O dissídio de Agente de Proteção Social de Rua 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 515310 no cargo de Agente de Proteção Social de Rua.

Estado com maior salário médio

Mato Grosso

R$ 4.006,33

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

2.608 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Marechal Candido Rondon - PR

R$ 5.522,08

Cidade que mais contrata

São Paulo - SP

1.743 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Agente de ação social cuida de pessoas em situação de risco e/ou vulnerabilidade social, violência e exploração física e psicológica, em centros de referência de assistência social Auxilia no planejamento de projetos ou programas sociais.

Desenvolve ações de natureza socioeducativa, atividades recreativas, esportivas, culturais e de lazer Cumpre legislação, procedimentos de serviços de atendimento social e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação do meio ambiente

O que faz um Agente de Proteção Social de Rua

O Agente de ação social auxilia no planejamento de projetos ou programas sociais, que visam estimular a socialização e a construção de projetos de vida Desenvolve ações de natureza socioeducativa, atividades recreativas, esportivas, culturais e de lazer para pessoas - em especial crianças, jovens e idosos - em situação de risco e/ou vulnerabilidade social, violência e exploração física e psicológica.

Realiza atendimento interno - em instituições - ou externo - em visitas domiciliares e espaços públicos -, para identificação de possíveis situações de violações de direitos de pessoas ou de grupos vulneráveis.

Participa na verificação de denúncias e de pedidos de ajuda de famílias em situação de risco, que poderão ser encaminhadas a instituições e a serviços de apoio e proteção Auxilia na análise das práticas, na avaliação do resultado das ações e na elaboração de relatórios sobre a efetividade do atendimento realizado.

Pode auxiliar na redefinição de ações e estratégias Pode participar do estabelecimento de parcerias com entidades públicas ou privadas.

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Funções do Agente de ação social

O profissional Agente de Proteção Social de Rua deve comunicar-se, avaliar processo de trabalho, sensibilizar assistidos/usuários/ internos, planejar trabalho, abordar assistidos/usuários/educandos/ internos, desenvolver atividades socioeducativas, identificar necessidades/demandas, desenvolver ações para garantir direitos dos assistidos/usuários /educandos/ internos, demonstrar competências pessoais.

Condições de trabalho da profissão

Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei o trabalho é exercido em instituições ou nas ruas. As atividades são exercidas com alguma forma de supervisão, geralmente em equipes multidisciplinares. Os horários de trabalho são variados: tempo integral, revezamento de turno ou períodos determinados. Os trabalhores desta família ocupacional lidam diariamente com situações de risco,assistindo indivíduos com alteração de comportamento, agressividade e em vulnerabilidade.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Agente de ação social

Um Agente de ação social deve observar necessidades de assistidos/usuários/educandos, fazer recâmbio de assistidos/usuários/educandos, participar da elaboração de questionários, avistar assistidos/usuários, demonstrar pró atividade, demonstrar criatividade, analisar resultados, estabelecer parcerias com entidades públicas e/ou privadas, demonstrar flexibilidade, demonstrar autocontrole, abrir procedimento de atendimento, mapear público-alvo, atender solicitações dos assistidos/usuários/educandos/ internos, solicitar resgate de assistidos/usuários/ internos, analisar práticas, respeitar diferenças, demonstrar capacidade de negociação, demonstrar persistência, fazer devolutiva, identificar direito violado dos assistidos/usuários/educandos/ internos, realizar atividades recreativas e esportivas, percorrer perímetros e áreas, aconselhar assistidos/usuários/educandos/ internos, avaliar reinserção dos assistidos/usuários, estabelecer cronograma, notificar pessoas e entidades, dialogar com assistidos/usuários/educandos, monitorar comportamento, convidar assistidos/usuários para participar de atividade socioeducativa, conscientizar sobre riscos, definir metas, definir rotina administrativa, alterar estratégias, desenvolver oficinas, realizar atividades de lazer e cultura, criar vínculos, construir hábitos, acompanhar reinserção familiar e social dos assistidos/usuários, agendar visitas, demonstrar facilidade de comunicação, receber informações sobre violação de direitos, inspirar confiança, definir objetivos, despertar nos assistidos/usuários/educandos desejo para mudar de vida, realizar visitas domiciliares, tomar decisões, denunciar situação de risco, orientar assistidos/usuários/ internos/ familiares e educandos sobre e os direitos e/ou deveres, permanecer em estado de alerta, buscar identificação e empatia, planejar eventos, despertar esperança, demonstrar coragem, aconselhar mudanças de comportamento, assumir riscos, exercitar atividade de escuta, aproximar-se dos assistidos/usuários, servir de exemplo, estabelecer roteiro de visitas, receber demanda espontânea, analisar casos, observar comportamento de assistidos/usuários/educandos/ internos, trabalhar em equipe, resgatar autoestima, desenvolver dinâmica de grupo, encaminhar documentação oficial, definir metodologia de trabalho, demonstrar entusiasmo, cadastrar assistidos/usuários/educandos/ internos, resgatar assistidos/usuários/ internos, definir estratégias, elaborar relatórios de atendimento e acompanhamento, preencher documentos, receber pedidos de ajuda da família, dialogar com familiares e/ou vizinhança, participar da elaboração das normas, mapear perímetros ou áreas, agir sob pressão, trocar experiências, administrar conflitos, acompanhar reuniões socioeducativas, apontar alternativas, pesquisar histórico familiar, encaminhar assistidos/usuários / internos/ familiares a entidades e serviços, acompanhar assistidos/usuários/educandos/ internos a atendimentos, realizar atividades artísticas, avaliar ações, levantar dados estatísticos, demonstrar capacidade de compreensão, contornar situações adversas, identificar público-alvo, despertar aptidões, habilidades, verificar denúncias.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Agente de Proteção Social de Rua ficou em 5.60%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Agente de Proteção Social de Rua e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei que ficou em 5.60% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Agente de Proteção Social de Rua em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Agente de Proteção Social de Rua ficou em 8.90% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 22,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei 2024

O salário de Agente de Proteção Social de Rua mostrado aqui é resultado do levantamento de 7720 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Agente de Proteção Social de Rua com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Agente de Proteção Social de Rua CBO 515310 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Agente de Proteção Social de Rua em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Agente de Proteção Social de Rua por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 41h 2.079,69 2.160,29 3.048,67 10,42 5.60%
Minas Gerais 39h 2.809,74 2.918,64 4.118,87 15,09 4.60%
Rio de Janeiro 35h 1.902,66 1.976,40 2.789,16 11,42 7.20%
Rio Grande do Sul 41h 2.587,43 2.687,71 3.792,97 13,05 4.30%
Bahia 42h 1.908,50 1.982,46 2.797,71 9,45 6.80%
Espírito Santo 40h 2.355,74 2.447,04 3.453,34 12,33 7.00%
Amazonas 40h 1.515,21 1.573,93 2.221,18 7,79 5.80%
Pernambuco 43h 2.104,18 2.185,74 3.084,58 10,20 7.70%
Paraná 41h 2.520,64 2.618,33 3.695,06 12,70 4.70%
Distrito Federal 39h 3.170,61 3.293,50 4.647,88 16,83 5.80%
Sergipe 43h 2.109,74 2.191,51 3.092,72 10,26 7.80%
Ceará 42h 2.370,46 2.462,33 3.474,91 11,61 4.20%
Santa Catarina 42h 2.246,31 2.333,37 3.292,93 11,24 4.20%
Pará 42h 2.363,15 2.454,74 3.464,20 11,79 5.50%
Piauí 41h 1.669,68 1.734,39 2.447,62 8,56 7.60%
Roraima 42h 3.366,03 3.496,49 4.934,34 16,74 4.80%
Mato Grosso 41h 3.856,85 4.006,33 5.653,86 19,36 5.70%
Goiás 42h 1.967,83 2.044,10 2.884,69 9,63 6.50%
Maranhão 43h 2.199,66 2.284,91 3.224,53 10,56 5.20%
Rio Grande do Norte 39h 2.880,85 2.992,50 4.223,11 15,30 6.30%
Mato Grosso do Sul 43h 1.834,97 1.906,08 2.689,92 8,97 6.00%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Agente de Proteção Social de Rua.

Dissídio de Agente de Proteção Social de Rua por cidade

Quanto ganha um Agente de Proteção Social de Rua nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Agente de Proteção Social de Rua na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo, SP 42 2.100,28 2.181,69 3.078,86 10,49 4.60%
Rio de Janeiro, RJ 34 1.886,24 1.959,34 2.765,09 11,59 5.90%
Belo Horizonte, MG 37 3.227,60 3.352,69 4.731,42 18,00 7.60%
Porto Alegre, RS 43 2.650,38 2.753,10 3.885,26 12,71 6.20%
Manaus, AM 40 1.515,21 1.573,93 2.221,18 7,79 4.50%
Salvador, BA 42 1.891,05 1.964,34 2.772,13 9,36 4.50%
Contagem, MG 42 1.764,99 1.833,40 2.587,35 8,74 4.30%
Brasília, DF 39 3.170,61 3.293,50 4.647,88 16,83 4.20%
Vitoria, ES 41 2.626,11 2.727,89 3.849,68 13,39 4.30%
Olinda, PE 43 2.130,04 2.212,59 3.122,48 10,30 7.70%
Guarulhos, SP 43 1.900,54 1.974,20 2.786,05 9,29 5.00%
Aracaju, SE 43 2.109,74 2.191,51 3.092,72 10,26 7.90%
Viamão, RS 33 2.976,97 3.092,35 4.364,02 18,74 5.40%
Linhares, ES 37 2.118,17 2.200,26 3.105,07 11,83 6.00%
Poços de Caldas, MG 44 2.519,84 2.617,50 3.693,89 11,91 7.30%
Santo André, SP 42 2.170,66 2.254,79 3.182,02 10,73 5.60%
São José dos Campos, SP 44 2.092,48 2.173,58 3.067,42 9,99 6.90%
Curitiba, PR 40 1.893,33 1.966,71 2.775,49 9,92 8.10%
Belém, PA 41 2.159,85 2.243,56 3.166,18 10,83 6.00%
Sertãozinho, SP 44 1.402,09 1.456,43 2.055,36 6,62 7.00%
São Gonçalo, RJ 40 1.663,77 1.728,25 2.438,96 8,66 7.90%
Sorocaba, SP 38 1.840,65 1.911,99 2.698,25 9,97 5.90%
Fortaleza, CE 43 2.472,61 2.568,45 3.624,67 12,05 4.10%
Recife, PE 42 2.442,31 2.536,97 3.580,25 12,01 4.10%
Teresina, PI 41 1.646,03 1.709,83 2.412,96 8,38 4.20%
Boa Vista, RR 42 3.366,03 3.496,49 4.934,34 16,74 6.20%
Francisco Beltrão, PR 40 2.111,87 2.193,72 3.095,84 10,86 7.30%
Jundiaí, SP 35 2.237,38 2.324,09 3.279,83 13,25 6.80%
Lençóis Paulista, SP 44 1.679,50 1.744,60 2.462,03 7,97 7.90%
Timóteo, MG 41 1.376,05 1.429,38 2.017,19 7,04 4.30%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Agente de Proteção Social de Rua. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Agente de Proteção Social de Rua no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Atividades de associações de defesa de direitos sociais 2.496,64 2.593,40 3.659,88 4.10%
Serviços de assistência social sem alojamento 2.266,41 2.354,25 3.322,39 5.60%
Locação de mão-de-obra temporária 1.412,25 1.466,99 2.070,25 4.20%
Atividades de teleatendimento 2.622,27 2.723,91 3.844,06 7.90%
Atividades de assistência social prestadas em residências coletivas e particulares não especificadas anteriormente 2.131,03 2.213,62 3.123,93 6.40%
Atividades de organizações associativas ligadas à cultura e à arte 1.731,76 1.798,88 2.538,63 4.70%
Administração pública em geral 1.813,21 1.883,49 2.658,03 6.50%
Educação infantil - creche 1.952,12 2.027,78 2.861,66 8.30%
Serviços de engenharia 2.422,96 2.516,87 3.551,88 6.70%
Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências 1.961,93 2.037,97 2.876,05 7.10%
Atividades associativas não especificadas anteriormente 2.126,23 2.208,63 3.116,89 6.00%
Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 2.019,19 2.097,45 2.959,99 6.20%
Outras obras de acabamento da construção 2.052,26 2.131,79 3.008,45 4.30%
Fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros 1.832,56 1.903,58 2.686,39 6.50%
Atividades de assistência psicossocial e à saúde a portadores de distúrbios psíquicos, deficiência mental e dependência química não especificadas ante 1.870,94 1.943,46 2.742,66 7.30%
Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências sociais e humanas 2.101,03 2.182,46 3.079,96 5.30%
Albergues assistenciais 1.723,66 1.790,47 2.526,76 8.00%
Construção de edifícios 2.208,53 2.294,12 3.237,53 6.00%
Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial 2.182,32 2.266,90 3.199,12 6.50%
Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica 2.171,53 2.255,69 3.183,30 5.50%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.