O dissídio de Mestre de Alto-forno 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 820115 no cargo de Mestre de Alto-forno.

Estado com maior salário médio

Mato Grosso

R$ 12.300,00

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Minas Gerais

266 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Divinópolis - MG

R$ 6.520,56

Cidade que mais contrata

Sete Lagoas - MG

107 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Mestre de alto-forno supervisiona atividades de processos siderúrgicos com altos-fornos, para produção de ferro-gusa Elabora documentação técnica e operacional dos processos, controla recursos para a produção siderúrgica e administra metas e resultados da produção.

Exerce o controle dos processos e produtos siderúrgicos e garante a qualidade do ferro-gusa Pode utilizar recursos tecnológicos de automação, sistemas de controle centralizado de operações, sistemas de inteligência artificial, softwares de diagnóstico e de correção de erros Supervisiona equipes de trabalho, avaliando desempenho e promovendo programas de treinamento.

Cumpre normas técnicas, normas de qualidade e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de prevenção contra incêndios e de preservação ambiental

O que faz um Mestre de Alto-forno

O Mestre de alto-forno planeja atividades de processos siderúrgicos com altos-fornos – equipamentos utilizados para fundir e reduzir minerais ferrosos e produzir ferro-gusa -, controlando recursos Programa suprimentos e insumos – metálicos e não metálicos, dimensiona equipes de trabalho, define equipamentos para atingir a produtividade esperada e organiza arranjo físico em função do programa de produção.

Controla estoques, garantindo o suprimento de insumos e matérias-primas.

Controla disponibilidade de máquinas, equipamentos e instrumentos Organiza as operações de customização na produção, alocando os recursos necessários para atender necessidades específicas de clientes, tais como requisitos de qualidade, composição dos produtos, tamanho e lotes.

Administra metas e resultados da produção de ferro-gusa, analisando pedidos e ordens de serviço, dimensionando a capacidade de produção, negociando metas e definindo métodos e processos de produção Analisa viabilidade de produção de um novo produto.

Participa do planejamento do orçamento anual por área.

Analisa e controla os custos da produção Interpreta parâmetros de produção, analisa relatórios e registros e controla o volume da produção.

Define itens de controle dos processos siderúrgicos com altos-fornos, monitora pontos críticos da produção e analisa causas de não conformidades.

Controla processos de produção siderúrgica de ferro-gusa, determinando padrões, elaborando programação e garantindo recursos para escoamento e continuidade da produção Orienta fluxo e movimentação de materiais e identifica falhas de produção Supervisiona serviços terceirizados na produção siderúrgica em altos-fornos.

Pode utilizar recursos tecnológicos de automação e controle de processos Pode utilizar sistemas de controle centralizado de operações, sistemas de inteligência artificial, softwares de diagnóstico e de correção de erros Monitora padrões de qualidade do processo e implementa ações preventivas e corretivas.

Promove melhorias de produtos e de processos, incorporando novos materiais e adaptando os processos de produção às inovações tecnológicas Garante qualidade dos produtos siderúrgicos dos processos com altos-fornos, selecionando matéria-prima e insumo – conforme produto a ser fabricado – e preparando as equipes de trabalho para utilização das ferramentas da qualidade aplicadas aos processos produtivos.

Inspeciona a qualidade físico-química dos produtos Identifica defeitos nos produtos Avalia índice de produtos não conformes, controla índice de refugos e monitora a identificação dos produtos.

Define ajustes dos equipamentos, em função dos resultados dos indicadores da qualidade Coordena equipes de trabalho, selecionando pessoal, distribuindo atividades e orientando a execução dos processos siderúrgicos com altos-fornos Supervisiona o trabalho, avaliando o desempenho profissional dos membros das equipes e identificando necessidades de treinamento.

Treina as equipes de trabalho Elabora documentação técnica e operacional dos processos siderúrgicos com altos-fornos, coletando dados dos processos, estruturando as informações e redigindo textos técnicos Elabora documentos diversificados, tais como relatórios, cronogramas e requisições de material.

Emite pareceres técnicos de produtos, processos e equipamentos Programa e monitora a execução da manutenção de máquinas e equipamentos Define ajustes dos equipamentos – em função da produção – e realiza testes Monitora a limpeza e a organização do local de trabalho Controla o cumprimento das normas de segurança do trabalho, realizando a análise de risco, simulando emergências e monitorando o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

Monitora o cumprimento das normas ambientais e solicita a inspeção em equipamentos de controle ambiental Implementa conceitos de eficiência energética e promove a utilização de fontes alternativas de energia, tendo em vista o desenvolvimento sustentável na siderurgia.

Funções do Mestre de alto-forno

O profissional Mestre de Alto-forno deve controlar recursos para produção siderúrgica, controlar processos de produção siderúrgica, garantir qualidade dos produtos siderúrgicos, elaborar documentação técnica e operacional dos processos siderúrgicos, supervisionar equipe de trabalho dos processos siderúrgicos, controlar o cumprimento das normas de segurança do trabalho e meio ambiente, demonstrar competências pessoais, administrar metas e resultados da produção siderúrgica.

Condições de trabalho da profissão

Supervisores de produção em indústrias siderúrgicas os cargos dessa família CBO trabalham em empresas de siderurgia, metalurgia, fabricação de produtos de metal e, também, de reciclagem. Exercem a profissão na condição de trabalhadores assalariados, com carteira assinada. Atuam sem supervisão, em ambientes fechados e a céu aberto, sendo o horário de trabalho em sistema de rodízio de turnos, que podem ocorrer em períodos diurnos e noturnos. Algumas atividades são realizadas em condições especiais, em situação de estresse e em grandes alturas. Podem, ainda, estar sujeitos à ação de materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Mestre de alto-forno

Um Mestre de alto-forno deve inspecionar qualidade físico-químicas dos produtos, planejar o orçamento anual, por área, liderar equipe, comunicar-se, registrar acidentes, incidentes e aspectos ambientais, controlar estoques de insumos, suprimentos e produtos, analisar pedidos e ordens de serviço, orientar a equipe de trabalho, agir com senso de justiça, elaborar requisições de material, organizar arranjo físico, em função do programa de produção, inspecionar condições de uso dos epi, investigar causas de acidentes, incidentes e aspectos ambientais, monitorar padrões de qualidade do processo, comunicar-se com fluência verbal, dimensionar equipe de trabalho, selecionar matéria-prima e insumo, conforme produto a ser fabricado, controlar os custos da produção, selecionar pessoal, negociar metas de produção, treinar equipe de trabalho, elaborar relatórios, demonstrar predisposição para solicitações (disponibilidade), programar produção, elaborar cronogramas, controlar resíduos e desperdícios, controlar índice de refugos, monitorar manutenção de máquinas e equipamentos, demonstrar capacidade de motivação, controlar o volume da produção, simular situações de emergência, analisar viabilidade de produção de um novo produto, raciocinar com rapidez, definir equipamentos, em função da produtividade, implementar ações contra agressão ao meio ambiente, monitorar o cumprimento do exame periódico, controlar disponibilidade de máquinas, equipamentos e instrumentos, avaliar desempenho profissional, promover reuniões, demonstrar autocontrole, programar folgas e férias, demonstrar flexibilidade, garantir operação dos equipamentos, garantir o suprimento de insumos e matérias-primas, definir métodos e processos de produção, distribuir atividades de trabalho, dimensionar capacidade de produção, fazer análise de risco, definir ajustes dos equipamentos, em função da produção, promover melhorias de produtos e processos, elaborar recursos didáticos, monitorar cumprimento das normas administrativas da empresa, identificar necessidade de treinamento, elaborar padrões operacionais, analisar causas e não-conformidades, manter a área de trabalho limpa e organizada, demonstrar raciocínio lógico, monitorar pontos críticos da produção, determinar padrões de produção, avaliar índice de produtos não-conformes, programar suprimentos e insumos metálicos e não-metálicos, elaborar materiais para apresentações, analisar custos da produção, identificar falhas de produção, atuar com disciplina, interpretar parâmetros de produção, monitorar o uso dos equipamentos de proteção individual (epi), monitorar parâmetros ambientais e de segurança, demonstrar capacidade de raciocínio analógico, elaborar material didático, revisar padrões operacionais, monitorar a identificação dos produtos, controlar características físico-químicas dos produtos, demonstrar dinamismo, alterar programação de produção, garantir recursos para escoamento e continuidade da produção, definir ajustes dos equipamentos, em função da qualidade, demonstrar pontualidade, implementar ações preventivas e corretivas, controlar frequência dos trabalhadores, analisar relatórios e registros da produção, trabalhar de forma eficiente, programar manutenção de máquinas e equipamentos, agir com iniciativa, definir itens de controle dos processos siderúrgicos, demonstrar auto-organização, demonstrar capacidade de persuasão, fornecer dados para elaboração de manuais e procedimentos, relacionar-se com outras pessoas, demonstrar fidelidade, solicitar a inspeção em equipamentos de controle ambiental, orientar fluxo e movimentação de materiais, emitir pareceres técnicos de produtos, processos e equipamentos, identificar defeitos nos produtos, testar equipamentos, supervisionar serviços terceirizados.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Mestre de Alto-forno ficou em 6.40%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Mestre de Alto-forno e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Supervisores de produção em indústrias siderúrgicas que ficou em 6.40% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Mestre de Alto-forno em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Mestre de Alto-forno ficou em 4.20% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 32,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Supervisores de produção em indústrias siderúrgicas 2024

O salário de Mestre de Alto-forno mostrado aqui é resultado do levantamento de 379 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Supervisores de produção em indústrias siderúrgicas que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Mestre de Alto-forno com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Mestre de Alto-forno CBO 820115 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Mestre de Alto-forno em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Mestre de Alto-forno por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Minas Gerais 38h 5.601,36 5.818,45 8.211,18 30,23 6.60%
Pará 37h 5.346,67 5.553,89 7.837,82 29,93 4.90%
São Paulo 44h 5.144,87 5.344,27 7.541,99 24,29 6.60%
Maranhão 40h 6.459,22 6.709,56 9.468,74 33,50 7.10%
Espírito Santo 36h 7.568,71 7.862,05 11.095,16 43,20 7.50%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Mestre de Alto-forno.

Dissídio de Mestre de Alto-forno por cidade

Quanto ganha um Mestre de Alto-forno nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Mestre de Alto-forno na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Sete Lagoas, MG 36 5.517,24 5.731,08 8.087,87 31,48 4.40%
Divinópolis, MG 41 6.277,27 6.520,56 9.202,01 31,76 5.80%
Marabá, PA 37 5.477,14 5.689,41 8.029,07 31,00 8.00%
Açailândia, MA 40 6.357,32 6.603,71 9.319,36 33,16 6.10%
Itaúna, MG 38 6.176,46 6.415,84 9.054,23 34,02 5.90%
Pitangui, MG 36 5.017,13 5.211,58 7.354,74 28,69 4.80%
Itatiaiuçu, MG 38 5.868,46 6.095,90 8.602,72 31,93 6.50%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Mestre de Alto-forno. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Mestre de Alto-forno no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Produção de ferro-gusa 5.599,70 5.816,73 8.208,74 4.80%
Produção de laminados longos de aço, exceto tubos 9.145,82 9.500,29 13.407,09 4.10%
Produção de carvão vegetal - florestas plantadas 2.955,25 3.069,78 4.332,17 8.30%
Fabricação de cimento 9.322,80 9.684,13 13.666,53 5.70%
Produção de laminados planos de aço ao carbono, revestidos ou não 7.591,22 7.885,43 11.128,16 7.60%
Fundição de ferro e aço 5.165,15 5.365,33 7.571,72 6.50%
Fabricação de equipamentos hidráulicos e pneumáticos, peças e acessórios, exceto válvulas 3.897,69 4.048,75 5.713,72 5.40%
Produção de alumínio e suas ligas em formas primárias 4.842,04 5.029,70 7.098,06 6.40%
Padaria e confeitaria com predominância de revenda 1.764,61 1.833,00 2.586,78 8.00%
Fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos 2.250,96 2.338,20 3.299,74 4.30%
Produção de ferroligas 3.254,85 3.381,00 4.771,37 6.60%
Fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção, exceto azulejos e pisos 2.513,66 2.611,08 3.684,83 6.50%
Fabricação de azulejos e pisos 7.701,51 8.000,00 11.289,84 4.30%
Aluguel de máquinas e equipamentos agrícolas sem operador 3.128,74 3.250,00 4.586,50 5.50%
Atividades de intermediação e agenciamento de serviços e negócios em geral, exceto imobiliários 3.176,87 3.300,00 4.657,06 5.40%
Fundição de metais não-ferrosos e suas ligas 9.469,54 9.836,55 13.881,63 7.20%
Fabricação de cal e gesso 3.008,57 3.125,18 4.410,34 6.00%
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns 1.508,53 1.567,00 2.211,40 7.80%
Fabricação de outros produtos de metal 5.219,70 5.422,00 7.651,69 6.50%
Aluguel de imóveis próprios 3.181,69 3.305,00 4.664,12 4.70%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.