O dissídio de Técnico em Higiene Ocupacional 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 351610 no cargo de Técnico em Higiene Ocupacional.

Estado com maior salário médio

Maranhão

R$ 12.180,00

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

66 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade que mais contrata

São Caetano do Sul - SP

19 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Técnico em higiene ocupacional antecipa, reconhece, avalia e controla a exposição aos riscos físicos, químicos e biológicos nos ambientes de trabalho Monitora a eficácia das medidas aplicadas para neutralização ou redução dos riscos.

Participa do planejamento e da implantação da política de saúde e segurança no trabalho Elabora relatórios e pareceres técnicos Cumpre legislação, normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental.

O que faz um Técnico em Higiene Ocupacional

O Técnico em higiene ocupacional participa do planejamento da política de saúde e segurança no trabalho, diagnosticando e analisando tecnicamente as condições ambientais, colaborando na definição dos indicadores e mostrando os impactos - econômicos e na saúde do trabalhador - da implantação da política Participa da implantação da política, divulgando na instituição ou empresa e acompanhando resultados.

Antecipa os riscos físicos, químicos e biológicos, realizando avaliação dos riscos potenciais e estabelecendo medidas preventivas.

Reconhece, por meio de avaliação qualitativa, os agentes físicos, químicos e biológicos presentes no ambiente de trabalho que possam causar danos à saúde e à integridade dos trabalhadores Para tanto, analisa projetos, processos, instalações e equipamentos.

Avalia, quantitativamente, o grau de severidade dos processos e riscos em relação aos limites de tolerância, definidos em normas Controla a exposição aos riscos, analisando os valores de concentração e intensidade dos agentes em relação aos limites permitidos na legislação nacional e internacional.

Estabelece medidas para minimização ou eliminação dos riscos, antecipados, reconhecidos e avaliados no ambiente de trabalho.

Monitora a eficácia das medidas aplicadas no controle de risco, acompanhando a implantação de melhorias, fazendo a revisão periódica das medidas de proteção aplicadas e avaliando os programas de gerenciamento de riscos ambientais Seleciona, controla, orienta e fiscaliza o uso de EPC (Equipamento de Proteção Coletiva) e EPI (Equipamento de Proteção Individual).

Analisa fatores ergonômicos e a ocorrência de acidentes nos locais de trabalho para entender seus efeitos na saúde e bem-estar dos trabalhadores.

Desenvolve ações educativas, estruturadas a partir das necessidades levantadas Elabora cronograma, prepara os materiais didáticos e forma os multiplicadores Avalia os resultados das ações educativas.

Participa de perícias e fiscalizações Elabora relatórios e pareceres técnicos Documenta procedimentos e normas de sistemas de segurança e controla sua atualização.

Atua em equipes multidisciplinares de saúde e segurança ocupacionais.

Funções do Técnico em higiene ocupacional

O profissional Técnico em Higiene Ocupacional deve participar da adoção de tecnologias e processos de trabalho, comunicar-se, implantar a política de sst, desenvolver ações educativas na Área de sst, participar da elaboração da política de saúde e segurança do trabalho da instituição, identificar variáveis de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio ambiente, integrar processos de negociação, realizar diagnóstico da situação de sst da instituição, demonstrar competências pessoais.

Condições de trabalho da profissão

Técnicos em segurança do trabalho exercem suas funções em empresas dos mais diversos ramos de atividades. São contratados na condição de trabalhadores assalariados, com carteira assinada. Em geral, atuam de forma individual, sob supervisão permanente ou ocasional, em ambientes fechados, no período diurno, exercendo o trabalho de forma presencial. Algumas de suas atividades podem ser desenvolvidas sob pressão, levando-os à situação de estresse. Os profissionais podem, ainda, estar expostos à ação de materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Técnico em higiene ocupacional

Um Técnico em higiene ocupacional deve registrar procedimentos técnicos, formar multiplicadores, elaborar programas preventivos e/ou corretivos, estabelecer formas de controle dos riscos associados, planejar a política de saúde e segurança do trabalho, mostrar impacto econômico de implantação da política, demonstrar capacidade de comunicação, organizar banco de dados, identificar a política administrativa da instituição, demonstrar capacidade de observação técnica, estabelecer mecanismos de intervenção, emitir parecer técnico, tomar decisões, demonstrar capacidade de nexo causal, coordenar equipes multidisciplinares, controlar atualização de documentos, normas e legislação, verificar o nível de atendimento e perspectivas de avanço, avaliar os referenciais legais da política a ser implantada, emitir parecer sobre equipamentos, máquinas e processos, trabalhar em equipe, orientar as partes em sst, reconhecer agentes de risco ocupacional, analisar a aplicação de tecnologia, comparar a situação atual com a legislação, implementar intercâmbio entre equipes técnicas, demonstrar capacidade de observação difusa, inspecionar implantação, delegar atribuições, promover reuniões com as contratadas, documentar procedimentos e normas de sistemas de segurança, implantar procedimentos técnicos e administrativos, avaliar o ambiente de trabalho, recomendar medidas de controle cabíveis em função do diagnóstico, validar coleta da amostra, elaborar recursos e materiais didáticos de ações educativas de segurança e saúde, demonstrar capacidade de discernimento, avaliar impacto da adoção, realizar análise preliminar de risco ocupacional (aprho), interpretar indicadores de eficiência e eficácia dos programas implantados, participar do sistema de gestão ambiental, caracterizar agentes de risco ocupacional, gerar relatórios de resultados, demonstrar visão sistêmica, alimentar rede de informações, avaliar qualitativamente os agentes de risco ocupacional, assessorar nas negociações, validar indicadores de eficiência e eficácia, demonstrar atitude proativa, analisar tecnicamente as condições ambientais de trabalho, elaborar cronograma de ações educativas de segurança e saúde do trabalho, avaliar procedimentos de atendimentos emergenciais, divulgar a política na instituição ou empresa, estabelecer programas, projetos e procedimentos de melhoria, utilizar metodologia científica para avaliação, administrar conflitos, supervisionar procedimentos técnicos, adequar a política de sst às disposições legais, avaliar ações educativas de segurança e saúde, revisar documentação de sst, priorizar riscos, ghes, atividade e ambiente de trabalho a serem avaliados, promover ação conjunta com a área de saúde, implementar programas preventivos e/ou corretivos, administrar dificuldades de implantação, verificar implementação de ações preventivas e corretivas, participar da definição dos indicadores da política, diagnosticar condições gerais da área de sst, elaborar procedimentos de melhoria, analisar projetos, processos, instalação de máquinas e equipamentos, medir agentes de risco ocupacional (avaliação quantitativa), participar de perícias e fiscalizações, adotar metodologia de pesquisas quantitativas e qualitativas, efetuar o tratamento estatístico das medições, identificar as necessidades educativas em sst, demonstrar capacidade de negociação, identificar grupos homogêneos de exposição, interpretar o resultado do tratamento estatístico, trabalhar sob pressão, realizar inspeção, utilizar métodos e técnicas de comunicação, atualizar registros, identificar indicadores para replanejamento do sistema, avaliar o desempenho do sistema, avaliar as atividades da organização versus os programas oficiais de sst e outros, demonstrar capacidade de atentar a detalhes, difundir informações, promover ações educativas em sst, participar dos programas de humanização do ambiente de trabalho, participar de ações emergenciais, mostrar impacto na saúde do trabalhador na implantação da política.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Técnico em Higiene Ocupacional ficou em 4.50%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Técnico em Higiene Ocupacional e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Técnicos em segurança do trabalho que ficou em 4.50% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Técnico em Higiene Ocupacional em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Técnico em Higiene Ocupacional ficou em 8.90% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 39,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Técnicos em segurança do trabalho 2024

O salário de Técnico em Higiene Ocupacional mostrado aqui é resultado do levantamento de 166 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Técnicos em segurança do trabalho que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Técnico em Higiene Ocupacional com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Técnico em Higiene Ocupacional CBO 351610 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Técnico em Higiene Ocupacional em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Técnico em Higiene Ocupacional por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 43h 3.276,51 3.403,50 4.803,11 15,89 5.00%
Minas Gerais 43h 4.201,25 4.364,07 6.158,71 20,32 7.60%
Rio de Janeiro 42h 7.010,39 7.282,09 10.276,71 34,53 7.40%
Paraná 44h 2.832,67 2.942,45 4.152,48 13,37 7.40%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Técnico em Higiene Ocupacional.

Dissídio de Técnico em Higiene Ocupacional por cidade

Quanto ganha um Técnico em Higiene Ocupacional nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Técnico em Higiene Ocupacional na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Caetano do Sul, SP 44 1.968,67 2.044,97 2.885,93 9,34 6.10%
São Paulo, SP 44 3.600,26 3.739,80 5.277,72 17,16 8.20%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Técnico em Higiene Ocupacional. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Técnico em Higiene Ocupacional no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica 2.112,53 2.194,40 3.096,81 5.70%
Serviços de perícia técnica relacionados à segurança do trabalho 3.049,85 3.168,06 4.470,86 6.00%
Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial 2.355,09 2.446,36 3.452,38 4.10%
Limpeza em prédios e em domicílios 2.086,97 2.167,86 3.059,35 4.40%
Extração de minério de ferro 5.187,61 5.388,67 7.604,65 6.10%
Outras atividades de serviços pessoais não especificadas anteriormente 1.498,71 1.556,80 2.197,00 7.70%
Outras atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas anteriormente 2.987,22 3.103,00 4.379,05 6.10%
Fabricação de outras peças e acessórios para veículos automotores não especificadas anteriormente 4.578,55 4.756,00 6.711,81 6.70%
Testes e análises técnicas 2.433,92 2.528,25 3.567,94 7.00%
Serviços de engenharia 2.216,11 2.302,00 3.248,65 5.20%
Comércio atacadista especializado em outros produtos intermediários 3.005,27 3.121,75 4.405,51 5.70%
Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional 2.910,21 3.023,00 4.266,15 8.00%
Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 4.829,71 5.016,90 7.080,00 6.50%
Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas não especificadas anteriormente 2.807,52 2.916,33 4.115,62 7.50%
Serviços especializados para construção 3.496,49 3.632,00 5.125,59 5.50%
Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de procedimentos cirúrgicos 2.720,56 2.826,00 3.988,14 4.50%
Transporte ferroviário de carga 4.720,06 4.903,00 6.919,26 7.00%
Confecção de roupas profissionais, exceto sob medida 1.501,79 1.560,00 2.201,52 6.70%
Locação de mão-de-obra temporária 4.521,04 4.696,27 6.627,51 8.00%
Transporte rodoviário de produtos perigosos 2.406,72 2.500,00 3.528,08 5.30%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.