O dissídio de Criador de Bicho-da-seda – Conta Própria 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 623420 no cargo de Criador de Bicho-da-seda – Conta Própria.
Estado com maior salário médio
Paraná
R$ 1.873,26
(últimos 12 meses)Estado que mais contrata
São Paulo
277 admissões
(últimos 12 meses)Cidade com maior salário médio
Bastos - SP
R$ 1.689,74
(últimos 12 meses)Cidade que mais contrata
Piracicaba - SP
112 admissões
(últimos 12 meses)Setor com maior salário médio
Criação de Outros Animais
R$ 1.713,63
(últimos 12 meses)Setor com mais contratações
Preparação e Fiação de Fibras Têxteis Naturais
208 admissões
(últimos 12 meses)Descrição sumária do cargo
O colaborador no cargo de Trabalhador na sericicultura trabalha na criação de bichos-da-seda, acompanhando acasalamentos, verificando posturas e colocando ovos em incubadora, para eclosão das lagartas, fornecendo ramas - de seu plantio de amoreiras - para alimentação de lagartas, retirando lagartas doentes e evitando ataques de predadores, remanejando lagartas para “bosques”, onde tecem seus casulos, e fazendo coleta, triagem e classificação dos casulos Acondiciona produtos, fazendo sua expedição para comercialização.
Pode trabalhar apenas com criação das matrizes – em especial as geneticamente melhoradas -, para reprodução Realiza pequenos reparos em instalações, máquinas e equipamentos Cumpre legislação, normas técnicas, normas de biossegurança e vigilância sanitária e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental.
O que faz um Criador de Bicho-da-seda - Conta Própria
O Trabalhador na sericicultura prepara locais para cultivo de amoreiras e para criação de bichos-da-seda, distantes de áreas onde são usados agrotóxicos Seleciona materiais, equipamentos, implementos e utensílios.
Prepara as vestimentas de trabalho.
Realiza o plantio de amoreiras - principalmente da espécie amoreira branca -, que fornecem as folhas para alimentação de bichos-da-seda Coleta amostra de solo para análise e corrige o solo para o cultivo.
Prepara o solo e o plantio das mudas, usando adubo orgânico, que promove aumento na produção de folhas Efetua os tratos culturais.
Prepara transporte de ramas de amoreiras.
Executa o manejo reprodutivo de bichos-da-seda, inclusive com matrizes geneticamente melhoradas Acompanha acasalamentos e, em seguida, distribui as fêmeas em bandejas, sobre telas de algodão cru, para realizarem as posturas.
Coleta amostra dos ovos de cada bandeja, para análise em microscópio, e elimina todos os ovos da bandeja em que foi detectada alguma doença.
Coloca os ovos saudáveis em incubadora, para facilitar a eclosão simultânea das lagartas Pode receber lagartas com fases iniciais de criação realizadas por indústria, para assumir as fases seguintes Transfere as lagartas da incubadora para esteiras, conhecidas como “camas de criação”.
Fornece as ramas de amoreiras, recolhidas todos os dias, para alimentação das lagartas Coloca as folhas sobre as lagartas, nas camas de criação Controla o desenvolvimento das lagartas, enquanto se alimentam das folhas.
Observa diariamente as lagartas, para a constatação de doenças, causadas normalmente por vírus, fungos, bactérias e protozoários Retira, da cama de criação, as lagartas doentes e aplica produtos desinfetantes sobre as restantes.
Identifica e combate presença de insetos – como formigas, abelhas e moscas do bicho-da-seda – e outros animais - tais como ratos e cobras, para evitar ataques às lagartas Verifica o momento em que as lagartas se tornam maduras, deixando de se alimentar Remaneja as lagartas para os chamados “bosques”, estruturas com divisórias, em que cada lagarta vai formar seu casulo em um espaço próprio.
Observa as estruturas de criação, controlando a ambiência (luminosidade, umidade e temperatura) Coleta os casulos, manualmente ou com garfos apropriados Coloca os casulos em máquina peladeira, para limpeza.
Controla a qualidade dos casulos, realizando processo de triagem Realiza pesagem, classificação, acondicionamento e transporte dos casulos, conforme normas técnicas e normas de sanidade Pode trabalhar apenas com criação das matrizes – em especial as geneticamente melhoradas -, para reprodução.
Controla o tecimento dos casulos, dentro dos quais ocorre a transformação da lagarta em crisálida, adquirindo asas e aparelho reprodutor Faz a sexagem das crisálidas Acondiciona produtos, fazendo sua expedição para área ou responsável pela comercialização Atua com recursos manuais, semimecanizados e mecanizados - com uso, inclusive, de sistemas automatizados -, tais como implementos agrícolas mecanizados para o trato cultural da amoreira, e sistemas de ventilação e de controle de temperatura, luminosidade e umidade automatizados Providencia limpeza, higienização e desinfecção das áreas construídas e dos equipamentos.
Mantém instrumentos de trabalho limpos, desinfetados e organizados Realiza pequenos reparos em instalações, máquinas e equipamentos Executa práticas – como proteção de nascentes da propriedade - para mitigação de danos ambientais Zela pela segurança no trabalho, prevenindo acidentes e usando equipamentos de proteção individual e vestimenta adequada.
Funções do Trabalhador na sericicultura
O profissional Criador de Bicho-da-seda - Conta Própria deve demonstrar competências pessoais, preparar materiais de trabalho, manejar animais e insetos Úteis, classificar animais e insetos Úteis e seus produtos, providenciar alimentação para animais e insetos Úteis, preparar instalações, controlar pragas e doenças, extrair produtos de animais e insetos Úteis.
Condições de trabalho da profissão
Trabalhadores na criação de insetos e animais úteis rabalham em associações, cooperativas e propriedades rurais que desenvolvem apicultura, minhocultura, sericultura e criatórios de animais venenosos. São assalariados ou porcenteiros, que trabalham sob supervisão. A maioria dos trabalhadores em serpentário é encontrada em instituições públicas, criadoras de animais, com o objetivo principal de extrair veneno para produção de soros. Podem trabalhar em locais abertos ou fechados, nos horários diurnos e, às vezes, irregulares. Algumas atividades são exercidas em alturas e em posições desconfortáveis, com exposição a material tóxico, fumaça e contato com animais e insetos perigosos.
Exigências do mercado de trabalho para a profissão
O exercício profissional requer, no mínimo, quarta série do ensino fundamental e curso profissionalizante de aproximadamente duzentas horas-aula. Os que atuam em parceria geralmente têm escolaridade e qualificação elevada. O pleno desempenho das atividades ocorre após um ou dois anos de experiência.
Atividades exercidas por um Trabalhador na sericicultura
Um Trabalhador na sericicultura deve classificar casulos segundo qualidade, lubrificar equipamentos, aplicar cal nas camas de criação do bicho-da-seda, controlar temperatura de criatório, medicar animais e insetos úteis, substituir materiais danificados, eliminar predadores e ectoparasitas, acondicionar produtos, armazenar ramas de amoreiras, preparar vestimentas de trabalho, corrigir solo para cultivo das amoreiras, reagir frente ao perigo, selecionar utensílios (formão, pinça etc.), desinfetar utensílios e vestimentas de trabalho, empregar medidas de segurança individual, adubar amoreiras, repor substâncias no pé-de-lúvio, trabalhar em equipe, coletar amostra de solo para análise, retirar restos de alimentação, recepcionar animais e insetos úteis, desmontar bosques, controlar alimentação de animais e insetos úteis, plantar amoreiras, concentrar-se, agir com prudência, separar anafalha, pelar casulos, podar amoreiras, cortar ramas de amoreiras, conferir maturação do mel, crisálida e húmus, identificar doenças, descartar lagartas mortas e não encasuladas, preparar transporte de ramas de amoreiras, monitorar encasulamento, posicionar bosques para encasulamento, localizar focos de predadores, retirar casulos das cartelas ou bosques de plástico, montar bosques, controlar ventilação de criatório, amolar instrumentos de trabalho (enxada, foice para cortar amoreira etc.), desinfetar bosque e barracão do bicho-da-seda, queimar resíduos do ciclo anterior, arar solo para cultivo das amoreiras, capinar plantação de amoreiras, identificar estágio de desenvolvimento das lagartas, distribuir lagartas nas camas de criação, dar provas de destreza manual, limpar local de instalação da criação, realizar pequenos reparos em instalações e equipamentos, controlar umidade de criatório.
Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria
O reajuste salarial 2025 para Criador de Bicho-da-seda – Conta Própria ficou em 5.50%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Criador de Bicho-da-seda – Conta Própria e os sindicatos patronais.
Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Trabalhadores na criação de insetos e animais úteis que ficou em 5.50% para 2025.
Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Criador de Bicho-da-seda – Conta Própria em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.
Reajuste e valor do vale refeição 2025
O reajuste médio do vale refeição 2025 para Criador de Bicho-da-seda – Conta Própria ficou em 6.50% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.
Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 17,00 por dia efetivamente trabalhado.
Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Trabalhadores na criação de insetos e animais úteis 2025
O salário de Criador de Bicho-da-seda – Conta Própria mostrado aqui é resultado do levantamento de 388 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Trabalhadores na criação de insetos e animais úteis que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.
Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Criador de Bicho-da-seda – Conta Própria com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:
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