O dissídio de Operador de Tratamento Térmico 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 723125 no cargo de Operador de Tratamento Térmico.

Estado com maior salário médio

Maranhão

R$ 2.554,00

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

949 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Manaus - AM

R$ 1.853,12

(últimos 12 meses)

Cidade que mais contrata

Diadema - SP

142 admissões

(últimos 12 meses)

Setor com maior salário médio

Fabricação de Outras Peças e Acessórios para Veículos Automotores

R$ 4.259,53

(últimos 12 meses)

Setor com mais contratações

Serviços de Tratamento e Revestimento em Metais

341 admissões

(últimos 12 meses)

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Temperador de metais e de compósitos realiza o processo de têmpera – tratamento térmico que proporciona propriedades elevadas de dureza e resistência mecânica – em peças de aço, compósitos e outros metais Efetua austenitização, têmpera superficial, martêmpera, austêmpera e outras variações do processo de têmpera.

Pode realizar tratamento térmico de revenimento e de beneficiamento Prepara a têmpera, ajustando parâmetros do processo Opera equipamentos de tratamento térmico e periféricos.

Monta e desmonta carga para o processo Monitora parâmetros e controla etapas do processo Inspeciona peças tratadas, realizando ensaios.

Atua de acordo com diretrizes para sistemas de tratamento térmico, programas da qualidade e outras convenções adotadas pela empresa Executa procedimentos de manutenção integrada à produção Cumpre normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção contra incêndios e de preservação ambiental.

O que faz um Operador de Tratamento Térmico

O Temperador de metais e de compósitos prepara os equipamentos de tratamento térmico para utilização no processo de têmpera, ajustando parâmetros de controle, efetuando a limpeza do banho, inspecionando a homogeneidade e a acuidade de temperatura Prepara as peças para a têmpera, limpando-as por meio de processos mecânicos ou químicos.

Monta cargas de peças a serem tratadas no processo de têmpera, interpretando instruções de trabalho, identificando materiais recebidos, separando as peças conforme identificação e inspecionando as peças visualmente.

Avalia a capacidade de carga do forno Amarra as peças a serem tratadas em fieiras e as coloca em cesto ou dispositivo análogo.

Realiza o preaquecimento das cargas Desmonta as cargas, desamarrando as peças das fieiras.

Na montagem e na desmontagem das cargas, pode operar pontes rolantes, talhas e empilhadeiras.

Realiza o processo de têmpera em peças de aço, compósitos e outros metais, para proporcionar-lhes propriedades elevadas de dureza e resistência mecânica No processo de têmpera, opera fornos de circulação a ar (FCA), fornos de esteira simples e dupla, fornos contínuos, fornos a banho de sais, fornos de atmosfera gasosa, e fornos a vácuo.

Pode operar máquinas de aquecimento por indução, simples ou conjunto de equipamentos com comando numérico computadorizado (CNC).

Opera os equipamentos periféricos dos fornos, de acordo com os requisitos do processo Aquece progressivamente o forno e controla o andamento do processo Resfria as peças metálicas, utilizando meios líquidos ou gasosos e ajustando a velocidade de resfriamento de acordo com as variações do processo de têmpera.

Efetua austenitização, têmpera superficial, martêmpera, austêmpera e outras variações do processo de têmpera Pode realizar revenimento e beneficiamento no tratamento térmico de peças de aços e compósitos Monitora parâmetros do processo, utilizando sistemas supervisórios informatizados e analisando gráficos de controle.

Verifica pilotos e cortinas de chamas dos fornos, ponto de orvalho ou gás carbônico, condições de vácuo, tempo, temperatura e velocidade de resfriamento Utiliza corpos de prova para ajuste de parâmetros.

Controla etapas do processo, utilizando ferramentas - como controle estatístico de processo (CEP) - e preenchendo documentos – físicos e eletrônicos – do fluxo de produção Faz a análise da composição dos banhos Controla níveis dos banhos, temperatura dos meios de resfriamento, pressão interna dos fornos e composição de suas atmosferas.

Pode operar equipamentos e sistemas de tratamento térmico com recursos de automação, controle centralizado das operações, softwares de diagnóstico e acesso a mecanismos de correção de erros Inspeciona peças tratadas no processo, preparando amostra para inspeção, medindo condutividade elétrica, analisando composição química dos materiais tratados e realizando o controle dimensional Para inspeção, realiza ensaios de tração, de compressão, de impacto, de torção, de flexão e de fadiga.

Executa ensaios com raio-X e ensaios com ultrassom Efetua ensaios com partículas magnéticas e ensaios com líquido penetrante Realiza ensaios de magnateste e exames metalográficos nas peças.

Pode estampar marcas de identificação de tratamento térmico nas peças Atua de acordo com diretrizes para sistemas de tratamento térmico, programas da qualidade e outras convenções adotadas para o processo produtivo da empresa Executa procedimentos de manutenção integrada ao processo produtivo, de acordo com as convenções da metodologia TPM-Manutenção Produtiva Total (Total Productive Maintenance) Participa do desenvolvimento de parcerias com clientes e fornecedores Trabalha com segurança, utilizando equipamentos de proteção individual e coletiva e seguindo procedimentos de segurança.

Zela pela preservação do meio ambiente, armazenando insumos e resíduos conforme normas de gestão ambiental.

Funções do Temperador de metais e de compósitos

O profissional Operador de Tratamento Térmico deve trabalhar com segurança, demonstrar competências pessoais, montar e desmontar cargas, inspecionar peças pós tratamento térmico, participar do programa de qualidade da empresa, controlar etapas do processo, monitorar parâmetros de processos, executar processo de tratamento térmico, operar fornos de tratamento térmico e periféricos, preparar fornos de tratamento térmico.

Condições de trabalho da profissão

Trabalhadores de tratamento térmico de metais atuam principalmente na fabricação de produtos de metal, máquinas, equipamentos e veículos, instrumentos de precisão para automação industrial e equipamentos de instrumentação médico-hospitalares. São empregados com carteira assinada, trabalham geralmente em células de produção, atividades de negócio ou em grupos de trabalho, com supervisão ocasional e em rodízio de turno (diurno/noturno). Podem ficar expostos aos efeitos de materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Para o exercício dessas ocupações requer-se ensino médio concluído e curso básico de qualificação profissional com até duzentas horas-aula. O exercício pleno das atividades ocorre entre um e dois anos de experiência profissional.

Atividades exercidas por um Temperador de metais e de compósitos

Um Temperador de metais e de compósitos deve utilizar sistema supervisório informatizado, desenvolver parcerias com clientes e fornecedores, utilizar equipamentos de combate a incêndios, evidenciar pré-disposição para trabalho em ambientes com altas temperaturas, efetuar ensaios de magnateste, operar pontes rolantes, talhas e empilhadeiras, providenciar primeiros socorros, utilizar ferramentas da qualidade na prevenção e combate de rejeições de peças, inspecionar a homogeneidade e acuidade de temperatura, realizar ensaios de torção, participar no desenvolvimento de processos (plano piloto), realizar ensaios com raio-x, interpretar desenhos, separar as peças conforme identificação, seguir procedimentos de segurança, analisar a composição dos banhos (desengraxante, banho de sal, etc), ajustar parâmetros do processo (setup), zelar pela preservação do meio ambiente, realizar revenimento, verificar condições de uso de equipamentos e dispositivos, medir profundidade de camadas tratadas, utilizar corpos de prova, realizar exame dimensional, realizar cementação (sólida, líquida e gasosa), armazenar insumos e resíduos conforme normas de segurança, efetuar martêmpera, propor melhorias nos processos, realizar o controle estatístico do processo (cep), realizar ensaio de dureza, operar com fornos de esteira simples e dupla, demonstrar disponibilidade para trabalho em horários irregulares, cumprir as metas estabelecidas pela empresa, verificar tempo, temperatura e velocidade de resfriamento, utilizar equipamentos periféricos corretamente, assumir responsabilidades, analisar os gráficos de controle, realizar têmpera superficial (indução, chama e jato d´água), efetuar ensaios com partículas magnéticas, preencher documento de fluxo de fabricação, utilizar recursos de informática, identificar materiais recebidos, utilizar epi e epc, realizar ´checking-list´, participar dos programas de treinamento proporcionados pela empresa, desamarrar peças das fieiras, preparar amostra para inspeção, realizar ensaios de impacto, evidenciar capacidade de decisão, efetuar exame metalográfico nas peças (macro e micrografia), prever situações de risco, certificar a qualidade do produto, controlar pressão interna dos fornos, controlar a temperatura dos meios de resfriamento, executar manutenção preventiva total (tpm), operar fornos à vácuo, operar fornos de atmosfera gasosa, operar periféricos (durômetros, pirômetros, máquinas de lavar, jatear etc), operar máquinas de aquecimento indutivo simples e cnc, realizar análise da atmosfera e banhos, realizar ensaios de fadiga, operar com fornos contínuos, manter o local de trabalho limpo, padronizado e organizado, utilizar dispositivos e ferramentas corretamente, realizar ensaios de flexão, inspecionar as peças visualmente, queimar fuligem no interior dos fornos (burn-out), efetuar limpeza do banho, realizar ensaios de tração, realizar ensaios utilizando ultrassom, verificar condições de vácuo, conferir os parâmetros de controle do forno, partilhar conhecimentos e informações, desenvolver espírito de equipe, realizar austêmpera, operar fornos á banhos de sais, efetuar têmpera (autenitização), participar de palestras de segurança proporcionadas pela empresa, participar do levantamento de riscos de acidente, ajustar vazão de gases, acondicionar peças conforme normas de segurança, limpar peças antes e após tratamento térmico, por meios mecânicos ou químicos, atualizar-se profissionalmente, seguir procedimentos normatizados (iso-9000,14000, vda), seguir planejamento estipulado, controlar a composição da atmosfera dos fornos, verificar ponto de orvalho ou gás carbônico (co2), nivelar o óleo e banho de sal, efetuar ensaios com líquido penetrante, efetuar beneficiamento, introduzir gases, colocar peças no cesto ou em dispositivos, preencher diário de bordo (log-book), inspecionar condutividade elétrica, manusear insumos conforme especificações do fabricante, interpretar folhas de operação e orientação, atuar de forma proativa, treinar operadores, demarcar áreas de trabalho, identificar áreas de risco, verificar pilotos e cortinas de chamas dos fornos, avaliar capacidade da carga e forno, analisar a composição química dos materiais tratados, amarrar peças a serem tratadas em fieiras, aquecer cargas previamente, controlar nível dos banhos (sal, desengraxante, óleos etc), assegurar a satisfação de clientes, realizar ensaios de compressão, operar fornos de circulação a ar (fca).

Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria

O reajuste salarial 2025 para Operador de Tratamento Térmico ficou em 8.00%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Operador de Tratamento Térmico e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Trabalhadores de tratamento térmico de metais que ficou em 8.00% para 2025.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Operador de Tratamento Térmico em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2025

O reajuste médio do vale refeição 2025 para Operador de Tratamento Térmico ficou em 6.60% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 18,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Trabalhadores de tratamento térmico de metais 2025

O salário de Operador de Tratamento Térmico mostrado aqui é resultado do levantamento de 1.863 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Trabalhadores de tratamento térmico de metais que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Operador de Tratamento Térmico com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Operador de Tratamento Térmico CBO 723125 salário