O dissídio de Operador de Forno de Espera 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 822125 no cargo de Operador de Forno de Espera.

Estado com maior salário médio

São Paulo

R$ 2.808,84

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Minas Gerais

48 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Curitiba - PR

R$ 2.452,56

Cidade que mais contrata

Curitiba - PR

36 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Forneiro de revérbero realiza fundição de alumínio, de outros metais não ferrosos e de ligas metálicas não ferrosas em forno de revérbero, carregando o forno com o metal a fundir, monitorando o funcionamento do forno, acionando o sistema de aquecimento e de resfriamento, e ajustando a composição química de ligas metálicas Desgaseifica e escorifica o metal fundido.

Coleta amostras de material para análises laboratoriais, avalia resultados e, se necessário, corrige o teor de elementos químicos Realiza o escoamento do metal fundido, solidificando-o em formas Elabora relatórios técnicos e registra ocorrências técnicas e operacionais em meio físico ou digital.

Executa processo de preparação do forno para manutenção Cumpre normas e procedimentos técnicos, normas de qualidade e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção contra incêndios e de preservação ambiental

O que faz um Operador de Forno de Espera

O Forneiro de revérbero prepara o forno para fundição de alumínio, de outros metais não ferrosos e de ligas metálicas não ferrosas, estabelecendo a sequência de operações e definindo a temperatura de fusão Prepara as ferramentas e verifica as condições de funcionamento de equipamentos e acessórios.

Aquece recipientes de transporte de metal, calafeta as calhas de vazamento e aplica desmoldantes em calhas e bacias de vazamento.

Carrega o forno com o metal a fundir, inspecionando, selecionando e preparando a carga Controla a quantidade de carga.

Alimenta o forno, distribuindo a carga no seu interior Utiliza equipamentos de movimentação de carga para carregar o forno.

Realiza a fundição de alumínio, de outros metais não ferrosos e de ligas metálicas não ferrosas, monitorando o funcionamento do forno, acionando o sistema de aquecimento e de resfriamento, verificando as condições físico-químicas da carga, e ajustando a potência de fusão.

Retira escória do forno e limpa o sistema de exaustão, a calha de vazamento do metal fundido e as escórias das bicas Abre orifícios de escoamento de metal líquido.

Transfere a carga entre fornos.

Ajusta a composição química de ligas metálicas, selecionando elementos de ligas, adicionando ligas ao metal líquido, homogeneizando o metal, e completando a carga de metal no forno Desgaseifica e escorifica o metal fundido Controla a temperatura dos metais.

Coleta amostras de material para análises laboratoriais, avalia os resultados de análises de composição química do metal e, se necessário, corrige o teor de elementos químicos Realiza o escoamento do metal fundido, desobstruindo as calhas, extraindo o metal do forno, escumando e filtrando o metal Faz basculamento do forno.

Aplica refinador de grãos no metal Solidifica o metal em formas.

Registra ocorrências técnicas e operacionais - em meio físico ou digital -, detalhando consumo de insumos, produção diária, e paradas de equipamentos e de máquinas Registra dados do processo, como temperatura e dimensões do metal e dos produtos tratados Registra os resultados de testes e ensaios de caracterizações física, química e metalográfica dos produtos tratados.

Requisita materiais de consumo Elabora relatórios técnicos Prepara o forno para manutenção, desligando-o, resfriando-o, e retirando a camada refratária e os acessórios elétricos e mecânicos.

Analisa o histórico de funcionamento do forno Repara o revestimento refratário ou realiza o revestimento com material refratário novo Limpa os queimadores.

Resfria e limpa os recipientes de transporte de metal Mantém o ambiente de trabalho limpo e organizado Presta apoio à política de preservação ambiental, reaproveitando materiais e descartando resíduos conforme procedimentos adotados pela empresa Trabalha com segurança, acionando sistemas de segurança de equipamentos e utilizando equipamentos de proteção individual e coletiva Participa de ações de prevenção de acidentes propostas pela empresa.

Identifica condições e atos inseguros, relatando-os aos membros da CIPA-Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Manuseia equipamentos de combate a incêndio Identifica necessidade de substituição de equipamentos de proteção e verifica a validade e as condições de equipamentos de combate a incêndio Providencia primeiros socorros.

Funções do Forneiro de revérbero

O profissional Operador de Forno de Espera deve realizar fundição e tratamento térmico de metais e ligas, carregar fornos com materiais, preparar fornos para operação, trabalhar com segurança, ajustar composição química de ligas metálicas, realizar vazamento de metal, registrar ocorrências técnicas e operacionais, preparar fornos para manutenção, demonstrar competências pessoais.

Condições de trabalho da profissão

Forneiros metalúrgicos (segunda fusão e reaquecimento) profissionais nessa família CBO, exercem o cargo na fabricação de produtos de metal, de siderurgia e de máquinas e equipamentos como empregados com carteira assinada. Organizam-se em grupos de trabalho, com supervisão ocasional, em ambientes fechados e no sistema de rodízio de turnos (diurno/noturno). Podem permanecer em posições desconfortáveis durante longos períodos e expostos à ação de materiais tóxicos, radiação, ruído intenso, altas temperaturas, riscos de explosões e riscos de lesões cutâneas causadas por respingos de materiais.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Forneiro de revérbero

Um Forneiro de revérbero deve identificar atos e condições inseguras, verificar condições de funcionamento de equipamentos e acessórios, calafetar calhas de vazamento, ajustar potência de fusão de fornos, completar carga de metal do forno, respeitar normas e procedimentos de segurança, alimentar fornos, compartilhar conhecimentos e informações, resfriar recipientes de transporte de metal, inspecionar sucata e matéria-prima, transportar cargas, com equipamentos, desligar fornos, providenciar primeiros socorros, limpar recipientes de transporte de metal, coletar amostras de material para análise laboratorial, desgaseificar metal, preparar cargas, abrir orifícios de escoamento de metal líquido, aquecer recipientes de transporte de metal, escumar metal, acionar sistema de aquecimento e resfriamento, verificar condições físico-químicas da carga, preparar ferramentas, trabalhar em equipe, adicionar ligas ao metal líquido, retirar acessórios elétricos e mecânicos, selecionar cargas, solidificar metal em fôrmas, desobstruir calhas, aplicar desmoldantes em calhas e bacias de vazamento, registrar paradas de equipamentos e de máquinas, resfriar fornos, limpar sistema de exaustão de fornos, esgotar lastros de fornos, elaborar relatórios técnicos, tomar decisões, controlar temperatura de metais, definir temperatura para tratamento térmico e fusão, extrair metal do forno, agir com criatividade, bascular fornos, corrigir teor de elementos químicos, monitorar sistema de aquecimento e resfriamento, esgotar metal do forno, demonstrar capacidade de avaliação, retirar camada refratária de fornos, retirar escória de fornos, limpar calhas de vazamento, respeitar normas de preservação ambiental, revestir fornos com material refratário, aplicar refinador de grãos no metal, analisar funcionamento de fornos, aquecer ferramentas, homogeneizar metal, selecionar elementos de ligas, filtrar metal, autocontrolar-se, limpar escórias das bicas, controlar tempo e temperatura de tratamento térmico da carga, manter pontualidade e assiduidade na troca de turnos, respeitar áreas de risco, verificar validade e condições de equipamentos de combate a incêndio, distribuir a carga no forno, definir sequência de operação, avaliar resultados de análises de composição química do metal, identificar necessidade de substituição de equipamentos de proteção, relatar atos e condições inseguras aos membros da cipa, limpar queimadores, requisitar materiais de consumo, acionar sistemas de segurança de equipamentos, registrar produção diária, registrar temperatura do metal e do produto, transferir cargas entre fornos, registrar dimensões do metal e do produto, controlar quantidade de carga, demonstrar resistência física a altas temperaturas, registrar resultados de testes e ensaios, participar de ações de prevenção de acidentes propostas pela empresa, relacionar-se com outras pessoas, reparar revestimentos refratários, registrar consumo de materiais e insumos, monitorar funcionamento de fornos, utilizar equipamentos de proteção individual e coletiva, manter o local de trabalho limpo e organizado, manusear equipamentos de combate a incêndio, escorificar metal.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Operador de Forno de Espera ficou em 4.90%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Operador de Forno de Espera e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Forneiros metalúrgicos (segunda fusão e reaquecimento) que ficou em 4.90% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Operador de Forno de Espera em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Operador de Forno de Espera ficou em 6.40% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 24,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Forneiros metalúrgicos (segunda fusão e reaquecimento) 2024

O salário de Operador de Forno de Espera mostrado aqui é resultado do levantamento de 136 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Forneiros metalúrgicos (segunda fusão e reaquecimento) que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Operador de Forno de Espera com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Operador de Forno de Espera CBO 822125 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Operador de Forno de Espera em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Operador de Forno de Espera por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Minas Gerais 41h 1.972,09 2.048,52 2.890,93 10,03 4.40%
Paraná 41h 2.299,98 2.389,12 3.371,59 11,75 4.80%
São Paulo 44h 2.704,04 2.808,84 3.963,92 12,77 6.50%
Santa Catarina 44h 2.623,41 2.725,08 3.845,72 12,39 6.40%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Operador de Forno de Espera.

Dissídio de Operador de Forno de Espera por cidade

Quanto ganha um Operador de Forno de Espera nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Operador de Forno de Espera na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Curitiba, PR 40 2.361,05 2.452,56 3.461,12 12,26 7.90%
Mateus Leme, MG 44 1.935,51 2.010,53 2.837,32 9,14 6.00%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Operador de Forno de Espera. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Operador de Forno de Espera no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Fabricação de peças e acessórios para o sistema motor de veículos automotores 2.384,53 2.476,95 3.495,54 4.60%
Produção de alumínio e suas ligas em formas primárias 1.935,51 2.010,53 2.837,32 4.90%
Fundição de metais não-ferrosos e suas ligas 2.220,80 2.306,87 3.255,52 6.40%
Produção de ferroligas 2.127,68 2.210,14 3.119,02 5.30%
Produção de ferro-gusa 1.976,40 2.053,00 2.897,26 7.60%
Fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção, exceto azulejos e pisos 1.655,25 1.719,40 2.426,47 7.30%
Fundição de ferro e aço 2.628,86 2.730,75 3.853,72 7.30%
Cultivo de soja 2.519,04 2.616,67 3.692,72 7.80%
Fabricação de esquadrias de metal 3.394,44 3.526,00 4.976,00 6.70%
Restaurantes e similares 1.855,42 1.927,33 2.719,91 8.00%
Serviços de usinagem, tornearia e solda 3.492,64 3.628,00 5.119,94 4.20%
Fabricação de vidro plano e de segurança 1.853,50 1.925,33 2.717,09 6.20%
Fabricação de produtos de panificação industrial 1.546,21 1.606,14 2.266,63 5.60%
Comércio atacadista de vidros, espelhos e vitrais 1.877,24 1.950,00 2.751,90 6.40%
Fabricação de tratores agrícolas, peças e acessórios 2.451,97 2.547,00 3.594,40 7.80%
Metalurgia de outros metais não-ferrosos e suas ligas 2.551,13 2.650,00 3.739,76 5.60%
Fabricação de cartolina e papel-cartão 2.546,79 2.645,50 3.733,41 4.40%
Fabricação de outros produtos de metal 1.775,20 1.844,00 2.602,31 5.20%
Fabricação de produtos de trefilados de metal, exceto padronizados 1.359,32 1.412,00 1.992,66 5.20%
Comércio varejista de ferragens e ferramentas 1.990,84 2.068,00 2.918,42 4.40%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.