O dissídio de Balateiro na Extração de Látex 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 632205 no cargo de Balateiro na Extração de Látex.

Estado com maior salário médio

São Paulo

R$ 1.814,38

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Goiás

1.246 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Araguaçu - TO

R$ 1.445,00

(últimos 12 meses)

Cidade que mais contrata

Palmeirópolis - TO

249 admissões

(últimos 12 meses)

Setor com maior salário médio

Cultivo de Cana-De-Açúcar

R$ 1.952,50

(últimos 12 meses)

Setor com mais contratações

Cultivo de Seringueira

1.412 admissões

(últimos 12 meses)

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Seringueiro realiza – em seringais nativos e plantados – a colheita florestal de látex, para fabricação da borracha natural utilizada por indústrias, tais como as que produzem pneus e brinquedos Executa a extração do látex por meio de incisões na casca da seringueira (processo de sangria).

Quando o produto a ser comercializado for o látex, faz sua conservação no estado líquido, acrescentando anticoagulante Se a produção for de borracha coagulada, aplica gotas da solução de ácido acético (ou outro coagulante) no látex extraído e prensa a borracha Pode participar do cultivo de floresta de seringueiras, preparando solo, executando o plantio das mudas produzidas em viveiros e executando tratos culturais.

Pode fazer a venda da produção Cumpre legislação e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção contra incêndios e de preservação ambiental

O que faz um Balateiro na Extração de Látex

O Seringueiro programa a colheita florestal de látex de seringais nativos e plantados Localiza seringais nativos para atividade extrativa de látex em áreas da Amazônia.

Pode atuar em Reservas Extrativistas, áreas criadas pela legislação federal para assegurar o uso sustentável dos recursos naturais por populações extrativistas tradicionais.

Realiza colheita em seringais plantados, na Amazônia (principalmente no estado do Acre) e em outras regiões do país (nos estados de São Paulo, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, entre outros) Pode participar do plantio de floresta de seringueiras, associado à prática extrativista.

Prepara o terreno, capinando áreas e alinhando solo para plantio Efetua abertura de covas para o plantio das mudas, podendo fazer o aproveitamento dos espaços entre as plantas para consórcio temporário com culturas de ciclo curto - como milho, arroz e feijão - e sistemas de consórcio com culturas perenes, tais como cafeeiro, cacaueiro e pimenteira-do-reino.

Executa o plantio das mudas produzidas em viveiros, colocando camada de matéria orgânica morta em torno de cada muda.

Realiza tratos culturais, fazendo manejo de plantas daninhas, adubação, desbrota e indução para formação da copa Efetua tratamento contra fungos e doenças – tais como mal-das-folhas-da-seringueira, antracnose-das-folhas e crosta-negra - e faz combate às pragas do cultivo, como lagartas, formigas-cortadeiras e percevejo-de-renda.

Inicia o processo de extração do látex (sangria) entre seis e oito anos após o plantio das seringueiras.

Começa o processo de coleta de látex, em área de seringal nativo ou plantado, com a medição e o registro da CAP-Circunferência à Altura do Peito (a 1,30m a partir do solo) de cada seringueira Marca as árvores com, no mínimo, 45 cm de circunferência, para realização da coleta Atualiza o mapa de registros anualmente.

Como o calor faz com que o látex coagule mais rapidamente, inicia o trabalho de sangria cedo, no período mais fresco do dia, para não haver diminuição da produção Retira uma pequena quantidade da casca, em um corte inclinado, para escoamento da seiva, que escorre na direção de pequeno recipiente (com forma de tigela), fixado - com suporte feito de arame de mola - no tronco da árvore Durante a extração do látex, toma cuidado com a profundidade da sangria, não atingindo a camada interna da casca, para possibilitar a regeneração da seringueira.

Recolhe, entre três e quatro horas após o término da sangria da última árvore, o látex contido nos recipientes Quando a produção a ser comercializada for de látex, faz sua conservação no estado líquido, acrescentando anticoagulante.

Se a produção for de borracha coagulada (tipo cernambi virgem a granel), aplica algumas gotas da solução de ácido acético (ou outro coagulante) em cada recipiente com látex extraído e prensa a borracha, para ter controle da qualidade e da quantidade produzida Verifica a qualidade da borracha por inspeção visual, observando limpeza, cor, homogeneidade e defeitos Faz o transporte da produção até o pátio de armazenamento.

Pode comercializar a produção, vendendo para cooperativas ou diretamente para clientes Conserva a limpeza e a organização dos locais de trabalho Mantém ferramentas, utensílios e instrumentos de trabalho limpos, organizados, acondicionados e em plenas condições de uso.

Zela pelo uso sustentável dos recursos naturais, especialmente quando atua em Reserva Extrativista, unidade de conservação integrante do SNUC-Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza Trabalha com segurança, usando equipamentos de proteção individual e prevenindo acidentes Pode prestar primeiros socorros.

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Funções do Seringueiro

O profissional Balateiro na Extração de Látex deve extrair gomas elásticas, não elásticas e resinas, preparar extração de gomas e resinas, demonstrar competências pessoais, processar material de extração, organizar produtos de extração para comercialização, transportar matéria-prima e produtos, confeccionar instrumentos de trabalho, manejar Área de extração.

Condições de trabalho da profissão

Extrativistas florestais de espécies produtoras de gomas e resinas trabalham na extração de gomas e resinas, predominantemente em florestas da região amazônica, realizando o trabalho por conta prória, organizados em associações e cooperativas. Trabalham individualmente, sem supervisão, a céu aberto, durante o dia. Permanecem em posições desconfortáveis por longos períodos, realizando diversas atividades em grandes alturas (árvores). Estão expostos aos ataques de animais e insetos silvestres.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

A qualificação para essas ocupações é obtida tacitamente no exercício do trabalho. O desempenho pleno das atividades ocorre entre um e dois anos de experiência.

Atividades exercidas por um Seringueiro

Um Seringueiro deve costurar peças de gomas, coar leite, incentivar participação em associações, sangrar seringueiras, amarrar escadas e mutás em seringueiras, confeccionar baldes e tigelas, subir em árvores, construir tapiris, encher baldes e sacos com leite e resina, confeccionar cabritas e facas de seringa, confeccionar bunhão, prevenir-se de doenças e picadas de insetos, confeccionar botas e perneiras, comprar suprimentos e materiais de extração, alinhar solo para plantio, confeccionar jiraus, conduzir veículos com carregamento de gomas e resinas, selecionar árvores para extração, suportar fortes odores, amarrar pilhas de gomas, coalhar leite, selecionar mudas, ferver leite, podar árvores, abrir covas, demonstrar resistência física, amolar ferramentas, guardar materiais de extração em fumaceiras e tapiris, pesquisar preços de mercado, transportar matéria-prima e produtos nas costas, cortar cascas de árvores, resistir a variações climáticas, confeccionar sacos e paneiros, ensacar matéria-prima e gomas, riscar palha, raspar cascas de árvores, abrir palha, conduzir animais com carregamento de gomas e resinas, demonstrar coragem, posicionar bicas e tigelas em troncos de árvores, solicitar licença para extração em áreas de preservação, manifestar sensibilidade a natureza, providenciar ingredientes de coalho, capinar áreas de plantação, confeccionar mutás e escadas, construir fumaceiras, chanfrar troncos de árvores, negociar preços de produtos, providenciar combustível para defumação, identificar arvores de extração, defender-se de animais silvestres, parafusar peças, pesar produtos de extração, manufaturar fôrmas de peças de gomas, colocar leite em fôrmas, aparar peças de gomas, trilhar área de extração, modelar peças de gomas em calor, apresentar acuidade visual de perto, lavar coalhada, conduzir embarcações com carregamento de gomas e resinas, moldar peças de madeira, erro e tecido, prensar coalhada, demonstrar habilidade motora fina, secar coalhada, expor peças de artesanato, pintar peças de gomas, adubar mudas de árvores, empilhar pranchas de gomas, cortar tecidos, consertar instrumentos de trabalho, defumar leite, carregar e descarregar matéria-prima e produtos em animais e veículos, aquecer pedaços de ferro, demonstrar capacidade para trabalho em alturas elevadas, confeccionar bicas e raspadeiras, medir diâmetro de troncos de árvores, aceirar áreas de extração, cortar palha, madeira e cipós, suportar isolamento em matas e florestas, pregar sacos e latas em árvores, talhar peças de gomas, confeccionar porongas, plantar sementes e mudas de árvores, calçar botas, perneiras e esporas, preparar suprimentos para época de extração.

Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria

O reajuste salarial 2025 para Balateiro na Extração de Látex ficou em 4.60%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Balateiro na Extração de Látex e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Extrativistas florestais de espécies produtoras de gomas e resinas que ficou em 4.60% para 2025.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Balateiro na Extração de Látex em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2025

O reajuste médio do vale refeição 2025 para Balateiro na Extração de Látex ficou em 8.70% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 18,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Extrativistas florestais de espécies produtoras de gomas e resinas 2025

O salário de Balateiro na Extração de Látex mostrado aqui é resultado do levantamento de 2.029 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Extrativistas florestais de espécies produtoras de gomas e resinas que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Balateiro na Extração de Látex com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Balateiro na Extração de Látex CBO 632205 salário