O dissídio de Abastecedor de Caldeira 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 862120 no cargo de Abastecedor de Caldeira.

Estado com maior salário médio

Mato Grosso do Sul

R$ 2.669,68

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

2.876 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Maracaju - MS

R$ 4.657,45

Cidade que mais contrata

São Paulo - SP

201 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Operador de caldeira opera e controla caldeiras industriais, para produção de energia térmica Prepara as atividades, organizando o local de trabalho e selecionando instrumentos e ferramentas.

Executa a preparação da caldeira para entrar em operação Interage com painéis digitais para controle Realiza a manutenção básica dos equipamentos.

Cumpre normas e procedimentos de segurança e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental

O que faz um Abastecedor de Caldeira

O Operador de caldeira prepara as atividades, organizando o local de trabalho e selecionando instrumentos e ferramentas, de acordo com especificações técnicas do processo Executa a preparação da caldeira para entrar em operação, interpretando normas técnicas operacionais.

Inspeciona a caldeira, para identificar e solucionar anormalidades.

Verifica e completa os níveis de água e de óleo do equipamento Controla estoque de combustível, com referência no planejamento das operações.

Abastece a fornalha com combustível, para iniciar a queima e geração do vapor Aciona a caldeira, realizando seu pré-aquecimento e testando o funcionamento.

Avalia a tensão das correias de transmissão do sistema de conversão de energia térmica para energia mecânica.

Opera e controla caldeiras industriais para produção de energia térmica Controla tiragem de gases e vapor, quantidade de combustível e efetiva combustão na fornalha.

Controla o nível de água no tanque de alimentação, entrada de ar, pressão e vazão nos queimadores e temperatura de distribuição do vapor aquecido.

Verifica e atua sobre vazão de água e tubulações da caldeira Controla a qualidade da água, coletando amostras, medindo PH, condutividade e índice de sílica Prepara e controla dosagem de produtos químicos - de acordo com orientações de fornecedores e responsáveis técnicos -, para manter a qualidade da água dentro de padrões adequados ao melhor rendimento da caldeira.

Interage com painéis digitais para controle Identifica as condições inseguras e bloqueia equipamentos em situação de risco Realiza a manutenção básica dos equipamentos, limpando queimadores, fornalhas, tubulações da caldeira e filtros de óleo combustível e de óleos lubrificantes.

Troca filtros de óleo Realiza pequenos reparos.

Identifica defeitos, solicitando manutenção preventiva e corretiva Preenche relatório, mantendo registros sobre funcionamento dos equipamentos Armazena resíduos em condições seguras, realizando o descarte de acordo com normas ambientais.

Conserva o local das atividades limpo e organizado Mantém ferramentas e instrumentos de trabalho limpos, organizados, acondicionados e em plenas condições de uso e funcionamento.

Funções do Operador de caldeira

O profissional Abastecedor de Caldeira deve controlar o funcionamento de máquinas / instalações fixas, realizar manutenção de rotina, demonstrar competências pessoais, operar sistemas de bombeamento, preparar máquinas e equipamentos para entrar em operação, controlar o funcionamento de caldeiras, trabalhar com segurança, controlar qualidade da Água ou combustível.

Condições de trabalho da profissão

Operadores de máquinas a vapor e utilidades atuam na fabricação de produtos de madeira, de pastas, papel e derivados, de minerais não-metálicos e de fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool. Atuam no recebimento, armazenamento, controle de qualidade e distribuição de combustível de aviação. São empregados com carteira assinada, trabalham em equipe, sob supervisão ocasional, em ambiente fechado ou a céu aberto ou em veículos, nos períodos diurno e noturno e em rodízio de turnos. Permanecem em posições desconfortáveis durante longos períodos, trabalham sob pressão e podem atuar em condições especiais de trabalho tais como em grandes alturas, ambiente subterrâneo ou confinado. No desenvolvimento de algumas atividades podem permanecer expostos à ação de materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Operador de caldeira

Um Operador de caldeira deve armazenar resíduos em condições seguras, auxiliar na análise preliminar de riscos, verificar vazão da água, avaliar tensão das correias, trabalhar com atenção, controlar a pressão e vazão de óleo nos queimadores, abastecer fornalha com combustível, coletar amostras, trabalhar sob pressão, inspecionar combustão da fornalha, iniciar queima de combustível na fornalha, efetuar descarga de fundo, inspecionar máquinas e equipamentos, extrair ar do sistema de bombeamento, realizar pequenos reparos, limpar fornalhas, controlar nível de água no tanque de alimentação, controlar vazão do sistema de bombeamento, monitorar manutenção de máquinas e equipamentos, estar comprometido com a preservação do meio ambiente, demonstrar capacidade de comunicação verbal e escrita, limpar tubulações da caldeira, demonstrar senso de organização, demonstrar capacidade de concentração, interpretar normas de segurança e de meio ambiente, solicitar a manutenção de máquinas e equipamentos, acionar máquinas e equipamentos, controlar quantidade de combustível na fornalha, completar nível de água e óleo, demonstrar capacidade de cumprir normas e procedimentos, controlar tiragem de gases da fornalha, verificar estoque de combustível, controlar dosagem de soluções de produtos químicos, adaptar-se a situações adversas, controlar distribuição de vapor, trabalhar em equipe, testar o funcionamento de máquinas e equipamentos, realizar preaquecimento de máquinas e equipamentos, vistoriar tubulações da caldeira, interpretar relatórios da produção, trocar filtros de óleo, identificar condições inseguras, demonstrar predisposição para atualização profissional, zelar pelo patrimônio da empresa, demonstrar iniciativa, medir ph, condutividade e índice de sílica da água, interpretar normas técnicas operacionais, controlar temperatura e pressão, controlar temperatura do vapor superaquecido, preparar soluções de produtos químicos, conforme orientações do fornecedor e responsável técnico., limpar filtros de óleo combustível e de óleos lubrificantes, controlar entrada de ar nos queimadores, registrar dados sobre funcionamento da caldeira, controlar pressão da caldeira, bloquear equipamentos em situação de risco, manusear válvulas, elaborar relatórios de funcionamento, demonstrar senso de responsabilidade, limpar queimadores, identificar defeitos, controlar tiragem de vapor da caldeira, anotar dados sobre sistema de bombeamento, usar equipamentos de proteção individual.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Abastecedor de Caldeira ficou em 6.50%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Abastecedor de Caldeira e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Operadores de máquinas a vapor e utilidades que ficou em 6.50% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Abastecedor de Caldeira em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Abastecedor de Caldeira ficou em 6.30% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 28,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Operadores de máquinas a vapor e utilidades 2024

O salário de Abastecedor de Caldeira mostrado aqui é resultado do levantamento de 12692 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Operadores de máquinas a vapor e utilidades que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Abastecedor de Caldeira com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Abastecedor de Caldeira CBO 862120 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Abastecedor de Caldeira em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Abastecedor de Caldeira por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 43h 2.425,76 2.519,77 3.555,98 11,65 5.90%
Minas Gerais 43h 2.075,29 2.155,73 3.042,22 9,96 8.20%
Paraná 43h 2.185,04 2.269,73 3.203,10 10,53 8.30%
Santa Catarina 43h 2.319,24 2.409,13 3.399,84 11,29 6.70%
Mato Grosso 44h 2.472,92 2.568,77 3.625,12 11,81 5.40%
Rio Grande do Sul 43h 2.187,02 2.271,78 3.206,01 10,63 4.20%
Goiás 43h 2.164,89 2.248,79 3.173,56 10,37 5.90%
Mato Grosso do Sul 43h 2.570,08 2.669,68 3.767,54 12,31 4.30%
Pará 43h 1.953,67 2.029,39 2.863,94 9,53 5.10%
Bahia 43h 2.053,30 2.132,88 3.009,99 9,90 8.00%
Pernambuco 43h 1.748,02 1.815,77 2.562,47 8,39 4.70%
Rio de Janeiro 42h 2.197,15 2.282,30 3.220,85 10,86 6.60%
Rondônia 43h 2.014,91 2.093,01 2.953,71 9,82 6.30%
Ceará 43h 1.787,74 1.857,03 2.620,70 8,57 6.00%
Paraíba 43h 1.539,53 1.599,20 2.256,83 7,47 5.90%
Alagoas 44h 1.780,65 1.849,66 2.610,30 8,47 4.10%
Espírito Santo 44h 1.913,88 1.988,05 2.805,60 9,14 7.00%
Maranhão 42h 2.084,03 2.164,80 3.055,03 10,26 6.90%
Amazonas 44h 2.264,19 2.351,95 3.319,14 10,78 7.60%
Tocantins 44h 2.043,37 2.122,57 2.995,43 9,75 4.30%
Sergipe 41h 1.582,06 1.643,38 2.319,18 8,02 6.70%
Rio Grande do Norte 44h 1.755,99 1.824,05 2.574,15 8,33 6.50%
Distrito Federal 43h 1.851,05 1.922,79 2.713,50 9,05 6.70%
Piauí 44h 1.811,23 1.881,43 2.655,13 8,62 7.40%
Acre 43h 1.612,04 1.674,52 2.363,13 7,75 4.80%
Amapá 41h 1.802,63 1.872,49 2.642,52 9,11 7.80%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Abastecedor de Caldeira.

Dissídio de Abastecedor de Caldeira por cidade

Quanto ganha um Abastecedor de Caldeira nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Abastecedor de Caldeira na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo, SP 42 2.440,88 2.535,48 3.578,14 11,97 6.20%
Belo Horizonte, MG 44 2.429,16 2.523,31 3.560,97 11,54 5.80%
Serra do Salitre, MG 44 2.725,63 2.831,26 3.995,56 12,87 8.30%
Rio de Janeiro, RJ 41 2.582,01 2.682,08 3.785,03 13,06 7.00%
Sapezal, MT 44 2.378,87 2.471,07 3.487,25 11,28 7.00%
Cuiabá, MT 43 2.441,39 2.536,01 3.578,89 11,69 7.70%
Uberlândia, MG 43 2.324,07 2.414,15 3.406,92 11,22 6.00%
Nova Odessa, SP 44 2.377,30 2.469,43 3.484,94 11,23 4.50%
Paranavaí, PR 44 2.131,62 2.214,24 3.124,80 10,07 7.50%
Caçador, SC 40 2.405,40 2.498,63 3.526,14 12,63 6.00%
Americana, SP 44 2.386,67 2.479,17 3.498,68 11,30 4.30%
Belém, PA 42 2.413,17 2.506,70 3.537,53 11,89 7.50%
Salvador, BA 42 2.357,13 2.448,49 3.455,38 11,55 4.50%
Paraúna, GO 44 1.803,04 1.872,92 2.643,12 8,51 8.00%
Goiânia, GO 43 2.150,06 2.233,39 3.151,82 10,41 5.30%
Piracicaba, SP 44 2.572,44 2.672,14 3.771,00 12,22 4.30%
São Carlos, SP 43 2.323,68 2.413,74 3.406,35 11,33 4.40%
Curitiba, PR 44 2.332,27 2.422,66 3.418,93 11,10 7.10%
Taquaritinga, SP 44 1.931,09 2.005,94 2.830,84 9,12 6.50%
Manaus, AM 44 2.385,48 2.477,93 3.496,93 11,31 4.80%
Campo Novo do Parecis, MT 44 3.117,32 3.238,14 4.569,76 14,72 5.50%
Rondonópolis, MT 44 2.440,39 2.534,97 3.577,43 11,52 7.80%
Tiete, SP 44 2.060,55 2.140,41 3.020,61 9,75 5.20%
Rio Claro, SP 37 2.394,14 2.486,93 3.509,63 13,56 4.20%
Sertãozinho, SP 44 2.517,63 2.615,20 3.690,65 11,89 4.90%
Campo Grande, MS 43 2.060,54 2.140,40 3.020,60 9,90 6.10%
Lençóis Paulista, SP 44 2.325,21 2.415,33 3.408,59 10,98 7.10%
Nova Mutum, MT 44 2.703,05 2.807,81 3.962,47 12,79 4.30%
Morrinhos, GO 43 1.573,03 1.634,00 2.305,95 7,54 4.90%
Contagem, MG 42 2.082,62 2.163,34 3.052,97 10,24 5.60%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Abastecedor de Caldeira. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Abastecedor de Caldeira no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Fabricação de álcool 2.600,01 2.700,78 3.811,42 4.30%
Fabricação de laticínios 1.842,01 1.913,40 2.700,25 7.50%
Fabricação de açúcar em bruto 2.410,16 2.503,57 3.533,12 6.40%
Frigorífico - abate de bovinos 2.120,34 2.202,51 3.108,25 4.90%
Fabricação de alimentos para animais 2.205,14 2.290,60 3.232,57 4.50%
Abate de aves 2.313,91 2.403,59 3.392,01 6.30%
Fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho 2.280,06 2.368,42 3.342,39 5.60%
Fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada e aglomerada 2.148,14 2.231,40 3.149,02 8.10%
Lavanderias 1.820,14 1.890,69 2.668,20 7.50%
Construção de edifícios 2.698,93 2.803,53 3.956,43 6.40%
Alvejamento, tingimento e torção em fios, tecidos, artefatos têxteis e peças do vestuário 2.084,36 2.165,15 3.055,52 4.90%
Cultivo de soja 2.322,71 2.412,73 3.404,91 5.30%
Frigorífico - abate de suínos 2.200,27 2.285,55 3.225,43 6.60%
Fabricação de papel 2.399,97 2.492,98 3.518,17 7.70%
Locação de mão-de-obra temporária 2.482,50 2.578,71 3.639,16 7.00%
Produção e distribuição de vapor, água quente e ar condicionado 2.220,98 2.307,06 3.255,79 7.20%
Preparação de subprodutos do abate 2.189,03 2.273,87 3.208,95 6.40%
Construção de rodovias e ferrovias 2.464,00 2.559,50 3.612,04 7.50%
Fabricação de sucos concentrados de frutas, hortaliças e legumes 1.945,83 2.021,25 2.852,44 5.80%
Geração de energia elétrica 2.389,45 2.482,06 3.502,75 4.90%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.