O dissídio de Supervisor de Alto-forno 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 820115 no cargo de Supervisor de Alto-forno.

Estado com maior salário médio

Mato Grosso

R$ 12.300,00

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Minas Gerais

312 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Divinópolis - MG

R$ 6.629,27

Cidade que mais contrata

Sete Lagoas - MG

145 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Mestre de alto-forno supervisiona atividades de processos siderúrgicos com altos-fornos, para produção de ferro-gusa Elabora documentação técnica e operacional dos processos, controla recursos para a produção siderúrgica e administra metas e resultados da produção.

Exerce o controle dos processos e produtos siderúrgicos e garante a qualidade do ferro-gusa Pode utilizar recursos tecnológicos de automação, sistemas de controle centralizado de operações, sistemas de inteligência artificial, softwares de diagnóstico e de correção de erros Supervisiona equipes de trabalho, avaliando desempenho e promovendo programas de treinamento.

Cumpre normas técnicas, normas de qualidade e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção contra incêndios e de preservação ambiental

O que faz um Supervisor de Alto-forno

O Mestre de alto-forno planeja atividades de processos siderúrgicos com altos-fornos – equipamentos utilizados para fundir e reduzir minerais ferrosos e produzir ferro-gusa -, controlando recursos Programa suprimentos e insumos – metálicos e não metálicos, dimensiona equipes de trabalho, define equipamentos para atingir a produtividade esperada e organiza arranjo físico em função do programa de produção.

Controla estoques, garantindo o suprimento de insumos e matérias-primas.

Controla disponibilidade de máquinas, equipamentos e instrumentos Organiza as operações de customização na produção, alocando os recursos necessários para atender necessidades específicas de clientes, tais como requisitos de qualidade, composição dos produtos, tamanho e lotes.

Administra metas e resultados da produção de ferro-gusa, analisando pedidos e ordens de serviço, dimensionando a capacidade de produção, negociando metas e definindo métodos e processos de produção Analisa viabilidade de produção de um novo produto.

Participa do planejamento do orçamento anual por área.

Analisa e controla os custos da produção Interpreta parâmetros de produção, analisa relatórios e registros e controla o volume da produção.

Define itens de controle dos processos siderúrgicos com altos-fornos, monitora pontos críticos da produção e analisa causas de não conformidades.

Controla processos de produção siderúrgica de ferro-gusa, determinando padrões, elaborando programação e garantindo recursos para escoamento e continuidade da produção Orienta fluxo e movimentação de materiais e identifica falhas de produção Supervisiona serviços terceirizados na produção siderúrgica em altos-fornos.

Pode utilizar recursos tecnológicos de automação e controle de processos Pode utilizar sistemas de controle centralizado de operações, sistemas de inteligência artificial, softwares de diagnóstico e de correção de erros Monitora padrões de qualidade do processo e implementa ações preventivas e corretivas.

Promove melhorias de produtos e de processos, incorporando novos materiais e adaptando os processos de produção às inovações tecnológicas Garante qualidade dos produtos siderúrgicos dos processos com altos-fornos, selecionando matéria-prima e insumo – conforme produto a ser fabricado – e preparando as equipes de trabalho para utilização das ferramentas da qualidade aplicadas aos processos produtivos.

Inspeciona a qualidade físico-química dos produtos Identifica defeitos nos produtos Avalia índice de produtos não conformes, controla índice de refugos e monitora a identificação dos produtos.

Define ajustes dos equipamentos, em função dos resultados dos indicadores da qualidade Coordena equipes de trabalho, selecionando pessoal, distribuindo atividades e orientando a execução dos processos siderúrgicos com altos-fornos Supervisiona o trabalho, avaliando o desempenho profissional dos membros das equipes e identificando necessidades de treinamento.

Treina as equipes de trabalho Elabora documentação técnica e operacional dos processos siderúrgicos com altos-fornos, coletando dados dos processos, estruturando as informações e redigindo textos técnicos Elabora documentos diversificados, tais como relatórios, cronogramas e requisições de material.

Emite pareceres técnicos de produtos, processos e equipamentos Programa e monitora a execução da manutenção de máquinas e equipamentos Define ajustes dos equipamentos – em função da produção – e realiza testes Monitora a limpeza e a organização do local de trabalho Controla o cumprimento das normas de segurança do trabalho, realizando a análise de risco, simulando emergências e monitorando o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

Monitora o cumprimento das normas ambientais e solicita a inspeção em equipamentos de controle ambiental Implementa conceitos de eficiência energética e promove a utilização de fontes alternativas de energia, tendo em vista o desenvolvimento sustentável na siderurgia.

Funções do Mestre de alto-forno

O profissional Supervisor de Alto-forno deve controlar recursos para produção siderúrgica, garantir qualidade dos produtos siderúrgicos, demonstrar competências pessoais, administrar metas e resultados da produção siderúrgica, supervisionar equipe de trabalho dos processos siderúrgicos, controlar o cumprimento das normas de segurança do trabalho e meio ambiente, elaborar documentação técnica e operacional dos processos siderúrgicos, controlar processos de produção siderúrgica.

Condições de trabalho da profissão

Supervisores de produção em indústrias siderúrgicas os cargos dessa família CBO trabalham em empresas de siderurgia, metalurgia, fabricação de produtos de metal e, também, de reciclagem. Exercem a profissão na condição de trabalhadores assalariados, com carteira assinada. Atuam sem supervisão, em ambientes fechados e a céu aberto, sendo o horário de trabalho em sistema de rodízio de turnos, que podem ocorrer em períodos diurnos e noturnos. Algumas atividades são realizadas em condições especiais, em situação de estresse e em grandes alturas. Podem, ainda, estar sujeitos à ação de materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Mestre de alto-forno

Um Mestre de alto-forno deve agir com iniciativa, controlar disponibilidade de máquinas, equipamentos e instrumentos, elaborar material didático, definir ajustes dos equipamentos, em função da produção, atuar com disciplina, elaborar cronogramas, garantir operação dos equipamentos, trabalhar de forma eficiente, fazer análise de risco, controlar índice de refugos, planejar o orçamento anual, por área, demonstrar capacidade de raciocínio analógico, comunicar-se com fluência verbal, elaborar recursos didáticos, definir itens de controle dos processos siderúrgicos, programar produção, organizar arranjo físico, em função do programa de produção, definir equipamentos, em função da produtividade, definir ajustes dos equipamentos, em função da qualidade, raciocinar com rapidez, monitorar o uso dos equipamentos de proteção individual (epi), comunicar-se, programar suprimentos e insumos metálicos e não-metálicos, demonstrar auto-organização, promover reuniões, determinar padrões de produção, fornecer dados para elaboração de manuais e procedimentos, emitir pareceres técnicos de produtos, processos e equipamentos, demonstrar fidelidade, manter a área de trabalho limpa e organizada, demonstrar flexibilidade, avaliar desempenho profissional, elaborar padrões operacionais, simular situações de emergência, analisar viabilidade de produção de um novo produto, definir métodos e processos de produção, controlar características físico-químicas dos produtos, elaborar relatórios, elaborar requisições de material, relacionar-se com outras pessoas, monitorar padrões de qualidade do processo, orientar fluxo e movimentação de materiais, identificar falhas de produção, monitorar cumprimento das normas administrativas da empresa, revisar padrões operacionais, controlar os custos da produção, identificar defeitos nos produtos, liderar equipe, elaborar materiais para apresentações, monitorar a identificação dos produtos, negociar metas de produção, demonstrar predisposição para solicitações (disponibilidade), selecionar pessoal, selecionar matéria-prima e insumo, conforme produto a ser fabricado, solicitar a inspeção em equipamentos de controle ambiental, monitorar manutenção de máquinas e equipamentos, inspecionar condições de uso dos epi, treinar equipe de trabalho, programar folgas e férias, dimensionar equipe de trabalho, demonstrar capacidade de motivação, analisar causas e não-conformidades, garantir o suprimento de insumos e matérias-primas, analisar pedidos e ordens de serviço, controlar o volume da produção, programar manutenção de máquinas e equipamentos, dimensionar capacidade de produção, investigar causas de acidentes, incidentes e aspectos ambientais, alterar programação de produção, monitorar o cumprimento do exame periódico, avaliar índice de produtos não-conformes, monitorar parâmetros ambientais e de segurança, monitorar pontos críticos da produção, analisar custos da produção, identificar necessidade de treinamento, controlar resíduos e desperdícios, controlar frequência dos trabalhadores, distribuir atividades de trabalho, demonstrar autocontrole, promover melhorias de produtos e processos, supervisionar serviços terceirizados, orientar a equipe de trabalho, demonstrar dinamismo, controlar estoques de insumos, suprimentos e produtos, implementar ações contra agressão ao meio ambiente, inspecionar qualidade físico-químicas dos produtos, agir com senso de justiça, implementar ações preventivas e corretivas, testar equipamentos, demonstrar pontualidade, demonstrar capacidade de persuasão, interpretar parâmetros de produção, analisar relatórios e registros da produção, garantir recursos para escoamento e continuidade da produção, demonstrar raciocínio lógico, registrar acidentes, incidentes e aspectos ambientais.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Supervisor de Alto-forno ficou em 7.50%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Supervisor de Alto-forno e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Supervisores de produção em indústrias siderúrgicas que ficou em 7.50% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Supervisor de Alto-forno em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Supervisor de Alto-forno ficou em 5.20% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 35,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Supervisores de produção em indústrias siderúrgicas 2024

O salário de Supervisor de Alto-forno mostrado aqui é resultado do levantamento de 430 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Supervisores de produção em indústrias siderúrgicas que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Supervisor de Alto-forno com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Supervisor de Alto-forno CBO 820115 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Supervisor de Alto-forno em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Supervisor de Alto-forno por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Minas Gerais 38h 5.536,32 5.750,89 8.115,83 30,39 6.60%
Pará 37h 5.632,95 5.851,27 8.257,48 31,51 5.90%
São Paulo 44h 5.971,15 6.202,58 8.753,27 28,25 4.90%
Maranhão 41h 6.259,64 6.502,25 9.176,17 31,72 4.30%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Supervisor de Alto-forno.

Dissídio de Supervisor de Alto-forno por cidade

Quanto ganha um Supervisor de Alto-forno nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Supervisor de Alto-forno na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Sete Lagoas, MG 36 5.195,15 5.396,50 7.615,70 29,71 5.00%
Divinópolis, MG 40 6.381,93 6.629,27 9.355,43 32,88 6.80%
Marabá, PA 37 5.632,95 5.851,27 8.257,48 31,51 5.70%
Pitangui, MG 37 5.490,16 5.702,94 8.048,16 31,07 5.70%
Itatiaiuçu, MG 37 5.917,22 6.146,56 8.674,21 33,22 7.90%
Itaúna, MG 38 6.326,39 6.571,59 9.274,02 34,47 5.20%
Açailândia, MA 41 5.777,99 6.001,93 8.470,10 29,59 6.00%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Supervisor de Alto-forno. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Supervisor de Alto-forno no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Produção de ferro-gusa 5.524,03 5.738,12 8.097,81 4.90%
Produção de laminados longos de aço, exceto tubos 9.103,46 9.456,29 13.344,99 7.20%
Fabricação de cimento 9.991,14 10.378,36 14.646,26 6.60%
Produção de carvão vegetal - florestas plantadas 2.857,27 2.968,01 4.188,54 4.50%
Fundição de ferro e aço 5.189,44 5.390,57 7.607,34 5.80%
Produção de laminados planos de aço ao carbono, revestidos ou não 7.761,62 8.062,43 11.377,95 6.00%
Produção de ferroligas 3.439,11 3.572,40 5.041,48 5.80%
Comércio varejista de ferragens e ferramentas 4.031,26 4.187,50 5.909,53 8.20%
Fabricação de azulejos e pisos 8.784,54 9.125,00 12.877,47 8.10%
Fabricação de equipamentos hidráulicos e pneumáticos, peças e acessórios, exceto válvulas 4.452,44 4.625,00 6.526,94 5.40%
Produção de alumínio e suas ligas em formas primárias 5.046,80 5.242,40 7.398,23 6.70%
Serviços de tratamento e revestimento em metais 6.772,04 7.034,50 9.927,30 6.40%
Fundição de metais não-ferrosos e suas ligas 9.469,54 9.836,55 13.881,63 5.10%
Extração e britamento de pedras e outros materiais para construção e beneficiamento associado 8.086,59 8.400,00 11.854,33 8.10%
Fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção, exceto azulejos e pisos 1.972,55 2.049,00 2.891,61 7.30%
Padaria e confeitaria com predominância de revenda 1.546,08 1.606,00 2.266,44 6.70%
Fabricação de produtos de padaria e confeitaria com predominância de produção própria 1.504,20 1.562,50 2.205,05 5.90%
Comércio atacadista de produtos da extração mineral, exceto combustíveis 3.057,50 3.176,00 4.482,07 5.30%
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns 1.508,53 1.567,00 2.211,40 8.10%
Fabricação de cal e gesso 2.898,03 3.010,35 4.248,30 5.20%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.