O dissídio de Analista Técnico de Sinistros 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 351710 no cargo de Analista Técnico de Sinistros.

Estado com maior salário médio

Rio de Janeiro

R$ 3.730,09

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

1.855 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

São Paulo - SP

R$ 3.899,67

Cidade que mais contrata

São Paulo - SP

1.243 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Analista de sinistros analisa sinistros, verificando termos das apólices, estudando evidências e avaliando causa e efeito das avarias, para pagamento do prêmio ou para tomada de outras providências visando o encerramento do processo Atua em conformidade com legislação, com diretrizes de órgãos reguladores, com procedimentos técnicos e com normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental.

O que faz um Analista Técnico de Sinistros

O Analista de sinistros realiza abertura de processos de sinistros, confrontando a reivindicação do segurado com os termos da sua apólice Estuda evidências da ocorrência do sinistro, avaliando causas e efeitos e analisando informações sobre natureza e extensão das avarias.

Confere a veracidade dessas informações, confrontando-as com Boletim de Ocorrência (B.

o) e laudos apresentados.

Pode solicitar informações complementares, vistoria ao bem sinistrado ou, mesmo, sindicância sobre o sinistro, para evitar ilícitos Examina as reivindicações investigadas pelos avaliadores de seguros, averiguando ainda as reivindicações questionáveis, para avaliar se o pagamento deve ser autorizado.

Encerra o processo, providenciando alienação do salvado de sinistro, calculando o valor de indenização e, se for o caso, encaminhando o processo para pagamento ao segurado.

Presta informações e, sempre que possível, atende a reivindicações dos segurados, agilizando o envio de documentações para reduzir o tempo para conclusão do processo.

Funções do Analista de sinistros

O profissional Analista Técnico de Sinistros deve demonstrar competências pessoais, executar regulação e liquidação de sinistros, comercializar seguros.

Condições de trabalho da profissão

Técnicos de seguros trabalham em empresas de seguros e de previdência privada, empresas de economia mista e órgãos governamentais da área securitária. O trabalho é realizado em ambientes fechados, nos horários diurnos. São trabalhadores celetistas ou estatutários e se organizam em equipe, sob supervisão. Eventualmente, estão sujeitos a pressões no trabalho que podem ocasionar estresse.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Analista de sinistros

Um Analista de sinistros deve demonstrar capacidade de pesquisa, propor sindicância, liquidar sinistro (pagamento ao beneficiário ou ao segurado), avaliar dinâmica do sinistro, com nexo causal (causa e efeito), registrar sinistros, agir com persuasão, demonstrar flexibilidade, agir com objetividade, encerrar processos, solicitar documentação, raciocinar de forma lógica, transmitir informações sobre necessidades de clientes, demonstrar senso de observação, demonstrar capacidade de decisão, encaminhar processos para ressarcimento e ou recuperação, agir com empatia, dar provas de credibilidade, expressar-se de forma oral e escrita, analisar contrato, dar suporte técnico e comercial aos clientes, agir com paciência.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Analista Técnico de Sinistros ficou em 4.90%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Analista Técnico de Sinistros e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Técnicos de seguros que ficou em 4.90% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Analista Técnico de Sinistros em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Analista Técnico de Sinistros ficou em 9.80% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 33,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Técnicos de seguros 2024

O salário de Analista Técnico de Sinistros mostrado aqui é resultado do levantamento de 3518 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Técnicos de seguros que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Analista Técnico de Sinistros com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Analista Técnico de Sinistros CBO 351710 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Analista Técnico de Sinistros em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Analista Técnico de Sinistros por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 41h 3.368,46 3.499,01 4.937,90 16,91 7.60%
Minas Gerais 43h 2.218,75 2.304,75 3.252,53 10,65 6.90%
Rio de Janeiro 40h 3.590,91 3.730,09 5.264,01 18,48 4.60%
Paraná 41h 2.185,06 2.269,74 3.203,13 10,94 7.90%
Goiás 43h 2.011,91 2.089,88 2.949,31 9,65 7.20%
Santa Catarina 43h 2.464,12 2.559,62 3.612,22 11,92 6.60%
Rio Grande do Sul 43h 2.632,84 2.734,88 3.859,54 12,86 5.30%
Pernambuco 44h 3.016,48 3.133,39 4.421,94 14,33 6.80%
Mato Grosso 44h 1.392,72 1.446,69 2.041,62 6,58 5.60%
Espírito Santo 44h 2.970,63 3.085,76 4.354,72 14,18 5.80%
Distrito Federal 42h 3.193,98 3.317,77 4.682,13 15,69 6.20%
Bahia 43h 1.865,16 1.937,45 2.734,19 9,11 8.30%
Pará 42h 2.528,27 2.626,26 3.706,26 12,47 6.40%
Rio Grande do Norte 44h 1.429,10 1.484,49 2.094,96 6,75 4.20%
Ceará 43h 2.465,35 2.560,90 3.614,02 11,85 6.60%
Amazonas 44h 1.432,48 1.488,00 2.099,91 6,76 5.30%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Analista Técnico de Sinistros.

Dissídio de Analista Técnico de Sinistros por cidade

Quanto ganha um Analista Técnico de Sinistros nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Analista Técnico de Sinistros na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo, SP 41 3.754,17 3.899,67 5.503,33 18,83 6.50%
Belo Horizonte, MG 43 2.381,79 2.474,10 3.491,53 11,50 4.50%
Rio de Janeiro, RJ 40 3.617,05 3.757,24 5.302,33 18,63 7.50%
Barueri, SP 39 3.135,08 3.256,58 4.595,79 16,53 5.80%
Goiânia, GO 43 1.989,26 2.066,36 2.916,11 9,53 4.50%
Contagem, MG 44 1.792,70 1.862,18 2.627,96 8,47 7.60%
Curitiba, PR 41 2.286,76 2.375,39 3.352,22 11,56 5.60%
São Caetano do Sul, SP 44 1.644,69 1.708,44 2.411,00 7,80 5.70%
Porto Alegre, RS 42 2.859,70 2.970,53 4.192,11 14,20 7.60%
Recife, PE 44 3.098,21 3.218,29 4.541,75 14,73 5.30%
Guarulhos, SP 41 2.604,44 2.705,38 3.817,91 13,26 4.50%
Ribeirão Preto, SP 44 2.827,76 2.937,35 4.145,28 13,35 6.20%
Brasília, DF 42 3.193,98 3.317,77 4.682,13 15,69 6.80%
Ponta Grossa, PR 40 1.839,00 1.910,28 2.695,84 9,45 7.20%
Vila Velha, ES 44 3.219,71 3.344,50 4.719,86 15,20 7.30%
Várzea Grande, MT 44 1.301,54 1.351,98 1.907,96 6,15 7.70%
Santo André, SP 42 2.321,57 2.411,55 3.403,25 11,51 5.30%
Itajaí, SC 44 1.970,58 2.046,95 2.888,72 9,37 8.00%
São Bernardo do Campo, SP 42 2.093,53 2.174,67 3.068,95 10,47 5.20%
Cascavel, PR 43 1.608,60 1.670,95 2.358,09 7,77 6.00%
Maringá, PR 42 2.456,20 2.551,40 3.600,61 12,06 8.10%
Franco da Rocha, SP 40 2.891,76 3.003,84 4.239,10 14,85 5.90%
Florianópolis, SC 42 2.156,26 2.239,83 3.160,92 10,72 5.40%
Blumenau, SC 44 2.241,47 2.328,34 3.285,82 10,70 7.30%
Tubarão, SC 44 2.426,25 2.520,28 3.556,70 11,46 5.50%
Natal, RN 44 1.428,62 1.483,99 2.094,25 6,75 8.10%
Campinas, SP 43 2.493,30 2.589,93 3.654,98 12,01 6.40%
Joinville, SC 41 3.106,82 3.227,23 4.554,36 15,65 5.90%
Sete Lagoas, MG 43 2.159,63 2.243,33 3.165,85 10,38 6.70%
Sumaré, SP 39 2.420,89 2.514,72 3.548,85 12,77 5.80%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Analista Técnico de Sinistros. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Analista Técnico de Sinistros no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Seguros não-vida 4.949,21 5.141,03 7.255,18 6.20%
Corretores e agentes de seguros, de planos de previdência complementar e de saúde 2.875,93 2.987,39 4.215,90 6.40%
Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 2.255,76 2.343,19 3.306,78 7.00%
Peritos e avaliadores de seguros 3.057,31 3.175,80 4.481,79 5.40%
Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas não especificadas anteriormente 1.914,72 1.988,92 2.806,83 4.10%
Atividades associativas não especificadas anteriormente 2.481,50 2.577,67 3.637,69 4.10%
Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação 1.805,07 1.875,03 2.646,10 4.40%
Locação de mão-de-obra temporária 3.271,01 3.397,79 4.795,06 6.50%
Seguros de vida 3.721,66 3.865,90 5.455,67 5.30%
Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica 2.351,92 2.443,07 3.447,73 8.10%
Preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo 2.432,23 2.526,50 3.565,47 4.60%
Atividades de vigilância e segurança privada 2.042,07 2.121,22 2.993,53 7.30%
Planos de saúde 3.861,06 4.010,71 5.660,03 4.90%
Limpeza em prédios e em domicílios 1.705,35 1.771,45 2.499,92 6.00%
Atividades de cobrança e informações cadastrais 1.878,11 1.950,90 2.753,17 7.20%
Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional 2.539,70 2.638,14 3.723,02 4.10%
Atividades de intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral, exceto imobiliários 3.430,40 3.563,36 5.028,71 5.70%
Atividades de associações de defesa de direitos sociais 2.569,51 2.669,10 3.766,71 6.20%
Atividades de teleatendimento 2.473,27 2.569,13 3.625,63 6.80%
Atividades auxiliares dos seguros, da previdência complementar e dos planos de saúde não especificadas anteriormente 4.022,56 4.178,46 5.896,77 4.20%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.