O dissídio de Operador de Co-processamento de Resíduos 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 862310 no cargo de Operador de Co-processamento de Resíduos.

Estado com maior salário médio

Alagoas

R$ 3.640,00

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Minas Gerais

69 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Indianópolis - MG

R$ 4.054,42

Cidade que mais contrata

Indianópolis - MG

46 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Operador de forno de incineração no tratamento de água, efluentes e resíduos industriais opera fornos de incineração, acionando e monitorando equipamentos auxiliares, para queimar resíduos Inspeciona o recebimento de resíduos industriais e urbanos.

Realiza a manutenção básica dos equipamentos Controla materiais e produtos utilizados e documenta dados do processo Aplica normas técnicas relacionadas ao tratamento de resíduos.

Cumpre normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de proteção ao meio ambiente

O que faz um Operador de Co-processamento de Resíduos

O Operador de forno de incineração no tratamento de água, efluentes e resíduos industriais monitora e inspeciona o recebimento de resíduos industriais e urbanos, classificando-os de acordo com normas técnicas Providencia o acondicionamento e a destinação dos resíduos, conforme normas vigentes.

Prepara a operação de fornos de incineração, analisando características físicas dos resíduos, verificando plano de queima e controlando parâmetros operacionais.

Compara o volume de resíduos com o plano de queima Abastece o forno com resíduos.

Configura o forno para operação, de acordo com especificações Calcula e ajusta a quantidade de resíduos a serem carregados no forno, conforme necessário para condições específicas.

Providencia o carregamento dos resíduos, orientando o despejo no interior do forno, para possibilitar a queima.

Põe o forno em funcionamento, acionando o equipamento de injeção de ar e as válvulas de admissão do combustível líquido ou gasoso, acendendo os maçaricos, ou providenciando o abastecimento com carvão ou outro combustível e sua queima, para incinerar os resíduos Controla o funcionamento do forno, observando e regulando os mecanismos de combustão para assegurar o andamento normal do processo de incineração.

Monitora a operação do equipamento – por meio de medidores e luzes do painel ou outras informações em tempo real, para detectar desvios dos padrões.

Abre as grelhas, acionando os mecanismos apropriados, para retirar as cinzas Acondiciona e descarta cinzas Pode operar diferentes tipos de incineradores, tais como incineradores de fornos de injeção líquida, de grades móveis ou fixas, de múltiplos estágios e de plasma, dentre outros.

Opera equipamentos auxiliares – eletromecânicos convencionais ou que incorporam tecnologia microeletrônica digital de automação e controle, acionando dispositivos de comando e de controle dos equipamentos e controlando parâmetros para operação de fornos de incineração de resíduos Inspeciona os equipamentos e monitora as condições operacionais – por meio de medidores – para determinar os requisitos de carga e detectar defeitos Realiza a manutenção básica dos equipamentos, limpando depósitos, lubrificando os elementos das máquinas auxiliares e executando pequenos reparos e regulagens, para conservá-los em perfeito estado de funcionamento.

Substitui peças do equipamento, gastas ou com defeito, usando ferramentas manuais Solicita serviço de manutenção corretiva de equipamentos, quando necessário.

Controla materiais e produtos utilizados Solicita, quando necessário, materiais e produtos, realizando a inspeção – por ocasião do recebimento e outras circunstâncias, de acordo com procedimentos internos de controle Quantifica, separa e armazena materiais e produtos.

Documenta dados do processo, preenchendo formulários de controle operacional Registra leituras de medidores em formulários específicos Avalia dados do processo, informa anomalias e repassa informações para pessoal do turno posterior.

Conserva o local de trabalho limpo e organizado Mantém a organização dos instrumentos de trabalho e do material, rotulando os produtos químicos Trabalha com segurança, utilizando equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva.

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Funções do Operador de forno de incineração no tratamento de água, efluentes e resíduos industriais

O profissional Operador de Co-processamento de Resíduos deve monitorar recebimento de resíduos industriais e urbanos, documentar dados do processo de tratamento, controlar materiais e produtos utilizados na estação de tratamento de Água, efluentes e resíduos industriais., operar forno de incineração, trabalhar com segurança, operar equipamentos eletromecânicos, demonstrar competências pessoais.

Condições de trabalho da profissão

Operadores de instalações de captação e esgotos atuam na fabricação de produtos químicos, alimentícios e de bebidas e nos segmentos de limpeza urbana, esgoto e atividades conexas, metalurgia básica, saúde e serviços sociais. São empregados com carteira assinada, trabalham individualmente ou em equipe, sob supervisão permanente, em locais fechados ou abertos e no horário diurno ou em rodízio de turnos. Freqüentemente permanecem expostos à ação de materiais tóxicos, ruído intenso, altas temperaturas, odores, intempéries e riscos biológicos.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Operador de forno de incineração no tratamento de água, efluentes e resíduos industriais

Um Operador de forno de incineração no tratamento de água, efluentes e resíduos industriais deve acondicionar cinzas, controlar parâmetros operacionais, preencher formulários de controles operacionais, manter organizado o ambiente de trabalho, avaliar dados do processo de tratamento de água, efluentes e resíduos industriais, utilizar equipamentos de proteção (individual e coletivo), informar anomalias no processo, rotular produtos químicos, acionar equipamentos, cumprir normas de higiene, segurança, saúde e meio ambiente, quantificar materiais e produtos, solicitar materiais e produtos, demonstrar iniciativa, repassar informações para turno posterior, solicitar manutenção de equipamentos, destinar resíduos conforme normas vigentes, verificar a programação de recebimento de resíduos, comprometer-se com as questões de proteção ambiental, identificar equipamentos de segurança, demonstrar confiabilidade, demonstrar sociabilidade, separar materiais e produtos, verificar condições de uso dos equipamentos de proteção (individual e coletivo), inspecionar materiais e produtos, classificar os resíduos de acordo com as normas técnicas, verificar plano de queima, inspecionar o recebimento de resíduos, controlar parâmetros operacionais dos equipamentos eletromecânicos, receber materiais e produtos, comparar volume de resíduos com plano de queima, autodesenvolver-se, cumprir procedimentos operacionais, inspecionar equipamentos da estação de água, efluentes e resíduos industriais, demonstrar disciplina, demonstrar responsabilidade, abastecer o forno com resíduos, armazenar materiais e produtos, analisar características físicas de resíduos, descartar cinzas, demonstrar dinamismo, acondicionar resíduos industriais e urbanos.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Operador de Co-processamento de Resíduos ficou em 4.30%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Operador de Co-processamento de Resíduos e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Operadores de instalações de captação e esgotos que ficou em 4.30% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Operador de Co-processamento de Resíduos em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Operador de Co-processamento de Resíduos ficou em 9.90% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 20,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Operadores de instalações de captação e esgotos 2024

O salário de Operador de Co-processamento de Resíduos mostrado aqui é resultado do levantamento de 377 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Operadores de instalações de captação e esgotos que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Operador de Co-processamento de Resíduos com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Operador de Co-processamento de Resíduos CBO 862310 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Operador de Co-processamento de Resíduos em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Operador de Co-processamento de Resíduos por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Minas Gerais 42h 3.166,54 3.289,26 4.641,91 15,72 7.40%
São Paulo 43h 2.423,53 2.517,46 3.552,71 11,64 8.20%
Santa Catarina 41h 1.784,01 1.853,15 2.615,23 8,94 4.10%
Goiás 44h 1.357,74 1.410,37 1.990,35 6,47 5.00%
Rondônia 44h 1.395,44 1.449,52 2.045,61 6,66 4.20%
Rio Grande do Sul 44h 2.237,45 2.324,17 3.279,94 10,56 4.20%
Espírito Santo 43h 1.745,49 1.813,14 2.558,75 8,35 8.10%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Operador de Co-processamento de Resíduos.

Dissídio de Operador de Co-processamento de Resíduos por cidade

Quanto ganha um Operador de Co-processamento de Resíduos nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Operador de Co-processamento de Resíduos na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Indianópolis, MG 41 3.903,14 4.054,42 5.721,71 19,76 5.60%
Luziânia, GO 43 1.327,87 1.379,33 1.946,56 6,35 5.70%
Jaguaruna, SC 42 1.451,99 1.508,26 2.128,50 7,20 4.70%
Rolim de Moura, RO 44 1.304,49 1.355,05 1.912,28 6,16 4.80%
Barueri, SP 44 2.634,60 2.736,71 3.862,13 12,44 7.50%
Vilhena, RO 43 1.569,08 1.629,89 2.300,15 7,66 6.00%
São Paulo, SP 43 2.291,40 2.380,20 3.359,01 11,02 6.30%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Operador de Co-processamento de Resíduos. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Operador de Co-processamento de Resíduos no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Tratamento e disposição de resíduos perigosos 1.713,39 1.779,79 2.511,70 7.20%
Coleta de resíduos perigosos 1.463,99 1.520,73 2.146,11 7.40%
Fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel 3.903,14 4.054,42 5.721,71 5.70%
Captação, tratamento e distribuição de água 1.471,08 1.528,10 2.156,50 6.50%
Coleta de resíduos não-perigosos 2.312,18 2.401,79 3.389,48 7.30%
Fabricação de biscoitos e bolachas 1.676,39 1.741,36 2.457,46 5.40%
Fabricação de medicamentos alopáticos para uso humano 1.769,54 1.838,13 2.594,02 6.40%
Locação de mão-de-obra temporária 1.856,64 1.928,60 2.721,70 6.30%
Atividades de limpeza não especificadas anteriormente 1.957,53 2.033,40 2.869,60 6.50%
Limpeza em prédios e em domicílios 1.767,47 1.835,98 2.590,99 4.70%
Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional 1.336,76 1.388,57 1.959,59 6.90%
Transporte rodoviário de produtos perigosos 1.902,27 1.976,00 2.788,59 7.80%
Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 2.139,14 2.222,04 3.135,81 4.80%
Tratamento e disposição de resíduos não-perigosos 2.147,33 2.230,55 3.147,82 4.90%
Fabricação de produtos farmoquímicos 2.498,80 2.595,65 3.663,06 5.70%
Fabricação de armas de fogo e munições 3.007,44 3.124,00 4.408,68 5.40%
Serviços de usinagem, tornearia e solda 2.117,92 2.200,00 3.104,71 7.50%
Construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções correlatas, exceto obras de irrigação 1.347,76 1.400,00 1.975,72 5.00%
Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para uso geral 1.383,87 1.437,50 2.028,64 5.00%
Fabricação de conservas de legumes e outros vegetais, exceto palmito 2.114,07 2.196,00 3.099,06 7.40%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.