O dissídio de Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 234905 no cargo de Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior.

Estado com maior salário médio

Rio de Janeiro

R$ 16.586,97

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Goiás

33 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Goiânia - GO

R$ 4.008,03

Cidade que mais contrata

Goiânia - GO

33 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Professor de artes do espetáculo no ensino superior Planeja e realiza atividades de formação, supervisão, orientação, assessoria e consultoria acadêmico-científicas relativas aos processos de criação e recepção cênica e dramatúrgica, seus fundamentos e configurações histórico-conceituais, bem como tecnologias aplicadas às artes do espetáculo, em diferentes linguagens e plataformas, no âmbito do ensino superior Ministra aulas expositivas, aulas magistrais, aulas individuais e coletivas, utilizando estratégias presenciais ou a distância, mobilizando aspectos técnicos, didático-pedagógicos, metodologias de ensino e aprendizagem e estratégias avaliativas.

Concebe, implementa e coordena projetos pedagógicos de cursos e programas tecnocientíficos na área de conhecimento de artes cênicas, contribuindo para a divulgação de novos conceitos, de análises setoriais e estudos sobre o desenvolvimento da Arte e da Cultura e da própria atuação profissional

O que faz um Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior

O Professor de artes do espetáculo no ensino superior prepara e ministra aulas expositivas, aulas magistrais (masterclasses), oficinas e cursos de curta e longa duração, teóricos e práticos, para alunos do ensino superior das artes do espetáculo, abordando aspectos relativos à produção artística e cultural em diferentes linguagens, como teatro, dança, circo, entre outros tipos de expressões e eventos culturais Mobiliza aspectos técnicos e didático-pedagógicos, considerando conteúdos, metodologias de ensino e aprendizagem e estratégias avaliativas contidas nos projetos pedagógicos ou planos de cursos.

Orienta e supervisiona alunos em estágios, práticas profissionais, pesquisas e produções no âmbito das artes do espetáculo, acolhendo e prestando atendimento aos estudantes, contribuindo para a formação integral do profissional.

Planeja cursos de ensino superior, elaborando e justificando a própria existência do curso e sua inserção no mercado de trabalho, estabelecendo objetivos de ensino, perfil profissional do egresso e seu campo de atuação Define a concepção epistemológica e metodológica do curso, sistematizando estrutura curricular e produzindo o ementário, estabelecendo pré-requisitos e infraestrutura específica, assim como a metodologia de avaliação de aprendizagem, considerando o aparato regulatório para o ensino superior (governamental e decorrentes de associações representativas de classe) e os objetivos institucionais de formação.

Coordena cursos superiores de graduação e pós-graduação, implementando e avaliando currículos, bem como a infraestrutura necessária para desenvolvimento dos cursos Elabora testes de aptidão para seleção de alunos, docentes, técnicos e outros profissionais envolvidos na operação de cursos superiores, participando de bancas e comissões de processos seletivos e concursos, e emitindo relatórios e pareceres de avaliação.

Participa e coordena bancas de defesa de trabalhos de conclusão de curso, monografias, dissertações e teses acadêmicas, avaliando qualidade em termos de objetivos, justificativas, embasamento teórico-conceitual, métodos e técnicas e resultados obtidos.

Coordena grupos de estudo e desenvolve pesquisa na área de conhecimento de artes do espetáculo, sob diferentes aspectos técnicos, metodológicos, políticos, culturais e econômicos, em articulação com outras áreas do conhecimento, como sociologia, antropologia, filosofia, artes, entre outras Elabora e define metodologias e projetos de pesquisa, desenvolvendo análises e sistematizações de conhecimento sobre processos de criação e recepção cênica e dramatúrgica, seus fundamentos e configurações histórico-conceituais, bem como tecnologias aplicadas às artes do espetáculo.

Coordena publicações, participa de conselhos editoriais artístico-científicos, produz e divulga conhecimentos por meio de textos e eventos científicos de diferentes tipos, presenciais ou mediados por plataformas tecnológicas, contribuindo para o fortalecimento do campo do conhecimento.

Programa e organiza atividades de extensão no âmbito das artes do espetáculo, como seminários, colóquios e congressos, exposições, festivais, mostras, concertos, recitais, espetáculos, oficinas e cursos de curta duração, realizando curadorias e participando de comissões julgadoras de concursos artístico-culturais Realiza atividades de assessoria, supervisão e consultoria a instituições e grupos artístico-culturais e científicos, organizações governamentais e não governamentais, instituições de ensino e pesquisa, agências financiadoras, editoriais e midiáticas, contribuindo e articulando a definição de políticas culturais Atua considerando ética profissional e normas técnicas e legais que regem o setor, como legislações que regulam direitos autorais, classificação indicativa, direitos humanos, direitos da infância e da adolescência, entre outros, assim como normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental.

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Funções do Professor de artes do espetáculo no ensino superior

O profissional Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior deve planejar cursos, demonstrar competências pessoais, exercer atividades acadêmico-administrativas, atuar no ensino da arte, desenvolver pesquisa em artes, coordenar atividades de extensão em artes, assessorar atividades acadêmico-administrativas, divulgar conhecimentos específicos em artes.

Condições de trabalho da profissão

Professores de artes do ensino superior trabalham em instituições de ensino superior, nos institutos ou escolas dedicadas ao ensino das artes. De forma geral, são contratados com carteira assinada, em tempo integral ou ainda como professor horista. Trabalham de forma individual, sem supervisão, em ambientes fechados, nos períodos diurno e noturno. Podem permanecer em posições pouco confortáveis durante longos períodos, estar expostos à ação de materiais tóxicos e ruído intenso e estar sujeitos a estresse devido a trabalho sob pressão.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Professor de artes do espetáculo no ensino superior

Um Professor de artes do espetáculo no ensino superior deve coordenar publicações, analisar processos de criação artística, elaborar ementas, supervisionar produções de natureza artística, dar entrevistas, demonstrar percepção estética, concretizar, em trabalhos acadêmicos, os resultados de pesquisas, assessorar editoras, coordenar grupos de pesquisa, organizar festivais e mostras, solicitar infraestrutura de apoio, demonstrar capacidade pedagógica, ministrar aulas teóricas e práticas, supervisionar alunos em estágios, assessorar agências financiadoras de pesquisa, dar palestras e conferências, participar da definição de políticas culturais, coordenar comissões, participar de comissões julgadoras de concursos artísticos, constituir equipes de trabalho, articular a arte com outras áreas do conhecimento, sistematizar conhecimentos em artes, definir metodologias de pesquisa em artes, encaminhar pedido de aprovação de novos cursos, dimensionar infraestrutura de apoio, demonstrar capacidade de condução de pesquisa, avaliar alunos, identificar pré-requisitos, programar palestras e conferências, elaborar testes de aptidão para técnicos e outros profissionais, elaborar testes de aptidão para seleção de alunos, demonstrar capacidade de criar soluções novas, apresentar trabalhos em seminários, colóquios e congressos, assessorar instituições artístico-culturais, definir carga horária, participar de seminários colóquios e congressos, publicar textos teóricos, críticos e de divulgação, coordenar grupos de estudo, participar de debates na mídia, orientar alunos em pesquisas e produções artísticas, elaborar relatórios, analisar processos de recepção artística, prestar atendimento a alunos, participar de bancas de concurso, definir grades curriculares, participar de conselhos editoriais, programar espetáculos, participar de comissões, definir programas de cursos, organizar exposições, organizar oficinas e minicursos, ministrar oficinas e minicursos, definir objetivos de cursos, assessorar grupos artísticos, avaliar currículos, cursos e disciplinas, demonstrar atitude crítica, difundir resultados de pesquisa, emitir pareceres, realizar curadoria, assessorar organizações governamentais e não-governamentais, concretizar, em realizações artísticas, os resultados de pesquisas, preparar aulas teóricas e práticas, trabalhar em equipe, elaborar projetos de pesquisa, organizar seminários, colóquios e congressos, demonstrar capacidade de especulação e experimentação, participar de bancas de defesa de tese e dissertação, assessorar a mídia, analisar arte, obra de arte e experiência estética, desenvolver novas abordagens de criação artística, prestar consultoria, pesquisar a história da arte, a sociologia da arte e a estética, coordenar cursos, assessorar entidades de ensino, trabalhar de forma multidisciplinar.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior ficou em 5.90%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Professores de artes do ensino superior que ficou em 5.90% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior ficou em 9.60% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 34,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Professores de artes do ensino superior 2024

O salário de Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior mostrado aqui é resultado do levantamento de 148 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Professores de artes do ensino superior que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior CBO 234905 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Goiás 39h 3.858,49 4.008,03 5.656,25 20,51 7.00%
São Paulo 26h 2.309,34 2.398,85 3.385,32 18,51 6.10%
Rio Grande do Norte 40h 5.349,81 5.557,15 7.842,42 27,86 6.70%
Santa Catarina 34h 6.356,84 6.603,21 9.318,65 39,39 7.70%
Rio de Janeiro 33h 15.968,09 16.586,97 23.408,03 100,09 4.60%
Ceará 26h 3.302,51 3.430,51 4.841,23 26,57 4.60%
Paraná 20h 2.620,44 2.722,00 3.841,37 26,95 6.10%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior.

Dissídio de Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior por cidade

Quanto ganha um Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Goiânia, GO 39 3.858,49 4.008,03 5.656,25 20,51 6.70%
Natal, RN 41 5.793,19 6.017,72 8.492,39 29,43 4.90%
Rio de Janeiro, RJ 35 16.986,47 17.644,82 24.900,89 101,95 6.90%
São Paulo, SP 18 2.168,26 2.252,30 3.178,51 24,48 5.70%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Professor de Artes do Espetáculo no Ensino Superior no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Atividades de televisão aberta 7.827,11 8.130,47 11.473,96 5.70%
Educação superior - graduação e pós-graduação 7.562,13 7.855,21 11.085,51 4.90%
Ensino de artes cênicas, exceto dança 6.353,75 6.600,00 9.314,12 4.50%
Ensino fundamental 1.981,09 2.057,88 2.904,13 7.20%
Administração pública em geral 2.518,26 2.615,86 3.691,58 8.10%
Ensino de arte e cultura não especificado anteriormente 3.602,70 3.742,33 5.281,29 7.30%
Atividades de associações de defesa de direitos sociais 1.745,68 1.813,33 2.559,03 4.70%
Educação superior - graduação 6.367,53 6.614,31 9.334,32 5.30%
Serviços de assistência social sem alojamento 2.991,65 3.107,60 4.385,54 5.50%
Locação de mão-de-obra temporária 7.355,06 7.640,12 10.781,97 6.60%
Atividades de organizações associativas ligadas à cultura e à arte 3.567,34 3.705,60 5.229,45 7.50%
Consultoria em tecnologia da informação 1.477,73 1.535,00 2.166,24 5.90%
Fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros 3.908,91 4.060,41 5.730,18 7.20%
Ensino de idiomas 5.290,46 5.495,50 7.755,41 5.70%
Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências 2.284,46 2.373,00 3.348,85 6.30%
Atividades de condicionamento físico 1.371,51 1.424,67 2.010,53 4.10%
Ensino médio 3.876,46 4.026,70 5.682,60 4.20%
Ensino de esportes 1.973,99 2.050,50 2.893,73 5.40%
Educação infantil - creche 2.460,15 2.555,50 3.606,40 8.10%
Educação infantil - pré-escola 1.870,02 1.942,50 2.741,31 6.40%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.