O dissídio de Programador de Transporte Rodoviário 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 342305 no cargo de Programador de Transporte Rodoviário.

Estado com maior salário médio

Pará

R$ 3.512,59

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

3.379 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Sorocaba - SP

R$ 5.022,76

Cidade que mais contrata

São Paulo - SP

773 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Chefe de serviço de transporte rodoviário (passageiros e cargas) planeja e controla a utilização da frota da empresa de transporte rodoviário, estabelecendo a programação de viagens Controla o embarque de passageiros e de cargas e monitora os veículos ao longo do percurso.

Atende acidentes na estrada, providenciando socorro às vítimas, notificando a seguradora e prestando informações à polícia, à empresa e ao cliente Presta contas de despesas ao setor financeiro da empresa e controla custos das viagens Supervisiona motoristas e auxiliares de viagem.

Atua de acordo com a legislação, as normas técnicas e as normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de proteção ao meio ambiente

O que faz um Programador de Transporte Rodoviário

O Chefe de serviço de transporte rodoviário (passageiros e cargas) planeja e controla a disponibilidade da frota para atendimento à demanda de serviços, determinando a escala de utilização do conjunto de veículos de transporte rodoviário da empresa Analisa demanda do mercado para, se necessário, redimensionar a frota, remanejar os veículos e contratar serviços de terceiros.

Estabelece a programação de viagens, levando em conta os percursos e as jornadas de trabalho dos motoristas e auxiliares.

Supervisiona o embarque de carga e de passageiros, monitorando horários de entrada e saída de veículos Inspeciona baldeação de bagagem.

Emite documento fiscal da carga e libera recursos financeiros para viagem Pode entrevistar os motoristas antes da viagem, antecipando e resolvendo eventuais problemas.

Monitora os veículos ao longo do percurso - inclusive por meio de sistemas de rastreamento -, para informar-se sobre as ocorrências.

Atende acidentes na estrada, deslocando-se ao local do acidente Providencia socorro às vítimas.

Aciona polícia e perícia técnica.

Relata à empresa o número e o destino das vítimas e a relação de passageiros, acionando o setor de serviço social Informa sobre as circunstâncias do acidente ao departamento jurídico da empresa Fornece ao cliente as informações relacionadas ao acidente.

Aciona a seguradora, fotografa o local do acidente e providencia remoção do veículo do local Quando possível, atua para dar continuidade ao serviço, assistindo passageiros não vitimados, recolhendo seus pertences pessoais e providenciando veículo, motorista e auxiliares para o prosseguimento da viagem Realiza o acerto de contas de viagens com os motoristas, conferindo notas fiscais, controlando o consumo de combustível e verificando a planilha de despesas de viagens.

Fecha boletins de caixa e encaminha prestação de contas ao setor financeiro da empresa Controla custos das viagens.

Supervisiona motoristas e auxiliares de viagem, conferindo sua documentação e providenciando treinamento Orienta motoristas e auxiliares, advertindo-os, se necessário, verbalmente e por escrito Atende clientes, registrando e tratando suas reclamações e sugestões.

Encaminha veículos para serviços de manutenção .

Funções do Chefe de serviço de transporte rodoviário (passageiros e cargas)

O profissional Programador de Transporte Rodoviário deve programar horários de viagem, atender acidentes na estrada, demonstrar competências pessoais, supervisionar motoristas e auxiliares de viagem, administrar frota, controlar gastos de viagem, comunicar-se, supervisionar embarque de carga e passageiros.

Condições de trabalho da profissão

Técnicos em transportes rodoviários atuam em empresas de transporte terrestre, na gestão, planejamento e fiscalização (técnicos do setor público) e na operação e execução de serviços (técnicos do setor privado). São assalariados, com carteira assinada, que se organizam em equipe, sob supervisão permanente. Trabalham em ambientes fechados ou em veículos por rodízio de turnos. Ocasionalmente trabalham sob pressão.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Chefe de serviço de transporte rodoviário (passageiros e cargas)

Um Chefe de serviço de transporte rodoviário (passageiros e cargas) deve informar ocorrência do acidente ao departamento jurídico, atualizar histórico dos motoristas e auxiliares de viagem, escalar motoristas e auxiliares, trabalhar em equipe, acompanhar carga horária dos motoristas e auxiliares, fotografar local do acidente, providenciar veículo e motorista para seguir viagem, acionar polícia, demonstrar confiabilidade, rastrear veículo ao longo do percurso, controlar planilhas de custos de viagem, atender clientes, supervisionar treinamento dos motoristas, prestar informações, enviar mecânico para local do acidente, analisar solicitações de motoristas e auxiliares, liderar, contratar serviços de terceiros, remanejar motoristas e auxiliares, emitir documento fiscal da carga, checar disponibilidade de veículos e motoristas, relatar ocorrência à seguradora, embarcador e ao cliente, dar provas de organização, negociar, conferir análise de tacógrafo, demonstrar dinamismo, demonstrar capacidade de discernimento, checar retirada da carga, providenciar remoção do veículo do local, acionar perícia técnica, verificar intervalos entre jornadas de trabalho de motoristas e auxiliares, redimensionar utilização da frota, providenciar socorro de vítimas, substituir motoristas e auxiliares, demonstrar objetividade, recolher pertences pessoais dos passageiros, conferir notas fiscais e de prestação de contas, emitir programa de embarque por veículo, orientar motoristas e auxiliares, escalar veículos, preencher boletim de ocorrência, registrar reclamações e sugestões dos clientes, consultar sistemas de informações de ocorrências, remanejar veículos, acionar seguradora, prestar contas ao setor financeiro da empresa, administrar imprevistos, inspecionar baldeação de bagagem, delegar reponsabilidades, checar tipo e quantidade de carga e bagagem, disponibilizar veículo para manutenção, monitorar veículo ao longo do percurso, verificar percurso da viagem, deslocar-se ao local do acidente, redigir, argumentar, demonstrar clareza, acionar setor de serviço social da empresa, controlar consumo de combustível, monitorar horários de entrada e saída de veículos, conferir documentação dos motoristas, assistir passageiros não vitimados, medir teor alcoólico de motoristas (teste do bafômetro), providenciar relação de passageiros, ouvir sugestões, entrevistar motoristas antes da viagem, vistoriar condições de higiene do veículo, demonstrar capacidade de observação, planejar utilização da frota, liberar recursos financeiros para viagem, advertir motoristas e auxiliares (por escrito e verbalmente), compatibilizar demanda de serviços com frota, fechar boletim de caixa, acertar contas de viagem com motoristas, analisar demanda do mercado, relatar à empresa número e destino das vítimas.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Programador de Transporte Rodoviário ficou em 7.80%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Programador de Transporte Rodoviário e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Técnicos em transportes rodoviários que ficou em 7.80% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Programador de Transporte Rodoviário em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Programador de Transporte Rodoviário ficou em 5.30% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 34,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Técnicos em transportes rodoviários 2024

O salário de Programador de Transporte Rodoviário mostrado aqui é resultado do levantamento de 8776 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Técnicos em transportes rodoviários que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Programador de Transporte Rodoviário com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Programador de Transporte Rodoviário CBO 342305 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Programador de Transporte Rodoviário em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Programador de Transporte Rodoviário por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 44h 3.111,98 3.232,59 4.561,93 14,81 6.50%
Minas Gerais 44h 3.001,08 3.117,39 4.399,36 14,31 6.10%
Paraná 44h 3.029,96 3.147,40 4.441,70 14,35 7.40%
Rio de Janeiro 43h 2.840,00 2.950,07 4.163,23 13,66 7.40%
Santa Catarina 44h 3.124,36 3.245,45 4.580,08 14,81 6.60%
Goiás 43h 2.914,20 3.027,15 4.272,00 13,96 4.10%
Rio Grande do Sul 44h 3.058,57 3.177,11 4.483,63 14,51 4.20%
Bahia 44h 2.559,93 2.659,14 3.752,66 12,21 4.90%
Espírito Santo 43h 2.716,15 2.821,43 3.981,68 13,01 7.00%
Pernambuco 43h 2.823,74 2.933,18 4.139,39 13,53 4.30%
Mato Grosso 43h 3.126,96 3.248,16 4.583,89 15,00 4.80%
Pará 44h 3.381,53 3.512,59 4.957,07 16,07 6.80%
Mato Grosso do Sul 43h 2.944,09 3.058,19 4.315,81 14,32 4.20%
Ceará 44h 2.680,80 2.784,70 3.929,85 12,74 4.20%
Maranhão 43h 3.041,68 3.159,57 4.458,88 14,61 5.50%
Amazonas 43h 2.800,78 2.909,33 4.105,73 13,42 8.10%
Paraíba 44h 2.133,87 2.216,57 3.128,09 10,08 8.30%
Alagoas 44h 2.815,00 2.924,10 4.126,58 13,29 5.00%
Distrito Federal 43h 2.808,26 2.917,10 4.116,69 13,66 7.70%
Rio Grande do Norte 44h 2.513,26 2.610,67 3.684,25 11,87 8.10%
Piauí 43h 2.088,33 2.169,27 3.061,34 10,00 6.10%
Rondônia 43h 2.388,73 2.481,31 3.501,70 11,44 5.40%
Tocantins 44h 3.003,04 3.119,43 4.402,23 14,32 4.50%
Sergipe 43h 2.216,58 2.302,49 3.249,34 10,74 6.70%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Programador de Transporte Rodoviário.

Dissídio de Programador de Transporte Rodoviário por cidade

Quanto ganha um Programador de Transporte Rodoviário nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Programador de Transporte Rodoviário na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo, SP 43 3.047,84 3.165,96 4.467,90 14,62 6.60%
Guarulhos, SP 44 3.098,67 3.218,76 4.542,41 14,66 7.10%
Rio de Janeiro, RJ 43 2.917,36 3.030,42 4.276,63 14,10 8.10%
Belo Horizonte, MG 44 2.847,36 2.957,71 4.174,01 13,51 4.60%
Barueri, SP 44 2.998,14 3.114,34 4.395,05 14,26 4.70%
Goiânia, GO 43 2.374,21 2.466,22 3.480,41 11,42 6.70%
Sumaré, SP 44 2.930,46 3.044,04 4.295,84 13,87 6.90%
Capivari, SP 44 1.781,92 1.850,98 2.612,16 8,44 4.60%
Contagem, MG 44 3.048,16 3.166,30 4.468,38 14,44 5.10%
Curitiba, PR 44 2.911,57 3.024,41 4.268,14 13,82 6.70%
Belém, PA 44 3.677,53 3.820,06 5.390,98 17,36 5.50%
Jundiaí, SP 44 3.126,94 3.248,13 4.583,86 14,77 7.90%
Maringá, PR 44 3.089,29 3.209,02 4.528,67 14,60 8.20%
Campo Grande, MS 43 2.521,33 2.619,05 3.696,08 12,22 5.50%
Joinville, SC 44 3.217,32 3.342,02 4.716,35 15,22 6.60%
Duque de Caxias, RJ 44 3.155,14 3.277,43 4.625,20 15,05 4.30%
Santos, SP 44 3.254,92 3.381,07 4.771,47 15,40 4.10%
Campinas, SP 44 3.145,57 3.267,48 4.611,17 14,86 4.40%
Fortaleza, CE 44 2.603,78 2.704,69 3.816,94 12,39 4.30%
Ribeirão Preto, SP 43 3.042,64 3.160,57 4.460,29 14,56 5.20%
Itajaí, SC 43 3.418,59 3.551,08 5.011,40 16,34 5.90%
Uberlândia, MG 43 2.964,68 3.079,59 4.346,00 14,19 5.60%
Porto Alegre, RS 44 3.746,62 3.891,82 5.492,26 17,75 4.60%
Osasco, SP 44 3.378,10 3.509,03 4.952,04 15,95 5.90%
Paulínia, SP 44 2.884,13 2.995,91 4.227,91 13,62 6.70%
Serra, ES 43 3.123,49 3.244,54 4.578,80 15,05 7.60%
São José dos Pinhais, PR 44 3.021,88 3.139,00 4.429,85 14,31 4.70%
Feira de Santana, BA 43 2.650,42 2.753,14 3.885,32 12,70 4.40%
Betim, MG 44 2.826,90 2.936,46 4.144,02 13,37 5.50%
Piracicaba, SP 44 3.358,82 3.488,99 4.923,77 15,91 5.20%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Programador de Transporte Rodoviário. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Programador de Transporte Rodoviário no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional 3.161,19 3.283,71 4.634,07 4.20%
Locação de automóveis sem condutor 2.161,17 2.244,94 3.168,12 7.20%
Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal 2.757,57 2.864,44 4.042,39 6.00%
Transporte rodoviário de produtos perigosos 2.773,85 2.881,36 4.066,26 4.40%
Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal 2.991,82 3.107,77 4.385,78 7.40%
Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, interestadual 2.476,77 2.572,76 3.630,76 4.10%
Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal em região metropolitana 2.575,73 2.675,56 3.775,83 7.80%
Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, intermunicipal, interestadual e internacional 2.768,66 2.875,96 4.058,65 5.30%
Locação de mão-de-obra temporária 2.972,54 3.087,75 4.357,53 7.90%
Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 2.880,92 2.992,57 4.223,21 4.50%
Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal, exceto em região metropolitana 2.696,64 2.801,15 3.953,07 8.30%
Concessionárias de rodovias, pontes, túneis e serviços relacionados 3.904,25 4.055,57 5.723,34 5.80%
Construção de rodovias e ferrovias 3.707,34 3.851,03 5.434,69 6.00%
Fabricação de açúcar em bruto 2.837,73 2.947,71 4.159,90 7.30%
Atividades de limpeza não especificadas anteriormente 3.834,77 3.983,39 5.621,48 5.90%
Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, municipal 2.915,16 3.028,15 4.273,41 8.10%
Construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica 2.909,22 3.021,97 4.264,69 7.70%
Serviços de engenharia 3.178,01 3.301,18 4.658,72 6.80%
Atividades de transporte de valores 3.846,14 3.995,21 5.638,15 7.90%
Organização logística do transporte de carga 3.296,56 3.424,33 4.832,51 6.60%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.