O dissídio de Dirigentes de Entidades Patronais 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 114210 no cargo de Dirigentes de Entidades Patronais.

Estado com maior salário médio

São Paulo

R$ 12.731,98

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

17 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade que mais contrata

São Paulo - SP

4 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Dirigentes de entidades patronais exerce funções de direção em entidade patronal - como associação, sindicato, centro empresarial, federação ou confederação -, defendendo os interesses dos associados e representados Propõe políticas de atuação, identificando demandas, analisando reivindicações e propondo estratégias de negociação com organizações de trabalhadores, órgãos de governo e legislativo.

Organiza debates de diversos temas – como inovações tecnológicas, transformações organizacionais, melhoria de produtividade, desenvolvimento sustentável, exportação, entre outros – de interesse dos associados Administra e representa a entidade patronal Coordena assistência aos associados e representados, administrando serviços de saúde, cultura, lazer, entre outros.

Cumpre legislação e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental

O que faz um Dirigentes de Entidades Patronais

O Dirigentes de entidades patronais prepara-se para atuar em entidade patronal, analisando a legislação pertinente Exerce funções de direção em organização patronal, como associação, sindicato, centro empresarial, federação ou confederação.

Propõe políticas de atuação, acompanhando tendências e formulando propostas para a área empresarial.

Elabora políticas de atuação regional e nacional e de relacionamento com entidades de outros países Estabelece alianças, incluindo as de caráter estratégico, que têm como objetivo a assistência mútua, a sobrevivência e a expansão das empresas.

Lidera o processo de estruturação de indicadores econômicos, por setor Estabelece métodos de avaliação tecnológica, levando em conta principalmente as rápidas alterações nas bases tecnológicas dos diversos setores econômicos, trazidas pelas tecnologias digitais.

Propõe ações para melhoria de produtividade nas empresas.

Promove intercâmbio para qualificação técnica de empregadores Identifica demandas dos associados e representados da entidade patronal, por meio de pesquisas, seminários e outras estratégias de levantamento de informações.

Pesquisa níveis de remuneração da força de trabalho.

Analisa as reivindicações, debatendo diversos temas - como impacto das inovações tecnológicas e transformações organizacionais nas empresas, preparação da força de trabalho, desenvolvimento sustentável, exportação e concorrência predatória, entre outros - que interferem na atuação sindical patronal Mobiliza associados e representados da organização patronal, utilizando estratégias diversificadas, para melhor defender suas demandas e fortalecer a entidade Produz jornais, revistas e outros instrumentos de comunicação, físicos ou digitais.

Produz comunicados para informar associados e representados sobre assuntos de interesse Realiza visita às bases empresariais Organiza manifestações para defesa dos interesses patronais.

Arregimenta novos associados Atua na defesa de interesses de associados e representados, especialmente nas relações com as organizações de trabalhadores, os órgãos de governo - nas esferas municipal, estadual, regional e federal - e o poder legislativo, definindo pauta de reivindicações e estratégias de negociação.

Implanta comissões de conciliação prévia, como estratégia para promover acordos na área trabalhista Acompanha cumprimento de acordos e convenções coletivas do trabalho, bem como os acordos e ajustamentos de outra natureza Administra a entidade patronal, supervisionando e controlando atividades, tendo em vista o cumprimento de preceitos da legislação aplicável às atividades sindicais patronais.

Pode delegar responsabilidades Elabora proposta orçamentária Propõe modificações estatutárias.

Realiza eleições sindicais na entidade patronal Elabora editais de convocação de assembleias e outros eventos, seguindo legislação e estatuto Administra pessoal, recursos materiais e financeiros, e patrimônio.

Presta contas de recursos financeiros e fiscaliza contas da entidade Elabora atas e relatórios Pode participar dos órgãos de administração de entidades corporativas voltadas para o treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica, como as do assim conhecido “Sistema S” Representa entidade patronal perante poderes públicos e organismos nacionais e internacionais, promovendo ações coletivas, assinando acordos e convenções coletivas, participando de conselhos paritários e de ações de responsabilidade social Coordena assistência aos associados e representados, administrando serviços - de saúde, cultura, lazer, entre outros -, que podem ser executados diretamente pela entidade sindical patronal ou por meio de convênios e parcerias.

Organiza e participa de eventos Ministra palestras Presta assistência jurídica aos associados e assessora representados em assuntos jurídicos.

Funções do Dirigentes de entidades patronais

O profissional Dirigentes de Entidades Patronais deve administrar entidade, demonstrar competências pessoais, mobilizar associados e representados, coordenar assistência aos associados e representados, defender interesses dos associados e representados, propor políticas de atuação, representar entidade, identificar demandas dos associados e representados.

Condições de trabalho da profissão

Dirigentes e administradores de entidades patronais e dos trabalhadores e de outros interesses socioeconômicos os cargos dessa família CBO exercem suas funções em entidades patronais e de trabalhadores. Atuam na condição de trabalhadores empregados com carteira assinada e também como autônomos. Desenvolvem suas atividades em equipe e sem supervisão. Geralmente trabalham em ambientes fechados, nos períodos diurnos e noturnos. Em algumas das atividades podem trabalhar sob pressão e estar sujeitos a estresse constante.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Dirigentes de entidades patronais

Um Dirigentes de entidades patronais deve elaborar editais de convocação, segundo legislação e estatuto, conduzir processos de organização dos representados, promover ações coletivas judiciárias, elaborar políticas de atuação regional (nacional e internacional), informar associados e representados sobre assuntos de interesse, distribuir panfletos e jornais, levantar informações junto às representações locais, realizar eleições, agir com honestidade, organizar estrutura para mobilização, negociar participação dos trabalhadores nos lucros e resultados das empresas, promover cursos de qualificação e aperfeiçoamento profissional, elaborar atas e relatórios, evidenciar determinação, promover recolocação de trabalhadores, viabilizar recursos, elaborar acordos e convenções coletivas de trabalho, ministrar palestras, exercer liderança, definir pauta de reivindicações, delegar responsabilidades, implantar comissões de conciliação prévia, fiscalizar contas da entidade, tomar iniciativa, representar categoria perante os poderes públicos, prestar assistência jurídica aos associados, administrar serviços de assistência aos associados (saúde, cultura e lazer), assessorar representados em assuntos jurídicos, participar de mesa redonda na delegacia regional do trabalho, supervisionar atividades, analisar reivindicações de associados e representados, promover intercâmbio para qualificação técnica, realizar assembleias, produzir comunicados, organizar manifestações, propor modificações nos estatutos da entidade, corroborar postura ética, manter-se atualizado, falar em público, conceder entrevistas, administrar patrimônio, negociar interesses conflitantes, representar categoria perante organismos nacionais e internacionais, elaborar proposta de orçamento, demonstrar solidariedade, organizar eventos, analisar inovações tecnológicas, evidenciar objetividade, instaurar ações de dissídio coletivo, comprovar capacidade de avaliação, demonstrar habilidade de negociação, realizar pesquisas junto a associados e representados, acompanhar conjuntura socioeconômica, prestar contas de recursos financeiros da entidade, estabelecer convênios e parcerias (saúde, cultura e lazer), organizar seminários, analisar transformações organizacionais, definir estratégias de negociação, acompanhar cumprimento de acordos e convenções coletivas, raciocinar com rapidez, monitorar execução de atividades, em conformidade com a legislação, administrar recursos humanos, produzir jornais, revistas e panfletos, promover ações coletivas extrajudiciais, transmitir confiança, pesquisar níveis salariais, estabelecer métodos de avaliação tecnológica, arregimentar novos associados, assistir trabalhador no ato de rescisão do contrato de trabalho, participar de ações de responsabilidade social, participar de eventos, elaborar estatutos, dirigir reuniões, definir estratégias de mobilização, demonstrar capacidade de argumentação, estabelecer alianças, presidir eventos, produzir indicadores econômicos do setor, orientar associados e representados sobre assuntos de recursos humanos, prover ações de melhoria de produtividade, definir formas de arrecadação junto aos representados, tomar decisões, acompanhar políticas públicas, acompanhar tendências políticas nacionais e internacionais, visitar as bases, analisar mudanças no perfil de qualificação do trabalhador, participar de conselhos partidários, administrar recursos financeiros, formular propostas de políticas para o mundo do trabalho, negociar condições de trabalho, assinar acordos e convenções coletivas.

Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria

O reajuste salarial 2025 para Dirigentes de Entidades Patronais ficou em 5.00%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Dirigentes de Entidades Patronais e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Dirigentes e administradores de entidades patronais e dos trabalhadores e de outros interesses socioeconômicos que ficou em 5.00% para 2025.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Dirigentes de Entidades Patronais em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2025

O reajuste médio do vale refeição 2025 para Dirigentes de Entidades Patronais ficou em 4.60% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 37,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Dirigentes e administradores de entidades patronais e dos trabalhadores e de outros interesses socioeconômicos 2025

O salário de Dirigentes de Entidades Patronais mostrado aqui é resultado do levantamento de 36 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Dirigentes e administradores de entidades patronais e dos trabalhadores e de outros interesses socioeconômicos que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Dirigentes de Entidades Patronais com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Dirigentes de Entidades Patronais CBO 114210 salário

Valor do salário na CCT 2025 de Dirigentes de Entidades Patronais em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Dirigentes de Entidades Patronais por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2025 (%)
São Paulo 43h 12.256,94 12.731,98 17.967,76 58,82 5.70%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Dirigentes de Entidades Patronais.

Dissídio de Dirigentes de Entidades Patronais por cidade

Quanto ganha um Dirigentes de Entidades Patronais nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Dirigentes de Entidades Patronais na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2025 (%)

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Dirigentes de Entidades Patronais. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Dirigentes de Entidades Patronais no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2025 (%)
Atividades de organizações sindicais 3.340,93 3.470,42 4.897,56 5.40%
Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica 43.049,53 44.718,00 63.107,38 8.10%
Fabricação de outras peças e acessórios para veículos automotores não especificadas anteriormente 14.412,90 14.971,50 21.128,23 7.40%
Serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita 1.359,32 1.412,00 1.992,66 4.70%
Serviços de cremação 1.540,30 1.600,00 2.257,97 4.10%
Limpeza em prédios e em domicílios 3.850,76 4.000,00 5.644,92 6.90%
Atividades de organizações associativas patronais e empresariais 2.695,53 2.800,00 3.951,44 6.50%
Comércio varejista de outros produtos 1.754,02 1.822,00 2.571,26 7.30%
Seleção e agenciamento de mão-de-obra 17.704,36 18.390,53 25.953,27 6.70%
Provedores de acesso às redes de comunicações 4.428,37 4.600,00 6.491,66 4.50%
Comércio atacadista de pescados e frutos do mar 4.124,16 4.284,00 6.045,71 5.90%
Padaria e confeitaria com predominância de revenda 1.906,12 1.980,00 2.794,24 4.60%
Fabricação de artefatos de borracha 1.879,33 1.952,17 2.754,96 4.40%
Atividades funerárias e serviços relacionados 1.588,44 1.650,00 2.328,53 7.60%
Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal 1.444,03 1.500,00 2.116,85 6.80%
Manutenção e reparação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 1.359,32 1.412,00 1.992,66 8.30%
Bancos múltiplos, com carteira comercial 10.196,80 10.592,00 14.947,75 6.90%
Administração pública em geral 3.625,49 3.766,00 5.314,69 8.30%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.