O dissídio de Chefe Executivo de Cozinha 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 271105 no cargo de Chefe Executivo de Cozinha.

Estado com maior salário médio

São Paulo

R$ 2.961,42

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

7.616 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Mata de São Joao - BA

R$ 5.376,95

Cidade que mais contrata

São Paulo - SP

3.428 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Chefe de cozinha Chefia as atividades da cozinha em diferentes tipos de estabelecimento, criando e elaborando pratos e cardápios, atuando, direta e indiretamente, na preparação dos alimentos, valorizando os ingredientes, gerenciando a brigada de cozinha e planejando, organizando e orientando as rotinas de trabalho, de acordo com o cardápio e as demandas dos clientes Capacita a equipe da cozinha, identificando talentos, ministrando treinamentos e avaliando desempenhos.

Gerencia o estoque, especificando matérias primas conforme o cardápio, desenvolvendo fornecedores, recebendo, conferindo e armazenando itens comprados Pode se especializar em diferentes tipos de gastronomia Identifica novas perspectivas do mercado alimentício.

Cumpre e faz cumprir normas regulamentadoras do programa de alimentos seguros, de saúde, segurança e higiene no trabalho e de proteção ao meio ambiente

O que faz um Chefe Executivo de Cozinha

O Chefe de cozinha chefia as atividades da cozinha em restaurantes, hotéis, confeitarias, e outros tipos de estabelecimento, criando, testando e elaborando sabores, adaptando pratos, receitas e cardápios, elaborando as fichas técnicas das receitas, degustando a produção culinária, pesquisando novas técnicas, tecnologias e produtos culinários, criando o empratamento e a apresentação dos itens do cardápio Elabora cardápio, analisando o conceito do empreendimento gastronômico, identificando o público-alvo e as tendências de mercado, verificando a disponibilidade e sazonalidade das matérias primas, avaliando o custo-benefício, e sugerindo harmonização com vinhos e outras bebidas.

Gerencia a brigada de cozinha, definindo o perfil de pessoal, dimensionando a equipe de trabalho, participando da seleção de pessoal, distribuindo tarefas, orientando as rotinas de trabalho, de acordo o cardápio e as demandas dos clientes.

Define escala de trabalho, planejando escala de folgas, controlando o cumprimento de horários, propondo dispensa de funcionários Intermedeia informações entre a equipe, os superiores e os clientes.

Participa direta ou indiretamente da preparação dos alimentos, organizando pedidos, controlando a preparação dos alimentos, supervisionando a marcha e saída dos pedidos, verificando os processos de preparo e finalização dos pratos Em determinados estabelecimentos, pode ser o responsável por todas as etapas da preparação dos alimentos.

Capacita os funcionários da cozinha, detectando necessidade de capacitação, avaliando o desempenho da equipe, identificando e desenvolvendo talentos, controlando a produtividade da equipe, propondo promoções, formatando e ministrando treinamentos.

Gerencia o estoque da cozinha, utilizando sistemas informatizados de gestão, elaborando lista de matérias primas, visitando fornecedores, pesquisando preços, requisitando e comprando matérias primas, conferindo e selecionando itens recebidos Verifica as condições de armazenamento, a validade da matéria prima e os produtos estocados.

Controla o consumo das matérias primas e demais itens em estoque, criando estratégias de giro de estoque.

Planeja as rotinas de trabalho conforme cardápio vigente, checando a agenda de eventos e reservas, identificando pratos com maior saída, definindo leiaute das praças, sugerindo a compra de materiais, equipamentos e utensílios Verifica a manutenção das instalações, equipamentos e utensílios Supervisiona a lavagem e higienização das louças, equipamentos e utensílios.

Cumpre e controla o cumprimento do programa de segurança de alimentos (PAS), das boas práticas de manipulação de alimentos e das normas técnicas de higiene, saúde e segurança no trabalho Orienta a equipe de cozinha sobre o descarte adequado dos resíduos gerados nos processos de preparação dos alimentos, de acordo com as normas regulamentadoras de proteção ambiental Pode se especializar em diferentes tipos de gastronomia, como gastronomia vegana, religiosa, árabe, judaica, japonesa, indiana, entre outros.

Pode atuar como “personal chef”, organizando e executando serviços sob demanda em eventos para particulares ou para empresas Mantém-se atualizado no seu campo de atividade, identificando novas perspectivas do mercado alimentício, técnicas contemporâneas e tendências em gastronomia.

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Funções do Chefe de cozinha

O profissional Chefe Executivo de Cozinha deve elaborar cardápio, gerenciar estoques, planejar rotinas de trabalho, demonstrar competências pessoais, gerenciar brigada de cozinha, criar pratos, capacitar funcionários, preparar alimentos.

Condições de trabalho da profissão

Chefes de cozinha trabalham predominantemente em restaurantes, concessionárias de equipe, sob supervisão ocasional, em ambiente fechado, em horários diurno e noturno, por vezes irregulares.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Chefe de cozinha

Um Chefe de cozinha deve avaliar capacidade de produção (funcionários/estrutura), criar apresentação, demonstrar paladar apurado, propor promoções, pesquisar preços, multiplicar talentos, identificar público-alvo, distribuir tarefas, demonstrar liderança, ministrar treinamento, verificar condições de armazenamento, demonstrar criatividade, delegar tarefas, criar estratégias de giro de estoque, participar da seleção de pessoal, demonstrar capacidade de improvisação, conferir matéria prima recebida, testar receitas, adaptar receitas, discriminar odores, requisitar equipamentos e utensílios, sugerir compra de materiais, formatar treinamento, identificar disponibilidade/sazonalidade da matéria prima, visitar fornecedores, checar processos de preparo e finalização, definir escala de atividade, finalizar pratos, propor dispensa de funcionários, planejar escala de folga, criar receitas, demonstrar senso estético, identificar tendências, avaliar custo benefício, orientar execução do serviço, desenvolver talentos, analisar conceito do empreendimento gastronômico, capacitar pessoal, requisitar matéria prima, dimensionar equipe de trabalho, dispensar funcionários, trabalhar em equipe, selecionar matéria prima, participar de elaboração de projeto de cozinha, controlar situações adversas, identificar talentos, definir leiaute de praças, verificar manutenção das instalações, equipamentos e utensílios, comprar matéria prima, propor capacitação, controlar cumprimento de horário, definir perfil de pessoal, intermediar informações entre equipe e superiores/clientes, avaliar novos equipamentos e utensílios, controlar marcha e saída (pedidos), controlar observância de normas técnicas de higiene e segurança, checar agenda de eventos e reservas, controlar produtividade da equipe, degustar produção culinária, controlar preparação dos alimentos, organizar pedidos, pesquisar novas técnicas, tecnológicas e produtos, demonstrar senso de organização, elaborar lista de matéria prima, demonstrar autocontrole, verificar validade de matéria prima e produto estocado, controlar consumo de matéria prima, avaliar desempenho da equipe, detectar necessidade de capacitação, elaborar ficha técnica de receitas, prestar consultoria, sugerir harmonização vinho/cardápio.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Chefe Executivo de Cozinha ficou em 7.00%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Chefe Executivo de Cozinha e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Chefes de cozinha que ficou em 7.00% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Chefe Executivo de Cozinha em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Chefe Executivo de Cozinha ficou em 5.00% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 31,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Chefes de cozinha 2024

O salário de Chefe Executivo de Cozinha mostrado aqui é resultado do levantamento de 23638 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Chefes de cozinha que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Chefe Executivo de Cozinha com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Chefe Executivo de Cozinha CBO 271105 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Chefe Executivo de Cozinha em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Chefe Executivo de Cozinha por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 44h 2.850,93 2.961,42 4.179,24 13,59 8.00%
Rio de Janeiro 43h 2.447,95 2.542,83 3.588,52 11,85 5.40%
Minas Gerais 43h 2.344,34 2.435,20 3.436,63 11,31 8.20%
Paraná 44h 2.413,78 2.507,33 3.538,41 11,52 5.70%
Santa Catarina 43h 2.636,26 2.738,43 3.864,56 12,69 6.30%
Rio Grande do Sul 43h 2.262,94 2.350,64 3.317,30 10,97 6.30%
Goiás 43h 2.334,39 2.424,87 3.422,05 11,19 4.50%
Bahia 43h 2.497,52 2.594,32 3.661,18 11,96 6.60%
Pernambuco 43h 2.397,43 2.490,35 3.514,45 11,53 6.40%
Ceará 44h 2.425,65 2.519,66 3.555,82 11,54 7.40%
Distrito Federal 44h 2.335,20 2.425,71 3.423,23 11,14 7.00%
Espírito Santo 42h 2.362,42 2.453,98 3.463,14 11,57 7.00%
Mato Grosso 43h 2.357,42 2.448,78 3.455,80 11,32 6.10%
Mato Grosso do Sul 44h 2.137,15 2.219,98 3.132,90 10,19 8.00%
Rio Grande do Norte 44h 2.218,83 2.304,83 3.252,64 10,57 4.30%
Amazonas 43h 2.083,51 2.164,26 3.054,27 10,09 4.60%
Pará 43h 2.307,21 2.396,63 3.382,20 11,20 6.10%
Paraíba 44h 1.899,46 1.973,08 2.784,46 9,02 5.10%
Alagoas 44h 2.337,41 2.428,00 3.426,47 11,15 7.70%
Maranhão 43h 2.053,33 2.132,91 3.010,03 9,81 6.90%
Sergipe 44h 2.151,96 2.235,37 3.154,62 10,27 7.10%
Rondônia 43h 1.783,53 1.852,65 2.614,52 8,56 6.60%
Piauí 43h 2.243,34 2.330,28 3.288,56 10,88 6.00%
Tocantins 43h 1.992,02 2.069,22 2.920,15 9,71 7.60%
Roraima 42h 2.005,72 2.083,45 2.940,23 10,01 5.30%
Amapá 42h 1.853,61 1.925,45 2.717,25 9,24 5.00%
Acre 44h 1.742,43 1.809,97 2.554,28 8,25 4.80%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Chefe Executivo de Cozinha.

Dissídio de Chefe Executivo de Cozinha por cidade

Quanto ganha um Chefe Executivo de Cozinha nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Chefe Executivo de Cozinha na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo, SP 44 3.085,26 3.204,84 4.522,77 14,67 7.90%
Rio de Janeiro, RJ 43 2.612,80 2.714,07 3.830,18 12,65 7.20%
Belo Horizonte, MG 43 2.439,17 2.533,71 3.575,64 11,71 6.20%
Curitiba, PR 44 2.499,00 2.595,85 3.663,35 11,89 6.20%
Brasília, DF 44 2.335,20 2.425,71 3.423,23 11,14 8.30%
Goiânia, GO 43 2.392,85 2.485,59 3.507,75 11,43 6.40%
Fortaleza, CE 44 2.243,08 2.330,01 3.288,18 10,68 6.40%
Florianópolis, SC 43 2.513,07 2.610,47 3.683,97 12,10 7.00%
Campinas, SP 44 2.641,98 2.744,38 3.872,95 12,61 6.30%
Porto Alegre, RS 43 2.240,13 2.326,95 3.283,86 10,71 5.20%
Salvador, BA 44 2.283,86 2.372,38 3.347,97 10,86 5.70%
Macaé, RJ 43 2.009,64 2.087,53 2.945,99 9,65 8.30%
Recife, PE 43 2.326,63 2.416,80 3.410,66 11,20 6.30%
Manaus, AM 43 2.058,39 2.138,17 3.017,45 9,96 5.00%
Barueri, SP 43 2.599,97 2.700,73 3.811,36 12,46 7.50%
Balneário Camboriú, SC 44 2.583,17 2.683,29 3.786,73 12,28 6.50%
Vitoria, ES 43 2.605,65 2.706,64 3.819,69 12,45 6.50%
João Pessoa, PB 44 1.918,92 1.993,29 2.812,99 9,12 8.10%
Joinville, SC 43 2.751,33 2.857,97 4.033,25 13,20 7.20%
Gramado, RS 44 2.802,91 2.911,55 4.108,86 13,35 5.90%
Ribeirão Preto, SP 44 2.503,49 2.600,52 3.669,93 11,87 4.60%
Londrina, PR 43 2.174,41 2.258,68 3.187,52 10,43 7.30%
Natal, RN 44 2.235,40 2.322,04 3.276,93 10,67 4.40%
Maringá, PR 43 2.291,21 2.380,01 3.358,74 10,96 4.50%
Campo Grande, MS 44 2.053,51 2.133,10 3.010,30 9,79 6.40%
Sorocaba, SP 43 2.511,55 2.608,89 3.681,74 12,08 7.20%
São Bernardo do Campo, SP 42 2.497,85 2.594,66 3.661,67 12,29 7.10%
Santo André, SP 43 3.153,13 3.275,33 4.622,25 15,31 5.10%
Belém, PA 43 2.260,27 2.347,87 3.313,39 10,99 6.00%
Nova Lima, MG 44 2.560,68 2.659,92 3.753,76 12,19 7.90%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Chefe Executivo de Cozinha. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Chefe Executivo de Cozinha no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Restaurantes e similares 2.408,05 2.501,37 3.530,01 8.20%
Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares 2.124,37 2.206,70 3.114,17 8.00%
Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para empresas 2.768,78 2.876,09 4.058,82 7.00%
Hotéis 3.522,31 3.658,83 5.163,45 6.80%
Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar 2.214,72 2.300,55 3.246,61 8.10%
Serviços de alimentação para eventos e recepções - bufê 2.652,02 2.754,81 3.887,67 4.10%
Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 2.537,99 2.636,35 3.720,50 5.50%
Comércio varejista de produtos alimentícios em geral ou especializado em produtos alimentícios 2.232,31 2.318,83 3.272,40 7.80%
Padaria e confeitaria com predominância de revenda 2.488,09 2.584,52 3.647,36 5.90%
Serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas 2.900,35 3.012,75 4.251,69 5.70%
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns 2.262,32 2.350,00 3.316,39 5.80%
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - supermercados 2.709,70 2.814,72 3.972,21 7.40%
Fabricação de produtos de padaria e confeitaria com predominância de produção própria 2.351,05 2.442,17 3.446,46 7.20%
Locação de mão-de-obra temporária 3.224,09 3.349,05 4.726,28 7.30%
Comércio varejista de bebidas 2.470,42 2.566,17 3.621,45 7.90%
Cantinas - serviços de alimentação privativos 3.736,55 3.881,37 5.477,50 7.10%
Seleção e agenciamento de mão-de-obra 2.327,97 2.418,20 3.412,63 5.00%
Condomínios prediais 4.176,14 4.337,99 6.121,90 5.00%
Atividades de associações de defesa de direitos sociais 2.647,40 2.750,01 3.880,89 4.70%
Casas de festas e eventos 2.699,40 2.804,02 3.957,11 5.80%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.