O dissídio de Forneiro de Tratamento Térmico de Metais 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 723120 no cargo de Forneiro de Tratamento Térmico de Metais.
Estado com maior salário médio
Minas Gerais
R$ 3.068,97
(últimos 12 meses)Estado que mais contrata
São Paulo
491 admissões
(últimos 12 meses)Cidade com maior salário médio
Juruti - PA
R$ 2.467,30
(últimos 12 meses)Cidade que mais contrata
São Paulo - SP
83 admissões
(últimos 12 meses)Setor com maior salário médio
Fabricação de Máquinas e Equipamentos para a Agricultura e Pecuária, Peças e Acessórios
R$ 4.103,14
(últimos 12 meses)Setor com mais contratações
Locação de Mão-De-Obra Temporária
98 admissões
(últimos 12 meses)Descrição sumária do cargo
O colaborador no cargo de Operador de forno de tratamento térmico de metais opera fornos - de variados tipos - e seus equipamentos auxiliares, para executar processos diversificados de tratamento térmico de metais Prepara os fornos, ajustando parâmetros do processo.
Monta e desmonta carga para o processo, avaliando a capacidade dos fornos Monitora parâmetros e controla as etapas do processo Inspeciona peças tratadas.
Atua de acordo com diretrizes para sistemas de tratamento térmico, programas da qualidade e outras convenções adotadas pela empresa Executa procedimentos de manutenção integrada à produção Cumpre normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção contra incêndios e de preservação ambiental.
O que faz um Forneiro de Tratamento Térmico de Metais
O Operador de forno de tratamento térmico de metais prepara os fornos de tratamento térmico para utilização, ajustando parâmetros do processo e inspecionando homogeneidade e acuidade de temperatura Introduz gases, nivela o óleo e o banho de sal e realiza a análise de atmosfera e banhos, de acordo com requisitos do processo.
Monta cargas de peças a serem tratadas nos fornos, interpretando instruções de trabalho, identificando materiais recebidos, separando as peças conforme identificação e inspecionando as peças visualmente.
Limpa as peças – antes e após a passagem pelo forno, por meio de processos mecânicos ou químicos Avalia a capacidade de carga do forno.
Amarra as peças a serem tratadas em fieiras e as coloca em cesto ou dispositivo análogo Realiza o preaquecimento das cargas.
Desmonta as cargas, desamarrando peças das fieiras.
Na montagem e na desmontagem das cargas, pode operar pontes rolantes, talhas e empilhadeiras Opera fornos de variados tipos e seus equipamentos auxiliares, para executar processos diversificados de tratamento térmico de metais.
Aquece progressivamente o forno e controla o andamento do processo, efetuando os ajustes necessários e verificando o tempo de aquecimento da peça.
Resfria as peças metálicas, diminuindo gradativamente a temperatura do forno Retira as peças, colocando-as em contato com o ar ou imergindo-as em banho com solução apropriada, para dar-lhes a dureza e a resistência necessárias e/ou reduzir as tensões internas provocadas pelo aquecimento De acordo com o processo de tratamento térmico utilizado na produção, opera fornos de circulação a ar (FCA), fornos de esteira simples e dupla, fornos contínuos, fornos a banho de sais, fornos de atmosfera gasosa, e fornos a vácuo.
Opera fornos com aquecimento por chamas e fornos de aquecimento indutivo simples e com comando numérico computadorizado (CNC) Opera equipamentos auxiliares, tais como durômetros, pirômetros, máquinas de lavar e de jatear, entre outros Executa processos diversificados de tratamento térmico, como revenimento, normalização e têmpera, entre outros.
Pode realizar processos termoquímicos de tratamento Efetua recozimentos de tipo isotérmico, pleno, subcrítico ou cíclico.
Monitora parâmetros do processo, utilizando sistemas supervisórios informatizados e analisando gráficos de controle Verifica pilotos e cortinas de chamas dos fornos, ponto de orvalho ou gás carbônico, condições de vácuo, tempo, temperatura e velocidade de resfriamento Utiliza corpos de prova para ajuste de parâmetros.
Controla etapas do processo, utilizando ferramentas - como controle estatístico de processo (CEP) - e preenchendo documentos – físicos e eletrônicos – do fluxo de produção Faz a análise da composição dos banhos Controla níveis dos banhos, temperatura dos meios de resfriamento, pressão interna dos fornos e composição de suas atmosferas.
Pode operar fornos, seus equipamentos auxiliares e sistemas de tratamento térmico com recursos de automação, controle centralizado das operações, softwares de diagnóstico e acesso a mecanismos de correção de erros Inspeciona peças tratadas, preparando amostras para análise e ensaios e realizando o controle dimensional Interpreta e analisa dados de ensaios – mecânicos, metalográficos e de outros tipos, para promover ajustes em parâmetros operacionais dos fornos.
Atua de acordo com diretrizes para sistemas de tratamento térmico, programas da qualidade e outras convenções adotadas para o processo produtivo da empresa Executa procedimentos de manutenção integrada ao processo produtivo, de acordo com as convenções da metodologia TPM-Manutenção Produtiva Total (Total Productive Maintenance) Participa do desenvolvimento de parcerias com clientes e fornecedores Trabalha com segurança, utilizando equipamentos de proteção individual e coletiva, seguindo procedimentos de segurança e atuando na prevenção e no combate a incêndios Zela pela preservação do meio ambiente, armazenando insumos e resíduos conforme normas de gestão ambiental.
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Funções do Operador de forno de tratamento térmico de metais
O profissional Forneiro de Tratamento Térmico de Metais deve inspecionar peças pós tratamento térmico, monitorar parâmetros de processos, demonstrar competências pessoais, participar do programa de qualidade da empresa, trabalhar com segurança, executar processo de tratamento térmico, controlar etapas do processo, operar fornos de tratamento térmico e periféricos, montar e desmontar cargas, preparar fornos de tratamento térmico.
Condições de trabalho da profissão
Trabalhadores de tratamento térmico de metais atuam principalmente na fabricação de produtos de metal, máquinas, equipamentos e veículos, instrumentos de precisão para automação industrial e equipamentos de instrumentação médico-hospitalares. São empregados com carteira assinada, trabalham geralmente em células de produção, atividades de negócio ou em grupos de trabalho, com supervisão ocasional e em rodízio de turno (diurno/noturno). Podem ficar expostos aos efeitos de materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.
Exigências do mercado de trabalho para a profissão
Para o exercício dessas ocupações requer-se ensino médio concluído e curso básico de qualificação profissional com até duzentas horas-aula. O exercício pleno das atividades ocorre entre um e dois anos de experiência profissional.
Atividades exercidas por um Operador de forno de tratamento térmico de metais
Um Operador de forno de tratamento térmico de metais deve efetuar exame metalográfico nas peças (macro e micrografia), efetuar recozimento (isotérmico, pleno, subcrítico e cíclico), desenvolver espírito de equipe, evidenciar capacidade de decisão, utilizar dispositivos e ferramentas corretamente, verificar condições de uso de equipamentos e dispositivos, efetuar recristalização, evidenciar pré-disposição para trabalho em ambientes com altas temperaturas, operar máquinas com aquecimento por chamas, providenciar primeiros socorros, efetuar solubilização, preencher diário de bordo (log-book), realizar ensaios de compressão, conferir os parâmetros de controle do forno, realizar tratamento subzero, preencher documento de fluxo de fabricação, cumprir as metas estabelecidas pela empresa, controlar a temperatura dos meios de resfriamento, controlar nível dos banhos (sal, desengraxante, óleos etc), certificar a qualidade do produto, operar com fornos de esteira simples e dupla, realizar ensaios utilizando ultrassom, inspecionar condutividade elétrica, assumir responsabilidades, realizar ensaios com raio-x, interpretar desenhos, desenvolver parcerias com clientes e fornecedores, operar fornos à vácuo, verificar condições de vácuo, participar no desenvolvimento de processos (plano piloto), realizar cementação (sólida, líquida e gasosa), realizar endurecimento por precipitação ou envelhecimento artificial, operar fornos de atmosfera gasosa, zelar pela preservação do meio ambiente, seguir procedimentos de segurança, realizar alívio de tensões, verificar ponto de orvalho ou gás carbônico (co2), realizar ensaios de torção, preparar amostra para inspeção, controlar pressão interna dos fornos, utilizar epi e epc, demonstrar disponibilidade para trabalho em horários irregulares, realizar análise da atmosfera e banhos, seguir planejamento estipulado, desamarrar peças das fieiras, limpar peças antes e após tratamento térmico, por meios mecânicos ou químicos, inspecionar as peças visualmente, analisar a composição química dos materiais tratados, operar pontes rolantes, talhas e empilhadeiras, efetuar têmpera (autenitização), introduzir gases, inspecionar a homogeneidade e acuidade de temperatura, analisar a composição dos banhos (desengraxante, banho de sal, etc), realizar revenimento, realizar ensaios de flexão, realizar exame dimensional, colocar peças no cesto ou em dispositivos, controlar a composição da atmosfera dos fornos, identificar materiais recebidos, efetuar beneficiamento, ajustar parâmetros do processo (setup), interpretar folhas de operação e orientação, amarrar peças a serem tratadas em fieiras, realizar ensaios de impacto, realizar austêmpera, operar fornos de circulação a ar (fca), assegurar a satisfação de clientes, propor melhorias nos processos, atuar de forma proativa, treinar operadores, verificar pilotos e cortinas de chamas dos fornos, utilizar equipamentos de combate a incêndios, operar máquinas de aquecimento indutivo simples e cnc, realizar ensaio de dureza, operar com fornos contínuos, executar manutenção preventiva total (tpm), utilizar corpos de prova, identificar áreas de risco, utilizar recursos de informática, aquecer cargas previamente, efetuar normatização, verificar tempo, temperatura e velocidade de resfriamento, avaliar capacidade da carga e forno, realizar têmpera superficial (indução, chama e jato d´água), efetuar cianetação, prever situações de risco, realizar o controle estatístico do processo (cep), efetuar martêmpera, manusear insumos conforme especificações do fabricante, participar dos programas de treinamento proporcionados pela empresa, acondicionar peças conforme normas de segurança, efetuar nitretação (gasosa, líquida e plasma), realizar ´checking-list´, realizar ensaios de tração, partilhar conhecimentos e informações, participar de palestras de segurança proporcionadas pela empresa, utilizar sistema supervisório informatizado, demarcar áreas de trabalho, armazenar insumos e resíduos conforme normas de segurança, atualizar-se profissionalmente, participar do levantamento de riscos de acidente, efetuar ensaios com líquido penetrante, utilizar ferramentas da qualidade na prevenção e combate de rejeições de peças, nivelar o óleo e banho de sal, operar periféricos (durômetros, pirômetros, máquinas de lavar, jatear etc), manter o local de trabalho limpo, padronizado e organizado, efetuar ensaios com partículas magnéticas, seguir procedimentos normatizados (iso-9000,14000, vda), analisar os gráficos de controle, realizar processo de descarbonetação, efetuar ensaios de magnateste, operar fornos á banhos de sais, utilizar equipamentos periféricos corretamente, efetuar limpeza do banho, realizar ensaios de fadiga, ajustar vazão de gases, efetuar coalescimento, realizar carbonitretação, medir profundidade de camadas tratadas, separar as peças conforme identificação, queimar fuligem no interior dos fornos (burn-out).
Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria
O reajuste salarial 2025 para Forneiro de Tratamento Térmico de Metais ficou em 6.30%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Forneiro de Tratamento Térmico de Metais e os sindicatos patronais.
Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Trabalhadores de tratamento térmico de metais que ficou em 6.30% para 2025.
Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Forneiro de Tratamento Térmico de Metais em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.
Reajuste e valor do vale refeição 2025
O reajuste médio do vale refeição 2025 para Forneiro de Tratamento Térmico de Metais ficou em 3.60% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.
Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 19,00 por dia efetivamente trabalhado.
Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Trabalhadores de tratamento térmico de metais 2025
O salário de Forneiro de Tratamento Térmico de Metais mostrado aqui é resultado do levantamento de 795 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Trabalhadores de tratamento térmico de metais que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.
Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Forneiro de Tratamento Térmico de Metais com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira: