O dissídio de Apanhador de Babaçu 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 632310 no cargo de Apanhador de Babaçu.
Estado com maior salário médio
Minas Gerais
R$ 3.007,45
(últimos 12 meses)Estado que mais contrata
Santa Catarina
17 admissões
(últimos 12 meses)Cidade que mais contrata
Navegantes - SC
17 admissões
(últimos 12 meses)Setor com maior salário médio
Construção de Embarcações para Uso Comercial e para Usos Especiais
R$ 2.617,00
(últimos 12 meses)Setor com mais contratações
Construção de Embarcações para Uso Comercial e para Usos Especiais
17 admissões
(últimos 12 meses)Descrição sumária do cargo
O colaborador no cargo de Trabalhador da exploração de babaçu realiza exploração de babaçu - espécie com presença expressiva no estado do Maranhão - coletando e quebrando cocos, separando amêndoas das cascas, extraindo óleo das amêndoas, de forma artesanal ou com uso de recursos mecanizados, e comercializando óleo para fabricação de biodiesel e aplicações nas indústrias, como a cosmética e a alimentícia Programa colheita e beneficiamento de frutos e folhas, selecionando instrumental e recursos manuais, semimecanizados ou mecanizados.
Pode adotar práticas agrícolas, para aumentar a produtividade das palmeiras Pode integrar cultivo orgânico de hortaliças ao extrativismo Cumpre legislação, normas técnicas, normas de qualidade e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção de incêndios e de preservação ambiental.
O que faz um Apanhador de Babaçu
O Trabalhador da exploração de babaçu programa a colheita dos frutos da palmeira babaçu no período de pico da produção na região onde atua Seleciona instrumental e recursos manuais, semimecanizados ou mecanizados.
Faz o reconhecimento geral da área para localizar concentração das palmeiras – babaçual – e desenha mapa, detalhando os caminhos para coleta, identificando pontos que possam servir de referência – como nomes de estradas ou varadouros de acesso à área e indicação de rios ou igarapés - e, se possível, fazendo levantamento das coordenadas geográficas com uso do GPS-Sistema de Posicionamento Global (Global Position System).
Estima a capacidade produtiva da área de extração Registra os dados.
Realiza a colheita, abrindo caminho pela área de extração, recolhendo os frutos maduros caídos recentemente no solo e utilizando vara para auxiliar na derrubada dos frutos (cocos) maduros Pode adotar práticas agrícolas – como raleio, adubação e outros tratos culturais – para aumentar a produtividade das palmeiras de babaçu.
Pode integrar o extrativismo dos babaçuais ao cultivo orgânico de hortaliças, como fonte de renda complementar.
Instala as hortas em áreas planas, com boa drenagem e com luz solar, que passa entre as palmeiras No plantio das hortaliças, emprega os babaçuais como fontes naturais de matéria orgânica.
Leva em consideração que o cultivo de hortaliças não compromete a coleta de cocos.
Abre trilhas para o transporte da produção de cocos, com menor impacto ambiental possível Amontoa os cocos, após retirados da área de coleta, para realização da quebra Pode adotar método tradicional (artesanal), usando ferramentas – como machado, macete, entre outras - para quebrar o coco e separar as amêndoas da casca.
Pode adotar método mecanizado, utilizando equipamentos para quebrar o coco e separar as partes Extrai o óleo de forma artesanal, utilizando as amêndoas nos processos de secagem, torrefação, escorrimento em peneira metálica ou de palha, trituração, cozimento com água, para o óleo se separar da água e concentrar-se na superfície, evaporação do restante da água, filtragem e embalagem do óleo Direciona o óleo para o consumo próprio, a venda no mercado local e a fabricação de sabão.
Realiza a extração do óleo com recursos mecanizados, colocando as amêndoas para secagem ao sol e passando-as em máquina para moagem e em prensas mecânicas Deixa o óleo extraído decantar um a dois dias.
Coloca o óleo em vasilhames adequados para a venda do produto Usa a amêndoa moída e prensada - denominada torta – como um subproduto, vendendo-o como ração animal para caprinos Pode obter outros produtos, fazendo pães, biscoitos, bolos e mingaus com a farinha do mesocarpo do babaçu, e preparando carvão - fonte de combustível em várias regiões - com a casca do coco.
Pode coletar folhas da palmeira, para produção de diversos artesanatos - como cestarias, cobertura para casas, e forrageira, que serve, na época da seca, como alimento para o gado Conserva a limpeza e a organização dos locais de trabalho Mantém ferramentas, utensílios e instrumentos de trabalho limpos, organizados, acondicionados e em plenas condições de uso e funcionamento.
Faz a conservação de máquinas e equipamentos e providencia os serviços periódicos para sua manutenção Executa práticas para mitigar danos ambientais e combater incêndios, como reflorestamento de áreas degradadas Trabalha com segurança, usando equipamentos de proteção individual, tais como bota, capacete e luvas.
Pode prestar primeiros socorros.
Funções do Trabalhador da exploração de babaçu
O profissional Apanhador de Babaçu deve manejar extração e beneficiamento de fibras, ceras e Óleos, demonstrar competências pessoais, extrair fibras, ceras e Óleos, comercializar matéria-prima e produtos, armazenar matéria-prima e produtos, beneficiar fibras, ceras e Óleos, colher frutos de palmeiras e Árvores.
Condições de trabalho da profissão
Extrativistas florestais de espécies produtoras de fibras, ceras e óleos trabalham predominantemente em silvicultura, exploração florestal, agricultura, pecuária e serviços relacionados a essas atividades. O trabalho é desenvolvido em equipe, com supervisão ocasional, a céu aberto, no período diurno. No exercício das atividades, os trabalhadores estão sujeitos a ruídos intensos, altas temperaturas e posição desconfortável por longos períodos. Os trabalhadores da exploração de andiroba, piaçava e coco-da-praia desenvolvem suas atividades em alturas elevadas expondo-os a riscos.
Exigências do mercado de trabalho para a profissão
O acesso ao trabalho é livre, sem exigência de escolaridade ou formação profissional.
Atividades exercidas por um Trabalhador da exploração de babaçu
Um Trabalhador da exploração de babaçu deve negociar arrendamento de área de extração, vender matéria-prima, dispor cera de carnaúba e óleo de babaçu em tanques, comprar insumos, colher cachos de buriti , ouricuri, babaçu, tucum, coco-da-praia e bacaba em copas, abrir caminho para área de extração, pesquisar mercado consumidor de fibras, ceras e óleos, vender produtos, pilar pequi, ouricuri e babaçu, adaptar-se a ambientes silvestres, ferver pó de carnaúba e amêndoas de ouricuri, babaçu e pequi, orientar equipe de trabalho, pesar matéria-prima e produtos, acondicionar produtos embalados em veículos, medir produção de óleo, descascar coco-da-praia, babaçu, pequi, ouricuri e andiroba, ensacar pó, cera de carnaúba e ralão de babaçu e ouricuri, colher andiroba, buriti pequi, babaçu e ouricuri em solo, arrendar área de extração, limpar instalações, quebrar casca de cocos-da-praia e babaçu, apagar incêndios, demonstrar concentração em manuseio de equipamentos cortantes e máquinas, registrar produção, selecionar equipe de trabalho, suportar trabalhos em alturas elevadas, apresentar força física para subir em árvores, providenciar manutenção de equipamentos e veículos, apresentar resistência física, aceirar área de extração, separar óleo e ralão de babaçu, enlatar óleos, calcular capacidade produtiva da área de extração, pesquisar mercado fornecedor de fibras, ceras e óleos, encaixar foice em varas de bambu, transportar matéria-prima e produtos, coar óleos de bacaba, copaíba, babaçu, ouricuri e pequi.
Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria
O reajuste salarial 2025 para Apanhador de Babaçu ficou em 5.80%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Apanhador de Babaçu e os sindicatos patronais.
Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Extrativistas florestais de espécies produtoras de fibras, ceras e óleos que ficou em 5.80% para 2025.
Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Apanhador de Babaçu em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.
Reajuste e valor do vale refeição 2025
O reajuste médio do vale refeição 2025 para Apanhador de Babaçu ficou em 8.30% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.
Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 25,00 por dia efetivamente trabalhado.
Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Extrativistas florestais de espécies produtoras de fibras, ceras e óleos 2025
O salário de Apanhador de Babaçu mostrado aqui é resultado do levantamento de 48 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Extrativistas florestais de espécies produtoras de fibras, ceras e óleos que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.
Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Apanhador de Babaçu com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira: