O dissídio de Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 821215 no cargo de Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico.

Estado com maior salário médio

São Paulo

R$ 2.701,11

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Minas Gerais

301 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Manaus - AM

R$ 1.482,57

(últimos 12 meses)

Cidade que mais contrata

Fortaleza - CE

133 admissões

(últimos 12 meses)

Setor com maior salário médio

Fabricação de Transformadores, Indutores, Conversores, Sincronizadores e Semelhantes

R$ 3.237,09

(últimos 12 meses)

Setor com mais contratações

Supermercados

405 admissões

(últimos 12 meses)

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Forneiro e operador (forno elétrico) opera e controla o funcionamento de fornos elétricos, de arco voltaico ou de indução, para produzir variados tipos de aço-liga Prepara máquinas, equipamentos e materiais.

Vaza o metal líquido produzido Realiza tratamentos secundários e manutenção do material refratário Controla características físico-químicas da matéria-prima e do produto.

Participa das ações de melhoria nas atividades, fazendo uso de tecnologias de automação e controle Cumpre normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental

O que faz um Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico

O Forneiro e operador (forno elétrico) prepara máquinas, equipamentos e materiais, interpretando a programação da produção, comunicando-se com as áreas envolvidas, inspecionando visualmente máquinas e equipamentos e conferindo a disponibilidade de matérias-primas e insumos Retira amostras de matéria-prima.

Seleciona minérios, sucatas e fundentes.

Calcula a carga dos fornos, ajustando as quantidades conforme necessário para condições específicas Pesa minérios e fundentes.

Solicita manutenção das máquinas e dos equipamentos, quando necessário Opera e controla o funcionamento de fornos elétricos, acionando dispositivos de comando e controle de máquinas, equipamentos de carregamento e auxiliares, para produzir metal líquido.

Seleciona sucata, pesa a carga metálica, posiciona e carrega o forno.

Efetua a ligação e o controle da corrente elétrica através dos eletrodos ou das bobinas de indução, para produzir arco elétrico ou calor dentro da carga Pode realizar a operação e o controle com o auxílio de painéis ou telas de sistemas de supervisão de processos, observando seus gráficos e instrumentos – físicos ou virtuais – e efetuando as intervenções necessárias para manter o fluxo de operação dentro dos parâmetros especificados para o processo.

Efetua o desligamento da corrente elétrica, acionando dispositivos apropriados, para concluir a operação de fusão.

Monitora o consumo de eletrodo em fornos elétricos de arco voltaico Vaza o metal líquido, posicionando a panela de vazamento, desobstruindo o furo de corrida e injetando gás inerte Pesa o metal líquido, calcula quantidades, conforme especificações, e adiciona elementos de liga.

Retira escória residual dos fornos ou das panelas de vazamento Retira amostras de metal e escória Granula a escória.

Realiza a manutenção do material refratário, selecionando materiais e ferramentas, limpando o local a ser reparado, preparando a argamassa refratária e curvando o local, para possibilitar novo ciclo de operações de fusão Controla as características físico-químicas da matéria-prima e do produto, medindo e ajustando parâmetros operacionais, para mantê-los nos níveis especificados para o processo.

Monitora visualmente o aspecto do metal e da escória, para possibilitar o controle de qualidade do produto Pode retirar amostras do material em fusão, observando as técnicas de execução, a fim de possibilitar análises e testes que servirão de indicadores para a regulagem da temperatura do forno Realiza tratamentos secundários, posicionando a panela – com metal líquido vazado – na estação de tratamento secundário, aquecendo e desgaseificando os metais.

Realiza tratamento de modularização Participa das ações de melhoria nas atividades com fornos elétricos, fazendo uso de tecnologias de automação e controle - incluindo os sistemas de supervisão -, para aprimoramento dos parâmetros tecnológicos do processo e elevação do nível de qualidade dos vários tipos de aço-liga produzidos Mantém o local de trabalho limpo e organizado.

Zela pela conservação e pela manutenção de máquinas e equipamentos Cumpre normas de segurança pessoal e ambiental, usando Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), e coletando lixos e resíduos industriais Respeita sinalização de segurança e comunica acidentes e incidentes.

Opera sistema de despoeiramento.

Funções do Forneiro e operador (forno elétrico)

O profissional Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico deve vazar o metal líquido, controlar características físico químicas da matéria-prima e produto, demonstrar competências pessoais, movimentar materiais, cumprir normas de segurança pessoal e ambiental, preparar máquinas, equipamentos e materiais, realizar tratamentos secundários, produzir metal líquido, dessulfurar o ferro gusa, vazar o ferro gusa, realizar manutenção refratária, operar o alto-forno.

Condições de trabalho da profissão

Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria profissionais nessa família CBO, exercem o cargo na fabricação de produtos de metal e Organizam-se em equipe, sob supervisão ocasional, em ambientes fechados e no sistema de rodízio de turnos (diurno/noturno). No exercício de algumas atividades podem permanecer em posições desconfortáveis durante longos períodos e expostos a materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Para o exercício dessas ocupações requer-se ensino fundamental concluído e curso básico de qualificação profissional de até duzentas horas-aula. O pleno desempenho das atividades ocorre entre um e dois anos de experiência profissional.

Atividades exercidas por um Forneiro e operador (forno elétrico)

Um Forneiro e operador (forno elétrico) deve comunicar acidentes e incidentes, desgaseificar os metais, selecionar materiais e ferramentas, monitorar o vazamento do metal, inspecionar visulamente máquinas e equipamentos, preencher relatórios e formulários, conferir disponibilidade de matérias-primas e insumos, coletar lixos e resíduos industriais, liberar a panela ou carro torpedo, evidenciar habilidades numéricas, operar sistema de despoeiramento, evidenciar pontualidade e assiduidade, posicionar o convertedor ou forno, aquecer o metal, usar equipamentos de proteção individual e coletiva (epi e epc), limpar o local a ser reparado, pesar o metal líquido, retirar escória residual (forno ou panela), posicionar panela de vazamento, transferir o metal para a panela, calcular a carga dos fornos, carregar o forno ou convertedor, curvar o local, manter o local de trabalho limpo e organizado, demonstrar iniciativa, posicionar a panela na estação de tratamento secundário, medir a temperatura do metal líquido, monitorar visualmente o metal e escória, retirar amostras de matéria-prima, comunicar-se, selecionar sucata, realizar tratamento de nodularização, disponibilizar o metal para consumo ou tratamento secundário, demonstrar consciência ecológica, operar máquinas e equipamento de carregamento, monitorar consumo de eletrodo em forno a arco, tratar metais não-ferrosos, demonstrar criatividade, adicionar elementos de liga, interpretar programação de produção, preparar a argamassa refratária, calcular quantidades de elementos de liga, operar equipamentos auxiliares, manifestar versatilidade, pesar minérios e fundentes, zelar por máquinas e equipamentos, solicitar manutenção, desobstruir o furo de corrida, aperfeiçoar-se profissionalmente, retirar amostras de metal e escória, trabalhar em equipe, comunicar-se com as áreas envolvidas, respeitar sinalização de segurança, controlar parâmetros operacionais (pressão, vazão, temperatura), remover a escória do metal, granular a escória, operar o forno, injetar gás inerte, selecionar minérios e fundentes, pesar a carga metálica.

Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria

O reajuste salarial 2025 para Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico ficou em 6.40%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria que ficou em 6.40% para 2025.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2025

O reajuste médio do vale refeição 2025 para Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico ficou em 6.80% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 15,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria 2025

O salário de Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico mostrado aqui é resultado do levantamento de 1.882 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico CBO 821215 salário