O dissídio de Médico Oncologista Clínico 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 225121 no cargo de Médico Oncologista Clínico.

Estado com maior salário médio

Rio de Janeiro

R$ 11.364,92

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Distrito Federal

72 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Rio de Janeiro - RJ

R$ 11.470,55

(últimos 12 meses)

Cidade que mais contrata

Brasília - DF

72 admissões

(últimos 12 meses)

Setor com maior salário médio

Atividades de Apoio à Gestão de Saúde

R$ 10.919,51

(últimos 12 meses)

Setor com mais contratações

Atividades de Apoio à Gestão de Saúde

63 admissões

(últimos 12 meses)

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Médico oncologista clínico realiza diagnóstico e tratamento clínico de neoplasias (câncer de mama, câncer de pulmão, leucemia, linfoma, entre outras), atendendo pacientes adultos Atua em equipe multidisciplinar, com outros profissionais da saúde – tais como médico cardiologista, médico-cirurgião, nutricionista e fisioterapeuta -, no atendimento de seu paciente.

Pode analisar a realização de programa de reabilitação de paciente, de acordo com a etapa do tratamento Registra procedimentos executados Supervisiona equipes.

Mantém-se atualizado em sua área de atuação Efetua e divulga pesquisas em oncologia Elabora documentos médicos.

Atua com base em princípios de ética profissional Cumpre procedimentos, normas técnicas, normas higiênico-sanitárias e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de biossegurança e de preservação ambiental

O que faz um Médico Oncologista Clínico

O Médico oncologista clínico planeja o atendimento de pacientes adultos para diagnóstico e tratamento clínico de neoplasias Identifica, no agendamento de consultas, pacientes encaminhados por médicos – ginecologista, urologista, gastroenterologista ou de outras especialidades -, verificando as informações recebidas em cada caso.

Realiza o acolhimento de paciente - e, se for o caso, acompanhante - em consulta, estabelecendo vínculo mediante escuta qualificada.

Faz anamnese, levantando dados pessoais (tais como idade, peso e tipo de trabalho), queixa principal (descrição da razão da consulta – tais como feridas na pele que não cicatrizam, perda de peso sem motivo aparente, e dificuldade para engolir -, quando os sintomas começaram, e outros dados), histórico familiar (com foco na ocorrência de caso de câncer na família), e história pessoal (principalmente hábitos de vida - alimentação e vícios como tabagismo, alcoolismo ou uso de drogas -, enfermidades e medicamentos utilizados) Realiza exame físico, observando e fazendo palpação de sinais – como nódulos - que possam conduzir a uma suspeita de câncer.

Solicita exames de sangue, marcadores tumorais, tomografia computadorizada, mamografia, ressonância magnética, PET-CT-Tomografia Computadorizada por Emissão de Pósitrons (Positron Emission Tomography–Computed Tomography) e outros que se fizerem necessários Requisita biópsia para que seja identificado o tipo de tumor e o estágio em que se encontra.

Interpreta os resultados dos exames.

Pode efetuar interconsulta, para discutir diagnóstico e tratamento Encaminha paciente para execução de cirurgia de retirada de tumor benigno (não cancerígeno).

Realiza o diagnóstico de tumores malignos, leucemias, linfomas e outros tipos de neoplasia.

Faz o estadiamento clínico (avaliação da extensão do comprometimento do organismo, seguindo regras internacionalmente estabelecidas), que influencia o prognóstico e ajuda no planejamento terapêutico Conversa com paciente e sua família, informando sobre a doença e o tratamento Executa o tratamento clínico baseado no tipo e no estágio do câncer.

Indica uma combinação das opções terapêuticas mais adequadas, tais como quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e imunoterapia Pode incluir na combinação a cirurgia, a ser realizada por médico-cirurgião Prescreve medicamentos.

Atua junto com médicos de diferentes especialidades, uma vez que o tratamento pode desencadear o surgimento de outras doenças e a medicação utilizada pode causar diversos efeitos colaterais no paciente imunodeprimido Acompanha a evolução do plano terapêutico de paciente.

Pode orientar a execução de procedimentos paliativos, visando a melhoria na qualidade de vida de paciente Atua em hospitais, avaliando paciente para estabelecer diagnóstico, planejando e implementando seu tratamento, e monitorando seu estado de saúde Participa de equipe multidisciplinar, recebendo apoio de outros profissionais da saúde para atendimento de diferentes necessidades de seu paciente.

Pode analisar a realização de programa de reabilitação – com exercícios de fortalecimento muscular, de relaxamento, dentre outros - adequado a cada etapa do tratamento Registra procedimentos executados conforme normas preestabelecidas Emite atestados, laudos, relatórios e declarações.

Difunde informações sobre prevenção de câncer, prestando orientações relacionadas aos hábitos saudáveis de vida e à necessidade de consultas médicas periódicas para detecção precoce de sinais da doença Atua em saúde pública, realizando atendimento em centros de atendimento em oncologia do Sistema Único de Saúde (SUS) Supervisiona equipe, avaliando desempenho e promovendo treinamentos.

Mantém-se atualizado em sua área de atuação, acompanhando inovações em oncologia no país e no mundo Prepara e desenvolve pesquisas em oncologia, utilizando biobancos e biorrepositórios para armazenamento e gerenciamento de amostras de diversos tipos de materiais humanos (sangue, material genético, entre outros).

Funções do Médico oncologista clínico

O profissional Médico Oncologista Clínico deve tratar pacientes e clientes, demonstrar competências pessoais, implementar ações de promoção da saúde, realizar consulta e atendimento médico, difundir conhecimentos médicos, efetuar perícias, auditorias e sindicâncias médicas, elaborar documentos médicos, coordenar programas e serviços em saúde.

Condições de trabalho da profissão

Médicos clínicos os cargos dessa família CBO exercem suas funções em setores cujas atividades referem-se a saúde e serviços sociais, ensino, pesquisa e desenvolvimento. De modo geral atuam por conta própria, na condição de autônomos, sem supervisão permanente. Organizam- se individualmente e em equipe de trabalho, desenvolvendo as atividades em ambientes fechados, em horários de trabalho irregulares. Exceção feita profissionais que atuam no Programa de Estratégia de Saúde da Família, onde exercem suas funções como empregados, com supervisão ocasional e cumprem carga horária semanal prevista em Portaria específica. Podem trabalhar em posições desconfortáveis durante longos períodos e, devido à natureza e nível de responsabilidade próprio da função, podem estar sujeitos a estresse constante. Em algumas ocupações os profissionais podem estar sujeitos a ação de materiais tóxicos, químicos, radioativos e biológicos.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Essas ocupações são exercidas por profissionais com formação superior em Medicina, credenciados pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). O exercício pleno das funções se dá após o período de um a dois anos de experiência profissional e de três a quatro anos para o médico antroposófico. Para o exercício da função no Programa de Estratégia de Saúde da Família não é necessário experiência anterior.

Atividades exercidas por um Médico oncologista clínico

Um Médico oncologista clínico deve elaborar prontuários, encaminhar usuários a outros profissionais, divulgar informações em mídia, desenvolver equipamentos, selecionar pacientes em situações específicas, demonstrar capacidade de efetuar atendimento humanizado, demonstrar capacidade de preservar sigilo médico, receitar drogas, medicamentos , fitoterápicos e antroposóficos, demonstrar capacidade de saber ouvir, promover atividades educativas, auxiliar normatização de atividades médicas, demonstrar capacidade de interpretar linguagem verbal e não-verbal, realizar exame físico, praticar psicoterapia, estabelecer prognóstico, vistoriar equipamentos e instalações, elaborar relatórios, demonstrar capacidade de tomar decisões, realizar anamnese, ministrar tratamentos preventivos, demonstrar capacidade de adequar linguagem, discutir diagnóstico, prognóstico e tratamento com pacientes, clientes, responsáveis e familiares, realizar atendimento em consultório, elaborar procedimentos operacionais padrão, demonstrar rapidez de percepção, avaliar conhecimento de especialistas, prescrever tratamento, cultivar órgãos e tecidos, emitir laudos, administrar situações de urgência e emergência, desenvolver pesquisas em medicina, estabelecer plano de ações em saúde, preencher formulários de notificação compulsória, vistoriar ambientes de trabalho, colher depoimentos, executar tratamento com agentes físicos, implantar órteses e próteses, desenvolver procedimentos, participar de encontros, congressos e demais eventos científicos, supervisionar atos médicos, demonstrar capacidade de lidar com situações adversas, planejar tratamento de clientes e pacientes, implementar medidas de biossegurança, executar tratamento com agentes químicos, implementar medidas de segurança e proteção do trabalhador, emitir atestados, organizar encontros científicos, executar tratamento com agentes biológicos, elaborar documentos de imagem, prescrever medidas higiênico-dietéticas, demonstrar capacidade de liderança, retirar órgãos e tecidos, avaliar atos médicos, elaborar protocolos de condutas médicas, praticar procedimentos intervencionais, promover campanhas de saúde, participar de diretorias de associações, entidades de classe e conselhos de saúde, demonstrar empatia, supervisionar propedêutica instrumental, redigir trabalhos científicos, selecionar equipe de trabalho, emitir declarações, preparar projetos de pesquisa, preparar material didático, distribuir tarefas, efetuar necropsias, realizar atendimentos de urgência e emergência, interpretar dados de exame clínico e exames complementares, demonstrar imparcialidade de julgamento, organizar cursos de educação continuada, levantar hipóteses diagnósticas, formular quesitos periciais, executar transplantes de órgãos e tecidos, solicitar exames complementares, demonstrar capacidade de trabalhar em equipe, montar escala de serviços, examinar documentos médicos, demonstrar tolerância, realizar propedêutica instrumental, constituir comissões médico-hospitalares, diagnosticar estado de saúde de pacientes e clientes, promover ações de controle de vetores e zoonoses, elaborar material informativo e normativo, monitorar estado de saúde de pacientes hospitalizados, indicar tratamento, praticar intervenções clínicas, demonstrar capacidade de atenção seletiva, demonstrar capacidade de acolhimento, fiscalizar treinamento médico, assistir parto, ministrar aulas, arquivar documentos, realizar visitas domiciliares, executar terapêutica genética, prescrever imunização, responder quesitos periciais, supervisionar equipe de saúde, realizar exames complementares, emitir receitas, solicitar interconsultas, demonstrar altruísmo, acompanhar plano terapêutico do usuário, gerenciar recursos financeiros, especificar insumos, guardar órgãos e tecidos, despachar expediente, prestar depoimentos, implementar medidas de saúde ambiental, indicar necessidade de internação, realizar diagnóstico de saúde da comunidade, emitir pareceres, demonstrar ações médicas, descrever ações médicas, reabilitar pacientes e clientes (condições biopsicossociais), realizar visitas hospitalares, prestar consultorias e assessorias, rastrear doenças prevalentes.

Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria

O reajuste salarial 2025 para Médico Oncologista Clínico ficou em 6.90%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Médico Oncologista Clínico e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Médicos clínicos que ficou em 6.90% para 2025.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Médico Oncologista Clínico em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2025

O reajuste médio do vale refeição 2025 para Médico Oncologista Clínico ficou em 5.10% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 39,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Médicos clínicos 2025

O salário de Médico Oncologista Clínico mostrado aqui é resultado do levantamento de 119 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Médicos clínicos que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Médico Oncologista Clínico com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Médico Oncologista Clínico CBO 225121 salário