O dissídio de Médico em Medicina Intensiva 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 225150 no cargo de Médico em Medicina Intensiva.

Estado com maior salário médio

São Paulo

R$ 16.309,53

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Rio de Janeiro

353 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Fortaleza - CE

R$ 10.540,36

(últimos 12 meses)

Cidade que mais contrata

Rio de Janeiro - RJ

333 admissões

(últimos 12 meses)

Setor com maior salário médio

Atividades de Atenção Ambulatorial

R$ 14.867,52

(últimos 12 meses)

Setor com mais contratações

Atividades de Apoio à Gestão de Saúde

582 admissões

(últimos 12 meses)

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Médico em medicina intensiva realiza prevenção, diagnóstico, monitoramento, estabilização e tratamento de agravos de saúde de paciente crítico ou com alta necessidade de cuidados, em Unidade de Terapia Intensiva e em Unidade de Cuidados Intermediários (ou Unidade Semi-intensiva) Coordena ações médicas de equipes interprofissionais e multiprofissionais no atendimento de pacientes.

Planeja, executa e coordena ações de acordo com estratificação de risco e prognóstico de pacientes Presta suporte aos familiares de pacientes Coordena a gestão dos processos administrativos.

Mantém-se atualizado na sua área de atuação Realiza pesquisas na área de medicina intensiva Atua com base em princípios de ética profissional.

Cumpre procedimentos, normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, de biossegurança e de preservação ambiental

O que faz um Médico em Medicina Intensiva

O Médico em medicina intensiva planeja o atendimento de pacientes em estado crítico ou com alta necessidade de cuidados, em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou em Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) Separa e analisa o prontuário de cada paciente a ser atendido, verificando seus dados, obtendo sua história, interpretando suas variáveis fisiológicas e avaliando resultados de seus exames laboratoriais e demais exames complementares, como ecocardiografia (transtorácica/ transesofágica), ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, eletroencefalografia, exames de hemodinâmica, entre outros.

Interpreta o sistema de pontuação utilizado na Unidade de Terapia Intensiva, para avaliação da gravidade da doença de paciente.

Realiza visita a cada paciente, para avaliar a sua situação Executa os primeiros cuidados de paciente, para estabilização imediata das vias respiratórias e da circulação.

Define o plano terapêutico, efetuando ações de acordo com a estratificação de risco, o diagnóstico e o prognóstico de paciente Ao prescrever medicamentos, leva em conta a possibilidade da ocorrência de interações farmacológicas (IF), prevenindo eventos adversos medicamentosos.

Coordena as ações médicas de equipes interprofissionais e multiprofissionais no atendimento de paciente.

Avalia a evolução de paciente no tratamento Mantém bom relacionamento com pacientes, familiares e demais acompanhantes, comunicando-lhes as decisões sobre o cuidado e o tratamento.

Administra situações de urgência e emergência, realizando ressuscitação, intubação, ultrassonografia no leito (ultrassom hemodinâmico com avaliação cardíaca, da veia cava e pulmonar), traqueostomia, inserção de drenos, entre outros procedimentos.

Presta cuidados perioperatórios de pacientes de alto risco, em especial gestantes e enfermos que realizam cirurgia cardíaca e transplante de órgão sólido Avalia diariamente a necessidade de permanência na Unidade de Terapia Intensiva ou na Unidade de Cuidados Intermediários, transferindo paciente para setor hospitalar com nível menor de cuidados quando a condição fisiológica se estabiliza e a monitorização não é mais necessária Assegura a continuidade do cuidado por meio da passagem detalhada e efetiva das informações clínicas aos profissionais da área que recebe paciente.

Conduz tratamento paliativo, promovendo a qualidade de vida e aliviando os sintomas de sofrimento de paciente Presta suporte aos familiares, atuando como um elo entre eles e a equipe de saúde Nos períodos de exacerbação ou descompensação da doença, intensifica o cuidado que busca a cura ou o controle da enfermidade e, também, o cuidado paliativo.

Presta cuidados de final de vida Realiza a admissão de novo paciente na unidade, verificando se preenche os requisitos necessários (pacientes graves ou potencialmente graves), de acordo com os critérios preestabelecidos.

Registra os procedimentos executados em prontuário e preenche documentação de forma clara e precisa Coordena a gestão dos processos administrativos, para garantir a qualidade e a segurança da assistência médica Participa na gestão dos processos na Unidade de Terapia Intensiva ou na Unidade de Cuidados Intermediários, aplicando normas e rotinas, monitorando orçamento, controlando riscos e demais aspectos de segurança, e verificando indicadores de qualidade.

Supervisiona equipes, avaliando seu desempenho e executando programas de qualificação para aperfeiçoamento contínuo das ações Mantém-se atualizado em sua área de atuação, analisando inovações tecnológicas e novas estratégias de atendimento em situações de urgência e emergência Realiza pesquisas na área de medicina intensiva, utilizando o método adequado de investigação.

Divulga os resultados da pesquisa, apresentando-os em congresso médico e em revista científica.

Funções do Médico em medicina intensiva

O profissional Médico em Medicina Intensiva deve elaborar documentos médicos, demonstrar competências pessoais, coordenar programas e serviços em saúde, efetuar perícias, auditorias e sindicâncias médicas, implementar ações de promoção da saúde, tratar pacientes e clientes, realizar consulta e atendimento médico, difundir conhecimentos médicos.

Condições de trabalho da profissão

Médicos clínicos os cargos dessa família CBO exercem suas funções em setores cujas atividades referem-se a saúde e serviços sociais, ensino, pesquisa e desenvolvimento. De modo geral atuam por conta própria, na condição de autônomos, sem supervisão permanente. Organizam- se individualmente e em equipe de trabalho, desenvolvendo as atividades em ambientes fechados, em horários de trabalho irregulares. Exceção feita profissionais que atuam no Programa de Estratégia de Saúde da Família, onde exercem suas funções como empregados, com supervisão ocasional e cumprem carga horária semanal prevista em Portaria específica. Podem trabalhar em posições desconfortáveis durante longos períodos e, devido à natureza e nível de responsabilidade próprio da função, podem estar sujeitos a estresse constante. Em algumas ocupações os profissionais podem estar sujeitos a ação de materiais tóxicos, químicos, radioativos e biológicos.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Essas ocupações são exercidas por profissionais com formação superior em Medicina, credenciados pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). O exercício pleno das funções se dá após o período de um a dois anos de experiência profissional e de três a quatro anos para o médico antroposófico. Para o exercício da função no Programa de Estratégia de Saúde da Família não é necessário experiência anterior.

Atividades exercidas por um Médico em medicina intensiva

Um Médico em medicina intensiva deve demonstrar tolerância, vistoriar equipamentos e instalações, demonstrar capacidade de trabalhar em equipe, demonstrar capacidade de lidar com situações adversas, implementar medidas de segurança e proteção do trabalhador, promover campanhas de saúde, elaborar prontuários, executar tratamento com agentes físicos, desenvolver equipamentos, arquivar documentos, prestar consultorias e assessorias, demonstrar imparcialidade de julgamento, emitir receitas, elaborar relatórios, responder quesitos periciais, realizar propedêutica instrumental, ministrar aulas, realizar anamnese, retirar órgãos e tecidos, solicitar interconsultas, demonstrar capacidade de efetuar atendimento humanizado, executar tratamento com agentes químicos, participar de diretorias de associações, entidades de classe e conselhos de saúde, demonstrar capacidade de saber ouvir, emitir laudos, estabelecer plano de ações em saúde, praticar psicoterapia, monitorar estado de saúde de pacientes hospitalizados, realizar visitas hospitalares, constituir comissões médico-hospitalares, vistoriar ambientes de trabalho, preparar projetos de pesquisa, praticar procedimentos intervencionais, prescrever tratamento, elaborar procedimentos operacionais padrão, auxiliar normatização de atividades médicas, prescrever medidas higiênico-dietéticas, receitar drogas, medicamentos , fitoterápicos e antroposóficos, emitir atestados, demonstrar capacidade de liderança, demonstrar capacidade de acolhimento, especificar insumos, demonstrar empatia, assistir parto, gerenciar recursos financeiros, implementar medidas de biossegurança, colher depoimentos, selecionar equipe de trabalho, acompanhar plano terapêutico do usuário, praticar intervenções clínicas, interpretar dados de exame clínico e exames complementares, implementar medidas de saúde ambiental, preencher formulários de notificação compulsória, emitir declarações, elaborar protocolos de condutas médicas, demonstrar rapidez de percepção, supervisionar equipe de saúde, despachar expediente, prestar depoimentos, avaliar atos médicos, desenvolver procedimentos, demonstrar capacidade de tomar decisões, realizar visitas domiciliares, selecionar pacientes em situações específicas, realizar exame físico, participar de encontros, congressos e demais eventos científicos, distribuir tarefas, supervisionar propedêutica instrumental, realizar atendimentos de urgência e emergência, elaborar documentos de imagem, organizar cursos de educação continuada, prescrever imunização, planejar tratamento de clientes e pacientes, diagnosticar estado de saúde de pacientes e clientes, avaliar conhecimento de especialistas, executar terapêutica genética, realizar diagnóstico de saúde da comunidade, organizar encontros científicos, levantar hipóteses diagnósticas, demonstrar capacidade de atenção seletiva, guardar órgãos e tecidos, fiscalizar treinamento médico, indicar necessidade de internação, emitir pareceres, realizar exames complementares, demonstrar altruísmo, demonstrar ações médicas, rastrear doenças prevalentes, promover ações de controle de vetores e zoonoses, demonstrar capacidade de adequar linguagem, supervisionar atos médicos, administrar situações de urgência e emergência, executar tratamento com agentes biológicos, preparar material didático, solicitar exames complementares, formular quesitos periciais, cultivar órgãos e tecidos, estabelecer prognóstico, efetuar necropsias, realizar atendimento em consultório, elaborar material informativo e normativo, redigir trabalhos científicos, reabilitar pacientes e clientes (condições biopsicossociais), examinar documentos médicos, encaminhar usuários a outros profissionais, demonstrar capacidade de preservar sigilo médico, promover atividades educativas, descrever ações médicas, montar escala de serviços, indicar tratamento, demonstrar capacidade de interpretar linguagem verbal e não-verbal, divulgar informações em mídia, discutir diagnóstico, prognóstico e tratamento com pacientes, clientes, responsáveis e familiares, executar transplantes de órgãos e tecidos, ministrar tratamentos preventivos, desenvolver pesquisas em medicina, implantar órteses e próteses.

Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria

O reajuste salarial 2025 para Médico em Medicina Intensiva ficou em 3.70%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Médico em Medicina Intensiva e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Médicos clínicos que ficou em 3.70% para 2025.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Médico em Medicina Intensiva em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2025

O reajuste médio do vale refeição 2025 para Médico em Medicina Intensiva ficou em 3.70% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 32,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Médicos clínicos 2025

O salário de Médico em Medicina Intensiva mostrado aqui é resultado do levantamento de 1.210 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Médicos clínicos que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Médico em Medicina Intensiva com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Médico em Medicina Intensiva CBO 225150 salário