O dissídio de Técnico de Saneamento e Controle Ambiental 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 311505 no cargo de Técnico de Saneamento e Controle Ambiental.

Estado com maior salário médio

Amapá

R$ 6.406,00

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

1.516 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Brasília - DF

R$ 6.042,06

Cidade que mais contrata

São Paulo - SP

553 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Técnico de controle de meio ambiente realiza testes e análises físico-químicas e microbiológicas de laboratório e de campo, além de medições, para monitorar fontes de poluição e resíduos líquidos e sólidos - inclusive os que afetam a saúde, para controlar a qualidade da água e do ar, e para preservar o solo, a fauna e a flora, atuando sob orientação de um especialista em meio ambiente de nível superior Participa de auditorias e da elaboração de laudos técnicos.

Desenvolve programas de educação ambiental Segue legislação, normas e procedimentos técnicos, normas de qualidade e normas regulamentadoras de prevenção de incêndios, de biossegurança, de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental

O que faz um Técnico de Saneamento e Controle Ambiental

O Técnico de controle de meio ambiente prepara ambiente para análises, selecionando reagentes, vidrarias e equipamentos Identifica as amostras de efluentes coletadas, registrando os pontos de coleta.

Realiza testes e análises físico-químicas e microbiológicas de efluentes.

Interpreta resultados analíticos e elabora laudos, relatórios e planilhas dos resultados Pode encaminhar amostras para análises externas complementares.

Coordena processos de medição para controle ambiental e tratamento de efluentes, monitorando os parâmetros do processo e emitindo relatórios, para identificar os aspectos ambientais e os impactos associados Monitora a qualidade e o uso das águas, bem como as características das emissões atmosféricas, dos efluentes e dos resíduos sólidos, conforme manuais e procedimentos técnicos.

Pode coletar, orientar ou coordenar a coleta de amostras de gases, solo, água e outros materiais contaminados, inclusive por radiação.

Implementa ações preventivas e corretivas, participando de auditorias e propondo medidas para a mitigação dos impactos e recuperação de ambientes já degradados Executa tarefas de caráter técnico referentes às questões ambientais da unidade fabril, controlando, organizando e monitorando os resíduos e os efluentes e verificando o licenciamento ambiental.

Pode orientar o aproveitamento dos resíduos industriais, buscando valorização econômica, ecoeficiência e sustentabilidade do processo.

Participa da implantação de programas de qualidade ambiental, analisando indicadores e aplicando ferramentas da qualidade Desenvolve programas de educação ambiental junto à comunidade e às instituições Realiza campanhas de monitoramento e educação ambiental, identificando tecnologias apropriadas para o processo de produção racional e cuidados com o meio ambiente.

Pode participar de equipes de desenvolvimento de materiais biodegradáveis Monitora o funcionamento de máquinas, equipamentos e instrumentos de medição e controle, mantendo-os em condições de uso e realizando ajustes no processo, quando necessários Monitora a segurança no trabalho, interpretando mapas de risco, controlando o uso de equipamentos de proteção individual e coletiva, e cumprindo procedimentos de emergência, quando necessário.

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Funções do Técnico de controle de meio ambiente

O profissional Técnico de Saneamento e Controle Ambiental deve implementar ações de gestão ambiental, demonstrar competências pessoais, operar máquinas, equipamentos e instrumentos, monitorar a segurança no trabalho, implementar projetos, realizar análises físico-químicas e microbiológicas dos efluentes, coordenar processos de controle ambiental, utilidades, tratamento de efluentes e levantamentos meteorológicos, coordenar equipes de trabalho.

Condições de trabalho da profissão

Técnicos em controle ambiental, utilidades e tratamento de efluentes atuam na preservação da qualidade ambiental. Trabalham em equipe, em laboratórios e em atividades de campo, vinculados à administração pública, indústrias, empresas de consultoria, estações meteorológicas e de tratamento. Trabalham em ambientes fechados, a céu aberto ou em veículos nos horários diurnos e noturnos. Muitas vezes, trabalham sob pressão, em posições desconfortáveis ou expostos a ruídos, material tóxico, radiação, altas temperaturas, frio intenso e umidade.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Técnico de controle de meio ambiente

Um Técnico de controle de meio ambiente deve identificar problemas operacionais na implantação de projetos, encaminhar amostras para análises externas complementares, avaliar amplitude dos impactos ambientais, realizar inspeções e vistorias técnicas, elaborar plano de trabalho, preparar ambiente para análises, avaliar eficiência dos processos, atender normas e legislação ambiental, elaborar laudos, relatórios e planilhas dos resultados analíticos, identificar os aspectos ambientais e impactos associados, distribuir tarefas, preservar amostras coletadas, programar paradas para manutenção, demonstrar capacidade de auto-organização, demonstrar capacidade de adaptação, aplicar ações corretivas, propor ações preventivas, demonstrar sociabilidade, demonstrar iniciativa, testar novos produtos químicos e equipamentos, propor melhorias nas máquinas, equipamentos e instrumentos, programar aquisição e estocagem de matéria-prima e insumos, cumprir procedimentos de emergência, agir com ética, interpretar resultados analíticos, demonstrar dinamismo, manusear vidrarias, instrumentos e equipamentos, orientar implantação de projetos, cumprir objetivos e metas ambientais, estabelecer prazos, ações e responsabilidades, interpretar plantas, fluxogramas de projetos, estudar etapas de desenvolvimento do projeto, fornecer subsídios para elaborar plano de manutenção, controlar uso dos equipamentos de proteção (individual e coletiva), identificar procedimentos de operação, coletar amostras, manter bom relacionamento interpessoal, informar sobre precauções de produtos e resíduos gerados no processo, dimensionar equipes de trabalho, capacitar operadores, suprir ambiente de análises com reagentes, vidrarias e equipamentos, definir local de armazenagem dos resíduos e efluentes, controlar custos operacionais, fornecer subsídios para elaboração do mapa de riscos, identificar amostras e pontos de coletas, calibrar equipamentos e instrumentos (pluviógrafo, linígrafo, oxímetro e phmetro), manipular produtos químicos e biológicos, definir medidas corretivas, ajustar máquinas e equipamentos, autocriticar-se, propor melhorias em projetos, determinar vazões líquidas e índices inerentes ao controle do processo, identificar necessidades de treinamento, comunicar-se, adequar procedimentos operacionais, monitorar cumprimento das normas e legislação no trabalho, controlar distribuição dos produtos gerados (vapor, ar e efluentes), solicitar manutenção periódica das máquinas e equipamentos, interpretar mapa de riscos, fornecer informações para procedimentos de emergência, orientar equipes de trabalho, ajustar parâmetros operacionais de otimização dos processos, dar provas de liderança, avaliar funcionamento das máquinas e equipamentos, analisar resultados das ações corretivas, avaliar capacidade produtiva do processo de ar, vapor, óleo e gases.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Técnico de Saneamento e Controle Ambiental ficou em 7.90%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Técnico de Saneamento e Controle Ambiental e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Técnicos em controle ambiental, utilidades e tratamento de efluentes que ficou em 7.90% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Técnico de Saneamento e Controle Ambiental em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Técnico de Saneamento e Controle Ambiental ficou em 4.20% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 36,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Técnicos em controle ambiental, utilidades e tratamento de efluentes 2024

O salário de Técnico de Saneamento e Controle Ambiental mostrado aqui é resultado do levantamento de 7001 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Técnicos em controle ambiental, utilidades e tratamento de efluentes que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Técnico de Saneamento e Controle Ambiental com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Técnico de Saneamento e Controle Ambiental CBO 311505 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Técnico de Saneamento e Controle Ambiental em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Técnico de Saneamento e Controle Ambiental por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 43h 3.936,37 4.088,93 5.770,42 19,11 8.30%
Minas Gerais 43h 3.217,05 3.341,74 4.715,96 15,40 4.10%
Rio de Janeiro 42h 2.982,98 3.098,59 4.372,82 14,71 5.40%
Pará 43h 3.527,45 3.664,16 5.170,97 17,00 6.30%
Espírito Santo 43h 3.058,86 3.177,41 4.484,06 14,88 8.20%
Paraná 43h 3.096,00 3.215,99 4.538,50 14,84 5.80%
Bahia 43h 2.773,07 2.880,55 4.065,12 13,47 7.00%
Rio Grande do Sul 44h 3.295,50 3.423,23 4.830,96 15,70 8.20%
Ceará 43h 2.560,98 2.660,24 3.754,21 12,24 6.70%
Santa Catarina 43h 3.789,62 3.936,50 5.555,30 18,52 7.60%
Goiás 43h 2.916,24 3.029,26 4.274,99 13,97 6.60%
Maranhão 43h 2.715,46 2.820,70 3.980,66 12,98 4.30%
Rio Grande do Norte 44h 2.965,79 3.080,74 4.347,63 14,13 7.20%
Pernambuco 43h 2.357,54 2.448,91 3.455,98 11,28 4.60%
Alagoas 44h 2.083,61 2.164,37 3.054,42 9,85 5.20%
Distrito Federal 42h 5.816,62 6.042,06 8.526,73 28,59 8.30%
Amazonas 43h 3.840,06 3.988,89 5.629,24 18,50 7.00%
Mato Grosso 44h 3.822,49 3.970,64 5.603,49 18,05 5.70%
Piauí 43h 1.755,88 1.823,94 2.573,99 8,50 7.40%
Mato Grosso do Sul 44h 2.920,66 3.033,85 4.281,46 13,88 4.80%
Sergipe 43h 2.423,15 2.517,07 3.552,16 11,60 8.00%
Paraíba 43h 1.988,47 2.065,54 2.914,95 9,57 6.60%
Tocantins 43h 2.495,08 2.591,78 3.657,60 12,03 5.60%
Rondônia 44h 3.635,39 3.776,29 5.329,21 17,28 7.10%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Técnico de Saneamento e Controle Ambiental.

Dissídio de Técnico de Saneamento e Controle Ambiental por cidade

Quanto ganha um Técnico de Saneamento e Controle Ambiental nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Técnico de Saneamento e Controle Ambiental na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo, SP 42 4.433,96 4.605,81 6.499,85 21,76 6.30%
Belo Horizonte, MG 43 3.132,81 3.254,22 4.592,46 15,03 5.30%
Rio de Janeiro, RJ 42 3.164,17 3.286,80 4.638,43 15,82 6.70%
Vitoria, ES 42 3.065,31 3.184,12 4.493,52 15,16 7.30%
Parauapebas, PA 43 3.660,56 3.802,43 5.366,11 17,89 4.10%
Curitiba, PR 43 3.428,97 3.561,87 5.026,61 16,44 5.60%
São Luís, MA 43 2.741,18 2.847,42 4.018,37 13,14 4.60%
Fortaleza, CE 44 2.544,87 2.643,51 3.730,59 12,14 6.10%
São Gonçalo, RJ 43 1.779,63 1.848,60 2.608,80 8,54 8.10%
Goiânia, GO 43 3.070,51 3.189,52 4.501,14 14,80 8.10%
Brasília, DF 42 5.816,62 6.042,06 8.526,73 28,59 6.90%
Salvador, BA 43 2.642,25 2.744,66 3.873,35 12,81 8.20%
Serra, ES 44 3.232,68 3.357,97 4.738,86 15,37 5.40%
Nova Lima, MG 43 4.033,38 4.189,70 5.912,64 19,35 6.00%
Itajaí, SC 41 3.383,07 3.514,19 4.959,33 17,11 8.30%
Manaus, AM 43 3.739,67 3.884,61 5.482,07 17,99 5.20%
Contagem, MG 44 2.889,01 3.000,98 4.235,07 13,79 7.20%
Canaã dos Carajás, PA 44 3.360,26 3.490,49 4.925,89 15,89 5.80%
Natal, RN 44 2.832,36 2.942,13 4.152,03 13,51 4.30%
Barueri, SP 44 3.753,94 3.899,43 5.503,00 17,91 7.50%
Camaçari, BA 42 1.875,57 1.948,26 2.749,44 9,25 6.70%
Sorocaba, SP 44 2.561,57 2.660,85 3.755,06 12,21 5.00%
Maceió, AL 44 1.950,68 2.026,28 2.859,55 9,21 6.20%
Aracaju, SE 43 2.383,25 2.475,61 3.493,66 11,40 6.50%
Mossoró, RN 44 3.361,32 3.491,59 4.927,44 15,87 5.30%
Mariana, MG 44 3.174,38 3.297,41 4.653,40 15,16 7.30%
Belém, PA 41 3.053,74 3.172,10 4.476,56 15,31 7.70%
Recife, PE 43 2.172,57 2.256,77 3.184,83 10,41 6.20%
Ouro Preto, MG 44 3.400,90 3.532,71 4.985,47 16,20 7.90%
Osasco, SP 44 2.774,71 2.882,25 4.067,51 13,13 8.00%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Técnico de Saneamento e Controle Ambiental. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Técnico de Saneamento e Controle Ambiental no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Serviços de engenharia 3.251,29 3.377,30 4.766,14 4.90%
Construção de edifícios 3.348,81 3.478,60 4.909,11 6.00%
Outras atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas anteriormente 2.523,84 2.621,66 3.699,76 7.90%
Construção de rodovias e ferrovias 3.669,41 3.811,62 5.379,07 8.20%
Testes e análises técnicas 2.209,31 2.294,93 3.238,68 6.40%
Construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica 3.624,10 3.764,56 5.312,66 6.30%
Outras obras de engenharia civil não especificadas anteriormente 3.669,40 3.811,62 5.379,07 6.10%
Atividades de associações de defesa de direitos sociais 4.507,20 4.681,88 6.607,21 7.20%
Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica 2.806,81 2.915,59 4.114,57 4.10%
Obras de montagem industrial 4.140,03 4.300,48 6.068,97 4.10%
Serviços de perícia técnica relacionados à segurança do trabalho 1.537,09 1.596,67 2.253,27 6.00%
Navegação de apoio marítimo 1.717,84 1.784,42 2.518,22 4.80%
Captação, tratamento e distribuição de água 6.273,23 6.516,37 9.196,09 8.20%
Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 3.117,15 3.237,96 4.569,51 4.90%
Administração de obras 3.298,99 3.426,85 4.836,07 4.90%
Coleta de resíduos não-perigosos 2.392,43 2.485,15 3.507,12 4.50%
Educação superior - pós-graduação e extensão 3.513,87 3.650,06 5.151,07 4.70%
Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais 2.281,22 2.369,64 3.344,10 4.30%
Locação de mão-de-obra temporária 3.632,89 3.773,69 5.325,54 4.60%
Instalação e manutenção elétrica 3.284,93 3.412,24 4.815,46 8.00%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.