O dissídio de Operador de Preservação e Controle Térmico 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 811635 no cargo de Operador de Preservação e Controle Térmico.

Estado com maior salário médio

Mato Grosso

R$ 3.354,40

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Minas Gerais

93 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Volta Redonda - RJ

R$ 2.493,78

Cidade que mais contrata

Ipatinga - MG

58 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Operador de preservação e controle térmico executa ações de preservação de instalações e equipamentos em coqueria, realizando inspeção sistemática a fim de identificar os danos causados pelos processos seguidos de coqueificação, registrando os problemas detectados, e eliminando ou minimizando as avarias Executa manutenção corretiva de equipamentos - que apresentaram falhas de funcionamento durante processos de produção -, verificando causas das falhas, elaborando plano de serviço e fazendo reparos.

Prepara-se para realização das atividades, analisando planos de manutenção da unidade de coqueria e interpretando ordem de serviço Utiliza “software” específico para diagnose e registro das atividades de manutenção Cumpre normas técnicas, normas de qualidade e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção contra incêndios e de preservação ambiental.

O que faz um Operador de Preservação e Controle Térmico

O Operador de preservação e controle térmico prepara-se para executar ações de preservação e reparos de instalações e equipamentos, analisando planos de serviços de manutenção da unidade de coqueria e interpretando ordem de serviço Consulta manuais dos fabricantes dos equipamentos da coqueria.

Seleciona instrumentos para análise diagnóstica das estruturas dos fornos e para verificação da presença de avarias.

Organiza ferramentas, orientando-se na programação do trabalho a ser executado Participa de ações preventivas, realizando inspeção sistemática para verificação das condições de instalações e equipamentos.

Identifica danos - tais como abaulamento de parede, trincas, desgastes por abrasão e queda de juntas entre tijolos - causados pela operação contínua da estrutura refratária dos fornos Registra os problemas detectados em sistemas informatizados.

Encaminha relatórios de inspeção para análise da origem e da gravidade das avarias e para estudo das medidas necessárias para eliminar ou minimizar os problemas detectados.

Aplica métodos de reparo dos danos previamente detectados, atuando na troca de componentes – como tijolos e peças metálicas -, na execução da solda cerâmica, na aplicação de massa refratária sobre as trincas e fendas dos fornos, e na realização de outras ações para evitar a evolução dos problemas e para prolongar a vida útil de instalações e equipamentos Executa manutenção corretiva de equipamento, verificando a causa de falha de funcionamento detectada durante processo de produção, elaborando plano de serviço, e fazendo reparos.

Substitui e lubrifica peças e componentes do forno.

Faz a manutenção do sistema de controle térmico Executa os serviços de desmontagem e montagem da parte mecânica de equipamentos Faz recuperação de peças danificadas e fabricação de peças de difícil aquisição.

Utiliza “software” específico para diagnose e registro de manutenção em instalações e equipamentos de coqueria Organiza a área de trabalho e providencia sua limpeza Mantém ferramentas, instrumentos e acessórios de trabalho organizados, acondicionados e em plenas condições de uso e funcionamento.

Controla desperdícios, buscando maximizar a reciclagem de sobras de materiais Faz destinação de resíduos de maneira ambientalmente adequada.

Cumpre a política ambiental da empresa, realizando limpeza e manutenção periódica dos equipamentos de controle de poluição do ar Trabalha de acordo com as normas de segurança e saúde ocupacional, utilizando os equipamentos de proteção individual apropriados para cada atividade e prevenindo acidentes Identifica situações de risco, auxiliando na proposição de medidas preventivas ou mitigadoras.

Combate princípios de incêndio Presta primeiros socorros.

Funções do Operador de preservação e controle térmico

O profissional Operador de Preservação e Controle Térmico deve demonstrar competências pessoais, controlar o processo de coqueificação, preparar o processo de coqueificação, desenfornar o coque, realizar manutenção de fornos.

Condições de trabalho da profissão

Operadores de equipamentos de coqueificação atuam na fabricação de coque, refino de petróleo, fabricação de combustíveis, álcool e produtos químicos como empregados com carteira assinada. Trabalham em equipe sob supervisão ocasional, em ambientes fechados, a céu aberto ou em veículos. Atuam no sistema de rodízio de turnos (diurno/noturno) ou em horários irregulares. Em algumas atividades permanecem durante longos períodos em posições desconfortáveis, trabalham em grandes alturas, em ambiente subterrâneo ou confinado. Podem, ainda, permanecer expostos à ação de materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Operador de preservação e controle térmico

Um Operador de preservação e controle térmico deve controlar a temperatura e pressão do forno, lubrificar componentes do forno, trabalhar em equipe, abastecer a máquina enfornadora, aperfeiçoar-se profissionalmente, vedar as bocas de carregamento, conservar alvenaria refratária e metálica, fragmentar o coque de petróleo, usar corretamente equipamentos de proteção individual e coletiva (epi e epc), substituir peças e componentes do forno, comunicar-se de maneira clara e objetiva, obedecer normas e procedimentos de qualidade, segurança e meio ambiente, demonstrar aptidão para trabalhar em grandes alturas, suportar altas temperaturas, estar atento às condições de uso das máquinas, equipamentos e instalações, posicionar máquina enfornadora, selecionar ferramentas, trabalhar com concentração, inspecionar os fornos, consertar revestimentos refratário e metálico.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Operador de Preservação e Controle Térmico ficou em 5.80%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Operador de Preservação e Controle Térmico e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Operadores de equipamentos de coqueificação que ficou em 5.80% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Operador de Preservação e Controle Térmico em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Operador de Preservação e Controle Térmico ficou em 5.50% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 27,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Operadores de equipamentos de coqueificação 2024

O salário de Operador de Preservação e Controle Térmico mostrado aqui é resultado do levantamento de 243 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Operadores de equipamentos de coqueificação que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Operador de Preservação e Controle Térmico com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Operador de Preservação e Controle Térmico CBO 811635 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Operador de Preservação e Controle Térmico em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Operador de Preservação e Controle Térmico por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Minas Gerais 44h 1.795,61 1.865,20 2.632,23 8,53 8.10%
Rio de Janeiro 44h 2.585,78 2.686,00 3.790,56 12,29 5.70%
São Paulo 44h 2.252,21 2.339,50 3.301,58 10,68 5.80%
Paraná 44h 1.884,93 1.957,98 2.763,16 8,91 5.60%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Operador de Preservação e Controle Térmico.

Dissídio de Operador de Preservação e Controle Térmico por cidade

Quanto ganha um Operador de Preservação e Controle Térmico nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Operador de Preservação e Controle Térmico na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Ipatinga, MG 44 1.391,58 1.445,52 2.039,96 6,59 5.30%
Volta Redonda, RJ 44 2.400,74 2.493,78 3.519,30 11,42 7.70%
São Lourenco da Serra, SP 44 2.212,34 2.298,08 3.243,12 10,45 5.30%
Belo Horizonte, MG 44 3.380,28 3.511,29 4.955,24 16,09 6.20%
Curitiba, PR 44 1.912,07 1.986,17 2.802,95 9,04 6.10%
Congonhas, MG 44 1.521,05 1.580,00 2.229,74 7,18 6.60%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Operador de Preservação e Controle Térmico. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Operador de Preservação e Controle Térmico no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Instalação de máquinas e equipamentos industriais 2.432,33 2.526,60 3.565,61 6.60%
Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas não especificadas anteriormente 1.382,54 1.436,12 2.026,70 4.60%
Tratamentos térmicos, acústicos ou de vibração 2.101,07 2.182,50 3.080,02 6.00%
Construção de rodovias e ferrovias 2.022,29 2.100,66 2.964,52 6.00%
Obras de montagem industrial 3.380,28 3.511,29 4.955,24 7.60%
Fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos 1.521,05 1.580,00 2.229,74 5.10%
Atividades técnicas relacionadas à engenharia e arquitetura não especificadas anteriormente 2.154,98 2.238,50 3.159,04 5.30%
Clubes sociais, esportivos e similares 1.834,04 1.905,13 2.688,57 4.20%
Montagem e desmontagem de andaimes e outras estruturas temporárias 2.812,52 2.921,52 4.122,94 6.40%
Fabricação de outras peças e acessórios para veículos automotores não especificadas anteriormente 2.024,53 2.103,00 2.967,82 8.20%
Produção de ferro-gusa 2.042,83 2.122,00 2.994,63 6.30%
Fabricação de defensivos agrícolas 2.765,81 2.873,00 4.054,46 6.00%
Extração de gesso e caulim 1.399,75 1.454,00 2.051,93 6.50%
Comércio varejista de hortifrutigranjeiros 1.395,90 1.450,00 2.046,28 5.40%
Instalação e manutenção de sistemas centrais de ar condicionado, de ventilação e refrigeração 2.117,92 2.200,00 3.104,71 6.10%
Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 1.727,06 1.794,00 2.531,75 4.70%
Seleção e agenciamento de mão-de-obra 13.329,39 13.846,00 19.539,89 8.00%
Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica 1.604,93 1.667,13 2.352,70 7.00%
Extração e britamento de pedras e outros materiais para construção e beneficiamento associado 1.588,44 1.650,00 2.328,53 8.10%
Fabricação de outros produtos alimentícios 1.392,05 1.446,00 2.040,64 4.60%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.