubar solo, acondicionar feixes fibras em veículos, descascar coco-da-praia, babaçu, pequi, ouricuri e andiroba, amarrar piaçava e fibra de coco-da-praia e palhas de ouricuri e carnaúba em feixes, subir em árvores e palmeiras.

Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria

O reajuste salarial 2025 para Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia ficou em 5.80%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Extrativistas florestais de espécies produtoras de fibras, ceras e óleos que ficou em 5.80% para 2025.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2025

O reajuste médio do vale refeição 2025 para Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia ficou em 9.10% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 16,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Extrativistas florestais de espécies produtoras de fibras, ceras e óleos 2025

O salário de Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia mostrado aqui é resultado do levantamento de 23 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Extrativistas florestais de espécies produtoras de fibras, ceras e óleos que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia CBO 632330 salário

Valor do salário na CCT 2025 de Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2025 (%)
Espírito Santo 44h 1.399,97 1.454,23 2.052,25 6,61 5.30%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia.

Dissídio de Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia por cidade

Quanto ganha um Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2025 (%)
Linhares, ES 44 1.399,97 1.454,23 2.052,25 6,61 5.30%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Trabalhador da Exploração de Coco-da-praia no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2025 (%)
Cultivo de coco-da-baía 1.396,69 1.450,82 2.047,44 7.80%
Cultivo de café 1.398,47 1.452,67 2.050,05 4.60%
Hotéis 1.542,60 1.602,38 2.261,33 4.60%
Comércio varejista de bebidas 1.359,32 1.412,00 1.992,66 5.90%
Cultivo de cacau 1.359,32 1.412,00 1.992,66 5.50%
Preparação e fiação de fibras têxteis naturais, exceto algodão 1.359,32 1.412,00 1.992,66 6.20%
Horticultura, exceto morango 1.359,32 1.412,00 1.992,66 4.40%
Fabricação de conservas de frutas 1.925,38 2.000,00 2.822,46 6.90%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.