O dissídio de Balateiro 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 632205 no cargo de Balateiro.

Estado com maior salário médio

Amapá

R$ 2.000,00

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Goiás

825 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Agua Comprida - MG

R$ 1.873,92

Cidade que mais contrata

Palmeirópolis - TO

182 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Seringueiro realiza – em seringais nativos e plantados – a colheita florestal de látex, para fabricação da borracha natural utilizada por indústrias, tais como as que produzem pneus e brinquedos Executa a extração do látex por meio de incisões na casca da seringueira (processo de sangria).

Quando o produto a ser comercializado for o látex, faz sua conservação no estado líquido, acrescentando anticoagulante Se a produção for de borracha coagulada, aplica gotas da solução de ácido acético (ou outro coagulante) no látex extraído e prensa a borracha Pode participar do cultivo de floresta de seringueiras, preparando solo, executando o plantio das mudas produzidas em viveiros e executando tratos culturais.

Pode fazer a venda da produção Cumpre legislação e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção contra incêndios e de preservação ambiental

O que faz um Balateiro

O Seringueiro programa a colheita florestal de látex de seringais nativos e plantados Localiza seringais nativos para atividade extrativa de látex em áreas da Amazônia.

Pode atuar em Reservas Extrativistas, áreas criadas pela legislação federal para assegurar o uso sustentável dos recursos naturais por populações extrativistas tradicionais.

Realiza colheita em seringais plantados, na Amazônia (principalmente no estado do Acre) e em outras regiões do país (nos estados de São Paulo, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, entre outros) Pode participar do plantio de floresta de seringueiras, associado à prática extrativista.

Prepara o terreno, capinando áreas e alinhando solo para plantio Efetua abertura de covas para o plantio das mudas, podendo fazer o aproveitamento dos espaços entre as plantas para consórcio temporário com culturas de ciclo curto - como milho, arroz e feijão - e sistemas de consórcio com culturas perenes, tais como cafeeiro, cacaueiro e pimenteira-do-reino.

Executa o plantio das mudas produzidas em viveiros, colocando camada de matéria orgânica morta em torno de cada muda.

Realiza tratos culturais, fazendo manejo de plantas daninhas, adubação, desbrota e indução para formação da copa Efetua tratamento contra fungos e doenças – tais como mal-das-folhas-da-seringueira, antracnose-das-folhas e crosta-negra - e faz combate às pragas do cultivo, como lagartas, formigas-cortadeiras e percevejo-de-renda.

Inicia o processo de extração do látex (sangria) entre seis e oito anos após o plantio das seringueiras.

Começa o processo de coleta de látex, em área de seringal nativo ou plantado, com a medição e o registro da CAP-Circunferência à Altura do Peito (a 1,30m a partir do solo) de cada seringueira Marca as árvores com, no mínimo, 45 cm de circunferência, para realização da coleta Atualiza o mapa de registros anualmente.

Como o calor faz com que o látex coagule mais rapidamente, inicia o trabalho de sangria cedo, no período mais fresco do dia, para não haver diminuição da produção Retira uma pequena quantidade da casca, em um corte inclinado, para escoamento da seiva, que escorre na direção de pequeno recipiente (com forma de tigela), fixado - com suporte feito de arame de mola - no tronco da árvore Durante a extração do látex, toma cuidado com a profundidade da sangria, não atingindo a camada interna da casca, para possibilitar a regeneração da seringueira.

Recolhe, entre três e quatro horas após o término da sangria da última árvore, o látex contido nos recipientes Quando a produção a ser comercializada for de látex, faz sua conservação no estado líquido, acrescentando anticoagulante.

Se a produção for de borracha coagulada (tipo cernambi virgem a granel), aplica algumas gotas da solução de ácido acético (ou outro coagulante) em cada recipiente com látex extraído e prensa a borracha, para ter controle da qualidade e da quantidade produzida Verifica a qualidade da borracha por inspeção visual, observando limpeza, cor, homogeneidade e defeitos Faz o transporte da produção até o pátio de armazenamento.

Pode comercializar a produção, vendendo para cooperativas ou diretamente para clientes Conserva a limpeza e a organização dos locais de trabalho Mantém ferramentas, utensílios e instrumentos de trabalho limpos, organizados, acondicionados e em plenas condições de uso.

Zela pelo uso sustentável dos recursos naturais, especialmente quando atua em Reserva Extrativista, unidade de conservação integrante do SNUC-Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza Trabalha com segurança, usando equipamentos de proteção individual e prevenindo acidentes Pode prestar primeiros socorros.

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Funções do Seringueiro

O profissional Balateiro deve manejar Área de extração, confeccionar instrumentos de trabalho, extrair gomas elásticas, não elásticas e resinas, demonstrar competências pessoais, organizar produtos de extração para comercialização, preparar extração de gomas e resinas, processar material de extração, transportar matéria-prima e produtos.

Condições de trabalho da profissão

Extrativistas florestais de espécies produtoras de gomas e resinas trabalham na extração de gomas e resinas, predominantemente em florestas da região amazônica, realizando o trabalho por conta prória, organizados em associações e cooperativas. Trabalham individualmente, sem supervisão, a céu aberto, durante o dia. Permanecem em posições desconfortáveis por longos períodos, realizando diversas atividades em grandes alturas (árvores). Estão expostos aos ataques de animais e insetos silvestres.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Seringueiro

Um Seringueiro deve podar árvores, resistir a variações climáticas, empilhar pranchas de gomas, aparar peças de gomas, comprar suprimentos e materiais de extração, moldar peças de madeira, erro e tecido, parafusar peças, negociar preços de produtos, aquecer pedaços de ferro, confeccionar botas e perneiras, defumar leite, preparar suprimentos para época de extração, calçar botas, perneiras e esporas, guardar materiais de extração em fumaceiras e tapiris, demonstrar capacidade para trabalho em alturas elevadas, carregar e descarregar matéria-prima e produtos em animais e veículos, aceirar áreas de extração, transportar matéria-prima e produtos nas costas, chanfrar troncos de árvores, pregar sacos e latas em árvores, abrir covas, plantar sementes e mudas de árvores, confeccionar cabritas e facas de seringa, construir tapiris, riscar palha, manufaturar fôrmas de peças de gomas, confeccionar bicas e raspadeiras, manifestar sensibilidade a natureza, abrir palha, adubar mudas de árvores, suportar fortes odores, confeccionar jiraus, encher baldes e sacos com leite e resina, medir diâmetro de troncos de árvores, cortar tecidos, providenciar combustível para defumação, pesar produtos de extração, pesquisar preços de mercado, cortar cascas de árvores, selecionar árvores para extração, apresentar acuidade visual de perto, conduzir animais com carregamento de gomas e resinas, posicionar bicas e tigelas em troncos de árvores, ensacar matéria-prima e gomas, confeccionar porongas, expor peças de artesanato, ferver leite, suportar isolamento em matas e florestas, amarrar pilhas de gomas, amarrar escadas e mutás em seringueiras, identificar arvores de extração, conduzir veículos com carregamento de gomas e resinas, conduzir embarcações com carregamento de gomas e resinas, consertar instrumentos de trabalho, coalhar leite, solicitar licença para extração em áreas de preservação, prevenir-se de doenças e picadas de insetos, amolar ferramentas, subir em árvores, incentivar participação em associações, trilhar área de extração, defender-se de animais silvestres, confeccionar sacos e paneiros, demonstrar habilidade motora fina, costurar peças de gomas, raspar cascas de árvores, confeccionar baldes e tigelas, secar coalhada, providenciar ingredientes de coalho, modelar peças de gomas em calor, cortar palha, madeira e cipós, colocar leite em fôrmas, construir fumaceiras, pintar peças de gomas, capinar áreas de plantação, demonstrar coragem, confeccionar mutás e escadas, lavar coalhada, coar leite, confeccionar bunhão, demonstrar resistência física, alinhar solo para plantio, talhar peças de gomas, sangrar seringueiras, selecionar mudas, prensar coalhada.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Balateiro ficou em 4.60%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Balateiro e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Extrativistas florestais de espécies produtoras de gomas e resinas que ficou em 4.60% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Balateiro em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Balateiro ficou em 8.50% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 22,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Extrativistas florestais de espécies produtoras de gomas e resinas 2024

O salário de Balateiro mostrado aqui é resultado do levantamento de 1449 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Extrativistas florestais de espécies produtoras de gomas e resinas que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Balateiro com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Balateiro CBO 632205 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Balateiro em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Balateiro por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Goiás 44h 1.447,84 1.503,96 2.122,43 6,87 8.30%
Tocantins 44h 1.376,76 1.430,12 2.018,22 6,50 7.90%
São Paulo 44h 1.652,67 1.716,72 2.422,68 7,81 5.40%
Minas Gerais 44h 1.645,23 1.709,00 2.411,79 7,81 8.20%
Mato Grosso 44h 1.405,51 1.459,98 2.060,37 6,64 6.80%
Espírito Santo 44h 1.537,36 1.596,95 2.253,66 7,26 7.40%
Bahia 44h 1.468,37 1.525,28 2.152,52 6,93 7.60%
Mato Grosso do Sul 44h 1.487,31 1.544,95 2.180,29 7,02 7.70%
Maranhão 44h 1.359,32 1.412,00 1.992,66 6,42 6.20%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Balateiro.

Dissídio de Balateiro por cidade

Quanto ganha um Balateiro nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Balateiro na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Palmeirópolis, TO 44 1.359,83 1.412,53 1.993,40 6,42 8.10%
Vila Propicio, GO 43 1.420,93 1.476,00 2.082,97 6,81 6.30%
Goianésia, GO 44 1.411,35 1.466,05 2.068,93 6,66 4.80%
São Luiz do Norte, GO 44 1.375,22 1.428,52 2.015,98 6,49 4.50%
Nova Crixas, GO 44 1.375,32 1.428,63 2.016,12 6,52 6.40%
Barro Alto, GO 44 1.594,22 1.656,00 2.337,00 7,55 7.10%
Santa Isabel, GO 44 1.376,98 1.430,35 2.018,55 6,50 5.30%
Barretos, SP 44 1.649,61 1.713,55 2.418,21 7,79 5.80%
Mundo Novo, GO 44 1.369,99 1.423,09 2.008,30 6,47 7.50%
Macedônia, SP 44 1.566,60 1.627,32 2.296,52 7,40 7.00%
Santa Rita do Novo Destino, GO 44 1.480,99 1.538,39 2.171,03 7,01 8.30%
Pirajuí, SP 44 1.559,03 1.619,45 2.285,42 7,36 5.30%
Aurilandia, GO 44 1.359,32 1.412,00 1.992,66 6,42 5.30%
Agua Comprida, MG 44 1.804,00 1.873,92 2.644,53 8,52 7.90%
Pontal do Araguaia, MT 44 1.359,32 1.412,00 1.992,66 6,42 5.10%
Cachoeira Alta, GO 44 1.643,31 1.707,00 2.408,97 7,76 7.80%
Agua Boa, MT 44 1.421,80 1.476,90 2.084,25 6,71 4.80%
Goiatuba, GO 44 1.573,95 1.634,95 2.307,29 7,43 7.90%
Itamaraju, BA 44 1.474,03 1.531,16 2.160,82 6,96 7.80%
Uruacu, GO 44 1.607,18 1.669,47 2.356,00 7,59 5.60%
Açailândia, MA 44 1.359,32 1.412,00 1.992,66 6,42 4.50%
Pontalina, GO 44 1.893,54 1.966,92 2.775,78 9,02 4.80%
Pinheiros, ES 44 1.476,91 1.534,15 2.165,04 6,97 6.50%
Linhares, ES 44 1.697,37 1.763,15 2.488,22 8,01 7.10%
Rio Verde, GO 44 1.373,54 1.426,77 2.013,50 6,49 7.70%
Goianira, GO 44 1.359,32 1.412,00 1.992,66 6,42 6.80%
Peixe, TO 44 1.540,30 1.600,00 2.257,97 7,27 6.80%
Olímpia, SP 44 1.877,58 1.950,35 2.752,39 8,87 6.40%
Hidrolina, GO 40 1.903,32 1.977,09 2.790,13 9,80 7.40%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Balateiro. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Balateiro no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Cultivo de seringueira 1.429,10 1.484,49 2.094,96 5.50%
Criação de bovinos para corte 1.585,34 1.646,78 2.323,98 8.20%
Atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente 1.554,89 1.615,15 2.279,35 8.20%
Coleta de látex em florestas nativas 1.503,15 1.561,41 2.203,50 8.30%
Atividades de apoio à produção florestal 1.369,99 1.423,09 2.008,30 4.50%
Cultivo de cana-de-açúcar 1.684,66 1.749,95 2.469,58 5.60%
Cultivo de soja 1.707,11 1.773,27 2.502,50 4.10%
Criação de bovinos para leite 1.621,99 1.684,85 2.377,71 4.90%
Comércio atacadista de matérias-primas agrícolas não especificadas anteriormente 1.608,37 1.670,71 2.357,75 5.90%
Cultivo de café 1.570,39 1.631,25 2.302,07 7.40%
Cultivo de outras plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente 1.375,92 1.429,25 2.017,00 6.60%
Cultivo de laranja 1.406,40 1.460,91 2.061,68 8.30%
Cultivo de eucalipto 1.540,30 1.600,00 2.257,97 4.60%
Cultivo de cacau 1.733,16 1.800,33 2.540,68 7.90%
Extração de madeira em florestas plantadas 1.413,23 1.468,00 2.071,69 7.70%
Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional 2.519,04 2.616,67 3.692,72 8.30%
Criação de frangos para corte 1.376,65 1.430,00 2.018,06 4.10%
Fabricação de produtos de carne 1.806,49 1.876,50 2.648,17 4.60%
Atividades de apoio à pecuária não especificadas anteriormente 1.420,61 1.475,67 2.082,51 4.30%
Comércio varejista de outros artigos de uso doméstico 1.359,32 1.412,00 1.992,66 4.50%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.