O dissídio de Controlador de Mão-de-obra 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 414205 no cargo de Controlador de Mão-de-obra.

Estado com maior salário médio

Rio de Janeiro

R$ 2.431,03

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

4.022 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Anicuns - GO

R$ 3.009,53

Cidade que mais contrata

São Paulo - SP

1.694 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Apontador de mão de obra controla a frequência da mão de obra da empresa Verifica justificativas de faltas, atrasos e horas extras.

Relata ocorrências e acidentes de trabalho Registra horas trabalhadas, elaborando relatórios e gráficos Cumpre normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental.

O que faz um Controlador de Mão-de-obra

O Apontador de mão de obra controla a frequência da mão de obra por meio de registros manuais, mecânicos ou digitais Recolhe cartões ou registros de ponto.

Controla faltas e atrasos.

Recolhe relatórios de horas extras Solicita justificativas de faltas, atrasos e horas extras ou extrai essas informações diretamente nos sistemas computacionais, quando disponíveis.

Controla presença de mão de obra terceirizada Controla escala mínima de trabalho e declara férias, folgas e afastamentos.

Pode acompanhar e registrar dados derivados do apontamento da mão de obra, para possibilitar cálculos e análises de indicadores de pessoal e subsidiar avaliações do desempenho das equipes de trabalho.

Orienta equipes dos diversos setores acerca de assuntos relacionados aos apontamentos de mão de obra, para esclarecer dúvidas Encaminha documentos e repassa informações ao superior e a outros setores, para relatar ocorrências e acidentes de trabalho.

Documenta atividades, elaborando gráficos de presença e relatórios.

Redige memorandos Organiza, encaminha e arquiva a documentação relacionada aos trabalhos do setor Preenche fichas de apontamento, impressos, formulários, guias, boletins e requisições de materiais de trabalho.

Orienta os trabalhadores quanto à segurança do trabalho, participando do Diálogo Diário de Segurança (DDS).

Funções do Apontador de mão de obra

O profissional Controlador de Mão-de-obra deve apontar produção, verificar documentação, acompanhar atividades de produção, liderar equipes, controlar frequência, demonstrar competências pessoais, documentar atividades, comunicar-se.

Condições de trabalho da profissão

Apontadores e conferentes atuam principalmente na construção civil, serviços de transportes e portuários como empregados assalariados, exceto os conferentes de carga e descarga que trabalham como autônomos. Organizam-se de forma individual ou em equipe, sob supervisão constante. Trabalham em rodízio de turnos, em locais fechados ou abertos. No exercício de algumas atividades estão sujeitos ao trabalho em áreas confinadas, subterrâneas, em áreas de cargas suspensas e em grandes alturas. Podem permanecer longos períodos em posições desconfortáveis. Freqüentemente, são expostos a ruídos, material tóxico, altas temperaturas, tráfego intenso e intempéries.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Apontador de mão de obra

Um Apontador de mão de obra deve calcular produtividade, relatar acidentes de trabalho, anotar paralizações, definir horários de refeições, registrar vagas existentes, controlar faltas e atrasos, anotar horas-homem trabalhadas, programar horas extras, emitir cópias de instrução de fabricação, contornar situações adversas, demonstrar flexibilidade, orientar equipes, registrar hora de início e término do serviço, verificar aprovação do orçamento, requisitar peças ao estoque, usar equipamentos de proteção individual, consultar manuais técnicos e de procedimentos, anotar horas-máquina trabalhadas, recolher relatórios de horas extras, esclarecer dúvidas, redigir memorandos, anotar parte diária do equipamento, demonstrar paciência, demonstrar organização, controlar presença de mão-de-obra terceirizada, definir tarefas, preencher impressos, encaminhar documentação, repassar informações ao superior, arquivar documentação, demonstrar iniciativa, realizar análise preventiva de tarefas, estabelecer tempo padrão de serviço, priorizar ordens de serviço, anotar parte diária de mão-de-obra, relatar ocorrências, preencher ficha de apontamento, demonstrar atenção, acompanhar desempenho da equipe, elaborar relatórios, atualizar-se, controlar escala mínima de trabalho, repassar instruções à equipe, declarar férias, folgas e afastamentos, demonstrar precisão, identificar produção e carga, distribuir tarefas à equipe, preencher formulários, preencher guias, demonstrar criatividade, organizar documentação, avaliar eficiência da produção, definir mão-de-obra para serviço, analisar produtividade, controlar frequência de mão-de-obra, encaminhar documentos ao superior, demonstrar exatidão, calcular eficiência da produção, trabalhar em equipe, recolher cartões de ponto, requisitar material, verificar cartões de ponto, elaborar gráficos de presença, solicitar justificativas de faltas e atrasos, preencher relatórios, demonstrar facilidade de comunicação, participar do diálogo diário de segurança (dds), operar recursos de informática, checar ordens de serviço, solicitar refeições, registrar horas trabalhadas, demonstrar honestidade, preencher boletins, fiscalizar uso de equipamentos de proteção individual, demonstrar agilidade.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Controlador de Mão-de-obra ficou em 5.20%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Controlador de Mão-de-obra e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Apontadores e conferentes que ficou em 5.20% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Controlador de Mão-de-obra em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Controlador de Mão-de-obra ficou em 3.20% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 27,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Apontadores e conferentes 2024

O salário de Controlador de Mão-de-obra mostrado aqui é resultado do levantamento de 19761 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Apontadores e conferentes que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Controlador de Mão-de-obra com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Controlador de Mão-de-obra CBO 414205 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Controlador de Mão-de-obra em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Controlador de Mão-de-obra por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 44h 2.304,15 2.393,46 3.377,72 10,94 8.30%
Minas Gerais 44h 1.805,15 1.875,11 2.646,21 8,56 5.50%
Goiás 44h 2.118,74 2.200,86 3.105,92 10,07 4.20%
Rio de Janeiro 43h 2.340,33 2.431,03 3.430,75 11,27 4.50%
Bahia 44h 2.140,18 2.223,13 3.137,35 10,17 6.20%
Paraná 44h 2.177,44 2.261,83 3.191,96 10,31 6.70%
Pará 43h 1.929,03 2.003,79 2.827,81 9,22 4.60%
Mato Grosso 44h 2.098,48 2.179,81 3.076,21 9,95 6.90%
Ceará 44h 1.969,53 2.045,86 2.887,19 9,39 8.30%
Maranhão 44h 1.950,90 2.026,51 2.859,87 9,25 5.00%
Santa Catarina 44h 2.148,13 2.231,38 3.148,99 10,22 6.70%
Rio Grande do Sul 44h 2.130,26 2.212,82 3.122,80 10,13 4.90%
Mato Grosso do Sul 44h 1.935,81 2.010,83 2.837,75 9,17 8.10%
Rio Grande do Norte 44h 1.863,73 1.935,97 2.732,10 8,82 7.70%
Pernambuco 43h 1.944,79 2.020,17 2.850,92 9,30 4.30%
Piauí 44h 1.782,69 1.851,78 2.613,29 8,45 5.00%
Amazonas 44h 1.924,91 1.999,51 2.821,77 9,16 5.30%
Paraíba 44h 1.658,44 1.722,71 2.431,14 7,85 7.00%
Alagoas 44h 1.836,17 1.907,34 2.691,69 8,69 5.10%
Espírito Santo 44h 1.882,46 1.955,41 2.759,54 8,98 4.20%
Tocantins 44h 1.917,32 1.991,63 2.810,65 9,13 7.70%
Rondônia 44h 1.777,40 1.846,29 2.605,54 8,41 6.50%
Distrito Federal 44h 2.255,09 2.342,49 3.305,79 10,71 6.20%
Acre 44h 1.611,56 1.674,02 2.362,43 7,63 5.70%
Sergipe 43h 1.782,54 1.851,62 2.613,07 8,63 6.10%
Roraima 44h 1.722,64 1.789,41 2.525,27 8,16 6.10%
Amapá 43h 1.609,77 1.672,16 2.359,80 7,72 7.90%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Controlador de Mão-de-obra.

Dissídio de Controlador de Mão-de-obra por cidade

Quanto ganha um Controlador de Mão-de-obra nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Controlador de Mão-de-obra na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo, SP 44 2.344,63 2.435,50 3.437,04 11,13 5.40%
Belo Horizonte, MG 44 1.861,74 1.933,89 2.729,17 8,84 5.10%
Goiânia, GO 44 2.054,28 2.133,90 3.011,42 9,77 7.20%
Curitiba, PR 44 2.156,08 2.239,65 3.160,66 10,19 7.70%
Rio de Janeiro, RJ 43 2.409,62 2.503,01 3.532,32 11,53 5.90%
Manaus, AM 44 1.923,18 1.997,72 2.819,24 9,16 7.50%
Fortaleza, CE 43 1.972,08 2.048,52 2.890,93 9,48 4.10%
Salvador, BA 44 2.131,61 2.214,22 3.124,78 10,17 4.20%
Campo Grande, MS 44 1.938,69 2.013,82 2.841,97 9,17 5.60%
Teresina, PI 44 1.806,69 1.876,71 2.648,47 8,59 5.00%
São Luís, MA 44 1.988,42 2.065,49 2.914,88 9,40 6.10%
Brasília, DF 44 2.255,09 2.342,49 3.305,79 10,71 7.20%
Parauapebas, PA 43 1.949,16 2.024,71 2.857,33 9,39 8.20%
Ouro Preto, MG 44 1.550,83 1.610,94 2.273,41 7,33 5.10%
Cuiabá, MT 43 2.059,44 2.139,25 3.018,98 9,86 8.20%
Curvelo, MG 44 1.915,47 1.989,71 2.807,94 9,06 5.50%
Belém, PA 43 1.936,61 2.011,66 2.838,92 9,35 6.50%
Barueri, SP 44 2.509,82 2.607,09 3.679,21 11,87 6.10%
Recife, PE 44 1.898,48 1.972,06 2.783,03 9,03 5.40%
Natal, RN 44 1.939,58 2.014,75 2.843,28 9,16 7.30%
Porto Velho, RO 44 1.786,36 1.855,60 2.618,68 8,47 7.50%
Rio Branco, AC 44 1.606,99 1.669,28 2.355,73 7,61 7.80%
Jatai, GO 44 2.113,64 2.195,56 3.098,44 9,99 7.70%
Porto Alegre, RS 44 2.018,93 2.097,17 2.959,60 9,60 6.70%
Itajaí, SC 44 2.098,97 2.180,32 3.076,93 9,91 5.20%
Rondonópolis, MT 44 1.862,01 1.934,18 2.729,57 8,80 7.00%
Caieiras, SP 44 2.050,99 2.130,48 3.006,60 9,70 7.20%
Aparecida de Goiânia, GO 43 2.144,56 2.227,68 3.143,76 10,31 6.60%
Contagem, MG 44 1.912,04 1.986,14 2.802,90 9,11 7.60%
Maceió, AL 44 1.930,38 2.005,20 2.829,80 9,12 6.80%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Controlador de Mão-de-obra. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Controlador de Mão-de-obra no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Construção de rodovias e ferrovias 1.986,32 2.063,30 2.911,80 7.00%
Construção de edifícios 2.101,05 2.182,48 3.079,99 5.60%
Serviços de engenharia 2.088,46 2.169,40 3.061,53 7.80%
Obras de terraplenagem 2.060,08 2.139,92 3.019,92 4.80%
Outras obras de engenharia civil não especificadas anteriormente 2.083,27 2.164,01 3.053,92 4.90%
Obras de urbanização - ruas, praças e calçadas 2.098,17 2.179,49 3.075,76 4.50%
Construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções correlatas, exceto obras de irrigação 2.055,38 2.135,04 3.013,03 5.00%
Fabricação de álcool 2.122,21 2.204,47 3.111,01 8.00%
Construção de obras-de-arte especiais 2.027,21 2.105,78 2.971,74 5.80%
Incorporação de empreendimentos imobiliários 2.320,51 2.410,45 3.401,70 5.40%
Obras de alvenaria 2.097,47 2.178,77 3.074,74 6.90%
Locação de mão-de-obra temporária 2.214,99 2.300,84 3.247,01 4.80%
Fabricação de açúcar em bruto 1.924,27 1.998,85 2.820,83 6.50%
Serviços especializados para construção 2.198,23 2.283,42 3.222,43 5.50%
Coleta de resíduos não-perigosos 2.109,06 2.190,80 3.091,73 4.50%
Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional 1.951,19 2.026,81 2.860,30 6.30%
Construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica 2.086,44 2.167,31 3.058,57 4.30%
Construção de redes de transportes por dutos, exceto para água e esgoto 2.131,14 2.213,73 3.124,09 6.60%
Serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita 2.051,78 2.131,30 3.007,75 6.50%
Aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto andaimes 1.975,85 2.052,43 2.896,45 4.50%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.