O dissídio de Supervisor de Alto-forno 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 820115 no cargo de Supervisor de Alto-forno.

Estado com maior salário médio

São Paulo

R$ 6.438,45

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Minas Gerais

304 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Marabá - PA

R$ 5.973,10

(últimos 12 meses)

Cidade que mais contrata

Sete Lagoas - MG

140 admissões

(últimos 12 meses)

Setor com maior salário médio

Produção de Ferro-Gusa

R$ 5.819,17

(últimos 12 meses)

Setor com mais contratações

Produção de Ferro-Gusa

326 admissões

(últimos 12 meses)

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Mestre de alto-forno supervisiona atividades de processos siderúrgicos com altos-fornos, para produção de ferro-gusa Elabora documentação técnica e operacional dos processos, controla recursos para a produção siderúrgica e administra metas e resultados da produção.

Exerce o controle dos processos e produtos siderúrgicos e garante a qualidade do ferro-gusa Pode utilizar recursos tecnológicos de automação, sistemas de controle centralizado de operações, sistemas de inteligência artificial, softwares de diagnóstico e de correção de erros Supervisiona equipes de trabalho, avaliando desempenho e promovendo programas de treinamento.

Cumpre normas técnicas, normas de qualidade e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção contra incêndios e de preservação ambiental

O que faz um Supervisor de Alto-forno

O Mestre de alto-forno planeja atividades de processos siderúrgicos com altos-fornos – equipamentos utilizados para fundir e reduzir minerais ferrosos e produzir ferro-gusa -, controlando recursos Programa suprimentos e insumos – metálicos e não metálicos, dimensiona equipes de trabalho, define equipamentos para atingir a produtividade esperada e organiza arranjo físico em função do programa de produção.

Controla estoques, garantindo o suprimento de insumos e matérias-primas.

Controla disponibilidade de máquinas, equipamentos e instrumentos Organiza as operações de customização na produção, alocando os recursos necessários para atender necessidades específicas de clientes, tais como requisitos de qualidade, composição dos produtos, tamanho e lotes.

Administra metas e resultados da produção de ferro-gusa, analisando pedidos e ordens de serviço, dimensionando a capacidade de produção, negociando metas e definindo métodos e processos de produção Analisa viabilidade de produção de um novo produto.

Participa do planejamento do orçamento anual por área.

Analisa e controla os custos da produção Interpreta parâmetros de produção, analisa relatórios e registros e controla o volume da produção.

Define itens de controle dos processos siderúrgicos com altos-fornos, monitora pontos críticos da produção e analisa causas de não conformidades.

Controla processos de produção siderúrgica de ferro-gusa, determinando padrões, elaborando programação e garantindo recursos para escoamento e continuidade da produção Orienta fluxo e movimentação de materiais e identifica falhas de produção Supervisiona serviços terceirizados na produção siderúrgica em altos-fornos.

Pode utilizar recursos tecnológicos de automação e controle de processos Pode utilizar sistemas de controle centralizado de operações, sistemas de inteligência artificial, softwares de diagnóstico e de correção de erros Monitora padrões de qualidade do processo e implementa ações preventivas e corretivas.

Promove melhorias de produtos e de processos, incorporando novos materiais e adaptando os processos de produção às inovações tecnológicas Garante qualidade dos produtos siderúrgicos dos processos com altos-fornos, selecionando matéria-prima e insumo – conforme produto a ser fabricado – e preparando as equipes de trabalho para utilização das ferramentas da qualidade aplicadas aos processos produtivos.

Inspeciona a qualidade físico-química dos produtos Identifica defeitos nos produtos Avalia índice de produtos não conformes, controla índice de refugos e monitora a identificação dos produtos.

Define ajustes dos equipamentos, em função dos resultados dos indicadores da qualidade Coordena equipes de trabalho, selecionando pessoal, distribuindo atividades e orientando a execução dos processos siderúrgicos com altos-fornos Supervisiona o trabalho, avaliando o desempenho profissional dos membros das equipes e identificando necessidades de treinamento.

Treina as equipes de trabalho Elabora documentação técnica e operacional dos processos siderúrgicos com altos-fornos, coletando dados dos processos, estruturando as informações e redigindo textos técnicos Elabora documentos diversificados, tais como relatórios, cronogramas e requisições de material.

Emite pareceres técnicos de produtos, processos e equipamentos Programa e monitora a execução da manutenção de máquinas e equipamentos Define ajustes dos equipamentos – em função da produção – e realiza testes Monitora a limpeza e a organização do local de trabalho Controla o cumprimento das normas de segurança do trabalho, realizando a análise de risco, simulando emergências e monitorando o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

Monitora o cumprimento das normas ambientais e solicita a inspeção em equipamentos de controle ambiental Implementa conceitos de eficiência energética e promove a utilização de fontes alternativas de energia, tendo em vista o desenvolvimento sustentável na siderurgia.

Funções do Mestre de alto-forno

O profissional Supervisor de Alto-forno deve administrar metas e resultados da produção siderúrgica, garantir qualidade dos produtos siderúrgicos, controlar o cumprimento das normas de segurança do trabalho e meio ambiente, demonstrar competências pessoais, controlar recursos para produção siderúrgica, supervisionar equipe de trabalho dos processos siderúrgicos, elaborar documentação técnica e operacional dos processos siderúrgicos, controlar processos de produção siderúrgica.

Condições de trabalho da profissão

Supervisores de produção em indústrias siderúrgicas os cargos dessa família CBO trabalham em empresas de siderurgia, metalurgia, fabricação de produtos de metal e, também, de reciclagem. Exercem a profissão na condição de trabalhadores assalariados, com carteira assinada. Atuam sem supervisão, em ambientes fechados e a céu aberto, sendo o horário de trabalho em sistema de rodízio de turnos, que podem ocorrer em períodos diurnos e noturnos. Algumas atividades são realizadas em condições especiais, em situação de estresse e em grandes alturas. Podem, ainda, estar sujeitos à ação de materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Essas ocupações são exercidas por profissionais com escolaridade de ensino médio concluído e cursos técnicos em siderurgia e em áreas correlatas. O exercício pleno da função se dá no período de um a dois anos de experiência profissional.

Atividades exercidas por um Mestre de alto-forno

Um Mestre de alto-forno deve dimensionar equipe de trabalho, definir ajustes dos equipamentos, em função da produção, elaborar cronogramas, elaborar materiais para apresentações, controlar frequência dos trabalhadores, inspecionar condições de uso dos epi, analisar custos da produção, monitorar o uso dos equipamentos de proteção individual (epi), monitorar padrões de qualidade do processo, elaborar padrões operacionais, supervisionar serviços terceirizados, inspecionar qualidade físico-químicas dos produtos, registrar acidentes, incidentes e aspectos ambientais, selecionar matéria-prima e insumo, conforme produto a ser fabricado, controlar o volume da produção, identificar falhas de produção, programar manutenção de máquinas e equipamentos, monitorar o cumprimento do exame periódico, demonstrar capacidade de motivação, alterar programação de produção, elaborar recursos didáticos, demonstrar autocontrole, definir métodos e processos de produção, analisar relatórios e registros da produção, comunicar-se, demonstrar capacidade de raciocínio analógico, testar equipamentos, demonstrar fidelidade, demonstrar flexibilidade, promover melhorias de produtos e processos, elaborar requisições de material, demonstrar raciocínio lógico, promover reuniões, garantir o suprimento de insumos e matérias-primas, definir equipamentos, em função da produtividade, controlar características físico-químicas dos produtos, controlar resíduos e desperdícios, programar suprimentos e insumos metálicos e não-metálicos, distribuir atividades de trabalho, selecionar pessoal, solicitar a inspeção em equipamentos de controle ambiental, controlar disponibilidade de máquinas, equipamentos e instrumentos, planejar o orçamento anual, por área, programar produção, orientar a equipe de trabalho, garantir operação dos equipamentos, fornecer dados para elaboração de manuais e procedimentos, controlar estoques de insumos, suprimentos e produtos, implementar ações contra agressão ao meio ambiente, simular situações de emergência, avaliar desempenho profissional, elaborar relatórios, determinar padrões de produção, demonstrar predisposição para solicitações (disponibilidade), comunicar-se com fluência verbal, implementar ações preventivas e corretivas, analisar pedidos e ordens de serviço, monitorar manutenção de máquinas e equipamentos, controlar os custos da produção, analisar causas e não-conformidades, demonstrar dinamismo, organizar arranjo físico, em função do programa de produção, garantir recursos para escoamento e continuidade da produção, demonstrar auto-organização, programar folgas e férias, fazer análise de risco, agir com iniciativa, identificar defeitos nos produtos, controlar índice de refugos, interpretar parâmetros de produção, definir itens de controle dos processos siderúrgicos, demonstrar pontualidade, liderar equipe, identificar necessidade de treinamento, relacionar-se com outras pessoas, elaborar material didático, avaliar índice de produtos não-conformes, trabalhar de forma eficiente, atuar com disciplina, revisar padrões operacionais, manter a área de trabalho limpa e organizada, demonstrar capacidade de persuasão, raciocinar com rapidez, monitorar pontos críticos da produção, negociar metas de produção, emitir pareceres técnicos de produtos, processos e equipamentos, definir ajustes dos equipamentos, em função da qualidade, monitorar parâmetros ambientais e de segurança, investigar causas de acidentes, incidentes e aspectos ambientais, agir com senso de justiça, dimensionar capacidade de produção, treinar equipe de trabalho, monitorar cumprimento das normas administrativas da empresa, orientar fluxo e movimentação de materiais, monitorar a identificação dos produtos, analisar viabilidade de produção de um novo produto.

Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria

O reajuste salarial 2025 para Supervisor de Alto-forno ficou em 6.10%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Supervisor de Alto-forno e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Supervisores de produção em indústrias siderúrgicas que ficou em 6.10% para 2025.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Supervisor de Alto-forno em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2025

O reajuste médio do vale refeição 2025 para Supervisor de Alto-forno ficou em 4.50% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 38,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Supervisores de produção em indústrias siderúrgicas 2025

O salário de Supervisor de Alto-forno mostrado aqui é resultado do levantamento de 422 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Supervisores de produção em indústrias siderúrgicas que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Supervisor de Alto-forno com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Supervisor de Alto-forno CBO 820115 salário