O dissídio de Pesquisador em Ciências Florestais 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 203420 no cargo de Pesquisador em Ciências Florestais.
Estado com maior salário médio
São Paulo
R$ 5.368,62
(últimos 12 meses)Estado que mais contrata
São Paulo
13 admissões
(últimos 12 meses)Descrição sumária do cargo
O colaborador no cargo de Pesquisador em ciências florestais planeja e executa projetos - de pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e avaliação de inovações - em silvicultura, relacionados a áreas florestais nativas ou plantadas Administra recursos para pesquisa e supervisiona equipe.
Realiza experimentos, aplicando conhecimentos avançados, tais como fitotecnia, biomassa, recursos genéticos, etnobiologia, biotecnologia verde, entre outros Presta orientações em relação a florestamento e reflorestamento Implementa a digitalização e a automatização de processos.
Elabora e emite laudos, pareceres e relatórios Desenvolve programas de ensino e extensão Presta assessoria técnica e consultoria.
Dissemina conhecimentos técnicos e científicos Gerencia informações de ciência e tecnologia Cumpre legislação, normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental.
O que faz um Pesquisador em Ciências Florestais
O Pesquisador em ciências florestais planeja o processo de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico em silvicultura, realizando diagnósticos, identificando potencialidades em diferentes biomas e detectando problemas Define área, linha, tema, objeto, escopo e público-alvo de pesquisa.
Apresenta justificativas, hipóteses e metodologia.
Faz levantamento bibliográfico Submete o projeto às comissões de ética de pesquisa para aceite.
Participa de concorrências para obtenção de recursos para projetos junto a órgãos governamentais de fomento, a patrocinadores particulares e a outras iniciativas de apoio à ciência e à tecnologia Administra recursos para pesquisa.
Define aplicação de recursos físicos e financeiros.
Elabora cronograma físico-orçamentário e analisa custo-benefício Seleciona e contrata pessoal.
Supervisiona equipe, avalia seu desempenho e faz sua capacitação.
Pode captar, locar ou fazer parcerias para uso de materiais, equipamentos, veículos florestais, espaços e estruturas de teste e produção Orienta a otimização e a introdução de inovações em métodos e técnicas de pesquisa Define parâmetros para verificação da produção, observação da preservação ambiental e avaliação da qualidade científica da pesquisa.
Executa projeto de pesquisa, coletando e organizando dados e analisando informações técnicas Faz análises de impactos ambientais e socioeconômicos da implantação da tecnologia proposta em projeto de pesquisa Discute soluções e negocia alternativas para implementação da tecnologia.
Desenvolve melhorias em sistemas de florestas nativas e plantadas, considerando fatores econômicos, sociais e ecológicos Realiza experimentos, aplicando conhecimentos avançados.
Estuda a interação entre florestas e comunidades Presta orientações em relação a florestamento e reflorestamento, elaborando plano de manejo florestal, otimizando o uso da infraestrutura, aproveitando integralmente máquinas de plantio e colheita, indicando forma de transporte, com base em logística de distribuição, e propondo melhorias na comercialização de produtos, tais como madeira, látex, fibras e frutos Fomenta a integração entre sistemas produtivos, divulgando, orientando e implementando práticas do que se convencionou denominar “silvicultura 4.
0”, tais como a digitalização, a automatização e a robotização de processos, o trabalho em rede, o armazenamento e a sistematização de grandes volumes de dados para identificação e análise de problemas, e a utilização de “softwares” para gestão de plantios florestais Analisa processos de conservação e o uso sustentável de espécies florestais nativas vulneráveis e/ou ameaçadas de extinção Organiza programas de pesquisa científica e de treinamento e orientação de pessoal em protocolos experimentais, conforme orçamentos, prazos e padrões de qualidade.
Realiza perícia e auditoria Presta consultoria e assistência técnica Elabora e emite laudos, pareceres e relatórios.
Desenvolve programas e atividades de ensino e extensão, organizando cursos, ministrando aulas, e proferindo palestras e conferências Orienta estudantes, bolsistas, estagiários e profissionais Participa de bancas de pós-graduação, de concursos e de avaliação de produtos, marcas, patentes, registros, contratos, convênios e propostas técnicas Gerencia informações de ciência e tecnologia Elabora revisão bibliográfica.
Seleciona, analisa e armazena informações Dissemina conhecimentos técnicos e científicos, apresentando trabalhos e divulgando descobertas científicas Organiza, participa e avalia programas, ações e atividades de difusão científica e técnica, como publicações e eventos Propõe e revisa projetos, artigos e outros gêneros de produções acadêmicas Apresenta e divulga resultados de pesquisa para subsidiar políticas públicas Atua em equipes multidisciplinares, fomentando ações de inovação Promove e participa de troca de experiências, intercâmbios e visitas técnicas - presenciais ou virtuais - locais, nacionais ou internacionais.
Funções do Pesquisador em ciências florestais
O profissional Pesquisador em Ciências Florestais deve prestar serviços, assessoria e consultoria, demonstrar competências pessoais, divulgar informações, planejar pesquisa científica, capacitar recursos humanos, executar projeto de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico, comunicar-se, elaborar projetos de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico.
Condições de trabalho da profissão
Pesquisadores das ciências da agricultura trabalham nas esferas pública e privada, em instituições de pesquisa, empresas e universidades, principalmente nos setores agropecuário, de pesca e aqüicultura e silvicultura, inseridos em equipe multidisciplinar, cujos membros podem estar vinculados a diferentes empresas ou instituições de pesquisa. Na esfera privada, a relação de trabalho mais comum é com vínculo empregatício. Na esfera pública, o acesso é por concurso, na condição de celetista ou estatutário. Podem trabalhar em condições especiais, dependendo do projeto de pesquisa que estejam desenvolvendo, expostos aos efeitos de materiais tóxicos e a águas contaminadas e poluídas durante o exercício de algumas atividades.
Exigências do mercado de trabalho para a profissão
A escolaridade mínima exigida é a formação superior completa na área, sendo frequente profissionais com cursos de pós-graduação. De uma forma geral, o ingresso na carreira pode se dar como auxiliar ou assistente de pesquisador, podendo alcançar a titularidade com cinco anos de experiência. É comum o ingresso e a progressão na carreira por intermédio de concursos, no caso de pesquisadores vinculados à área pública.
Atividades exercidas por um Pesquisador em ciências florestais
Um Pesquisador em ciências florestais deve orientar estudantes de pós-graduação, identificar problema de pesquisa, participar de bancas examinadoras, conceder entrevistas, evidenciar organização, avaliar viabilidade técnica e econômica do uso da tecnologia, expor produtos e tecnologia em feiras, exposições e eventos, definir linhas de pesquisa, avaliar impacto econômico da tecnologia, redigir relatórios técnicos e financeiros, acompanhar execução de atividades, revisar bibliografia, evidenciar persistência, identificar parceiros e colaboradores de projeto, preencher formulários de agências de fomento, instalar unidades demonstrativas, desenvolver senso crítico, verificar cumprimento de metas, caracterizar problema de pesquisa, revisar artigos técnicos e científicos, identificar agências e fontes de financiamento, adquirir equipamentos, materiais, insumos e serviços, realizar medições, pesagens, contagens e diagnóstico, avaliar demandas de mercado e da sociedade, descrever material e métodos, treinar técnicos e produtores, definir linhas de treinamento, evidenciar criatividade, cultivar curiosidade, implantar experimentos e unidades de observação, realizar análises de laboratório, avaliar impacto social da tecnologia, consultar centros de excelência em pesquisa, ensino e extensão, usuários e produtores, definir ações de difusão de resultados de projeto, proferir palestras e conferências, emitir laudos e pareceres técnicos, orientar bolsistas e estagiários, desenvolver expressão escrita, prestar assistência técnica a produtores e empresários rurais, assessorar instituições na solução de problemas específicos, desenvolver raciocínio dedutivo, desenvolver raciocínio indutivo, definir equipe de trabalho, definir objetivos e metas, desenvolver expressão oral, consultar meios de comunicação, apresentar trabalhos em eventos científicos, demonstrar fluência verbal, coletar dados secundários, trabalhar em equipe, expressar liderança, elaborar cronogramas físico e financeiro, produzir bens e insumos selecionados, desenvolver concentração, desenvolver capacidade de síntese, produzir material educativo, avaliar projetos de pesquisa e desenvolvimento, elaborar orçamento, avaliar resultados de pesquisa, captar recursos, organizar eventos e dias-de-campo, ministrar aulas, organizar publicações técnicas, redigir artigos de divulgação e publicações técnicas e científicas, organizar dados, apontar resultados esperados, formular hipóteses, analisar dados coletados, avaliar impacto ambiental da tecnologia.
Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria
O reajuste salarial 2025 para Pesquisador em Ciências Florestais ficou em 5.40%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Pesquisador em Ciências Florestais e os sindicatos patronais.
Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Pesquisadores das ciências da agricultura que ficou em 5.40% para 2025.
Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Pesquisador em Ciências Florestais em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.
Reajuste e valor do vale refeição 2025
O reajuste médio do vale refeição 2025 para Pesquisador em Ciências Florestais ficou em 7.20% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.
Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 33,00 por dia efetivamente trabalhado.
Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Pesquisadores das ciências da agricultura 2025
O salário de Pesquisador em Ciências Florestais mostrado aqui é resultado do levantamento de 45 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Pesquisadores das ciências da agricultura que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.
Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Pesquisador em Ciências Florestais com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira: