O dissídio de Médico Oncologista Clínico 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 225121 no cargo de Médico Oncologista Clínico.

Estado com maior salário médio

Santa Catarina

R$ 25.254,00

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Distrito Federal

71 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Brasília - DF

R$ 10.798,27

Cidade que mais contrata

Brasília - DF

71 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Médico oncologista clínico realiza diagnóstico e tratamento clínico de neoplasias (câncer de mama, câncer de pulmão, leucemia, linfoma, entre outras), atendendo pacientes adultos Atua em equipe multidisciplinar, com outros profissionais da saúde – tais como médico cardiologista, médico-cirurgião, nutricionista e fisioterapeuta -, no atendimento de seu paciente.

Pode analisar a realização de programa de reabilitação de paciente, de acordo com a etapa do tratamento Registra procedimentos executados Supervisiona equipes.

Mantém-se atualizado em sua área de atuação Efetua e divulga pesquisas em oncologia Elabora documentos médicos.

Atua com base em princípios de ética profissional Cumpre procedimentos, normas técnicas, normas higiênico-sanitárias e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de biossegurança e de preservação ambiental

O que faz um Médico Oncologista Clínico

O Médico oncologista clínico planeja o atendimento de pacientes adultos para diagnóstico e tratamento clínico de neoplasias Identifica, no agendamento de consultas, pacientes encaminhados por médicos – ginecologista, urologista, gastroenterologista ou de outras especialidades -, verificando as informações recebidas em cada caso.

Realiza o acolhimento de paciente - e, se for o caso, acompanhante - em consulta, estabelecendo vínculo mediante escuta qualificada.

Faz anamnese, levantando dados pessoais (tais como idade, peso e tipo de trabalho), queixa principal (descrição da razão da consulta – tais como feridas na pele que não cicatrizam, perda de peso sem motivo aparente, e dificuldade para engolir -, quando os sintomas começaram, e outros dados), histórico familiar (com foco na ocorrência de caso de câncer na família), e história pessoal (principalmente hábitos de vida - alimentação e vícios como tabagismo, alcoolismo ou uso de drogas -, enfermidades e medicamentos utilizados) Realiza exame físico, observando e fazendo palpação de sinais – como nódulos - que possam conduzir a uma suspeita de câncer.

Solicita exames de sangue, marcadores tumorais, tomografia computadorizada, mamografia, ressonância magnética, PET-CT-Tomografia Computadorizada por Emissão de Pósitrons (Positron Emission Tomography–Computed Tomography) e outros que se fizerem necessários Requisita biópsia para que seja identificado o tipo de tumor e o estágio em que se encontra.

Interpreta os resultados dos exames.

Pode efetuar interconsulta, para discutir diagnóstico e tratamento Encaminha paciente para execução de cirurgia de retirada de tumor benigno (não cancerígeno).

Realiza o diagnóstico de tumores malignos, leucemias, linfomas e outros tipos de neoplasia.

Faz o estadiamento clínico (avaliação da extensão do comprometimento do organismo, seguindo regras internacionalmente estabelecidas), que influencia o prognóstico e ajuda no planejamento terapêutico Conversa com paciente e sua família, informando sobre a doença e o tratamento Executa o tratamento clínico baseado no tipo e no estágio do câncer.

Indica uma combinação das opções terapêuticas mais adequadas, tais como quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e imunoterapia Pode incluir na combinação a cirurgia, a ser realizada por médico-cirurgião Prescreve medicamentos.

Atua junto com médicos de diferentes especialidades, uma vez que o tratamento pode desencadear o surgimento de outras doenças e a medicação utilizada pode causar diversos efeitos colaterais no paciente imunodeprimido Acompanha a evolução do plano terapêutico de paciente.

Pode orientar a execução de procedimentos paliativos, visando a melhoria na qualidade de vida de paciente Atua em hospitais, avaliando paciente para estabelecer diagnóstico, planejando e implementando seu tratamento, e monitorando seu estado de saúde Participa de equipe multidisciplinar, recebendo apoio de outros profissionais da saúde para atendimento de diferentes necessidades de seu paciente.

Pode analisar a realização de programa de reabilitação – com exercícios de fortalecimento muscular, de relaxamento, dentre outros - adequado a cada etapa do tratamento Registra procedimentos executados conforme normas preestabelecidas Emite atestados, laudos, relatórios e declarações.

Difunde informações sobre prevenção de câncer, prestando orientações relacionadas aos hábitos saudáveis de vida e à necessidade de consultas médicas periódicas para detecção precoce de sinais da doença Atua em saúde pública, realizando atendimento em centros de atendimento em oncologia do Sistema Único de Saúde (SUS) Supervisiona equipe, avaliando desempenho e promovendo treinamentos.

Mantém-se atualizado em sua área de atuação, acompanhando inovações em oncologia no país e no mundo Prepara e desenvolve pesquisas em oncologia, utilizando biobancos e biorrepositórios para armazenamento e gerenciamento de amostras de diversos tipos de materiais humanos (sangue, material genético, entre outros).

Funções do Médico oncologista clínico

O profissional Médico Oncologista Clínico deve coordenar programas e serviços em saúde, realizar consulta e atendimento médico, elaborar documentos médicos, implementar ações de promoção da saúde, difundir conhecimentos médicos, tratar pacientes e clientes, efetuar perícias, auditorias e sindicâncias médicas, demonstrar competências pessoais.

Condições de trabalho da profissão

Médicos clínicos os cargos dessa família CBO exercem suas funções em setores cujas atividades referem-se a saúde e serviços sociais, ensino, pesquisa e desenvolvimento. De modo geral atuam por conta própria, na condição de autônomos, sem supervisão permanente. Organizam- se individualmente e em equipe de trabalho, desenvolvendo as atividades em ambientes fechados, em horários de trabalho irregulares. Exceção feita profissionais que atuam no Programa de Estratégia de Saúde da Família, onde exercem suas funções como empregados, com supervisão ocasional e cumprem carga horária semanal prevista em Portaria específica. Podem trabalhar em posições desconfortáveis durante longos períodos e, devido à natureza e nível de responsabilidade próprio da função, podem estar sujeitos a estresse constante. Em algumas ocupações os profissionais podem estar sujeitos a ação de materiais tóxicos, químicos, radioativos e biológicos.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Médico oncologista clínico

Um Médico oncologista clínico deve assistir parto, indicar necessidade de internação, realizar diagnóstico de saúde da comunidade, colher depoimentos, demonstrar rapidez de percepção, executar tratamento com agentes físicos, implementar medidas de segurança e proteção do trabalhador, distribuir tarefas, arquivar documentos, executar terapêutica genética, preparar projetos de pesquisa, supervisionar equipe de saúde, demonstrar capacidade de trabalhar em equipe, realizar visitas hospitalares, realizar propedêutica instrumental, executar transplantes de órgãos e tecidos, divulgar informações em mídia, praticar psicoterapia, prescrever tratamento, emitir declarações, discutir diagnóstico, prognóstico e tratamento com pacientes, clientes, responsáveis e familiares, demonstrar capacidade de acolhimento, vistoriar equipamentos e instalações, promover atividades educativas, constituir comissões médico-hospitalares, demonstrar empatia, desenvolver procedimentos, demonstrar ações médicas, elaborar protocolos de condutas médicas, auxiliar normatização de atividades médicas, elaborar prontuários, demonstrar capacidade de saber ouvir, supervisionar atos médicos, interpretar dados de exame clínico e exames complementares, planejar tratamento de clientes e pacientes, vistoriar ambientes de trabalho, despachar expediente, estabelecer plano de ações em saúde, implementar medidas de biossegurança, demonstrar capacidade de atenção seletiva, encaminhar usuários a outros profissionais, demonstrar capacidade de adequar linguagem, avaliar atos médicos, especificar insumos, efetuar necropsias, promover campanhas de saúde, rastrear doenças prevalentes, administrar situações de urgência e emergência, reabilitar pacientes e clientes (condições biopsicossociais), emitir receitas, guardar órgãos e tecidos, organizar encontros científicos, implantar órteses e próteses, prescrever imunização, preencher formulários de notificação compulsória, avaliar conhecimento de especialistas, formular quesitos periciais, executar tratamento com agentes biológicos, solicitar interconsultas, elaborar relatórios, realizar atendimentos de urgência e emergência, redigir trabalhos científicos, demonstrar tolerância, selecionar pacientes em situações específicas, ministrar aulas, desenvolver pesquisas em medicina, solicitar exames complementares, praticar procedimentos intervencionais, levantar hipóteses diagnósticas, emitir pareceres, demonstrar capacidade de preservar sigilo médico, prescrever medidas higiênico-dietéticas, promover ações de controle de vetores e zoonoses, receitar drogas, medicamentos , fitoterápicos e antroposóficos, demonstrar capacidade de interpretar linguagem verbal e não-verbal, participar de diretorias de associações, entidades de classe e conselhos de saúde, prestar depoimentos, fiscalizar treinamento médico, realizar exames complementares, acompanhar plano terapêutico do usuário, realizar visitas domiciliares, emitir atestados, demonstrar capacidade de efetuar atendimento humanizado, elaborar procedimentos operacionais padrão, prestar consultorias e assessorias, realizar exame físico, estabelecer prognóstico, gerenciar recursos financeiros, demonstrar capacidade de tomar decisões, indicar tratamento, montar escala de serviços, elaborar documentos de imagem, organizar cursos de educação continuada, emitir laudos, elaborar material informativo e normativo, supervisionar propedêutica instrumental, implementar medidas de saúde ambiental, realizar atendimento em consultório, participar de encontros, congressos e demais eventos científicos, responder quesitos periciais, desenvolver equipamentos, demonstrar capacidade de liderança, diagnosticar estado de saúde de pacientes e clientes, retirar órgãos e tecidos, selecionar equipe de trabalho, demonstrar altruísmo, realizar anamnese, praticar intervenções clínicas, preparar material didático, executar tratamento com agentes químicos, descrever ações médicas, ministrar tratamentos preventivos, monitorar estado de saúde de pacientes hospitalizados, examinar documentos médicos, demonstrar capacidade de lidar com situações adversas, cultivar órgãos e tecidos, demonstrar imparcialidade de julgamento.

Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria

O reajuste salarial 2025 para Médico Oncologista Clínico ficou em 7.00%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Médico Oncologista Clínico e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Médicos clínicos que ficou em 7.00% para 2025.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Médico Oncologista Clínico em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2025

O reajuste médio do vale refeição 2025 para Médico Oncologista Clínico ficou em 3.50% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 31,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Médicos clínicos 2025

O salário de Médico Oncologista Clínico mostrado aqui é resultado do levantamento de 117 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Médicos clínicos que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Médico Oncologista Clínico com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Médico Oncologista Clínico CBO 225121 salário

Valor do salário na CCT 2025 de Médico Oncologista Clínico em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Médico Oncologista Clínico por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2025 (%)
Distrito Federal 22h 10.395,38 10.798,27 15.238,84 96,32 6.30%
São Paulo 28h 13.658,63 14.188,00 20.022,53 101,90 4.80%
Rio Grande do Sul 34h 10.294,37 10.693,35 15.090,78 63,65 5.50%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Médico Oncologista Clínico.

Dissídio de Médico Oncologista Clínico por cidade

Quanto ganha um Médico Oncologista Clínico nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Médico Oncologista Clínico na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2025 (%)
Brasília, DF 22 10.395,38 10.798,27 15.238,84 96,32 6.60%
Porto Alegre, RS 34 10.294,37 10.693,35 15.090,78 63,65 8.10%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Médico Oncologista Clínico. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Médico Oncologista Clínico no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2025 (%)
Atividades de apoio à gestão de saúde 10.225,03 10.621,32 14.989,13 6.50%
Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências 12.055,61 12.522,85 17.672,63 6.10%
Atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências 8.601,21 8.934,56 12.608,72 7.20%
Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares 10.456,06 10.861,31 15.327,80 5.10%
Serviços de hemoterapia 9.349,64 9.712,00 13.705,87 7.30%
Comércio atacadista de medicamentos e drogas de uso humano 12.996,30 13.500,00 19.051,61 7.80%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.