O dissídio de Classificador de Grãos 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 848425 no cargo de Classificador de Grãos.

Estado com maior salário médio

Roraima

R$ 2.700,00

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Paraná

5.696 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Agua Boa - MT

R$ 3.357,28

Cidade que mais contrata

Ibiporã - PR

2.935 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Classificador de grãos realiza classificação de grãos – de soja, de milho, de feijão, dentre outros -, interpretando resultados de análises físico-químicas e microbiológicas, verificando características levantadas durante análise sensorial, e comparando os resultados do conjunto de análises feitas com os padrões preestabelecidos de qualidade Coleta amostras dos grãos a serem classificados.

Elabora documentação técnica, preparando relatórios e emitindo laudos e certificados Mantém-se atualizado quanto às inovações na área Cumpre normas regulamentadoras referentes à classificação de grãos, normas e procedimentos técnicos, normas de qualidade e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção contra incêndios e de preservação ambiental.

O que faz um Classificador de Grãos

O Classificador de grãos planeja a execução do serviço de classificação, interpretando norma regulamentadora vigente relacionada ao tipo de grão a ser classificado Consulta documentos de controle, para garantir a disponibilidade dos materiais, instrumentos e acessórios a serem utilizados.

Seleciona equipamentos e instrumentos, tais como determinador de umidade digital, balança eletrônica, homogeneizador, quarteador, entre outros.

Prepara o ambiente, controlando temperatura, luminosidade e umidade Orienta a limpeza e a higienização do ambiente e dos equipamentos.

Pode propor melhorias no ambiente, identificando necessidades e requisitando serviços de manutenção e correções Coleta amostra do tipo específico de grãos a ser classificado, registrando identificação do lote ou do volume do qual foi extraída.

Realiza homogeneização da amostra.

Quarteia a amostra Faz o acondicionamento, o fechamento com lacre e a identificação da amostra.

Inspeciona as condições fitossanitárias das unidades armazenadoras e dos veículos transportadores.

Prepara amostra de grãos para análises, pesando, medindo volume e controlando temperatura Realiza teste de poder germinativo, quando previsto no protocolo adotado Envia amostra para laboratório, lacrando veículo transportador.

Examina a amostra, determinando umidade, peneirando, separando manualmente impurezas e matérias estranhas (sujidade), e identificando defeitos Interpreta dados de análises físico-químicas e microbiológicas da amostra Realiza análise sensorial, examinando visualmente a amostra e identificando seu odor.

Faz classificação da amostra de grãos, comparando as informações levantadas - tais como resultados de análises físicas, químicas, enzimáticas e reológicas e características detectadas durante a análise sensorial – com padrões preestabelecidos de qualidade Elabora documentação técnica do processo de classificação de grãos, registrando os dados e as informações técnicas da amostra e apresentando resultados das análises realizadas.

Prepara relatórios Emite laudo e certificado, em que consta o resultado da classificação Mantém-se atualizado em relação às novas tecnologias relacionadas à sua área de atuação e às demandas do mercado.

Pode usar planilhas eletrônicas, sistemas informatizados e outros recursos, para realização das análises e registro dos dados Faz controle de estoques de insumos, em relação ao seu fluxo e à sua organização Mantém ferramentas, instrumentos e equipamentos limpos, organizados, acondicionados e em plenas condições de uso.

Descarta resíduos sólidos, seguindo os procedimentos adotados para atendimento às normas ambientais Zela pela sua saúde e segurança, adequando-se às condições ergonômicas do trabalho e utilizando equipamentos de proteção individual Mantém asseio e higiene pessoal.

Passa por consultas e exames médicos frequentes Sinaliza áreas de risco, para prevenção de acidentes Combate princípios de incêndio Pode prestar primeiros socorros.

Funções do Classificador de grãos

O profissional Classificador de Grãos deve coletar amostras, elaborar documentação técnica, classificar amostras, realizar análise sensorial da amostra, preparar amostras, demonstrar competências pessoais, preparar ambiente para análises sensoriais, trabalhar com segurança.

Condições de trabalho da profissão

Trabalhadores na degustação e classificação de grãos atuam na fabricação de produtos alimentares e bebidas como empregados com carteira assinada. Podem, também, exercer suas funções como autônomos. Nas fábricas, organizam-se em equipe, sob supervisão ocasional, em ambiente fechado e no período diurno. No desenvolvimento de algumas atividades podem permanecer expostos à ação de materiais tóxicos.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Classificador de grãos

Um Classificador de grãos deve passar por consultas e exames médicos frequentes, selecionar equipamentos, realizar teste de poder germinativo (cevada), peneirar amostras, solicitar manutenção e correções no ambiente, identificar necessidades de manutenção e correções no ambiente, identificar padrões de qualidade, inspecionar condições fitossanitárias das unidades armazenadoras e veículos transportadores, demonstrar atenção concentrada, apresentar resultados de análises sensoriais, lacrar veículo transportador, emitir certificado, acondicionar amostras, reanalisar contraprova para rastreamento, trabalhar em equipe, identificar aroma e odor das amostras, testar, visualmente, as amostras, demonstrar dinamismo, verificar estado de conservação do lote, demonstrar habilidade de motricidade fina, pesar amostras, registrar dados e informações técnicas das amostras, interpretar dados de análises físico-químicas e microbiológicas, prever situações de risco, manter asseio e higiene pessoal, demonstrar paciência, manter-se atualizado, aferir equipamentos, determinar umidade das amostras, quartear amostra, comunicar-se em língua estrangeira, lacrar amostras, controlar luminosidade do ambiente, controlar temperatura das amostras, medir volume de amostras, enviar amostras para laboratório, utilizar equipamentos de proteção individual, emitir laudo, demonstrar capacidade de distinguir aromas, sabores e cores, homogeneizar amostras, separar manualmente impurezas e matérias estranhas(sujidade), participar de ações preventivas contra incêndios e acidentes, autocontrolar-se, tomar iniciativa, identificar tipos de amostras, adequar-se às condições ergonômicas do trabalho, controlar temperatura e umidade do ambiente, identificar defeitos, orientar limpeza do ambiente, propor melhorias no ambiente, higienizar equipamentos e ambientes, avaliar amostras de acordo com padrões de qualidade preestabelecidos, identificar amostras, preparar ligas (blends).

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Classificador de Grãos ficou em 6.10%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Classificador de Grãos e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Trabalhadores na degustação e classificação de grãos que ficou em 6.10% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Classificador de Grãos em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Classificador de Grãos ficou em 5.80% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 26,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Trabalhadores na degustação e classificação de grãos 2024

O salário de Classificador de Grãos mostrado aqui é resultado do levantamento de 12351 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Trabalhadores na degustação e classificação de grãos que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Classificador de Grãos com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Classificador de Grãos CBO 848425 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Classificador de Grãos em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Classificador de Grãos por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Paraná 44h 1.757,23 1.825,34 2.575,97 8,32 7.00%
Mato Grosso 44h 2.145,30 2.228,45 3.144,85 10,17 4.80%
Goiás 44h 2.066,51 2.146,60 3.029,34 9,79 5.30%
Maranhão 44h 1.877,50 1.950,27 2.752,28 8,87 6.20%
São Paulo 40h 2.095,38 2.176,59 3.071,66 10,91 5.50%
Mato Grosso do Sul 44h 2.365,16 2.456,83 3.467,15 11,20 8.10%
Minas Gerais 44h 2.007,73 2.085,54 2.943,18 9,53 4.80%
Bahia 44h 1.866,11 1.938,44 2.735,58 8,83 6.20%
Rio Grande do Sul 44h 2.023,17 2.101,58 2.965,82 9,58 5.50%
Tocantins 44h 1.862,32 1.934,49 2.730,02 8,81 4.10%
Pará 44h 2.024,38 2.102,84 2.967,59 9,64 6.90%
Ceará 44h 1.359,32 1.412,00 1.992,66 6,43 5.40%
Rondônia 44h 1.768,10 1.836,62 2.591,90 8,35 4.20%
Piauí 44h 1.920,83 1.995,28 2.815,80 9,07 5.60%
Santa Catarina 43h 2.233,38 2.319,94 3.273,97 10,77 4.20%
Espírito Santo 44h 2.365,59 2.457,27 3.467,78 11,23 7.80%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Classificador de Grãos.

Dissídio de Classificador de Grãos por cidade

Quanto ganha um Classificador de Grãos nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Classificador de Grãos na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Ibiporã, PR 44 1.501,32 1.559,51 2.200,83 7,11 8.00%
Curitiba, PR 44 2.019,89 2.098,17 2.961,01 9,55 6.30%
Sorriso, MT 44 1.852,76 1.924,57 2.716,01 8,78 6.10%
Balsas, MA 44 1.845,39 1.916,91 2.705,20 8,71 8.20%
Jatai, GO 44 1.945,57 2.020,98 2.852,07 9,19 7.80%
Rio Verde, GO 44 2.237,94 2.324,68 3.280,65 10,61 5.70%
Cascavel, PR 44 1.879,77 1.952,62 2.755,60 8,90 7.90%
Maringá, PR 44 1.915,66 1.989,90 2.808,21 9,07 4.70%
Confresa, MT 44 2.031,43 2.110,16 2.977,93 9,66 4.50%
Londrina, PR 44 1.657,16 1.721,39 2.429,28 7,82 7.30%
Cascavel, CE 44 1.359,32 1.412,00 1.992,66 6,43 7.60%
Luís Eduardo Magalhaes, BA 44 1.748,06 1.815,81 2.562,53 8,25 4.70%
Sinop, MT 44 2.028,36 2.106,97 2.973,42 9,58 4.30%
Rondonópolis, MT 44 1.904,37 1.978,17 2.791,66 9,01 5.60%
Vilhena, RO 44 1.707,68 1.773,86 2.503,33 8,06 6.50%
Pato Branco, PR 44 2.365,31 2.456,98 3.467,36 11,25 7.00%
Nova Mutum, MT 44 2.169,07 2.253,14 3.179,70 10,24 6.70%
São Paulo, SP 33 2.784,30 2.892,21 4.081,57 17,78 8.00%
São Desiderio, BA 44 1.952,77 2.028,45 2.862,62 9,22 4.30%
Porto Alegre, RS 43 2.315,92 2.405,68 3.394,96 11,07 8.20%
Maracaju, MS 44 2.231,80 2.318,30 3.271,66 10,54 4.50%
Pelotas, RS 44 1.892,87 1.966,23 2.774,81 8,94 4.40%
Campos Lindos, TO 44 1.498,79 1.556,88 2.197,12 7,08 6.40%
Ponta Grossa, PR 43 2.415,53 2.509,15 3.540,98 11,60 4.30%
Guarapuava, PR 44 1.911,30 1.985,37 2.801,82 9,02 8.00%
Querência, MT 44 2.305,23 2.394,57 3.379,30 10,88 6.00%
Ponta Pora, MS 44 2.249,30 2.336,47 3.297,30 10,62 4.40%
Goiânia, GO 44 1.564,65 1.625,29 2.293,65 7,39 7.40%
Uberlândia, MG 44 1.876,35 1.949,08 2.750,59 8,89 5.90%
Anápolis, GO 44 1.638,86 1.702,38 2.402,45 7,74 6.50%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Classificador de Grãos. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Classificador de Grãos no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Atividades de pós-colheita 1.774,04 1.842,80 2.600,61 4.80%
Testes e análises técnicas 1.539,63 1.599,31 2.256,99 8.30%
Locação de mão-de-obra temporária 1.985,72 2.062,68 2.910,92 7.20%
Comércio atacadista de soja 2.213,61 2.299,40 3.244,98 6.10%
Armazéns gerais - emissão de warrant 2.262,35 2.350,04 3.316,44 5.20%
Comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiados 2.177,62 2.262,02 3.192,22 4.60%
Comércio atacadista de matérias-primas agrícolas não especificadas anteriormente 2.138,60 2.221,49 3.135,03 5.60%
Cultivo de soja 2.428,15 2.522,26 3.559,49 4.10%
Fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho 2.119,44 2.201,59 3.106,95 5.20%
Carga e descarga 1.730,23 1.797,29 2.536,39 6.40%
Fabricação de conservas de frutas 1.383,55 1.437,17 2.028,18 5.50%
Atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente 2.092,06 2.173,14 3.066,80 6.10%
Promoção de vendas 2.443,85 2.538,57 3.582,51 5.40%
Fabricação de álcool 2.812,95 2.921,97 4.123,57 4.10%
Moagem e fabricação de produtos de origem vegetal 2.225,63 2.311,89 3.262,60 6.10%
Comércio atacadista de café em grão 2.201,63 2.286,96 3.227,43 4.10%
Seleção e agenciamento de mão-de-obra 1.604,41 1.666,60 2.351,95 8.10%
Depósitos de mercadorias para terceiros, exceto armazéns gerais e guarda-móveis 2.036,25 2.115,17 2.984,99 6.70%
Fabricação de óleos vegetais refinados, exceto óleo de milho 2.096,47 2.177,72 3.073,27 4.10%
Beneficiamento de arroz 1.918,42 1.992,78 2.812,27 4.70%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.