O dissídio de Trabalhador da Exploração de Breu 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 632215 no cargo de Trabalhador da Exploração de Breu.

Estado com maior salário médio

Distrito Federal

R$ 3.015,00

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

1.703 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Sapezal - MT

R$ 1.821,87

Cidade que mais contrata

Itapeva - SP

793 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Trabalhador da exploração de resinas realiza extração de resina de florestas - principalmente de árvores da espécie Pinus Elliottii, originária dos Estados Unidos - para produção de terebintina e breu, a serem usados em diversos segmentos industriais Pode participar do plantio de floresta, para posterior extração de resina.

Considera a idade e o diâmetro da árvore para iniciar o processo de resinagem Faz entalhe na casca da árvore, para fixação do recipiente coletor de resina Executa abertura de estrias e aplica pasta estimulante.

Retira a resina que permanece no painel de resinagem e coleta a que se acumulou no recipiente coletor Pode adotar técnica alternativa para extrair resina, substituindo estrias por furos Acondiciona a resina coletada, para seu transporte.

Cumpre legislação e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção contra incêndios e de preservação ambiental

O que faz um Trabalhador da Exploração de Breu

O Trabalhador da exploração de resinas planeja atividades para extração de resina de floresta, preparando os insumos necessários Seleciona equipamentos, ferramentas e utensílios.

Pode executar o plantio de árvores - geralmente nas regiões sul e sudeste do país -, para posterior extração de resina.

Prepara o terreno, efetuando a descompactação do solo Faz abertura de covas, observando o espaçamento a ser adotado.

Realiza o plantio das mudas produzidas em viveiros – inclusive com sementes melhoradas, para aumento da produtividade -, colocando adubo no fundo da cova Executa tratos culturais, tais como manejo de plantas daninhas, adubação ao lado da planta (em faixas ou em coroa), desbastes e roçada para eliminar a concorrência por água e nutrientes do solo.

Efetua tratamento contra fungos e doenças e faz combate às pragas do cultivo.

Monitora o crescimento, considerando a idade - cerca de oito anos, no caso do Pinus Elliottii - e o diâmetro das árvores, para iniciar o processo de resinagem Pode fazer o alisamento do tronco, eliminando as irregularidades e nivelando a casca da árvore para facilitar as etapas seguintes.

Faz entalhe na casca da árvore, com profundidade próxima ao lenho, para a fixação do recipiente coletor de resina (normalmente um saco plástico).

Observa a base do recipiente, que deve ficar apoiada no solo na primeira coleta Utiliza arame para fixar o recipiente coletor na árvore Faz a abertura de estria - corte que seja suficiente para atingir o lenho sem feri-lo -, para que os canais resiníferos fiquem expostos.

Aplica pasta estimulante de forma uniforme na parte superior da estria, para que os canais resiníferos não se fechem até que faça nova estria Realiza estrias, normalmente, a cada quinze dias Periodicamente, observa a resina que escorreu para o recipiente coletor e a parte que ficou grudada no painel de resinagem.

Recolhe a resina que permanece no painel Realiza a coleta da resina do recipiente coletor manualmente - com mãos e antebraços enluvados -, eliminando o excesso de água, normalmente de chuva, que ficou sobre a resina.

Coloca a resina juntada em baldes coletores Pode adotar técnica alternativa para extrair resina, substituindo estrias por furos Opera furadeira implementada em uma carregadeira compacta para fazer alguns furos no tronco, a fim de obter resina por um sistema fechado.

Coloca, em cada furo, tubete com o saquinho onde a resina permanece até a retirada Nesse processo, coleta maior quantidade de resina e obtém resina mais limpa, evitando o acúmulo de impurezas, como folhas e galhos Coloca a resina coletada - por técnica tradicional ou alternativa - em tambores, bombonas plásticas ou tanque granel, para embarque no veículo de transporte.

Conserva limpas e organizadas as ferramentas usadas para execução das atividades, tais como estriador comum, para fazer as estrias, estriador de bico ou riscador, para fazer o risco no tronco, facilitando a instalação do coletor de resina, raspador de resina, para retirar a resina cristalizada no painel, raspador de tronco, para o alisamento da casca, bisnaga (ou almotolia), para aplicação de pasta estimulante, e estriador com cabo alongado, para cortar estrias altas Mantém equipamentos e ferramentas em plenas condições de uso Pode detectar falha ou defeito no funcionamento de equipamento, solicitando serviço de manutenção corretiva.

Executa práticas para mitigação de danos ambientais, atuando no reflorestamento para recuperação de áreas degradadas Trabalha com segurança, usando equipamentos de proteção individual e prevenindo acidentes Pode prestar primeiros socorros.

Funções do Trabalhador da exploração de resinas

O profissional Trabalhador da Exploração de Breu deve demonstrar competências pessoais, extrair gomas elásticas, não elásticas e resinas, transportar matéria-prima e produtos, confeccionar instrumentos de trabalho, organizar produtos de extração para comercialização, preparar extração de gomas e resinas, manejar Área de extração.

Condições de trabalho da profissão

Extrativistas florestais de espécies produtoras de gomas e resinas trabalham na extração de gomas e resinas, predominantemente em florestas da região amazônica, realizando o trabalho por conta prória, organizados em associações e cooperativas. Trabalham individualmente, sem supervisão, a céu aberto, durante o dia. Permanecem em posições desconfortáveis por longos períodos, realizando diversas atividades em grandes alturas (árvores). Estão expostos aos ataques de animais e insetos silvestres.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Trabalhador da exploração de resinas

Um Trabalhador da exploração de resinas deve defender-se de animais silvestres, conduzir animais com carregamento de gomas e resinas, pesquisar preços de mercado, preparar suprimentos para época de extração, riscar palha, conduzir embarcações com carregamento de gomas e resinas, negociar preços de produtos, ensacar matéria-prima e gomas, apresentar acuidade visual de perto, incentivar participação em associações, trilhar área de extração, amolar ferramentas, resistir a variações climáticas, construir fumaceiras, confeccionar sacos e paneiros, conduzir veículos com carregamento de gomas e resinas, construir tapiris, comprar suprimentos e materiais de extração, abater árvores, confeccionar mutás e escadas, demonstrar habilidade motora fina, suportar fortes odores, pregar sacos e latas em árvores, selecionar árvores para extração, solicitar licença para extração em áreas de preservação, prevenir-se de doenças e picadas de insetos, cortar cascas de árvores, confeccionar botas e perneiras, guardar materiais de extração em fumaceiras e tapiris, demonstrar capacidade para trabalho em alturas elevadas, encher baldes e sacos com leite e resina, consertar instrumentos de trabalho, retirar resinas com enxada, abrir palha, cortar palha, madeira e cipós, subir em árvores, demonstrar resistência física, carregar e descarregar matéria-prima e produtos em animais e veículos, identificar arvores de extração, transportar matéria-prima e produtos nas costas, suportar isolamento em matas e florestas, manifestar sensibilidade a natureza, demonstrar coragem, pesar produtos de extração, calçar botas, perneiras e esporas.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Trabalhador da Exploração de Breu ficou em 6.50%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Trabalhador da Exploração de Breu e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Extrativistas florestais de espécies produtoras de gomas e resinas que ficou em 6.50% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Trabalhador da Exploração de Breu em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Trabalhador da Exploração de Breu ficou em 6.00% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 25,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Extrativistas florestais de espécies produtoras de gomas e resinas 2024

O salário de Trabalhador da Exploração de Breu mostrado aqui é resultado do levantamento de 3944 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Extrativistas florestais de espécies produtoras de gomas e resinas que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Trabalhador da Exploração de Breu com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Trabalhador da Exploração de Breu CBO 632215 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Trabalhador da Exploração de Breu em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Trabalhador da Exploração de Breu por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 44h 1.581,66 1.642,96 2.318,60 7,51 4.80%
Rio Grande do Sul 44h 1.618,16 1.680,88 2.372,11 7,67 8.00%
Paraná 44h 1.484,50 1.542,03 2.176,16 7,01 4.60%
Mato Grosso do Sul 43h 1.511,95 1.570,55 2.216,41 7,24 5.00%
Santa Catarina 44h 1.526,88 1.586,06 2.238,30 7,21 6.80%
Mato Grosso 44h 1.753,89 1.821,87 2.571,07 8,28 7.20%
Espírito Santo 41h 2.026,75 2.105,30 2.971,07 10,15 6.60%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Trabalhador da Exploração de Breu.

Dissídio de Trabalhador da Exploração de Breu por cidade

Quanto ganha um Trabalhador da Exploração de Breu nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Trabalhador da Exploração de Breu na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Itapeva, SP 44 1.539,08 1.598,73 2.256,18 7,33 6.90%
Buri, SP 44 1.686,18 1.751,53 2.471,81 7,97 7.20%
Santa Vitoria do Palmar, RS 44 1.716,51 1.783,04 2.516,28 8,10 8.10%
Laranjeiras do Sul, PR 44 1.496,31 1.554,31 2.193,48 7,07 6.70%
São José do Norte, RS 44 1.653,66 1.717,75 2.424,14 7,81 5.50%
Mostardas, RS 44 1.528,13 1.587,36 2.240,13 7,22 5.80%
Palmares do Sul, RS 44 1.639,12 1.702,65 2.402,83 7,74 6.70%
Francisco Beltrão, PR 44 1.370,90 1.424,04 2.009,64 6,47 7.00%
Tavares, RS 44 1.472,92 1.530,01 2.159,19 6,95 4.30%
Capão Bonito, SP 43 1.545,03 1.604,91 2.264,89 7,38 7.30%
Figueirao, MS 43 1.511,95 1.570,55 2.216,41 7,24 6.20%
Riozinho, RS 44 1.627,92 1.691,02 2.386,41 7,69 7.60%
Catanduvas, PR 44 1.453,66 1.510,00 2.130,96 6,86 6.80%
Ribeirão Branco, SP 44 1.556,56 1.616,88 2.281,80 7,35 4.40%
Itararé, SP 44 1.524,48 1.583,56 2.234,77 7,20 8.20%
Paranapanema, SP 44 1.531,63 1.590,99 2.245,25 7,23 5.70%
Paulo Lopes, SC 44 1.506,15 1.564,52 2.207,90 7,11 7.40%
Sapezal, MT 44 1.753,89 1.821,87 2.571,07 8,28 4.90%
Itatiba do Sul, RS 44 1.379,53 1.433,00 2.022,29 6,51 6.70%
Apiaí, SP 44 1.511,42 1.570,00 2.215,63 7,14 7.60%
Osorio, RS 44 1.693,35 1.758,98 2.482,32 8,00 7.00%
Rolante, RS 44 1.644,50 1.708,24 2.410,72 7,81 7.70%
Nova Campina, SP 44 1.554,34 1.614,58 2.278,55 7,34 4.50%
Laurentino, SC 44 1.568,82 1.629,62 2.299,77 7,41 6.00%
Manduri, SP 44 1.496,21 1.554,20 2.193,33 7,13 5.40%
Cachoeiro de Itapemirim, ES 41 1.997,58 2.075,00 2.928,30 10,18 6.00%
Bom Sucesso de Itararé, SP 44 1.369,26 1.422,33 2.007,24 6,47 6.60%
Itapirapua Paulista, SP 44 1.505,11 1.563,44 2.206,37 7,11 5.50%
Piratini, RS 44 1.662,17 1.726,59 2.436,61 7,85 4.90%
André da Rocha, RS 40 1.480,69 1.538,08 2.170,58 7,69 7.30%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Trabalhador da Exploração de Breu. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Trabalhador da Exploração de Breu no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Produção de produtos não-madeireiros em florestas plantadas 1.591,67 1.653,36 2.333,28 5.10%
Coleta de produtos não-madeireiros em florestas nativas 1.479,43 1.536,77 2.168,74 8.00%
Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional 1.515,01 1.573,73 2.220,90 4.80%
Extração de madeira em florestas plantadas 1.609,38 1.671,76 2.359,23 7.20%
Atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente 1.519,55 1.578,44 2.227,54 5.20%
Comércio atacadista de resinas e elastômeros 1.541,37 1.601,11 2.259,53 7.50%
Cultivo de pinus 1.566,05 1.626,75 2.295,72 7.40%
Criação de bovinos para corte 1.897,88 1.971,44 2.782,15 6.40%
Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional 1.562,64 1.623,20 2.290,71 7.10%
Comércio atacadista de madeira e produtos derivados 1.660,92 1.725,30 2.434,79 6.00%
Cultivo de mudas em viveiros florestais 1.531,99 1.591,36 2.245,78 7.60%
Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal 1.592,31 1.654,02 2.334,20 4.40%
Coleta de resíduos perigosos 1.754,87 1.822,88 2.572,51 5.70%
Atividades de apoio à produção florestal 1.449,09 1.505,25 2.124,26 4.20%
Aparelhamento de placas e execução de trabalhos em mármore, granito, ardósia e outras pedras 2.109,58 2.191,35 3.092,49 4.20%
Coleta de látex em florestas nativas 1.660,34 1.724,69 2.433,94 7.90%
Cultivo de eucalipto 1.532,64 1.592,05 2.246,74 4.10%
Comércio varejista de madeira e artefatos 1.619,96 1.682,75 2.374,75 4.90%
Atividades paisagísticas 1.605,80 1.668,04 2.353,98 7.50%
Cultivo de seringueira 1.454,52 1.510,89 2.132,21 5.40%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.