O dissídio de Trabalhador da Pecuária (bubalinos) 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 623120 no cargo de Trabalhador da Pecuária (bubalinos).

Estado com maior salário médio

Goiás

R$ 2.357,17

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Minas Gerais

209 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Nazário - GO

R$ 2.282,87

Cidade que mais contrata

Espirito Santo do Pinhal - SP

37 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Trabalhador da pecuária (bubalinos) atua na criação de bubalinos de corte e de leite, executando atividades relacionadas à alimentação, à reprodução e à saúde dos animais Realiza ordenha e controla a produção de leite.

Doma, treina e prepara animais para eventos Realiza tratos culturais nas pastagens, para alimentação animal Efetua limpeza e conservação de instalações, máquinas, equipamentos, implementos e veículos.

Cumpre procedimentos, normas sanitárias, normas de biossegurança e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação do meio ambiente

O que faz um Trabalhador da Pecuária (bubalinos)

O Trabalhador da pecuária (bubalinos) programa, organiza e executa atividades de manejo de bubalinos de corte e de leite, em sistemas de criação extensiva, em terras inundadas e em pastagens nativas ou cultivadas Reúne, conduz, conta, identifica, pesa, confina e reveza rebanho, conforme as características climáticas e os objetivos do sistema produtivo.

Prepara e fornece alimentação a bubalinos, considerando o programa alimentar definido para cada fase do ciclo de vida.

Calcula a quantidade e distribui a alimentação Monitora a distribuição de sal e água.

Fornece suplementação nutricional e mineral Pode operar sistemas automatizados de distribuição de ração e água.

Executa atividades relacionadas à higiene, à sanidade e ao bem-estar de bubalinos de corte e de leite, seguindo as instruções de médico veterinário.

Observa os animais para detectar sintomas de doenças, infecções ou ferimentos Trata os pequenos ferimentos e entra em contato com médico veterinário para tratamento de animais com doenças ou ferimentos graves.

Aplica - via oral e por imersão – os medicamentos prescritos.

Realiza atividades de vermifugação Coleta material biológico para exames Executa procedimentos sanitários.

Efetua a contenção de animais na administração de vacinas Executa atividades relacionadas ao manejo reprodutivo, de acordo com o planejamento de reprodução Separa as fêmeas primíparas (uma cria por gestação) das multíparas (várias crias por gestação).

Seleciona matrizes e reprodutores, monitorando cio e organizando cruzamentos Pode auxiliar na realização de inseminação artificial.

Pode auxiliar nas ações de melhoramento genético animal Auxilia na realização de partos, controlando as condições de higiene no local Alimenta o recém-nascido com colostro.

Registra, em sistema informatizado, a data do nascimento e as características do recém-nascido Realiza a ordenha, preparando o local e procedendo à sua limpeza e desinfeção Define o horário da ordenha e monta a ordenhadeira.

Higieniza e apoja os tetos Retira o leite Coa, testa o pH, mede a temperatura e pesa o leite.

Organiza e controla a produção Higieniza a ordenhadeira e utensílios Pode trabalhar com ordenha mecânica Doma bubalinos e os treina para tração Seleciona, confina e prepara animais para eventos, como leilões, feiras e exposições.

Transporta bubalinos para o evento, cuidando de sua segurança e de seu bem-estar Pode operar sistemas automatizados de controle da movimentação do rebanho, pesagem, identificação e monitoramento de condições físicas de bubalinos Registra, em sistema informatizado, as informações de cada animal - como pesos e medidas - para controle e monitoramento do padrão de crescimento Pode operar rastreamento de rebanhos com uso de informática, imagens e Internet Prepara o solo, planta e realiza tratos culturais de forrageiras, pasto e outras plantações, para alimentação de bubalinos Realiza o beneficiamento, efetua o armazenamento e mantém a conservação dos alimentos, em locais apropriados Monitora e combate o aparecimento de pragas – como formigas e roedores – nas áreas de plantação e de armazenagem de alimentos Pode trabalhar com equipamentos, máquinas, implementos, utensílios e veículos próprios da mecanização agrícola - tais como cortadeiras, picadores, trituradores, misturadores, enfardadores, colheitadeiras e tratores – no cultivo de pastagens e na fabricação de ração Efetua limpeza, lubrificação e pequenos reparos de veículos, máquinas e equipamentos Instala cercas e outras delimitações dos espaços de contenção dos animais Efetua limpeza, desinfecção, arejamento e manutenção das instalações.

Funções do Trabalhador da pecuária (bubalinos)

O profissional Trabalhador da Pecuária (bubalinos) deve ordenhar bovídeos, treinar animais de grande porte, demonstrar competências pessoais, alimentar animais de grande porte, realizar tratos culturais de animais de grande porte, manejar animais de grande porte, cuidar da saúde de animais de grande porte, efetuar manutenção de instalações, auxiliar em reprodução de animais de grande porte, preparar animais de grande porte para eventos.

Condições de trabalho da profissão

Trabalhadores na pecuária de animais de grande porte trabalham em propriedades agropecuárias de exploração de animais de grande porte: pecuária de leite, de corte, de criação. Organizam-se em equipe sob supervisão. As trabalhadoras exercem atividades como: ordenha, monitoração de recém-nascidos, dentre outras. O trabalho ocorre a céu aberto, ou em instalações semi-fechadas, durante o dia. Em algumas atividades podem estar sujeitos à exposição de material tóxico e a riscos de acidentes provocados pelos animais.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Trabalhador da pecuária (bubalinos)

Um Trabalhador da pecuária (bubalinos) deve transportar animais, demonstrar sensibilidade com animais, aplicar medicamentos por imersão, distribuir alimentação por turno para bovídeos, escolher matrizes, pesar bovídeos, escrever data de cruzamentos e nascimentos, marcar bovídeos por brinco, monitorar cio por observação visual, enterrar forragens, conferir distribuição de sal e água, contar rebanho, cortar umbigo de bovídeos, coar leite, tosquiar bovídeos, reunir rebanho em pasto, calcular quantidade de alimentos, raspar esterco, testar ph de leite, organizar cruzamentos, descornar bovídeos adultos, higienizar ordenhadeira e utensílios, plantar forrageiras, limpar tanques de leite e água, selecionar animais, apojar tetas, marcar animais por ferro quente e frio, aspergir pesticidas em cupinzeiros e formigueiros, demonstrar destreza em castração de animais, banhar animais, reformar cercas, auxiliar partos, aplicar medicamentos por injeção, cobrir forragens, demonstrar paciência no trato com animais, desinfetar vulva de animais, queimar umbigo de animais com iodo, treinar animais para tração, triturar forragens, preparar solo, mochar bovídeos recém-nascidos, colocar venenos em instalações, armazenar grãos e ração, higienizar tetas, vistoriar rebanho durante alimentação, distribuir material orgânico e químico em plantações, confinar animais, cortar capim e alfafa, pesar leite, verificar posição de feto por toque, fixar marcador para detecção de cio, escolher reprodutores, marcar bovídeos por tatuagem, medir temperatura de leite, misturar alimentos, prender animais em tronco, lavar estábulos e currais, dar prova de força física, pulverizar medicamentos em animais, puxar animais por cabresto, limpar orelhas de animais, anotar produção de leite, retirar amostra de sangue, inseminar bovídeos, conduzir rebanho para cocho e curral, domar bovídeos, desmamar potros e bezerros, identificar ferimentos e infecções em rebanho, escovar animais, aplicar medicamentos por via oral, armar ratoeiras em instalações, capinar pragas, expor capim e alfafa ao sol, revezar rebanhos em invernada, casquear bovídeos, organizar utensílios para inseminação, montar e desmontar ordenhadeira, enfardar feno, prender bovídeos em brete, definir horário de ordenha, aspergir pesticidas em plantações, castrar bovídeos, retirar leite, jogar sal, melaço e ureia em forragens, alimentar recém-nascidos com colostro.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Trabalhador da Pecuária (bubalinos) ficou em 6.00%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Trabalhador da Pecuária (bubalinos) e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Trabalhadores na pecuária de animais de grande porte que ficou em 6.00% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Trabalhador da Pecuária (bubalinos) em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Trabalhador da Pecuária (bubalinos) ficou em 9.40% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 24,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Trabalhadores na pecuária de animais de grande porte 2024

O salário de Trabalhador da Pecuária (bubalinos) mostrado aqui é resultado do levantamento de 730 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Trabalhadores na pecuária de animais de grande porte que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Trabalhador da Pecuária (bubalinos) com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Trabalhador da Pecuária (bubalinos) CBO 623120 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Trabalhador da Pecuária (bubalinos) em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Trabalhador da Pecuária (bubalinos) por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Minas Gerais 43h 1.695,80 1.761,53 2.485,92 8,14 8.30%
São Paulo 44h 1.748,45 1.816,22 2.563,10 8,28 8.30%
Pará 43h 1.902,09 1.975,81 2.788,33 9,09 5.60%
Mato Grosso do Sul 44h 2.162,53 2.246,35 3.170,11 10,21 6.40%
Goiás 44h 2.269,23 2.357,17 3.326,51 10,71 4.50%
Rio Grande do Sul 43h 1.716,12 1.782,63 2.515,71 8,24 7.60%
Paraná 44h 1.729,02 1.796,03 2.534,61 8,16 4.20%
Bahia 44h 1.412,68 1.467,43 2.070,88 6,71 5.30%
Mato Grosso 44h 1.902,94 1.976,69 2.789,57 8,98 4.60%
Rio de Janeiro 44h 1.514,15 1.572,83 2.219,63 7,20 5.90%
Amapá 44h 1.443,65 1.499,60 2.116,28 6,88 6.50%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Trabalhador da Pecuária (bubalinos).

Dissídio de Trabalhador da Pecuária (bubalinos) por cidade

Quanto ganha um Trabalhador da Pecuária (bubalinos) nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Trabalhador da Pecuária (bubalinos) na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Espirito Santo do Pinhal, SP 44 1.793,24 1.862,74 2.628,75 8,47 7.10%
Ibiraci, MG 44 1.481,58 1.539,00 2.171,88 7,00 7.30%
Passos, MG 44 1.827,73 1.898,56 2.679,31 8,63 6.30%
Nazário, GO 44 2.197,69 2.282,87 3.221,65 10,38 7.90%
Santana da Vargem, MG 44 1.959,80 2.035,76 2.872,92 9,25 4.20%
Belém, PA 44 1.406,60 1.461,12 2.061,98 6,64 7.60%
Campo Grande, MS 44 1.996,32 2.073,70 2.926,46 9,43 7.30%
Sete Barras, SP 44 1.718,40 1.785,00 2.519,05 8,11 5.80%
Rio Maria, PA 44 3.127,83 3.249,06 4.585,16 14,92 5.80%
Soure, PA 42 1.359,77 1.412,47 1.993,32 6,67 8.10%
Anaurilandia, MS 44 2.398,43 2.491,38 3.515,92 11,32 5.70%
Penápolis, SP 44 1.565,33 1.626,00 2.294,66 7,39 5.60%
Santa Rita do Pardo, MS 44 2.037,40 2.116,36 2.986,68 9,62 6.40%
Tiete, SP 44 1.792,14 1.861,60 2.627,15 8,46 4.70%
Alpinópolis, MG 44 2.006,82 2.084,60 2.941,85 9,48 5.80%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Trabalhador da Pecuária (bubalinos). Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Trabalhador da Pecuária (bubalinos) no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Criação de bovinos para corte 1.964,69 2.040,83 2.880,08 6.20%
Criação de bovinos para leite 1.750,34 1.818,17 2.565,86 8.30%
Cultivo de café 1.487,37 1.545,02 2.180,38 6.20%
Criação de bufalinos 1.543,73 1.603,56 2.262,99 5.80%
Atividades de apoio à pecuária não especificadas anteriormente 1.963,51 2.039,61 2.878,36 6.10%
Criação de eqüinos 1.932,41 2.007,30 2.832,76 4.90%
Atividades de apoio à agricultura não especificadas anteriormente 1.662,28 1.726,71 2.436,78 8.20%
Criação de bovinos, exceto para corte e leite 1.658,16 1.722,43 2.430,74 6.70%
Cultivo de soja 2.018,15 2.096,36 2.958,45 7.70%
Cultivo de cana-de-açúcar 1.728,22 1.795,20 2.533,44 5.70%
Cultivo de arroz 1.709,98 1.776,25 2.506,70 7.60%
Fabricação de laticínios 1.490,79 1.548,57 2.185,39 6.40%
Produção de produtos não-madeireiros em florestas plantadas 1.359,32 1.412,00 1.992,66 5.30%
Cultivo de milho 1.717,76 1.784,33 2.518,10 4.30%
Cultivo de cacau 1.740,54 1.808,00 2.551,50 7.90%
Cultivo de laranja 1.826,63 1.897,42 2.677,70 6.20%
Holdings de instituições não-financeiras 1.813,71 1.884,00 2.658,76 6.80%
Criação de frangos para corte 2.008,17 2.086,00 2.943,83 7.90%
Horticultura, exceto morango 1.532,12 1.591,50 2.245,97 7.20%
Cultivo de melancia 1.877,24 1.950,00 2.751,90 6.80%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.