O dissídio de Operador de Centro de Controle de Alto-forno 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 821205 no cargo de Operador de Centro de Controle de Alto-forno.

Estado com maior salário médio

São Paulo

R$ 2.219,47

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Minas Gerais

1.969 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Itatiaiuçu - MG

R$ 2.706,27

Cidade que mais contrata

Sete Lagoas - MG

449 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Forneiro e operador (alto-forno) opera e controla o funcionamento de altos-fornos, para fundir e reduzir minerais ferrosos e produzir ferro-gusa Prepara máquinas, equipamentos e materiais.

Vaza o ferro-gusa Realiza manutenção do material refratário Controla características físico-químicas da matéria-prima e do produto.

Atua nos processos de inovação incremental e nas ações para melhoria do desempenho técnico-ambiental dos altos-fornos Cumpre normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental

O que faz um Operador de Centro de Controle de Alto-forno

O Forneiro e operador (alto-forno) prepara máquinas, equipamentos e materiais, interpretando a programação de produção, comunicando-se com as áreas envolvidas, inspecionando visualmente máquinas e equipamentos e conferindo a disponibilidade de matérias-primas e insumos Retira amostras de matéria-prima.

Seleciona e pesa minérios e fundentes.

Calcula a carga dos fornos, ajustando as quantidades conforme necessário para condições específicas Solicita manutenção das máquinas e dos equipamentos, quando necessário.

Opera e controla o alto-forno, selecionando a distribuição de carga, acionando dispositivos de comando e controle de máquinas, equipamentos de carregamento de minerais ferrosos e de equipamentos auxiliares, e injetando ar quente, para produzir ferro-gusa Monitora o processo de carregamento.

Remove a escória do metal.

Vaza o ferro-gusa, abrindo furo de gusa e removendo comporta de escória, para permitir o vazamento do metal fundido e da escória Pode conduzir a gusa até o carro-torpedo ou as lingoteiras.

Monitora o processo, retirando amostras, controlando o nível do metal no carro, bem como o fluxo de metal e escória.

Interrompe o processo, para eliminar bloqueios ou atolamentos Fecha o furo de gusa para interromper o vazamento Granula a escória.

Libera a panela ou o carro-torpedo Realiza manutenção do material refratário, selecionando materiais e ferramentas, limpando o local a ser reparado, operando equipamento de massa refratária e curvando o local, para possibilitar novo ciclo de operações de fusão Controla características físico-químicas da matéria-prima e do produto, medindo e ajustando parâmetros operacionais – tais como pressão, vazão e temperatura, para mantê-los nos níveis especificados para o processo.

Monitora visualmente o aspecto do metal e da escória, verifica e anota a porcentagem de enxofre e silício contidos no ferro-gusa, examinando amostras do metal em resfriamento, para possibilitar o controle de qualidade do produto Pode coletar amostras do metal fundido para testes de laboratório, a fim de garantir a conformidade com as especificações.

Participa dos processos de inovação incremental – com uso de tecnologias de instrumentação e de automação, e sistema de distribuição de carga – e das ações decorrentes das exigências de melhoria do desempenho técnico-ambiental nos altos-fornos Mantém o local de trabalho limpo e organizado Zela pela conservação e pela manutenção de máquinas e equipamentos.

Cumpre normas de segurança pessoal e ambiental, usando Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), e coletando lixos e resíduos industriais Respeita a sinalização de segurança e comunica acidentes e incidentes Opera sistema de despoeiramento.

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Funções do Forneiro e operador (alto-forno)

O profissional Operador de Centro de Controle de Alto-forno deve produzir metal líquido, vazar o ferro gusa, realizar tratamentos secundários, cumprir normas de segurança pessoal e ambiental, operar o alto-forno, preparar máquinas, equipamentos e materiais, dessulfurar o ferro gusa, movimentar materiais, realizar manutenção refratária, controlar características físico químicas da matéria-prima e produto, demonstrar competências pessoais, vazar o metal líquido.

Condições de trabalho da profissão

Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria profissionais nessa família CBO, exercem o cargo na fabricação de produtos de metal e Organizam-se em equipe, sob supervisão ocasional, em ambientes fechados e no sistema de rodízio de turnos (diurno/noturno). No exercício de algumas atividades podem permanecer em posições desconfortáveis durante longos períodos e expostos a materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Forneiro e operador (alto-forno)

Um Forneiro e operador (alto-forno) deve injetar ar quente no alto-forno, desgaseificar os metais, respeitar sinalização de segurança, calcular a carga dos fornos, operar sistema de despoeiramento, remover comporta de escória, pesar minérios e fundentes, conduzir o gusa até o carro torpedo ou lingoteiras, manter o local de trabalho limpo e organizado, curvar o local, limpar o local a ser reparado, controlar o fluxo do metal e escória, revestir os canais de gusa e escória, medir a temperatura do metal líquido, demonstrar consciência ecológica, limpar os canais de gusa e escória, granular a escória, retirar amostras de metal e escória, conferir disponibilidade de matérias-primas e insumos, solicitar manutenção, liberar a panela ou carro torpedo, tratar metais não-ferrosos, selecionar distribuição de carga, comunicar-se, demonstrar criatividade, monitorar visualmente o metal e escória, trabalhar em equipe, manifestar versatilidade, regular cama do queimador sobre o canal de gusa, retirar amostras de matéria-prima, monitorar o vazamento do metal, adicionar escória sintética, preencher relatórios e formulários, operar equipamentos auxiliares, remover a escória do metal, comunicar acidentes e incidentes, inspecionar visulamente máquinas e equipamentos, usar equipamentos de proteção individual e coletiva (epi e epc), selecionar materiais e ferramentas, monitorar processo de carregamento, abrir furo de gusa, comunicar-se com as áreas envolvidas, controlar o nível do metal no carro torpedo, selecionar minérios e fundentes, fechar o furo de gusa, operar o forno, zelar por máquinas e equipamentos, demonstrar iniciativa, evidenciar pontualidade e assiduidade, aperfeiçoar-se profissionalmente, controlar parâmetros operacionais (pressão, vazão, temperatura), operar equipamento de projeção de massa refratária, interpretar programação de produção, coletar lixos e resíduos industriais, operar máquinas e equipamento de carregamento, injetar gás inerte, evidenciar habilidades numéricas.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Operador de Centro de Controle de Alto-forno ficou em 5.10%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Operador de Centro de Controle de Alto-forno e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria que ficou em 5.10% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Operador de Centro de Controle de Alto-forno em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Operador de Centro de Controle de Alto-forno ficou em 6.80% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 18,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria 2024

O salário de Operador de Centro de Controle de Alto-forno mostrado aqui é resultado do levantamento de 7001 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Operador de Centro de Controle de Alto-forno com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Operador de Centro de Controle de Alto-forno CBO 821205 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Operador de Centro de Controle de Alto-forno em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Operador de Centro de Controle de Alto-forno por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Minas Gerais 40h 2.036,87 2.115,82 2.985,91 10,62 6.70%
São Paulo 43h 2.136,66 2.219,47 3.132,19 10,22 6.50%
Maranhão 44h 1.401,64 1.455,96 2.054,70 6,67 7.70%
Pará 42h 1.710,53 1.776,82 2.507,51 8,44 4.60%
Paraná 43h 1.994,63 2.071,94 2.923,98 9,59 8.30%
Santa Catarina 43h 2.104,01 2.185,55 3.084,32 10,09 7.30%
Rio Grande do Sul 44h 1.821,76 1.892,36 2.670,56 8,67 6.80%
Pernambuco 43h 1.508,08 1.566,53 2.210,73 7,26 7.00%
Goiás 43h 1.810,20 1.880,36 2.653,62 8,66 7.50%
Mato Grosso 41h 1.786,02 1.855,24 2.618,17 8,98 5.80%
Ceará 43h 1.520,41 1.579,34 2.228,81 7,37 5.60%
Bahia 43h 1.612,88 1.675,39 2.364,36 7,72 4.50%
Mato Grosso do Sul 43h 1.701,60 1.767,55 2.494,42 8,17 4.80%
Rio Grande do Norte 44h 1.442,83 1.498,75 2.115,09 6,87 7.40%
Rio de Janeiro 43h 1.685,79 1.751,12 2.471,23 8,12 6.30%
Espírito Santo 43h 1.858,33 1.930,36 2.724,18 8,95 5.40%
Distrito Federal 43h 1.488,37 1.546,05 2.181,83 7,14 5.30%
Rondônia 42h 1.613,96 1.676,51 2.365,94 8,02 8.10%
Tocantins 44h 1.391,01 1.444,92 2.039,12 6,57 5.40%
Alagoas 43h 1.388,16 1.441,96 2.034,94 6,67 5.40%
Amazonas 43h 1.541,11 1.600,84 2.259,15 7,39 6.90%
Piauí 44h 1.419,52 1.474,53 2.080,91 6,72 7.90%
Paraíba 44h 1.626,50 1.689,54 2.384,33 7,74 7.40%
Sergipe 43h 1.611,55 1.674,01 2.362,41 7,72 6.80%
Amapá 44h 1.403,07 1.457,45 2.056,79 6,67 8.00%
Acre 44h 1.426,04 1.481,31 2.090,47 6,73 5.70%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Operador de Centro de Controle de Alto-forno.

Dissídio de Operador de Centro de Controle de Alto-forno por cidade

Quanto ganha um Operador de Centro de Controle de Alto-forno nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Operador de Centro de Controle de Alto-forno na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Sete Lagoas, MG 36 2.129,90 2.212,45 3.122,27 12,33 4.30%
Córrego Fundo, MG 44 1.801,82 1.871,65 2.641,33 8,51 7.10%
São Paulo, SP 43 2.125,47 2.207,85 3.115,79 10,17 4.40%
Divinópolis, MG 41 2.365,49 2.457,16 3.467,62 11,93 5.20%
Matozinhos, MG 36 1.723,58 1.790,38 2.526,64 9,92 6.90%
Grajau, MA 44 1.390,72 1.444,63 2.038,70 6,57 4.60%
Cachoeirinha, RS 44 1.677,51 1.742,52 2.459,10 7,92 6.30%
Barcarena, PA 42 2.077,88 2.158,41 3.046,02 10,21 6.20%
Porto Ferreira, SP 44 1.656,65 1.720,86 2.428,53 7,82 4.90%
Açailândia, MA 42 1.450,21 1.506,42 2.125,90 7,11 6.30%
Marabá, PA 38 2.120,16 2.202,33 3.108,00 11,70 6.90%
Itajaí, SC 44 2.004,66 2.082,36 2.938,69 9,48 6.80%
São Gonçalo do Para, MG 36 1.978,08 2.054,75 2.899,72 11,37 5.10%
Arcos, MG 43 2.056,54 2.136,25 3.014,74 9,84 7.10%
Brasília, DF 43 1.488,37 1.546,05 2.181,83 7,14 5.00%
Governador Edison Lobão, MA 44 1.367,27 1.420,26 2.004,32 6,46 5.10%
Fortaleza, CE 42 1.460,44 1.517,05 2.140,90 7,24 6.30%
Urbano Santos, MA 44 1.390,39 1.444,28 2.038,21 6,56 7.00%
Betim, MG 41 2.049,06 2.128,47 3.003,76 10,31 6.30%
Rondonópolis, MT 38 1.708,43 1.774,64 2.504,43 9,32 6.80%
Goianésia do Para, PA 44 1.359,32 1.412,00 1.992,66 6,42 5.90%
Andradas, MG 44 2.478,55 2.574,61 3.633,37 11,73 8.00%
Rio de Janeiro, RJ 44 1.590,27 1.651,91 2.331,22 7,55 7.60%
Campo Limpo Paulista, SP 44 1.845,16 1.916,68 2.704,87 8,71 4.40%
Recife, PE 43 1.564,95 1.625,61 2.294,10 7,63 5.10%
Itaquaquecetuba, SP 44 2.537,45 2.635,79 3.719,71 12,00 8.20%
Passagem Franca, MA 44 1.378,01 1.431,41 2.020,05 6,52 5.90%
Cascavel, PR 44 1.678,95 1.744,02 2.461,22 7,96 5.70%
Porto Velho, RO 42 1.466,21 1.523,03 2.149,35 7,27 6.00%
Itaúna, MG 38 2.360,50 2.451,99 3.460,32 12,78 6.90%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Operador de Centro de Controle de Alto-forno. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Operador de Centro de Controle de Alto-forno no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Produção de ferro-gusa 2.112,31 2.194,18 3.096,49 4.20%
Fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção, exceto azulejos e pisos 1.651,19 1.715,19 2.420,53 7.70%
Produção de carvão vegetal - florestas plantadas 1.436,45 1.492,12 2.105,73 7.00%
Fabricação de cal e gesso 1.824,27 1.894,98 2.674,25 5.80%
Fabricação de produtos de padaria e confeitaria com predominância de produção própria 1.523,73 1.582,79 2.233,68 4.10%
Restaurantes e similares 1.770,79 1.839,42 2.595,85 5.50%
Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários 1.838,06 1.909,30 2.694,47 5.80%
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - supermercados 1.586,11 1.647,58 2.325,11 5.60%
Fabricação de produtos de panificação industrial 1.589,50 1.651,11 2.330,09 8.00%
Fundição de metais não-ferrosos e suas ligas 2.384,67 2.477,09 3.495,75 4.10%
Padaria e confeitaria com predominância de revenda 1.536,13 1.595,66 2.251,85 7.50%
Produção de alumínio e suas ligas em formas primárias 2.137,24 2.220,07 3.133,03 7.50%
Locação de mão-de-obra temporária 2.225,68 2.311,94 3.262,68 7.20%
Produção de laminados longos de aço, exceto tubos 2.608,94 2.710,06 3.824,51 4.60%
Fabricação de baterias e acumuladores para veículos automotores 1.659,52 1.723,84 2.432,73 7.40%
Serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita 1.401,48 1.455,80 2.054,46 7.50%
Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 1.725,51 1.792,39 2.529,47 6.80%
Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares 1.667,80 1.732,43 2.444,86 7.20%
Fabricação de biscoitos e bolachas 1.583,97 1.645,36 2.321,98 5.60%
Atividades de apoio à produção florestal 1.377,98 1.431,39 2.020,02 5.60%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.