O dissídio de Dirigente de Organização Filantrópica 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 114405 no cargo de Dirigente de Organização Filantrópica.

Estado com maior salário médio

São Paulo

R$ 9.741,66

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

58 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

São Paulo - SP

R$ 16.980,56

(últimos 12 meses)

Cidade que mais contrata

São Paulo - SP

16 admissões

(últimos 12 meses)

Setor com maior salário médio

Atividades de Associações de Defesa de Direitos Sociais

R$ 9.073,32

(últimos 12 meses)

Setor com mais contratações

Atividades de Associações de Defesa de Direitos Sociais

60 admissões

(últimos 12 meses)

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Dirigente e administrador de organização da sociedade civil sem fins lucrativos exerce a direção e a administração de organização da sociedade civil, que se destina à promoção de atividades - de assistência social, de cultura, de educação, de saúde, de combate à pobreza, dentre outras finalidades previstas em lei -, sem fins lucrativos Forma equipes de colaboradores, desenvolvendo sua capacitação.

Organiza trabalho voluntário Realiza a gestão administrativa, financeira e das pessoas da organização Promove a sustentabilidade da instituição.

Busca apoios, negociando contratos e convênios Participa da elaboração de termos de parceria com órgãos do poder público, para execução de atividades relacionadas com as finalidades da organização Desenvolve o processo de comunicação.

Representa a organização Atua com ética em todas as práticas de gestão Cumpre legislação e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental.

O que faz um Dirigente de Organização Filantrópica

O Dirigente e administrador de organização da sociedade civil sem fins lucrativos prepara-se para atuar em organizações da sociedade civil – correspondentes ao “terceiro setor”, de direito privado, sem fins lucrativos, que se diferenciam do Estado (primeiro setor) e do mercado (segundo setor) -, que se destinam à promoção de assistência social, de cultura, de educação, de saúde, de combate à pobreza, dentre outras finalidades previstas em lei Analisa o cenário socioeconômico, identifica demandas e projeta cenários e tendências.

Verifica legislação e monitora políticas públicas.

Assume a direção e a administração de uma organização da sociedade civil Planeja políticas institucionais e estabelece prioridades.

Define diretrizes, objetivos, metas e alocação de recursos, de acordo com a missão da organização Formula e elabora estratégias de atuação.

Prepara o plano plurianual e os planos anuais de ação da instituição.

Formula projetos Articula conselho consultivo e administrativo, para instituir e manter órgãos e corpo dirigente da organização.

Promove a sustentabilidade da instituição, por meio da captação de recursos financeiros, tendo em vista a implementação e o fortalecimento da missão institucional.

Articula alianças estratégicas, interagindo com públicos de interesse (“stakeholders”) e estabelecendo parcerias Busca e negocia apoios Negocia contratos e convênios.

Participa da elaboração de termos de parceria com órgãos do poder público, para fomentar a execução de atividades relacionadas às finalidades da organização Define critérios de avaliação Pode assessorar equipes multidisciplinares na formulação de políticas públicas.

Analisa projetos e relatórios das entidades parceiras Coordena e avalia equipes e acompanha atividades.

Realiza a gestão das pessoas da organização Comunica-se com lideranças na comunidade, para indicação de pessoas Forma equipes, organizando colaboradores e desenvolvendo sua capacitação para o trabalho.

Organiza trabalho voluntário Realiza a gestão administrativa e financeira da organização Estima necessidades e supervisiona a aplicação de recursos.

Aprova verbas Supervisiona o fluxo financeiro e monitora a execução orçamentária Administra a infraestrutura.

Providencia equipamentos e outros recursos materiais Incorpora novas tecnologias de gestão Supervisiona o fluxo de documentos Consolida, aprova e apresenta relatórios de gestão Representa a organização junto à comunidade local, aos órgãos públicos, às instituições privadas, à mídia, aos agentes financiadores, entre outros.

Responde jurídica e legalmente pela organização Recebe personalidades públicas Desenvolve o processo de comunicação da organização Interage com colaboradores e voluntários, orienta e promove a conscientização do público, e atende os órgãos de imprensa Disponibiliza dados, acervo técnico, relatórios e outras informações institucionais para a sociedade Desenvolve material para divulgar o trabalho da instituição Promove a publicação de artigos especializados, com a sistematização de experiências realizadas Organiza eventos, para divulgação de campanhas institucionais e sociais Ministra palestras Mantém o fluxo de comunicação interna Mobiliza órgãos públicos e setores da sociedade civil, em torno dos temas relacionados às finalidades da organização Revisa objetivos e metas do planejamento institucional e analisa resultados de projetos Avalia a satisfação dos beneficiários da organização Pode utilizar ou incentivar o uso de tecnologias digitais na organização, para auxiliar na gestão, na mobilização de recursos, na organização de eventos que admitem a participação “online”, entre outras possibilidades.

Funções do Dirigente e administrador de organização da sociedade civil sem fins lucrativos

O profissional Dirigente de Organização Filantrópica deve coordenar as atividades, desenvolver políticas e estratégias de recursos humanos, promover a sustentabilidade institucional, articular alianças, comunicar-se, representar a instituição, gerenciar operações administrativas e financeiras, demonstrar competências pessoais, planejar políticas e estratégias.

Condições de trabalho da profissão

Dirigentes e administradores de organizações da sociedade civil sem fins lucrativos trabalham em organizações que são classificadas como de utilidade pública, entidades de fins filantrópicos e, mais recentemente, organização de interesse público (oscip), que são definidas pela lei n° 9. 790, de junho de 1999. Constituídas juridicamente como fundações ou associações, podem ser nominadas de instituto. São qualificadas para atuar na esfera municipal, estadual ou federal. O agrupamento dessas instituições é também conhecido como terceiro setor que congrega associações, fundações e entidades que atuam na esfera pública, mas não fazem parte do estado e nem do setor privado. Os cargos dessa família CBO geralmente são contratados na condição de empregados com carteira assinada. Organizam-se em equipes, trabalham com supervisão ocasional, em ambientes fechados, no período diurno.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

O trabalho é exercido, normalmente, por profissionais de nível superior, de reconhecida probidade e competência administrativas, eleitos ou indicados conforme normas legais e estatutárias das organizações que dirigem. Essas ocupações são exercidas por pessoas com escolaridade de nível superior, acrescida de cursos básicos de até 200 horas. O desempenho pleno das funções ocorre após cinco anos de experiência profissional.

Atividades exercidas por um Dirigente e administrador de organização da sociedade civil sem fins lucrativos

Um Dirigente e administrador de organização da sociedade civil sem fins lucrativos deve apresentar relatório anual, representar jurídica e legalmente a instituição, demonstrar persistência, representar a instituição junto à mídia, negociar apoios, contratos e convênios, receber personalidades públicas, elaborar plano de ação anual, definir diretrizes e políticas institucionais, desenvolver a capacitação profissional e pessoal dos colaboradores, estimar necessidades de recursos, estabelecer prioridades, promover a sistematização de experiências, interagir com associados e filiados, monitorar legislação, aprovar verbas, ministrar palestras, promover a conscientização do público, elaborar estratégia econômico-financeira, mobilizar a sociedade (comunidade, órgãos públicos, etc.), definir alocação de recursos, analisar projetos, manter-se atualizado, disseminar experiências e conhecimentos, atender os órgãos de imprensa, apresentar relatórios técnicos e financeiros, organizar eventos, demonstrar ética, demonstrar comprometimento, organizar o trabalho voluntário, analisar o cenário social, econômico e institucional, administrar a infraestrutura, assessorar a formulação de políticas públicas, formular projetos, orientar o público, fazer lobby de causas públicas, divulgar o trabalho da instituição, definir critérios de avaliação, demonstrar paciência, promover campanhas institucionais e sociais, trabalhar em equipe, representar a instituição junto a agentes financiadores, monitorar a execução orçamentária, incorporar novas tecnologias educacionais e de gestão, constituir equipe de colaboradores, organizar equipes, mobilizar recursos, manter fluxo de comunicação interna, captar recursos financeiros, demonstrar comunicabilidade, articular conselhos da instituição (consultivo, administrativo e outros), buscar parceiros, disponibilizar informação para a sociedade (dados, acervo técnico, relatórios), revisar objetivos e metas, avaliar os resultados dos projetos, interagir com as partes interessadas (stakeholders), revigorar a missão, representar a instituição junto a órgãos públicos e privados, supervisionar a aplicação de recursos, monitorar políticas públicas, acompanhar atividades, consolidar relatórios, formar colaboradores, identificar colaboradores, promover a publicação de artigos especializados, demonstrar capacidade de tomar decisões, avaliar a satisfação dos beneficiários, demonstrar flexibilidade, identificar demandas, projetar cenários e tendências, demonstrar desprendimento, providenciar recursos (materiais, equipamentos), demonstrar liderança, recrutar voluntários, desenvolver material de divulgação, demonstrar sensibilidade social, supervisionar o fluxo financeiro, contatar agentes e instituições financeiras, representar a instituição junto à comunidade local, analisar relatórios enviados por entidades parceiras, elaborar plano plurianual, definir objetivos e metas, demonstrar capacidade empreendedora, coordenar equipes, demonstrar capacidade de delegar, avaliar a compatibilidade das estratégias e políticas com a missão e objetivos organizacionais, buscar apoios políticos e financeiros, demonstrar conhecimento técnico, demonstrar criatividade, implementar a missão da instituição, administrar conflitos, formular estratégias, aprovar relatórios, demonstrar ousadia, supervisionar o fluxo de documentos, detectar lideranças na comunidade, estabelecer parcerias, demonstrar perspicácia, demonstrar habilidade política, promover eventos, avaliar equipes.

Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria

O reajuste salarial 2025 para Dirigente de Organização Filantrópica ficou em 8.10%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Dirigente de Organização Filantrópica e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Dirigentes e administradores de organizações da sociedade civil sem fins lucrativos que ficou em 8.10% para 2025.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Dirigente de Organização Filantrópica em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2025

O reajuste médio do vale refeição 2025 para Dirigente de Organização Filantrópica ficou em 7.10% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 36,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Dirigentes e administradores de organizações da sociedade civil sem fins lucrativos 2025

O salário de Dirigente de Organização Filantrópica mostrado aqui é resultado do levantamento de 172 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Dirigentes e administradores de organizações da sociedade civil sem fins lucrativos que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Dirigente de Organização Filantrópica com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Dirigente de Organização Filantrópica CBO 114405 salário