O dissídio de Operador de Calcinação (tratamento Químico e Afins) 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 811205 no cargo de Operador de Calcinação (tratamento Químico e Afins).

Estado com maior salário médio

Bahia

R$ 3.830,62

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Pernambuco

116 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Grajau - MA

R$ 1.513,06

(últimos 12 meses)

Cidade que mais contrata

Duque de Caxias - RJ

57 admissões

(últimos 12 meses)

Setor com maior salário médio

Fabricação de álcool

R$ 3.240,75

(últimos 12 meses)

Setor com mais contratações

Fabricação de Cal e Gesso

205 admissões

(últimos 12 meses)

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Operador de calcinação (tratamento químico e afins) opera equipamentos para calcinar materiais - em processo produtivo contínuo ou em batelada -, fazendo limpeza de tanques e vasos, desobstruindo tubulações, conexões e canaletas, transportando insumos para a área de trabalho, programando instrumentos de medição, ajustando as variáveis do processo e os parâmetros dos equipamentos, monitorando o funcionamento dos equipamentos, e expedindo os produtos Prepara-se para o trabalho, verificando ocorrências do turno anterior.

Coleta amostras para análises laboratoriais e interpreta resultados Controla qualidade dos processos e dos produtos Emite relatórios e preenche gráfico de controle e boletins de análise do processo.

Treina novos operadores Cumpre normas técnicas, normas de qualidade e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção contra incêndios e de preservação ambiental

O que faz um Operador de Calcinação (tratamento Químico e Afins)

O Operador de calcinação (tratamento químico e afins) prepara-se para o trabalho, lendo relatórios, consultando informações operacionais e verificando ocorrências do turno anterior Confere estoque de insumos, requisitando os faltantes.

Verifica cronograma de produção.

Executa etapas do processo produtivo - contínuo ou em batelada -, seguindo ordem de serviço Limpa tanques e vasos e desobstrui tubulações, conexões e canaletas.

Verifica a qualidade da água para fins industriais e potáveis, analisando sua alcalinidade Realiza ramonagem, conforme padrões especificados.

Transporta insumos para a área de trabalho, manualmente ou utilizando carrinhos, veículos automotores ou guinchos.

Programa instrumentos de medição Ajusta as variáveis do processo e os parâmetros dos equipamentos.

Registra as correções executadas nas variáveis do processo.

Opera equipamentos - tais como fornos contínuos, horizontais, rotativos, entre outros -, a fim de calcinar materiais Reveza os equipamentos rotativos Produz em batelada, carregando equipamento com matéria-prima, adicionando aditivos, reagentes e combustível - manualmente ou com processos de alimentação automatizados -, e operando máquina de homogeneização.

Seleciona e monitora os parâmetros do processo, como temperatura, pressão, tempo de reação, injeção de oxigênio, entre outros Prepara o sistema de bica e decantação, limpando, revestindo e aquecendo o sistema de bica e removendo o material contaminado do sistema Prepara área para o descarregamento do material.

Monitora equipamentos de processos contínuos ou em batelada, inspecionando condições de seu funcionamento e variáveis do processo de produção - tais como nível de ruído, nível de óleo, tempo de funcionamento, entre outras -, para obter o produto de acordo com as especificações Registra leitura dos painéis de controle e dos instrumentos de campo.

Coleta amostras das etapas do processo de produção, identificando-as e enviando-as ao laboratório Interpreta e registra os resultados das análises das amostras Mede pH, densidade e condutividade dos produtos.

Identifica pureza dos produtos analisados Executa controle de qualidade dos processos e dos produtos, seguindo procedimentos, instruções e padrões do sistema de qualidade Identifica produtos não conformes – fora do padrão ou com falhas -, separando-os.

Embala e expede os produtos acabados ou residuais, considerados conformes com os padrões estabelecidos Pode reutilizar produtos não conformes no processo produtivo Emite relatório de análise de falhas no processo produtivo e solicita alterações nos procedimentos e nas instruções do processo.

Analisa relatório de não conformidades Preenche gráfico de controle e boletins de análise do processo Elabora relatório para comunicar ocorrências, no final de seu turno Pode fazer uso de sistemas de controle automatizados, em processos de calcinação, para controlar funcionamento de equipamentos Treina novos operadores, mostrando forma de interpretação do fluxograma do processo de produção, orientando sobre o funcionamento dos equipamentos, e demonstrando procedimentos para execução de atividades de rotina.

Emite relatório sobre desempenho dos treinandos Inspeciona os equipamentos, separando os que apresentam falhas no funcionamento e elaborando ordem de serviço para requisitar manutenção Respeita e cumpre a política ambiental da empresa, tratando efluentes conforme padrões especificados Faz uso de novas fontes de energia para o tratamento térmico, a fim de diminuir a emissão de poluentes e reutilizar sobras de materiais Trabalha com segurança, utilizando equipamentos de proteção individual Identifica condições inseguras no trabalho, sinalizando áreas de risco e participando em ações para sua minimização ou, se possível, eliminação Comunica ocorrências de acidente e incidente, registrando-as Simula evacuação de área Combate princípios de incêndio.

Funções do Operador de calcinação (tratamento químico e afins)

O profissional Operador de Calcinação (tratamento Químico e Afins) deve demonstrar competências pessoais, realizar manobras de alinhamento dos processos, monitorar equipamentos e variáveis do processo de produção, controlar os resultados das etapas do processo produtivo e do sistema de qualidade, trabalhar com segurança, preparar interfaces de turno de trabalho, vazar (descarregar) o forno, operar etapas do processo produtivo, produzir em bateladas (celulose, metais, têxtil e produtos químicos), treinar novos operadores.

Condições de trabalho da profissão

Operadores de calcinação e de tratamentos químicos de materiais radioativos atuam na fabricação de produtos químicos, de coque, refino de petróleo, combustíveis nucleares, álcool, pastas, papel e derivados e metalurgia básica. São assalariados com carteira assinada e atuam em equipe (turnos, multifuncional) sob supervisão permanente. O trabalho é presencial, realizado em ambiente fechado ou a céu aberto. Permanecem durante longos períodos em posições desconfortáveis e trabalham sob pressão, o que pode levá-los a situação de estresse constante. Podem, ainda, trabalhar em grandes alturas ou confinados, em algumas atividades, podem ficar e expostos a materiais tóxicos, radiação, ruído intenso, altas temperaturas, poeira, gases e umidade.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Para o exercício dessas ocupações requer-se o curso técnico de nível médio em metalurgia, siderurgia, química, petroquímica ou áreas afins oferecido por instituições de formação profissional ou escolas técnicas. O pleno desempenho das atividades ocorre entre três e quatro anos de experiência profissional.

Atividades exercidas por um Operador de calcinação (tratamento químico e afins)

Um Operador de calcinação (tratamento químico e afins) deve empilhar minério, cavaco, sucata e outros (para lixiviação estatística), comunicar ocorrências do turno, operar partida e parada de equipamentos, demonstrar persuasão, expedir resíduos conforme procedimento padrão, interpretar resultados das amostras, demonstrar autocontrole, registrar leitura de instrumentos de campo, registrar leitura dos painéis de controles, controlar insumos e matérias-primas, carregar equipamentos com matérias-primas, identificar pontos de super aquecimento nos equipamentos, discutir ações de segurança (dds, pds), emitir permissão de trabalho (documento que orienta a execução dos serviços para evitar riscos inerentes ao trabalho)., coletar amostras das etapas do processo de produção, requisitar insumos e matérias-primas, corrigir condições inseguras no processo de produção, analisar em equipe a investigação de acidentes, identificar pureza dos produtos analisados, consultar ocorrências de turno, simular evacuação de área, resfriar o sistema na primeira vazão, separar produtos não conformes, injetar oxigênio para efutuar vazão, efetuar despressurização do sistema, ajustar variáveis do processo, acionar chave para energizar (ou desenergizar) equipamentos de baixa tensão após manutenção, registrar correções executadas nas variáveis do processo, monitorar combustão de fornos, caldeiras, emitir relatório de análise de falhas no processo produtivo, preencher gráfico de controle do processo, utilizar equipamentos de proteção individual, controlar níveis de contaminação no ambiente industrial, monitorar a qualidade do produto final, monitorar a execução de serviços por terceiros, separar bacias para o processo de lixiviação, sinalizar riscos e pontos críticos do ambiente, realizar ramonagem (limpeza utilizando vapor), comunicar a ocorrência de acidente e incidente, operar equipamentos dentro dos padrões estabelecidos, testar equipamentos após manutenção, desobstruir tubulações, conexões, canaletas, limpar o sistema de bica, operar máquina de homogeneização (misturadores), preparar o sistema de bica, decantação e squimer, instalar sistema de irrigação para ataque ácido, liberar através de documento, equipamentos para manutenção, selecionar etapas do processo, aquecer o sistema de bica, limpar piscina de metal, relacionar-se com superiores e subordinados, identificar produtos não conformes (com falhas, fora dos padrões), sinalizar áreas de risco, monitorar a execução de atividades orientadas, retirar equipamentos de operação, checar o nível de ruído dos equipamentos, efetuar pressurização conforme procedimentos, identificar o tipo de equipamento para execução das tarefas, inspecionar visualmente sistema de bica, adicionar aditivos e reagentes, emitir relatório e informações de desempenho dos treinandos, remover resíduos do processo, registrar incidentes e acidentes, manobrar equipamentos de transporte, tamponar o forno, comparar dados do processo com padrões estabelecidos, orientar sobre o funcionamento dos equipamentos, medir ph, densidade e condutividade do produto (conforme padrões), elaborar relatório de ocorrências de turno, conferir o sistema de selagem e refrigeração, analisar relatório de não conformidades, identificar tipos de amostras, demonstrar fluência verbal, preencher boletins de análise do processo, identificar condições inseguras no trabalho, analisar a alcalinidade da água, orientar o preenchimento da folha de leitura operacional, tomar iniciativa, emitir solicitação de alterações nos procedimentos e instruções do processo produtivo, tratar água para fins industriais e potável, ler relatórios e informações operacionais, demonstrar criatividade, revestir o sistema de bica, acionar brigada de segurança, inspecionar nível de óleo dos equipamentos, remover material contaminado do sistema, controlar tempo de funcionamento e campanha do equipamento, tratar efluentes conforme padrões especificados, interpretar normas e procedimentos de segurança, entregar amostras extras ao laboratório, programar instrumentos de medição (defratômetro, raio x), realizar procedimentos, instruções e padrões do sistema de qualidade, conferir estoque de insumos e matérias-primas, revezar equipamentos rotativos, ajustar velocidade (rpm) de equipamentos rotativos, embalar produtos acabados ou residuais, inspecionar condições de funcionamento dos equipamentos rotativos, combater princípios de incêndio, monitorar tempo de reação do processo, demonstrar sociabilidade, instruir a interpretação do fluxograma do processo de produção, demonstrar espírito de liderança, executar coleta de amostra, demonstrando procedimentos, carregar insumos e matérias-primas, elaborar ordem de serviço para manutenção dos equipamentos, reutilizar produtos não conformes no processo produtivo, controlar a temperatura da reação química, executar rotinas operacionais demonstrando-as, preparar área para descarregar materiais, registrar resultados de análises laboratoriais, limpar tanques e vasos.

Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria

O reajuste salarial 2025 para Operador de Calcinação (tratamento Químico e Afins) ficou em 5.40%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Operador de Calcinação (tratamento Químico e Afins) e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Operadores de calcinação e de tratamentos químicos de materiais radioativos que ficou em 5.40% para 2025.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Operador de Calcinação (tratamento Químico e Afins) em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2025

O reajuste médio do vale refeição 2025 para Operador de Calcinação (tratamento Químico e Afins) ficou em 9.60% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 27,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Operadores de calcinação e de tratamentos químicos de materiais radioativos 2025

O salário de Operador de Calcinação (tratamento Químico e Afins) mostrado aqui é resultado do levantamento de 656 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Operadores de calcinação e de tratamentos químicos de materiais radioativos que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Operador de Calcinação (tratamento Químico e Afins) com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Operador de Calcinação (tratamento Químico e Afins) CBO 811205 salário