O dissídio de Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 821215 no cargo de Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico.

Estado com maior salário médio

São Paulo

R$ 2.606,14

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Minas Gerais

303 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Blumenau - SC

R$ 2.805,24

Cidade que mais contrata

São Luís - MA

132 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Forneiro e operador (forno elétrico) opera e controla o funcionamento de fornos elétricos, de arco voltaico ou de indução, para produzir variados tipos de aço-liga Prepara máquinas, equipamentos e materiais.

Vaza o metal líquido produzido Realiza tratamentos secundários e manutenção do material refratário Controla características físico-químicas da matéria-prima e do produto.

Participa das ações de melhoria nas atividades, fazendo uso de tecnologias de automação e controle Cumpre normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental

O que faz um Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico

O Forneiro e operador (forno elétrico) prepara máquinas, equipamentos e materiais, interpretando a programação da produção, comunicando-se com as áreas envolvidas, inspecionando visualmente máquinas e equipamentos e conferindo a disponibilidade de matérias-primas e insumos Retira amostras de matéria-prima.

Seleciona minérios, sucatas e fundentes.

Calcula a carga dos fornos, ajustando as quantidades conforme necessário para condições específicas Pesa minérios e fundentes.

Solicita manutenção das máquinas e dos equipamentos, quando necessário Opera e controla o funcionamento de fornos elétricos, acionando dispositivos de comando e controle de máquinas, equipamentos de carregamento e auxiliares, para produzir metal líquido.

Seleciona sucata, pesa a carga metálica, posiciona e carrega o forno.

Efetua a ligação e o controle da corrente elétrica através dos eletrodos ou das bobinas de indução, para produzir arco elétrico ou calor dentro da carga Pode realizar a operação e o controle com o auxílio de painéis ou telas de sistemas de supervisão de processos, observando seus gráficos e instrumentos – físicos ou virtuais – e efetuando as intervenções necessárias para manter o fluxo de operação dentro dos parâmetros especificados para o processo.

Efetua o desligamento da corrente elétrica, acionando dispositivos apropriados, para concluir a operação de fusão.

Monitora o consumo de eletrodo em fornos elétricos de arco voltaico Vaza o metal líquido, posicionando a panela de vazamento, desobstruindo o furo de corrida e injetando gás inerte Pesa o metal líquido, calcula quantidades, conforme especificações, e adiciona elementos de liga.

Retira escória residual dos fornos ou das panelas de vazamento Retira amostras de metal e escória Granula a escória.

Realiza a manutenção do material refratário, selecionando materiais e ferramentas, limpando o local a ser reparado, preparando a argamassa refratária e curvando o local, para possibilitar novo ciclo de operações de fusão Controla as características físico-químicas da matéria-prima e do produto, medindo e ajustando parâmetros operacionais, para mantê-los nos níveis especificados para o processo.

Monitora visualmente o aspecto do metal e da escória, para possibilitar o controle de qualidade do produto Pode retirar amostras do material em fusão, observando as técnicas de execução, a fim de possibilitar análises e testes que servirão de indicadores para a regulagem da temperatura do forno Realiza tratamentos secundários, posicionando a panela – com metal líquido vazado – na estação de tratamento secundário, aquecendo e desgaseificando os metais.

Realiza tratamento de modularização Participa das ações de melhoria nas atividades com fornos elétricos, fazendo uso de tecnologias de automação e controle - incluindo os sistemas de supervisão -, para aprimoramento dos parâmetros tecnológicos do processo e elevação do nível de qualidade dos vários tipos de aço-liga produzidos Mantém o local de trabalho limpo e organizado.

Zela pela conservação e pela manutenção de máquinas e equipamentos Cumpre normas de segurança pessoal e ambiental, usando Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), e coletando lixos e resíduos industriais Respeita sinalização de segurança e comunica acidentes e incidentes.

Opera sistema de despoeiramento.

Funções do Forneiro e operador (forno elétrico)

O profissional Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico deve realizar tratamentos secundários, realizar manutenção refratária, vazar o ferro gusa, cumprir normas de segurança pessoal e ambiental, operar o alto-forno, movimentar materiais, preparar máquinas, equipamentos e materiais, produzir metal líquido, controlar características físico químicas da matéria-prima e produto, demonstrar competências pessoais, vazar o metal líquido, dessulfurar o ferro gusa.

Condições de trabalho da profissão

Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria profissionais nessa família CBO, exercem o cargo na fabricação de produtos de metal e Organizam-se em equipe, sob supervisão ocasional, em ambientes fechados e no sistema de rodízio de turnos (diurno/noturno). No exercício de algumas atividades podem permanecer em posições desconfortáveis durante longos períodos e expostos a materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Forneiro e operador (forno elétrico)

Um Forneiro e operador (forno elétrico) deve desobstruir o furo de corrida, comunicar-se com as áreas envolvidas, trabalhar em equipe, respeitar sinalização de segurança, evidenciar habilidades numéricas, operar máquinas e equipamento de carregamento, injetar gás inerte, conferir disponibilidade de matérias-primas e insumos, retirar escória residual (forno ou panela), carregar o forno ou convertedor, retirar amostras de matéria-prima, operar equipamentos auxiliares, demonstrar consciência ecológica, interpretar programação de produção, tratar metais não-ferrosos, limpar o local a ser reparado, manter o local de trabalho limpo e organizado, posicionar panela de vazamento, operar sistema de despoeiramento, medir a temperatura do metal líquido, aquecer o metal, remover a escória do metal, pesar o metal líquido, posicionar o convertedor ou forno, inspecionar visulamente máquinas e equipamentos, selecionar materiais e ferramentas, pesar minérios e fundentes, comunicar acidentes e incidentes, manifestar versatilidade, liberar a panela ou carro torpedo, preparar a argamassa refratária, calcular quantidades de elementos de liga, posicionar a panela na estação de tratamento secundário, aperfeiçoar-se profissionalmente, granular a escória, usar equipamentos de proteção individual e coletiva (epi e epc), disponibilizar o metal para consumo ou tratamento secundário, transferir o metal para a panela, monitorar o vazamento do metal, coletar lixos e resíduos industriais, operar o forno, selecionar minérios e fundentes, solicitar manutenção, preencher relatórios e formulários, curvar o local, demonstrar iniciativa, adicionar elementos de liga, demonstrar criatividade, evidenciar pontualidade e assiduidade, selecionar sucata, realizar tratamento de nodularização, retirar amostras de metal e escória, zelar por máquinas e equipamentos, monitorar consumo de eletrodo em forno a arco, controlar parâmetros operacionais (pressão, vazão, temperatura), calcular a carga dos fornos, monitorar visualmente o metal e escória, comunicar-se, pesar a carga metálica, desgaseificar os metais.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico ficou em 7.70%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria que ficou em 7.70% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico ficou em 8.00% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 20,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria 2024

O salário de Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico mostrado aqui é resultado do levantamento de 1692 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico CBO 821215 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Minas Gerais 40h 1.942,30 2.017,58 2.847,27 9,98 6.20%
São Paulo 44h 2.508,90 2.606,14 3.677,86 11,91 6.90%
Maranhão 44h 1.907,61 1.981,54 2.796,41 9,01 7.70%
Ceará 43h 1.415,62 1.470,48 2.075,19 6,81 6.70%
Santa Catarina 44h 2.317,47 2.407,28 3.397,23 11,05 7.40%
Pernambuco 44h 1.525,89 1.585,03 2.236,84 7,27 7.80%
Pará 43h 1.653,85 1.717,95 2.424,42 7,93 6.30%
Bahia 44h 1.551,11 1.611,22 2.273,81 7,40 5.40%
Goiás 43h 1.590,29 1.651,92 2.331,24 7,65 7.00%
Espírito Santo 44h 1.646,12 1.709,91 2.413,08 7,86 4.70%
Rio Grande do Sul 43h 2.405,41 2.498,64 3.526,16 11,62 5.40%
Rio Grande do Norte 44h 1.405,95 1.460,44 2.061,02 6,69 6.30%
Rio de Janeiro 43h 1.725,28 1.792,15 2.529,13 8,38 4.50%
Paraná 42h 2.006,38 2.084,14 2.941,20 9,87 7.40%
Alagoas 44h 1.431,52 1.487,00 2.098,50 6,78 6.20%
Paraíba 44h 1.559,27 1.619,70 2.285,77 7,39 4.80%
Roraima 44h 1.385,73 1.439,43 2.031,37 6,57 5.50%
Amazonas 42h 1.422,46 1.477,59 2.085,22 7,04 4.80%
Distrito Federal 44h 1.495,33 1.553,28 2.192,04 7,09 6.90%
Piauí 43h 1.491,18 1.548,97 2.185,96 7,19 7.40%
Sergipe 44h 1.633,42 1.696,73 2.394,47 7,71 6.20%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico.

Dissídio de Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico por cidade

Quanto ganha um Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Luís, MA 44 2.051,72 2.131,24 3.007,67 9,69 6.90%
Fortaleza, CE 43 1.408,76 1.463,36 2.065,13 6,74 7.80%
Barbacena, MG 41 1.632,64 1.695,91 2.393,32 8,34 7.90%
Ouro Preto, MG 36 1.793,34 1.862,85 2.628,90 10,28 5.60%
São Paulo, SP 43 2.009,35 2.087,22 2.945,55 9,64 7.80%
Goiânia, GO 43 1.580,75 1.642,01 2.317,26 7,65 4.40%
Recife, PE 44 1.529,47 1.588,74 2.242,08 7,27 6.90%
Blumenau, SC 44 2.700,57 2.805,24 3.958,83 12,75 7.90%
Pirapora, MG 44 2.494,21 2.590,88 3.656,33 11,84 5.80%
Vila Velha, ES 44 1.409,45 1.464,08 2.066,15 6,68 5.10%
Belo Horizonte, MG 44 1.698,06 1.763,87 2.489,23 8,02 4.40%
Lauro de Freitas, BA 44 1.722,39 1.789,15 2.524,90 8,13 6.70%
Boa Vista, RR 44 1.385,73 1.439,43 2.031,37 6,57 7.60%
Manaus, AM 42 1.422,46 1.477,59 2.085,22 7,04 5.40%
Belém, PA 44 1.598,85 1.660,81 2.343,79 7,62 6.60%
Marabá, PA 44 1.721,64 1.788,37 2.523,80 8,20 7.30%
Brasília, DF 44 1.495,33 1.553,28 2.192,04 7,09 8.30%
Maceió, AL 44 1.416,81 1.471,72 2.076,94 6,69 7.70%
São João Del Rei, MG 36 1.945,80 2.021,21 2.852,39 11,23 4.90%
Guarulhos, SP 44 2.611,32 2.712,53 3.828,00 12,36 7.80%
Itu, SP 44 2.369,54 2.461,38 3.473,57 11,25 7.50%
Contagem, MG 43 2.751,85 2.858,51 4.034,01 13,40 7.50%
Bauru, SP 43 2.131,87 2.214,50 3.125,17 10,20 7.10%
Itabuna, BA 42 1.443,44 1.499,38 2.115,98 7,09 7.20%
Santo André, SP 44 2.784,95 2.892,89 4.082,53 13,20 7.50%
Araçariguama, SP 44 3.441,32 3.574,69 5.044,71 16,25 6.00%
Teresina, PI 43 1.502,17 1.560,39 2.202,07 7,26 8.20%
João Pessoa, PB 44 1.594,85 1.656,67 2.337,94 7,53 7.40%
São Marcos, RS 44 2.584,50 2.684,67 3.788,68 12,20 6.50%
Caruaru, PE 44 1.505,12 1.563,45 2.206,39 7,11 7.40%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - supermercados 1.497,38 1.555,42 2.195,05 5.30%
Fabricação de produtos de padaria e confeitaria com predominância de produção própria 1.575,30 1.636,35 2.309,27 6.00%
Produção de ferroligas 1.985,77 2.062,73 2.910,99 4.90%
Produção de alumínio e suas ligas em formas primárias 2.551,88 2.650,79 3.740,87 6.90%
Padaria e confeitaria com predominância de revenda 1.558,64 1.619,05 2.284,86 5.60%
Fundição de ferro e aço 2.811,19 2.920,14 4.120,99 6.00%
Fabricação de produtos de panificação industrial 1.747,10 1.814,81 2.561,11 5.90%
Restaurantes e similares 1.696,36 1.762,10 2.486,73 5.70%
Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 1.458,04 1.514,55 2.137,38 6.40%
Obras de montagem industrial 1.444,03 1.500,00 2.116,85 4.90%
Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares 1.600,59 1.662,63 2.346,35 5.20%
Produção de laminados longos de aço, exceto tubos 3.316,07 3.444,59 4.861,11 6.50%
Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar 1.841,92 1.913,31 2.700,12 6.90%
Fabricação de biscoitos e bolachas 1.633,52 1.696,83 2.394,62 6.20%
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns 1.641,13 1.704,74 2.405,78 5.10%
Comércio varejista de produtos alimentícios em geral ou especializado em produtos alimentícios 1.466,60 1.523,45 2.149,93 7.60%
Fabricação de artefatos de material plástico para outros usos 1.722,39 1.789,15 2.524,90 7.20%
Fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos 2.008,15 2.085,98 2.943,80 8.20%
Produção de laminados de alumínio 2.700,36 2.805,02 3.958,53 4.60%
Serviços de alimentação para eventos e recepções - bufê 1.468,04 1.524,94 2.152,04 8.10%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.