O dissídio de Parceiro do Bicho-da-seda 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 623420 no cargo de Parceiro do Bicho-da-seda.

Estado com maior salário médio

Minas Gerais

R$ 2.300,00

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

301 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Piracicaba - SP

R$ 1.921,57

Cidade que mais contrata

Bastos - SP

124 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Trabalhador na sericicultura trabalha na criação de bichos-da-seda, acompanhando acasalamentos, verificando posturas e colocando ovos em incubadora, para eclosão das lagartas, fornecendo ramas - de seu plantio de amoreiras - para alimentação de lagartas, retirando lagartas doentes e evitando ataques de predadores, remanejando lagartas para “bosques”, onde tecem seus casulos, e fazendo coleta, triagem e classificação dos casulos Acondiciona produtos, fazendo sua expedição para comercialização.

Pode trabalhar apenas com criação das matrizes – em especial as geneticamente melhoradas -, para reprodução Realiza pequenos reparos em instalações, máquinas e equipamentos Cumpre legislação, normas técnicas, normas de biossegurança e vigilância sanitária e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental.

O que faz um Parceiro do Bicho-da-seda

O Trabalhador na sericicultura prepara locais para cultivo de amoreiras e para criação de bichos-da-seda, distantes de áreas onde são usados agrotóxicos Seleciona materiais, equipamentos, implementos e utensílios.

Prepara as vestimentas de trabalho.

Realiza o plantio de amoreiras - principalmente da espécie amoreira branca -, que fornecem as folhas para alimentação de bichos-da-seda Coleta amostra de solo para análise e corrige o solo para o cultivo.

Prepara o solo e o plantio das mudas, usando adubo orgânico, que promove aumento na produção de folhas Efetua os tratos culturais.

Prepara transporte de ramas de amoreiras.

Executa o manejo reprodutivo de bichos-da-seda, inclusive com matrizes geneticamente melhoradas Acompanha acasalamentos e, em seguida, distribui as fêmeas em bandejas, sobre telas de algodão cru, para realizarem as posturas.

Coleta amostra dos ovos de cada bandeja, para análise em microscópio, e elimina todos os ovos da bandeja em que foi detectada alguma doença.

Coloca os ovos saudáveis em incubadora, para facilitar a eclosão simultânea das lagartas Pode receber lagartas com fases iniciais de criação realizadas por indústria, para assumir as fases seguintes Transfere as lagartas da incubadora para esteiras, conhecidas como “camas de criação”.

Fornece as ramas de amoreiras, recolhidas todos os dias, para alimentação das lagartas Coloca as folhas sobre as lagartas, nas camas de criação Controla o desenvolvimento das lagartas, enquanto se alimentam das folhas.

Observa diariamente as lagartas, para a constatação de doenças, causadas normalmente por vírus, fungos, bactérias e protozoários Retira, da cama de criação, as lagartas doentes e aplica produtos desinfetantes sobre as restantes.

Identifica e combate presença de insetos – como formigas, abelhas e moscas do bicho-da-seda – e outros animais - tais como ratos e cobras, para evitar ataques às lagartas Verifica o momento em que as lagartas se tornam maduras, deixando de se alimentar Remaneja as lagartas para os chamados “bosques”, estruturas com divisórias, em que cada lagarta vai formar seu casulo em um espaço próprio.

Observa as estruturas de criação, controlando a ambiência (luminosidade, umidade e temperatura) Coleta os casulos, manualmente ou com garfos apropriados Coloca os casulos em máquina peladeira, para limpeza.

Controla a qualidade dos casulos, realizando processo de triagem Realiza pesagem, classificação, acondicionamento e transporte dos casulos, conforme normas técnicas e normas de sanidade Pode trabalhar apenas com criação das matrizes – em especial as geneticamente melhoradas -, para reprodução.

Controla o tecimento dos casulos, dentro dos quais ocorre a transformação da lagarta em crisálida, adquirindo asas e aparelho reprodutor Faz a sexagem das crisálidas Acondiciona produtos, fazendo sua expedição para área ou responsável pela comercialização Atua com recursos manuais, semimecanizados e mecanizados - com uso, inclusive, de sistemas automatizados -, tais como implementos agrícolas mecanizados para o trato cultural da amoreira, e sistemas de ventilação e de controle de temperatura, luminosidade e umidade automatizados Providencia limpeza, higienização e desinfecção das áreas construídas e dos equipamentos.

Mantém instrumentos de trabalho limpos, desinfetados e organizados Realiza pequenos reparos em instalações, máquinas e equipamentos Executa práticas – como proteção de nascentes da propriedade - para mitigação de danos ambientais Zela pela segurança no trabalho, prevenindo acidentes e usando equipamentos de proteção individual e vestimenta adequada.

Funções do Trabalhador na sericicultura

O profissional Parceiro do Bicho-da-seda deve preparar materiais de trabalho, classificar animais e insetos Úteis e seus produtos, providenciar alimentação para animais e insetos Úteis, controlar pragas e doenças, manejar animais e insetos Úteis, preparar instalações, extrair produtos de animais e insetos Úteis, demonstrar competências pessoais.

Condições de trabalho da profissão

Trabalhadores na criação de insetos e animais úteis rabalham em associações, cooperativas e propriedades rurais que desenvolvem apicultura, minhocultura, sericultura e criatórios de animais venenosos. São assalariados ou porcenteiros, que trabalham sob supervisão. A maioria dos trabalhadores em serpentário é encontrada em instituições públicas, criadoras de animais, com o objetivo principal de extrair veneno para produção de soros. Podem trabalhar em locais abertos ou fechados, nos horários diurnos e, às vezes, irregulares. Algumas atividades são exercidas em alturas e em posições desconfortáveis, com exposição a material tóxico, fumaça e contato com animais e insetos perigosos.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Trabalhador na sericicultura

Um Trabalhador na sericicultura deve preparar transporte de ramas de amoreiras, distribuir lagartas nas camas de criação, pelar casulos, recepcionar animais e insetos úteis, amolar instrumentos de trabalho (enxada, foice para cortar amoreira etc.), capinar plantação de amoreiras, retirar casulos das cartelas ou bosques de plástico, plantar amoreiras, monitorar encasulamento, separar anafalha, controlar ventilação de criatório, corrigir solo para cultivo das amoreiras, localizar focos de predadores, desinfetar bosque e barracão do bicho-da-seda, podar amoreiras, substituir materiais danificados, identificar estágio de desenvolvimento das lagartas, aplicar cal nas camas de criação do bicho-da-seda, dar provas de destreza manual, concentrar-se, trabalhar em equipe, realizar pequenos reparos em instalações e equipamentos, coletar amostra de solo para análise, armazenar ramas de amoreiras, desmontar bosques, empregar medidas de segurança individual, eliminar predadores e ectoparasitas, conferir maturação do mel, crisálida e húmus, preparar vestimentas de trabalho, cortar ramas de amoreiras, arar solo para cultivo das amoreiras, selecionar utensílios (formão, pinça etc.), repor substâncias no pé-de-lúvio, reagir frente ao perigo, descartar lagartas mortas e não encasuladas, posicionar bosques para encasulamento, controlar umidade de criatório, queimar resíduos do ciclo anterior, medicar animais e insetos úteis, identificar doenças, classificar casulos segundo qualidade, lubrificar equipamentos, desinfetar utensílios e vestimentas de trabalho, controlar temperatura de criatório, limpar local de instalação da criação, agir com prudência, adubar amoreiras, montar bosques, controlar alimentação de animais e insetos úteis, retirar restos de alimentação, acondicionar produtos.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Parceiro do Bicho-da-seda ficou em 5.10%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Parceiro do Bicho-da-seda e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Trabalhadores na criação de insetos e animais úteis que ficou em 5.10% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Parceiro do Bicho-da-seda em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Parceiro do Bicho-da-seda ficou em 4.60% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 20,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Trabalhadores na criação de insetos e animais úteis 2024

O salário de Parceiro do Bicho-da-seda mostrado aqui é resultado do levantamento de 396 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Trabalhadores na criação de insetos e animais úteis que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Parceiro do Bicho-da-seda com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Parceiro do Bicho-da-seda CBO 623420 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Parceiro do Bicho-da-seda em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Parceiro do Bicho-da-seda por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 44h 1.662,87 1.727,32 2.437,64 7,85 4.80%
Paraná 44h 1.826,87 1.897,67 2.678,05 8,69 7.30%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Parceiro do Bicho-da-seda.

Dissídio de Parceiro do Bicho-da-seda por cidade

Quanto ganha um Parceiro do Bicho-da-seda nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Parceiro do Bicho-da-seda na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Bastos, SP 44 1.578,89 1.640,09 2.314,54 7,45 4.20%
Piracicaba, SP 44 1.849,88 1.921,57 2.711,78 8,73 4.10%
Gabriel Monteiro, SP 44 1.516,24 1.575,00 2.222,69 7,16 4.40%
Cianorte, PR 44 1.595,72 1.657,57 2.339,21 7,53 7.30%
Londrina, PR 42 1.607,76 1.670,08 2.356,86 8,01 4.60%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Parceiro do Bicho-da-seda. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Parceiro do Bicho-da-seda no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Preparação e fiação de fibras têxteis naturais, exceto algodão 1.682,51 1.747,72 2.466,43 5.20%
Criação de outros animais 1.722,85 1.789,62 2.525,57 5.50%
Cultivo de seringueira 2.159,31 2.243,00 3.165,39 4.60%
Criação de frangos para corte 1.732,84 1.800,00 2.540,21 8.00%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.