O dissídio de Líder de Produção 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 821405 no cargo de Líder de Produção.

Estado com maior salário médio

Rondônia

R$ 8.130,50

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

2.970 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Mogi-Guaçu - SP

R$ 6.373,67

Cidade que mais contrata

São Paulo - SP

564 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Encarregado de acabamento de chapas e metais (têmpera) realiza tratamento térmico em chapas e metais, utilizando métodos de aquecimento e de resfriamento adequados ao material e ao processo Controla a qualidade dos produtos.

Pode utilizar software de controle dos processos Segue instruções de segurança na operação de máquinas e equipamentos Cumpre normas e procedimentos técnicos, normas de qualidade e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental.

O que faz um Líder de Produção

O Encarregado de acabamento de chapas e metais (têmpera) planeja e organiza o trabalho, para realizar tratamento térmico em chapas e metais Seleciona máquinas, equipamentos, ferramentas e instrumentos.

Verifica a sequência programada para os processos de acabamento, para realizar os trabalhos de acordo com a programação da produção.

Pode fazer a adequação da programação, para atender às demandas Corta chapas e metais, para preparar os materiais metálicos para o acabamento, no âmbito do processo de fabricação metal-siderúrgico.

Pode utilizar diferentes métodos e equipamentos de aquecimento e de resfriamento adequados ao material e ao processo, como o forno de tratamento térmico e a máquina de têmpera Aquece aços e metais em fornos de tratamento térmico.

Programa e elimina a oxigenação interna dos fornos, para abastecê-los e ativá-los.

Mantém o controle das temperaturas dos fornos e dos materiais Conduz o processo de resfriamento.

Opera máquina de têmpera, acionando uma mesa de controle, para dar às chapas o tratamento programado.

Executa a regulagem da vazão de água, manuseando os comandos de vazão e pressão Regula a velocidade da mesa de rolo da máquina e mesa de saída, acionando os comandos, para melhor rendimento Pode utilizar software de controle para monitoramento do processo de acabamento metal-siderúrgico, inclusive de novos tipos de materiais.

Controla a qualidade dos produtos, inspecionando materiais metálicos ao longo da fase de acabamento da fabricação metal-siderúrgica Faz uso de peças com padrão de qualidade definido, comparando-as com os produtos em processo, para identificar defeitos, encaminhar soluções técnicas e garantir a qualidade dimensional e da superfície do produto ao final do processo Controla o fluxo de materiais e o processo de acabamento, movimentando os materiais em processo.

Mantém registros de dados, irregularidades e outras informações do processo produtivo Controla desperdícios de materiais, coletando resíduos.

Encaminha os resíduos reutilizáveis para os setores encarregados de reciclagem e descarta os demais, de acordo com as normas ambientais Usa energia de forma eficiente, na realização dos trabalhos Mantém o local das atividades limpo e organizado.

Mantém máquinas, equipamentos, ferramentas e instrumentos limpos, organizados e em plenas condições de uso e funcionamento Segue instruções de segurança na operação de máquinas e equipamentos, identificando e eliminando situações inseguras e prevenindo acidentes.

Funções do Encarregado de acabamento de chapas e metais (têmpera)

O profissional Líder de Produção deve demonstrar competências pessoais, controlar fluxo e processo de acabamento, realizar tratamento térmico de chapas e metais, controlar qualidade dos produtos, preparar acabamento de materiais metálicos, trabalhar de acordo com métodos seguros e normas e segurança.

Condições de trabalho da profissão

Operadores de equipamentos de acabamento de chapas e metais profissionais nessa família CBO, exercem o cargo na fabricação de produtos de metal e metalurgia básica como empregados com carteira assinada. Organizam-se em equipe, sob supervisão ocasional, em ambientes fechados ou a céu aberto e no sistema de rodízio de turnos (diurno/noturno). No exercício de algumas atividades podem permanecer expostos a materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Encarregado de acabamento de chapas e metais (têmpera)

Um Encarregado de acabamento de chapas e metais (têmpera) deve cumprir normas de preservação ambiental, eliminar oxigenação interna do forno, comparar produtos com padrão de qualidade, controlar programação dos processos de acabamento, programar forno de tratamento térmico, evidenciar multifuncionalidade, consignar máquinas e equipamentos, trabalhar com ética profissional, cortar chapas e metais, demonstrar atenção, demonstrar criatividade, evidenciar espírito de liderança, movimentar, manualmente, materiais e resíduos industriais, controlar a temperatura do forno e de materiais metálicos, manifestar iniciativa, adequar programação da produção, registrar dados e irregularidades do processo produtivo, trabalhar em equipe, saber comunicar-se, resfriar aços e metais em geral, dar provas de assiduidade e pontualidade, monitorar a centralização de tiras no equipamento de recozimento contínuo, manter o local de trabalho limpo e organizado, manusear equipamentos de combate a incêndio, aperfeiçoar-se profissionalmente, identificar defeitos nos produtos, aquecer aços e metais em geral, usar equipamentos de proteção, sugerir melhorias em reuniões da cipa, divulgar acidentes ocorridos, inspecionar materiais metálicos, garantir a qualidade superficial e dimensional do produto final, valorizar oportunidades oferecidas pela empresa, relatar atos, condições inseguras e acidentes, coletar resíduos industriais, respeitar áreas de risco, abastecer forno de tratamento térmico, saber ouvir.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Líder de Produção ficou em 7.00%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Líder de Produção e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Operadores de equipamentos de acabamento de chapas e metais que ficou em 7.00% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Líder de Produção em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Líder de Produção ficou em 9.70% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 38,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Operadores de equipamentos de acabamento de chapas e metais 2024

O salário de Líder de Produção mostrado aqui é resultado do levantamento de 6578 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Operadores de equipamentos de acabamento de chapas e metais que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Líder de Produção com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Líder de Produção CBO 821405 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Líder de Produção em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Líder de Produção por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 44h 3.600,24 3.739,78 5.277,68 17,09 5.70%
Minas Gerais 43h 3.237,16 3.362,62 4.745,43 15,50 7.50%
Paraná 44h 3.679,32 3.821,92 5.393,61 17,46 5.20%
Rio Grande do Sul 44h 3.555,82 3.693,63 5.212,56 16,86 4.30%
Rio de Janeiro 43h 3.283,43 3.410,68 4.813,26 15,77 8.20%
Santa Catarina 44h 3.612,94 3.752,97 5.296,30 17,15 5.30%
Amazonas 44h 3.028,18 3.145,54 4.439,08 14,45 6.60%
Goiás 44h 2.937,35 3.051,19 4.305,93 13,99 7.70%
Ceará 44h 2.626,18 2.727,96 3.849,78 12,44 7.40%
Pernambuco 44h 2.860,04 2.970,89 4.192,61 13,54 6.40%
Bahia 43h 2.742,38 2.848,66 4.020,12 13,20 5.80%
Espírito Santo 43h 3.427,15 3.559,97 5.023,94 16,42 6.50%
Pará 42h 2.693,79 2.798,19 3.948,89 13,23 4.30%
Mato Grosso 44h 3.340,80 3.470,28 4.897,36 15,77 6.60%
Distrito Federal 44h 2.604,57 2.705,52 3.818,11 12,31 4.50%
Mato Grosso do Sul 44h 3.317,48 3.446,06 4.863,18 15,66 4.20%
Maranhão 42h 2.700,62 2.805,29 3.958,91 13,29 5.30%
Paraíba 44h 2.430,93 2.525,15 3.563,56 11,51 7.20%
Rio Grande do Norte 44h 2.863,59 2.974,57 4.197,80 13,57 7.10%
Alagoas 44h 2.756,73 2.863,57 4.041,16 13,02 5.30%
Tocantins 44h 3.769,63 3.915,73 5.526,00 17,91 4.60%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Líder de Produção.

Dissídio de Líder de Produção por cidade

Quanto ganha um Líder de Produção nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Líder de Produção na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo, SP 44 3.722,76 3.867,05 5.457,29 17,70 4.50%
Manaus, AM 44 3.056,00 3.174,44 4.479,87 14,59 5.40%
Guarulhos, SP 44 3.542,79 3.680,10 5.193,46 16,75 6.30%
Volta Redonda, RJ 44 2.738,67 2.844,82 4.014,69 12,93 5.90%
Sorocaba, SP 43 3.953,71 4.106,94 5.795,84 19,11 5.20%
Curitiba, PR 43 3.464,48 3.598,76 5.078,67 16,55 7.50%
Diadema, SP 44 3.527,09 3.663,79 5.170,45 16,74 6.70%
Itaquaquecetuba, SP 44 3.016,28 3.133,18 4.421,63 14,24 4.60%
Caucaia, CE 44 2.714,07 2.819,26 3.978,62 12,81 4.90%
Brasília, DF 44 2.604,57 2.705,52 3.818,11 12,31 6.40%
Rio de Janeiro, RJ 43 4.734,43 4.917,92 6.940,32 22,77 8.30%
Goiânia, GO 43 2.451,09 2.546,09 3.593,12 11,77 7.20%
Belo Horizonte, MG 43 2.813,52 2.922,57 4.124,42 13,52 8.30%
Betim, MG 43 3.562,71 3.700,79 5.222,66 17,23 5.40%
Florida Paulista, SP 44 4.228,90 4.392,80 6.199,25 19,97 7.00%
São José dos Pinhais, PR 43 3.502,70 3.638,46 5.134,70 16,82 5.50%
Araucária, PR 44 4.599,30 4.777,56 6.742,24 21,75 7.40%
São Bernardo do Campo, SP 44 2.875,87 2.987,33 4.215,81 13,60 6.10%
Ribeirão Preto, SP 44 3.652,25 3.793,80 5.353,92 17,31 8.10%
Contagem, MG 44 3.741,37 3.886,37 5.484,57 17,76 4.30%
Cotia, SP 44 3.201,47 3.325,55 4.693,11 15,25 7.00%
Caxias do Sul, RS 44 4.006,71 4.162,00 5.873,54 18,99 6.20%
Santana de Parnaíba, SP 44 2.903,73 3.016,27 4.256,66 13,74 8.00%
Joinville, SC 44 3.689,39 3.832,38 5.408,37 17,42 4.50%
Barueri, SP 44 3.537,19 3.674,28 5.185,26 16,70 5.70%
Sertãozinho, SP 44 4.224,85 4.388,60 6.193,32 19,95 6.30%
Campinas, SP 44 3.276,99 3.403,99 4.803,82 15,60 7.90%
Fazenda Rio Grande, PR 44 5.216,86 5.419,05 7.647,52 24,63 6.90%
Indaiatuba, SP 44 3.812,49 3.960,25 5.588,82 18,13 6.90%
Sumaré, SP 44 5.404,76 5.614,23 7.922,97 25,52 5.80%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Líder de Produção. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Líder de Produção no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Instalação de máquinas e equipamentos industriais 3.500,66 3.636,33 5.131,70 4.70%
Fabricação de estruturas metálicas 3.644,09 3.785,33 5.341,97 7.30%
Fabricação de outros produtos de metal 3.849,86 3.999,07 5.643,61 6.10%
Obras de montagem industrial 5.281,98 5.486,69 7.742,99 5.80%
Fabricação de outras peças e acessórios para veículos automotores não especificadas anteriormente 4.394,72 4.565,05 6.442,34 8.00%
Locação de mão-de-obra temporária 3.211,65 3.336,12 4.708,04 4.20%
Montagem de estruturas metálicas 3.359,47 3.489,67 4.924,73 5.90%
Construção de edifícios 2.979,79 3.095,28 4.368,15 5.60%
Serviços de tratamento e revestimento em metais 2.943,29 3.057,36 4.314,64 6.50%
Fabricação de esquadrias de metal 3.022,80 3.139,96 4.431,21 4.10%
Serviços de usinagem, tornearia e solda 3.197,51 3.321,43 4.687,31 6.80%
Fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura e pecuária, peças e acessórios, exceto para irrigação 4.007,63 4.162,95 5.874,89 4.50%
Fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias 3.278,78 3.405,86 4.806,45 5.70%
Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral , peças e acessórios 4.356,11 4.524,94 6.385,74 5.10%
Produção de artefatos estampados de metal 3.806,78 3.954,32 5.580,46 5.80%
Fabricação de embalagens de material plástico 3.216,22 3.340,87 4.714,74 7.10%
Fabricação de móveis com predominância de metal 3.388,34 3.519,66 4.967,05 5.20%
Fabricação de geradores de corrente contínua e alternada, peças e acessórios 2.748,41 2.854,94 4.028,97 6.30%
Fabricação de artefatos de material plástico para usos industriais 3.223,78 3.348,72 4.725,81 8.10%
Serviços de engenharia 3.289,53 3.417,02 4.822,20 7.00%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.