O dissídio de Pesquisador em Ciências Florestais 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 203420 no cargo de Pesquisador em Ciências Florestais.

Estado com maior salário médio

Mato Grosso do Sul

R$ 9.733,33

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

15 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade que mais contrata

Piracicaba - SP

13 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Pesquisador em ciências florestais planeja e executa projetos - de pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e avaliação de inovações - em silvicultura, relacionados a áreas florestais nativas ou plantadas Administra recursos para pesquisa e supervisiona equipe.

Realiza experimentos, aplicando conhecimentos avançados, tais como fitotecnia, biomassa, recursos genéticos, etnobiologia, biotecnologia verde, entre outros Presta orientações em relação a florestamento e reflorestamento Implementa a digitalização e a automatização de processos.

Elabora e emite laudos, pareceres e relatórios Desenvolve programas de ensino e extensão Presta assessoria técnica e consultoria.

Dissemina conhecimentos técnicos e científicos Gerencia informações de ciência e tecnologia Cumpre legislação, normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental.

O que faz um Pesquisador em Ciências Florestais

O Pesquisador em ciências florestais planeja o processo de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico em silvicultura, realizando diagnósticos, identificando potencialidades em diferentes biomas e detectando problemas Define área, linha, tema, objeto, escopo e público-alvo de pesquisa.

Apresenta justificativas, hipóteses e metodologia.

Faz levantamento bibliográfico Submete o projeto às comissões de ética de pesquisa para aceite.

Participa de concorrências para obtenção de recursos para projetos junto a órgãos governamentais de fomento, a patrocinadores particulares e a outras iniciativas de apoio à ciência e à tecnologia Administra recursos para pesquisa.

Define aplicação de recursos físicos e financeiros.

Elabora cronograma físico-orçamentário e analisa custo-benefício Seleciona e contrata pessoal.

Supervisiona equipe, avalia seu desempenho e faz sua capacitação.

Pode captar, locar ou fazer parcerias para uso de materiais, equipamentos, veículos florestais, espaços e estruturas de teste e produção Orienta a otimização e a introdução de inovações em métodos e técnicas de pesquisa Define parâmetros para verificação da produção, observação da preservação ambiental e avaliação da qualidade científica da pesquisa.

Executa projeto de pesquisa, coletando e organizando dados e analisando informações técnicas Faz análises de impactos ambientais e socioeconômicos da implantação da tecnologia proposta em projeto de pesquisa Discute soluções e negocia alternativas para implementação da tecnologia.

Desenvolve melhorias em sistemas de florestas nativas e plantadas, considerando fatores econômicos, sociais e ecológicos Realiza experimentos, aplicando conhecimentos avançados.

Estuda a interação entre florestas e comunidades Presta orientações em relação a florestamento e reflorestamento, elaborando plano de manejo florestal, otimizando o uso da infraestrutura, aproveitando integralmente máquinas de plantio e colheita, indicando forma de transporte, com base em logística de distribuição, e propondo melhorias na comercialização de produtos, tais como madeira, látex, fibras e frutos Fomenta a integração entre sistemas produtivos, divulgando, orientando e implementando práticas do que se convencionou denominar “silvicultura 4.

0”, tais como a digitalização, a automatização e a robotização de processos, o trabalho em rede, o armazenamento e a sistematização de grandes volumes de dados para identificação e análise de problemas, e a utilização de “softwares” para gestão de plantios florestais Analisa processos de conservação e o uso sustentável de espécies florestais nativas vulneráveis e/ou ameaçadas de extinção Organiza programas de pesquisa científica e de treinamento e orientação de pessoal em protocolos experimentais, conforme orçamentos, prazos e padrões de qualidade.

Realiza perícia e auditoria Presta consultoria e assistência técnica Elabora e emite laudos, pareceres e relatórios.

Desenvolve programas e atividades de ensino e extensão, organizando cursos, ministrando aulas, e proferindo palestras e conferências Orienta estudantes, bolsistas, estagiários e profissionais Participa de bancas de pós-graduação, de concursos e de avaliação de produtos, marcas, patentes, registros, contratos, convênios e propostas técnicas Gerencia informações de ciência e tecnologia Elabora revisão bibliográfica.

Seleciona, analisa e armazena informações Dissemina conhecimentos técnicos e científicos, apresentando trabalhos e divulgando descobertas científicas Organiza, participa e avalia programas, ações e atividades de difusão científica e técnica, como publicações e eventos Propõe e revisa projetos, artigos e outros gêneros de produções acadêmicas Apresenta e divulga resultados de pesquisa para subsidiar políticas públicas Atua em equipes multidisciplinares, fomentando ações de inovação Promove e participa de troca de experiências, intercâmbios e visitas técnicas - presenciais ou virtuais - locais, nacionais ou internacionais.

Funções do Pesquisador em ciências florestais

O profissional Pesquisador em Ciências Florestais deve demonstrar competências pessoais, prestar serviços, assessoria e consultoria, comunicar-se, elaborar projetos de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico, capacitar recursos humanos, executar projeto de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico, planejar pesquisa científica, divulgar informações.

Condições de trabalho da profissão

Pesquisadores das ciências da agricultura trabalham nas esferas pública e privada, em instituições de pesquisa, empresas e universidades, principalmente nos setores agropecuário, de pesca e aqüicultura e silvicultura, inseridos em equipe multidisciplinar, cujos membros podem estar vinculados a diferentes empresas ou instituições de pesquisa. Na esfera privada, a relação de trabalho mais comum é com vínculo empregatício. Na esfera pública, o acesso é por concurso, na condição de celetista ou estatutário. Podem trabalhar em condições especiais, dependendo do projeto de pesquisa que estejam desenvolvendo, expostos aos efeitos de materiais tóxicos e a águas contaminadas e poluídas durante o exercício de algumas atividades.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Pesquisador em ciências florestais

Um Pesquisador em ciências florestais deve avaliar projetos de pesquisa e desenvolvimento, desenvolver raciocínio dedutivo, definir objetivos e metas, formular hipóteses, apontar resultados esperados, definir linhas de pesquisa, orientar estudantes de pós-graduação, avaliar resultados de pesquisa, definir linhas de treinamento, expor produtos e tecnologia em feiras, exposições e eventos, captar recursos, redigir artigos de divulgação e publicações técnicas e científicas, assessorar instituições na solução de problemas específicos, verificar cumprimento de metas, identificar agências e fontes de financiamento, orientar bolsistas e estagiários, trabalhar em equipe, prestar assistência técnica a produtores e empresários rurais, desenvolver concentração, proferir palestras e conferências, identificar problema de pesquisa, elaborar orçamento, avaliar impacto econômico da tecnologia, avaliar impacto ambiental da tecnologia, desenvolver raciocínio indutivo, organizar publicações técnicas, ministrar aulas, preencher formulários de agências de fomento, apresentar trabalhos em eventos científicos, realizar análises de laboratório, consultar meios de comunicação, organizar dados, analisar dados coletados, instalar unidades demonstrativas, conceder entrevistas, produzir material educativo, expressar liderança, evidenciar persistência, desenvolver senso crítico, evidenciar criatividade, elaborar cronogramas físico e financeiro, demonstrar fluência verbal, emitir laudos e pareceres técnicos, implantar experimentos e unidades de observação, caracterizar problema de pesquisa, revisar bibliografia, adquirir equipamentos, materiais, insumos e serviços, avaliar impacto social da tecnologia, desenvolver expressão escrita, realizar medições, pesagens, contagens e diagnóstico, desenvolver expressão oral, definir ações de difusão de resultados de projeto, descrever material e métodos, organizar eventos e dias-de-campo, identificar parceiros e colaboradores de projeto, participar de bancas examinadoras, desenvolver capacidade de síntese, coletar dados secundários, definir equipe de trabalho, avaliar viabilidade técnica e econômica do uso da tecnologia, acompanhar execução de atividades, redigir relatórios técnicos e financeiros, cultivar curiosidade, avaliar demandas de mercado e da sociedade, produzir bens e insumos selecionados, consultar centros de excelência em pesquisa, ensino e extensão, usuários e produtores, treinar técnicos e produtores, evidenciar organização, revisar artigos técnicos e científicos.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Pesquisador em Ciências Florestais ficou em 7.40%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Pesquisador em Ciências Florestais e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Pesquisadores das ciências da agricultura que ficou em 7.40% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Pesquisador em Ciências Florestais em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Pesquisador em Ciências Florestais ficou em 4.00% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 33,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Pesquisadores das ciências da agricultura 2024

O salário de Pesquisador em Ciências Florestais mostrado aqui é resultado do levantamento de 40 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Pesquisadores das ciências da agricultura que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Pesquisador em Ciências Florestais com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Pesquisador em Ciências Florestais CBO 203420 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Pesquisador em Ciências Florestais em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Pesquisador em Ciências Florestais por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 41h 3.902,55 4.053,80 5.720,84 19,94 4.30%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Pesquisador em Ciências Florestais.

Dissídio de Pesquisador em Ciências Florestais por cidade

Quanto ganha um Pesquisador em Ciências Florestais nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Pesquisador em Ciências Florestais na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Piracicaba, SP 40 3.745,60 3.890,77 5.490,77 19,38 7.40%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Pesquisador em Ciências Florestais. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Pesquisador em Ciências Florestais no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais 5.003,95 5.197,89 7.335,42 6.90%
Serviços de agronomia e de consultoria às atividades agrícolas e pecuárias 4.232,94 4.397,00 6.205,18 6.40%
Fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel 5.628,68 5.846,83 8.251,22 6.10%
Atividades de associações de defesa de direitos sociais 9.138,49 9.492,67 13.396,34 5.50%
Atividades técnicas relacionadas à engenharia e arquitetura não especificadas anteriormente 3.606,87 3.746,67 5.287,41 5.30%
Fabricação de esquadrias de madeira e de peças de madeira para instalações industriais e comerciais 1.927,30 2.002,00 2.825,28 6.40%
Cultivo de espécies madeireiras, exceto eucalipto, acácia-negra, pinus e teca 6.203,57 6.444,00 9.093,97 7.80%
Comércio atacadista de sementes, flores, plantas e gramas 9.723,16 10.100,00 14.253,42 7.80%
Fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada e aglomerada 1.927,30 2.002,00 2.825,28 8.10%
Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 7.637,01 7.933,00 11.195,29 5.40%
Cultivo de eucalipto 8.664,20 9.000,00 12.701,07 7.90%
Serviços de engenharia 3.828,61 3.977,00 5.612,46 4.70%
Produção de ferroligas 6.647,37 6.905,00 9.744,54 4.90%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.