O dissídio de Operador de Inspeção de Alto-forno 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 821205 no cargo de Operador de Inspeção de Alto-forno.
Estado com maior salário médio
São Paulo
R$ 2.285,33
(últimos 12 meses)Estado que mais contrata
Minas Gerais
1.903 admissões
(últimos 12 meses)Cidade com maior salário médio
Porto Velho - RO
R$ 1.510,56
(últimos 12 meses)Cidade que mais contrata
Sete Lagoas - MG
403 admissões
(últimos 12 meses)Setor com maior salário médio
Fabricação de Azulejos e Pisos
R$ 5.183,33
(últimos 12 meses)Setor com mais contratações
Produção de Ferro-Gusa
1.103 admissões
(últimos 12 meses)Descrição sumária do cargo
O colaborador no cargo de Forneiro e operador (alto-forno) opera e controla o funcionamento de altos-fornos, para fundir e reduzir minerais ferrosos e produzir ferro-gusa Prepara máquinas, equipamentos e materiais.
Vaza o ferro-gusa Realiza manutenção do material refratário Controla características físico-químicas da matéria-prima e do produto.
Atua nos processos de inovação incremental e nas ações para melhoria do desempenho técnico-ambiental dos altos-fornos Cumpre normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental
O que faz um Operador de Inspeção de Alto-forno
O Forneiro e operador (alto-forno) prepara máquinas, equipamentos e materiais, interpretando a programação de produção, comunicando-se com as áreas envolvidas, inspecionando visualmente máquinas e equipamentos e conferindo a disponibilidade de matérias-primas e insumos Retira amostras de matéria-prima.
Seleciona e pesa minérios e fundentes.
Calcula a carga dos fornos, ajustando as quantidades conforme necessário para condições específicas Solicita manutenção das máquinas e dos equipamentos, quando necessário.
Opera e controla o alto-forno, selecionando a distribuição de carga, acionando dispositivos de comando e controle de máquinas, equipamentos de carregamento de minerais ferrosos e de equipamentos auxiliares, e injetando ar quente, para produzir ferro-gusa Monitora o processo de carregamento.
Remove a escória do metal.
Vaza o ferro-gusa, abrindo furo de gusa e removendo comporta de escória, para permitir o vazamento do metal fundido e da escória Pode conduzir a gusa até o carro-torpedo ou as lingoteiras.
Monitora o processo, retirando amostras, controlando o nível do metal no carro, bem como o fluxo de metal e escória.
Interrompe o processo, para eliminar bloqueios ou atolamentos Fecha o furo de gusa para interromper o vazamento Granula a escória.
Libera a panela ou o carro-torpedo Realiza manutenção do material refratário, selecionando materiais e ferramentas, limpando o local a ser reparado, operando equipamento de massa refratária e curvando o local, para possibilitar novo ciclo de operações de fusão Controla características físico-químicas da matéria-prima e do produto, medindo e ajustando parâmetros operacionais – tais como pressão, vazão e temperatura, para mantê-los nos níveis especificados para o processo.
Monitora visualmente o aspecto do metal e da escória, verifica e anota a porcentagem de enxofre e silício contidos no ferro-gusa, examinando amostras do metal em resfriamento, para possibilitar o controle de qualidade do produto Pode coletar amostras do metal fundido para testes de laboratório, a fim de garantir a conformidade com as especificações.
Participa dos processos de inovação incremental – com uso de tecnologias de instrumentação e de automação, e sistema de distribuição de carga – e das ações decorrentes das exigências de melhoria do desempenho técnico-ambiental nos altos-fornos Mantém o local de trabalho limpo e organizado Zela pela conservação e pela manutenção de máquinas e equipamentos.
Cumpre normas de segurança pessoal e ambiental, usando Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), e coletando lixos e resíduos industriais Respeita a sinalização de segurança e comunica acidentes e incidentes Opera sistema de despoeiramento.
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Funções do Forneiro e operador (alto-forno)
O profissional Operador de Inspeção de Alto-forno deve controlar características físico químicas da matéria-prima e produto, dessulfurar o ferro gusa, realizar manutenção refratária, realizar tratamentos secundários, operar o alto-forno, preparar máquinas, equipamentos e materiais, produzir metal líquido, demonstrar competências pessoais, cumprir normas de segurança pessoal e ambiental, movimentar materiais, vazar o metal líquido, vazar o ferro gusa.
Condições de trabalho da profissão
Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria profissionais nessa família CBO, exercem o cargo na fabricação de produtos de metal e Organizam-se em equipe, sob supervisão ocasional, em ambientes fechados e no sistema de rodízio de turnos (diurno/noturno). No exercício de algumas atividades podem permanecer em posições desconfortáveis durante longos períodos e expostos a materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.
Exigências do mercado de trabalho para a profissão
Para o exercício dessas ocupações requer-se ensino fundamental concluído e curso básico de qualificação profissional de até duzentas horas-aula. O pleno desempenho das atividades ocorre entre um e dois anos de experiência profissional.
Atividades exercidas por um Forneiro e operador (alto-forno)
Um Forneiro e operador (alto-forno) deve demonstrar criatividade, medir a temperatura do metal líquido, calcular a carga dos fornos, inspecionar visulamente máquinas e equipamentos, remover comporta de escória, curvar o local, injetar gás inerte, limpar o local a ser reparado, respeitar sinalização de segurança, evidenciar pontualidade e assiduidade, aperfeiçoar-se profissionalmente, operar equipamentos auxiliares, selecionar minérios e fundentes, conferir disponibilidade de matérias-primas e insumos, fechar o furo de gusa, controlar parâmetros operacionais (pressão, vazão, temperatura), comunicar acidentes e incidentes, operar máquinas e equipamento de carregamento, comunicar-se com as áreas envolvidas, monitorar visualmente o metal e escória, regular cama do queimador sobre o canal de gusa, tratar metais não-ferrosos, liberar a panela ou carro torpedo, usar equipamentos de proteção individual e coletiva (epi e epc), abrir furo de gusa, evidenciar habilidades numéricas, monitorar processo de carregamento, desgaseificar os metais, solicitar manutenção, zelar por máquinas e equipamentos, remover a escória do metal, operar o forno, pesar minérios e fundentes, demonstrar iniciativa, manter o local de trabalho limpo e organizado, limpar os canais de gusa e escória, interpretar programação de produção, preencher relatórios e formulários, manifestar versatilidade, injetar ar quente no alto-forno, trabalhar em equipe, operar equipamento de projeção de massa refratária, monitorar o vazamento do metal, operar sistema de despoeiramento, controlar o nível do metal no carro torpedo, selecionar distribuição de carga, controlar o fluxo do metal e escória, revestir os canais de gusa e escória, granular a escória, coletar lixos e resíduos industriais, comunicar-se, conduzir o gusa até o carro torpedo ou lingoteiras, adicionar escória sintética, selecionar materiais e ferramentas, retirar amostras de matéria-prima, retirar amostras de metal e escória, demonstrar consciência ecológica.
Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria
O reajuste salarial 2025 para Operador de Inspeção de Alto-forno ficou em 6.20%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Operador de Inspeção de Alto-forno e os sindicatos patronais.
Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria que ficou em 6.20% para 2025.
Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Operador de Inspeção de Alto-forno em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.
Reajuste e valor do vale refeição 2025
O reajuste médio do vale refeição 2025 para Operador de Inspeção de Alto-forno ficou em 4.80% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.
Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 15,00 por dia efetivamente trabalhado.
Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria 2025
O salário de Operador de Inspeção de Alto-forno mostrado aqui é resultado do levantamento de 7.646 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.
Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Operador de Inspeção de Alto-forno com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:
Cargos relacionados:
- Operador de Forno de Tratamento Térmico Elétrico
- Operador de Conservação de Canais
- Forneiro Auxiliar (alto-forno)
- Operador de Carregamento de Alto-forno
- Fundidor (depuração e Refinação de Metais Não-ferrosos)
- Operador de Centro de Controle de Alto-forno
- Operador de Recebimento de Gusa
- Forneiro e Operador (forno Elétrico)
- Operador de Forno de Indução Elétrica
- Auxiliar de Dessulfuração e Estação de Mistura