O dissídio de Técnico em Patologia Clínica 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 324205 no cargo de Técnico em Patologia Clínica.

Estado com maior salário médio

Distrito Federal

R$ 2.289,68

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

7.824 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Blumenau - SC

R$ 2.835,79

Cidade que mais contrata

São Paulo - SP

3.497 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Técnico em patologia clínica realiza exames padronizados de laboratório, coletando, preparando e analisando material biológico – tais como sangue, urina, fezes e outros líquidos biológicos -, sob orientação de um profissional de nível superior Cumpre princípio de sigilo da informação, normas de biossegurança e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação do meio ambiente.

O que faz um Técnico em Patologia Clínica

O Técnico em patologia clínica coleta material biológico, verificando o pedido de exame, confirmando o preparo do paciente, fazendo ou orientando a assepsia da região de coleta e identificando o material coletado Coloca conservantes e acondiciona a amostra.

Pode receber material biológico já coletado, confrontando-o com o pedido, conferindo suas condições e, se não conforme, solicitando nova coleta.

Prepara amostra do material biológico, selecionando técnica, preparando soluções e reagentes, diluindo material, centrifugando, sequenciando e homogeneizando as amostras Analisa material biológico, realizando testes imuno-hematológicos, identificando e isolando microrganismos, realizando análise microscópica e macroscópica e outros tipos, de acordo com protocolos técnicos.

Compara resultados com os parâmetros de normalidade, com resultados anteriores e com os dados clínicos do paciente Encaminha os resultados dos exames para laudo clínico.

Opera equipamentos analíticos e de suporte, verificando seu funcionamento e sua adequação e controlando sua temperatura.

Solicita manutenção preventiva e, quando necessária, manutenção corretiva dos equipamentos Aplica técnicas de descarte de resíduos biológicos e químicos, desinfeta instrumental e equipamentos e esteriliza instrumentos.

Realiza acondicionamento de material para descarte responsável.

Registra os procedimentos do exame e transcreve resultados em sistemas informatizados ou analógicos.

Funções do Técnico em patologia clínica

O profissional Técnico em Patologia Clínica deve comunicar-se, coletar material biológico, receber material biológico, operar equipamentos analíticos e de suporte, trabalhar com segurança e qualidade, demonstrar competências pessoais, preparar amostra do material biológico, analisar material biológico.

Condições de trabalho da profissão

Técnicos de laboratórios de saúde e bancos de sangue trabalham em laboratórios clínicos, em hospitais, bancos de sangue e em serviços de saúde pública. São empregados assalariados, com carteira assinada, que trabalham em ambientes fechados, e alguns, por rodízio de turnos. Via de regra, trabalham individualmente com supervisão de profissionais de nível superior, tais como bioquímicos, biomédicos, médicos, etc. Em algumas das atividades exercidas sofrem exposição a material tóxico, radiação e risco biológico.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Técnico em patologia clínica

Um Técnico em patologia clínica deve registrar a ação da coleta, solicitar nova coleta, descartar resíduos químicos e biológicos, acondicionar amostra para transporte, confrontar material biológico com o pedido, fornecer dados estatísticos, inativar material biológico, atender paciente/doador, rejeitar material biológico não conforme, selecionar técnica de preparação da amostra, demonstrar comprometimento, demonstrar capacidade de manter sigilo, orientar paciente/doador sobre os procedimentos da coleta do material, submeter-se a exames de saúde periódicos, checar pedido do exame, identificar o material biológico do paciente/doador, pipetar amostra, programar equipamentos, ajustar equipamentos, checar funcionamento e adequações dos equipamentos, homogeneizar amostras, registrar os procedimentos do exame, anotar a medicação que o paciente/doador está tomando, introduzir amostras no equipamento, desinfetar instrumental e equipamentos, realizar análise macroscópica, demonstrar capacidade de concentração, puncionar veias, comparar o resultado do exame com resultados anteriores, separar materiais biológicos da amostra, demonstrar acuidade visual, comparar resultado do exame com os dados clínicos do paciente, solicitar orientação ao responsável técnico, quando necessário, acondicionar material para descarte, preparar solução de glicose (dextrose), administrar solução de glicose ao paciente, solicitar autorização ao responsável técnico, quando necessário, tomar vacinas, realizar controle de qualidade interno, desproteinizar amostras, controlar temperatura dos equipamentos, administrar o tempo, efetuar assepsia na região de coleta, identificar microrganismos, corar lâminas, testar a sensibilidade aos antimicrobianos, supervisionar as atividades da equipe auxiliar, amplificar ácido nucléico, controlar estoque, validade e lote de insumos, raspar mucosas, unhas e pele, quantificar microrganismos ou anticorpos ou substâncias através de dosagens, esterilizar instrumentos, colocar conservantes em amostras, realizar testes imunohematológicos, demonstrar capacidade de discriminar cores, aliquotar amostras e/ou bolsas de sangue, triar material biológico, transcrever resultados observados, sequenciar amostras, preparar soluções e reagentes, observar reação do paciente/doador, treinar equipe auxiliar, limpar equipamentos e bancada, diluir material biológico, fornecer recipiente ao paciente, centrifugar amostras, confeccionar lâminas (esfregaço), conferir as condições do material biológico, comparar resultados com os parâmetros de normalidade, verificar preparo de paciente/doador, usar equipamento de proteção individual (epi) e coletiva (epc), encaminhar exames para o responsável, analisar resultado dos exames, pesquisar materiais bioquímicos ou genéticos ou hormonais ou citológicos da amostra, dosar volumetria de reagentes e soluções para exames, distribuir material para cada setor, solicitar manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos, demonstrar coordenação motora fina, demonstrar capacidade de raciocínio lógico, preparar paciente/doador para coleta ou doação, participar do desenvolvimento e implantação de novas técnicas de exames, realizar análise microscópica, submeter amostras a fontes de calor, aplicar normas complementares de biossegurança, isolar microrganismos, demonstrar capacidade olfativa, armazenar material biológico, trabalhar em equipe.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Técnico em Patologia Clínica ficou em 4.10%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Técnico em Patologia Clínica e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Técnicos de laboratórios de saúde e bancos de sangue que ficou em 4.10% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Técnico em Patologia Clínica em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Técnico em Patologia Clínica ficou em 3.80% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 24,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Técnicos de laboratórios de saúde e bancos de sangue 2024

O salário de Técnico em Patologia Clínica mostrado aqui é resultado do levantamento de 26372 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Técnicos de laboratórios de saúde e bancos de sangue que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Técnico em Patologia Clínica com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Técnico em Patologia Clínica CBO 324205 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Técnico em Patologia Clínica em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Técnico em Patologia Clínica por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 39h 2.092,99 2.174,11 3.068,17 11,18 6.50%
Rio de Janeiro 40h 1.778,46 1.847,39 2.607,09 9,28 8.00%
Minas Gerais 42h 1.781,09 1.850,12 2.610,95 8,90 7.90%
Bahia 39h 1.716,53 1.783,05 2.516,30 9,16 7.40%
Paraná 39h 1.817,40 1.887,83 2.664,17 9,58 8.10%
Distrito Federal 40h 2.204,25 2.289,68 3.231,26 11,35 5.50%
Goiás 41h 1.985,13 2.062,07 2.910,05 10,05 4.90%
Santa Catarina 41h 1.935,10 2.010,10 2.836,72 9,73 4.10%
Rio Grande do Sul 38h 1.884,44 1.957,47 2.762,45 10,23 6.30%
Espírito Santo 40h 1.757,63 1.825,75 2.576,56 9,15 8.30%
Maranhão 42h 1.457,64 1.514,14 2.136,79 7,21 7.90%
Pará 41h 1.728,18 1.795,16 2.533,39 8,80 5.60%
Pernambuco 40h 1.635,53 1.698,91 2.397,56 8,48 7.20%
Amazonas 41h 1.537,80 1.597,40 2.254,29 7,86 8.30%
Ceará 41h 1.909,33 1.983,33 2.798,94 9,68 5.50%
Mato Grosso do Sul 42h 1.759,22 1.827,40 2.578,88 8,73 4.80%
Mato Grosso 40h 1.750,92 1.818,78 2.566,72 9,07 6.90%
Paraíba 40h 1.481,71 1.539,14 2.172,08 7,70 8.30%
Piauí 41h 1.480,17 1.537,54 2.169,82 7,55 4.20%
Alagoas 41h 1.640,69 1.704,28 2.405,13 8,39 8.00%
Tocantins 43h 1.482,56 1.540,02 2.173,32 7,17 5.30%
Rio Grande do Norte 39h 1.478,84 1.536,15 2.167,86 7,87 5.10%
Sergipe 37h 1.470,94 1.527,95 2.156,29 8,17 6.40%
Roraima 43h 1.384,84 1.438,52 2.030,08 6,69 7.60%
Acre 43h 1.469,68 1.526,64 2.154,44 7,07 6.70%
Rondônia 42h 1.694,19 1.759,85 2.483,55 8,48 7.70%
Amapá 43h 1.461,44 1.518,09 2.142,37 7,01 5.80%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Técnico em Patologia Clínica.

Dissídio de Técnico em Patologia Clínica por cidade

Quanto ganha um Técnico em Patologia Clínica nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Técnico em Patologia Clínica na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo, SP 38 2.188,54 2.273,36 3.208,24 11,89 7.30%
Rio de Janeiro, RJ 39 1.817,81 1.888,27 2.664,78 9,63 5.80%
Brasília, DF 40 2.204,25 2.289,68 3.231,26 11,35 4.20%
Belo Horizonte, MG 42 1.907,33 1.981,25 2.796,00 9,54 5.60%
Salvador, BA 38 1.745,70 1.813,35 2.559,06 9,52 7.80%
Barueri, SP 41 1.853,71 1.925,56 2.717,40 9,38 7.90%
Curitiba, PR 38 1.862,76 1.934,96 2.730,67 10,07 6.00%
Goiânia, GO 41 2.035,62 2.114,52 2.984,07 10,38 6.40%
São Luís, MA 42 1.465,01 1.521,79 2.147,60 7,28 5.60%
Manaus, AM 41 1.538,41 1.598,04 2.255,20 7,86 5.40%
Duque de Caxias, RJ 40 1.711,21 1.777,54 2.508,51 8,96 5.90%
Campinas, SP 38 2.419,21 2.512,98 3.546,39 13,07 4.70%
Porto Alegre, RS 37 2.081,35 2.162,02 3.051,10 11,58 4.90%
Niterói, RJ 40 1.754,90 1.822,91 2.572,55 9,10 7.20%
Fortaleza, CE 40 2.008,66 2.086,51 2.944,54 10,32 6.40%
Campo Grande, MS 42 1.645,56 1.709,34 2.412,27 8,23 7.80%
Recife, PE 39 1.670,84 1.735,59 2.449,32 8,88 6.10%
Belém, PA 40 1.641,30 1.704,92 2.406,03 8,45 8.30%
Maringá, PR 41 1.664,83 1.729,36 2.440,52 8,52 7.90%
Florianópolis, SC 41 1.829,16 1.900,06 2.681,42 9,22 7.80%
Osasco, SP 40 1.867,90 1.940,29 2.738,20 9,68 4.10%
Cuiabá, MT 39 1.632,18 1.695,44 2.392,66 8,77 7.90%
Santo André, SP 37 1.962,23 2.038,28 2.876,49 11,04 7.00%
Maceió, AL 40 1.652,80 1.716,86 2.422,89 8,49 7.30%
Vitoria, ES 41 1.942,13 2.017,40 2.847,01 9,89 5.20%
Vespasiano, MG 44 2.115,34 2.197,32 3.100,93 10,07 6.10%
Teresina, PI 40 1.512,15 1.570,75 2.216,69 7,87 6.30%
São Bernardo do Campo, SP 37 2.035,74 2.114,63 2.984,24 11,42 6.30%
Sorocaba, SP 39 2.233,86 2.320,44 3.274,68 11,83 5.60%
Natal, RN 38 1.515,20 1.573,92 2.221,16 8,21 7.10%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Técnico em Patologia Clínica. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Técnico em Patologia Clínica no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Laboratórios clínicos 1.774,18 1.842,94 2.600,82 4.30%
Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências 2.097,06 2.178,33 3.074,13 7.70%
Atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências 1.859,91 1.932,00 2.726,49 4.70%
Atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica não especificadas anteriormente 1.842,73 1.914,15 2.701,30 8.20%
Laboratórios de anatomia patológica e citológica 1.908,35 1.982,32 2.797,50 6.30%
Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares 1.952,16 2.027,82 2.861,72 7.70%
Atividades de apoio à gestão de saúde 2.475,02 2.570,95 3.628,20 5.20%
Locação de mão-de-obra temporária 2.224,76 2.310,98 3.261,33 4.50%
Outras atividades de atenção à saúde humana não especificadas anteriormente 1.658,05 1.722,31 2.430,58 6.00%
Atividade médica ambulatorial restrita a consultas 1.612,64 1.675,14 2.364,01 7.90%
Serviços de hemoterapia 1.840,49 1.911,82 2.698,01 6.50%
Educação superior - graduação e pós-graduação 1.970,25 2.046,61 2.888,23 7.80%
Atividades veterinárias 2.300,47 2.389,63 3.372,32 4.40%
Educação superior - graduação 2.023,59 2.102,02 2.966,43 7.00%
Serviços de vacinação e imunização humana 2.136,92 2.219,74 3.132,57 5.20%
Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 1.651,70 1.715,71 2.421,26 4.60%
Serviços de diagnóstico por imagem com uso de radiação ionizante, exceto tomografia 1.559,26 1.619,69 2.285,75 7.80%
Planos de saúde 2.198,62 2.283,83 3.223,01 7.10%
Atividades de associações de defesa de direitos sociais 2.164,87 2.248,78 3.173,54 5.50%
Regulação das atividades de saúde, educação, serviços culturais e outros serviços sociais 1.336,34 1.388,13 1.958,97 4.50%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.