O dissídio de Mestre de Produção Química 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 810110 no cargo de Mestre de Produção Química.

Estado com maior salário médio

Sergipe

R$ 8.126,18

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

820 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Ulianópolis - PA

R$ 5.901,40

(últimos 12 meses)

Cidade que mais contrata

Ceara-Mirim - RN

168 admissões

(últimos 12 meses)

Setor com maior salário médio

Fabricação de Intermediários para Fertilizantes

R$ 9.938,33

(últimos 12 meses)

Setor com mais contratações

Fabricação de Sucos de Frutas, Hortaliças e Legumes

177 admissões

(últimos 12 meses)

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Mestre de produção química supervisiona processos contínuos de fabricação de produtos químicos – tais como gases comprimidos ou liquefeitos, explosivos, tintas, desinfetantes, inseticidas, entre outros -, identificando, tratando e corrigindo anomalias e desvios dos processos, respeitando os limites de segurança, e monitorando a realização dos processos de acordo com normas e prazos estabelecidos Planeja as ações do processo de produção, para atingir as metas.

Coordena a elaboração de procedimentos técnicos e operacionais Monitora manutenção dos equipamentos Supervisiona equipes de trabalho, avaliando desempenho e promovendo treinamentos.

Mantém-se atualizado sobre tendências e inovações na área de atuação Cumpre normas técnicas, normas de qualidade e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção contra incêndios e de preservação ambiental

O que faz um Mestre de Produção Química

O Mestre de produção química planeja processos de fabricação de produtos na indústria química, selecionando recursos humanos e materiais, programando rotinas e processos, elaborando cronograma de trabalho, e estabelecendo prazos e prioridades para execução dos processos operacionais, com intuito de atingir as metas de produção estabelecidas Supervisiona processos contínuos de produção na indústria química, cumprindo o programa e mantendo a continuidade de produção, respeitando os limites de segurança, monitorando as variações, analisando os riscos, e corrigindo os desvios do processo, para garantir o desenvolvimento dos processos de produção de acordo com normas e prazos estabelecidos.

Define prioridades de operação e de manutenção, acompanhando a inspeção dos equipamentos.

Autoriza a parada do processo de produção em emergências Trata anomalia (desvio da condição normal da operação), identificando-a, avaliando-a, examinando suas causas, adotando disposições e correções imediatas, monitorando a execução dos procedimentos para o tratamento, e verificando a eficácia da ação corretiva.

Informa a anomalia para análise e registros documentais e laboratoriais Divulga - quando pertinente - a anomalia para as demais áreas, a fim de evitar paradas na produção e fabricação de produtos fora de especificação.

Mantém-se atualizado sobre tendências e inovações na área de atuação, tais como uso de sistemas automatizados e integrados para controle da produção e uso de tecnologias avançadas, como robótica e inteligência artificial.

Coordena a elaboração de procedimentos técnicos e operacionais para orientar os processos a serem desenvolvidos Elabora manuais de operação, de treinamento e de instruções técnicas.

Faz revisão contínua dos procedimentos e dos manuais de operação, a fim de melhorar os métodos de produção.

Lidera equipe de trabalho, identificando o perfil individual, verificando as necessidades da equipe, valorizando o desempenho, e promovendo a motivação do grupo, para a melhoria contínua no ambiente de trabalho Delega tarefas à equipe Ajusta as metas com a equipe.

Monitora o cumprimento das instruções pela equipe de trabalho Avalia pessoal, esclarecendo os critérios adotados e seguindo parâmetros de avaliação Sistematiza avaliações contínuas, registrando erros e acertos e retroalimentando o trabalhador com o resultado da avaliação (“feedback”).

Desenvolve equipe de trabalho, levantando necessidades de treinamento e elaborando, em conjunto com a área de recursos humanos, os planos de treinamento Viabiliza a execução dos programas de treinamento, alocando recursos, indicando e liberando profissionais para participação nos treinamentos, e ministrando os programas ou indicando profissionais para a docência.

Verifica a eficácia do treinamento, avaliando a aplicação dos conhecimentos adquiridos pelo treinando Registra dados da execução e da avaliação dos programas Comunica-se, processando informações de liderados e chefias, agilizando o fluxo de informações, e repassando informações com clareza, para garantir a exatidão da informação e o entendimento da mensagem.

Aciona órgãos competentes em caso de acidentes de trabalho e de acidentes ambientais internos Elabora instruções e relatórios Monitora a limpeza e a organização do ambiente de trabalho.

Orienta a equipe para conservar ferramentas e instrumentos limpos, organizados e acondicionados Supervisiona o sistema de gerenciamento de resíduos Pesquisa e indica dispositivos para minimizar a emissão de poluentes.

Zela pela saúde e segurança no trabalho, mantendo-se atualizado sobre recursos e equipamentos de segurança, e promovendo o diálogo diário com a equipe sobre segurança e sobre as ações de preservação da saúde ocupacional Utiliza, orienta e demonstra, exemplarmente, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Analisa situações de risco, em conjunto ou individualmente, tomando medidas para sua minimização ou, se possível, eliminação.

Funções do Mestre de produção química

O profissional Mestre de Produção Química deve liderar equipe, zelar pela segurança, higiene e meio ambiente, comunicar-se, planejar ações necessárias ao processo de produção, tratar anomalias (desvios das condições normais de operação), avaliar pessoal, demonstrar competências pessoais, desenvolver equipe de trabalho, gerenciar processos contínuos de produção, supervisionar a elaboração de procedimentos técnicos operacionais.

Condições de trabalho da profissão

Supervisores de produção em indústrias químicas, petroquímicas atuam na fabricação de coque, refino de petróleo e de produtos químicos e afins, como empregados com carteira assinada. Trabalham em equipe, sob supervisão ocasional, no sistema de revezamento contínuo e descontínuo de turnos, em ambiente fechado, a céu aberto ou em veículos. Podem permanecer expostos a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas. Algumas atividades são realizadas em grandes alturas.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Para o exercício dessas ocupações requer-se curso técnico de nível médio na área de química, oferecido por instituições de formação profissional ou escolas técnicas. O pleno desempenho das atividades ocorre com, no mínimo, cinco anos de experiência.

Atividades exercidas por um Mestre de produção química

Um Mestre de produção química deve desenvolver visão sistêmica, verificar a eficácia do treinamento por meio de avaliações e testes, escrever instruções e relatórios, de forma clara, demonstrar exemplarmente a utilização dos equipamentos de segurança, preparar manuais de instruções técnicas, identificar o perfil individual da equipe de trabalho, utilizar ferramentas da qualidade, desenvolver habilidades de negociação, delegar tarefas às equipes, confirmar (checar) o entendimento da mensagem, analisar situações de risco, em conjunto ou individualmente, identificar as rotinas operacionais, repassar informações com clareza, selecionar recursos humanos, orientar sobre a utilização de epi, manter princípios éticos, respeitar os limites de segurança dos processos, em sua área de atuação, selecionar recursos materiais, negociar sobre a liberação de equipamentos para manutenção, demonstrar assertividade (declarar posição), preencher relatórios pertinentes a acidentes e incidentes, conforme normas de segurança, esclarecer critérios de avaliação, manter-se atualizado sobre recursos e equipamentos de segurança por meio de consultas a catálogos, utilizar equipamentos de proteção individual (epi), emitir relatório de tratamento da anomalia, demonstrar proatividade (tomar iniciativas), garantir a confirmação da informação, "dar ""feedback"" (realimentação, retorno) de avaliações", aplicar a ação corretiva para a anomalia, avaliar a anomalia, levantar necessidades de treinamento, cumprir os procedimentos de tratamento da anomalia, registrar atividades de treinamentos, elaborar, em conjunto com rh, os planos de treinamentos, aplicar instruções e procedimentos do processo produtivo, motivar equipes por meio de dinâmicas, para melhoria contínua no ambiente de trabalho, acordar metas com os liderados, aprimorar o processo, a partir do tratamento da anomalia, acompanhar inspeções em equipamentos em manutenção, verificar a eficácia da ação corretiva, por meio de testes e exames, fazer rodízios funcionais da equipe de trabalho, utilizar os recursos de comunicação disponíveis, identificar normas e procedimentos de segurança, programar rotinas e processos de trabalho, cumprir o programa de produção preestabelecido, coordenar correções operacionais, ministrar treinamentos, indicar profissionais para docência de treinamentos, identificar as necessidades da equipe, processar informações de liderados e de chefias, definir prioridades de manutenção e operação, promover a motivação da equipe, nas atividades, acompanhar auditorias fiscais, de segurança e de qualidade, definir equipe para elaboração de procedimentos, indicar profissionais para participação dos treinamentos, desenvolver a criatividade, desenvolver habilidades para motivar pessoas, avaliar o perfil dos liderados, adotar disposições e correções imediatas, possibilitar ao treinando a aplicação de conhecimentos adquiridos nos treinamentos, consultar dirigentes e instruções sobre atribuições das áreas da empresa, exercitar a autonomia, demonstrar capacidade de escuta atenta (saber ouvir), participar de palestras e cursos de qualificação, providenciar encaminhamentos na ocorrência de acidentes, liberar profissionais para treinamento, de acordo com convocação, manter a continuidade operacional, estabelecer prazos e prioridades para o processo operacional, zelar pela integridade do ser humano, orientar equipe quanto a paradas e partidas da planta de produção, elaborar manuais de operação, alocar recursos humanos e materiais, alocar recursos para o treinamento, definir recursos para cumprimento de metas e padrões, assegurar o cumprimento das normas de segurança, comunicar assuntos relativos a acidentes ambientais e ocupacionais para as comunidades pertinentes, agilizar (imprimir maior rapidez, eficiência) o fluxo de informações, revisar manuais de operação, identificar as causas da anomalia, registrar erros e acertos, analisar riscos de desvios do processo de produção, fazer revisão contínua dos procedimentos, manter equilíbrio emocional em situações diversas, buscar o autodesenvolvimento (profissional e pessoal), trocar experiências com outros profissionais, autorizar parada do processo de produção em situações de emergência, assegurar o cumprimento das instruções, pela equipe de trabalho, encaminhar a anomalia para análises e registros documentais e laboratoriais, promover ações de preservação da saúde ocupacional, elaborar manuais de treinamentos, seguir parâmetros de avaliação, controlar emoções em situações de conflito, identificar a anomalia, divulgar a anomalia para as demais áreas, quando pertinente, valorizar o desempenho dos treinados, otimizar custos de produção, elaborar cronograma de trabalho das equipes, acionar órgãos competentes em caso de acidentes ambientais internos, "coordenar atividades de treinamento no local de trabalho (""on the job"")", sistematizar avaliações contínuas, desenvolver confiabilidade mútua, promover o dialogo diário de segurança (reuniões sistemáticas sobre segurança), monitorar as variações no processo de produção, supervisionar o sistema de gerenciamento de resíduos, administrar conflitos.

Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria

O reajuste salarial 2025 para Mestre de Produção Química ficou em 7.50%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Mestre de Produção Química e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Supervisores de produção em indústrias químicas, petroquímicas que ficou em 7.50% para 2025.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Mestre de Produção Química em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2025

O reajuste médio do vale refeição 2025 para Mestre de Produção Química ficou em 4.80% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 33,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Supervisores de produção em indústrias químicas, petroquímicas 2025

O salário de Mestre de Produção Química mostrado aqui é resultado do levantamento de 1.884 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Supervisores de produção em indústrias químicas, petroquímicas que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Mestre de Produção Química com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Mestre de Produção Química CBO 810110 salário