O dissídio de Controlador de Tráfego 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 342410 no cargo de Controlador de Tráfego.

Estado com maior salário médio

Distrito Federal

R$ 3.574,92

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

691 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Belo Horizonte - MG

R$ 4.708,78

Cidade que mais contrata

São Paulo - SP

284 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Operador de centro de controle (ferrovia e metrô) opera centro de controle operacional, programando e coordenando a movimentação e a circulação de trens Controla o desempenho e o intervalo entre os trens, monitora a energia do sistema e supervisiona as estações e os equipamentos da rede.

Auxiliado por painéis eletrônicos, monitora o que acontece em cada linha de trem, efetuando os ajustes necessários Providencia as condições para realização de manutenção de trens Supervisiona equipe de trabalho.

Elabora documentação Atua conforme procedimentos e normas regulamentadoras de transporte de pessoas e cargas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental

O que faz um Controlador de Tráfego

O Operador de centro de controle (ferrovia e metrô) programa circulação de trens, definindo prioridades, estabelecendo horários, planejando a formação de trens e alocando locomotivas e vagões de acordo com a demanda Planeja cruzamentos e ultrapassagens de trens.

Distribui programação de trens para supervisor e agentes.

Define estratégias para solução de problemas operacionais Opera sistemas de controle de movimentação e circulação de trens, consultando o sistema de dados operacionais e analisando as informações recebidas - por sistema de rádio e telefonia - do pessoal operativo das estações, das cabines dos trens e das torres de controle dos pátios de estacionamento, para autorizar a circulação de trens.

Controla atividades de pátio e terminais, examinando disponibilidade de trens da frota Pode operar composições a distância, utilizando sistemas específicos.

Monitora, por painéis eletrônicos, o que acontece em cada linha de trem, efetuando ou providenciando os ajustes necessários.

Controla os serviços de manutenção de equipamentos fixos e trens Substitui o trem que estará em manutenção, para não paralisar o atendimento da linha.

Controla circulação de trens e veículos metroferroviários de manutenção nas linhas e pátios, para atendimento a trens com falhas e avarias.

Executa estratégias para solução de problemas operacionais, orientando maquinistas e operadores de trens sobre anormalidades em via e em trem Pode acionar corpo de bombeiros, polícia militar, ambulância e órgãos ambientais, em caso de acidentes Opera subestações elétricas e sistemas de controle elétrico, de tráfego e de passageiros.

Testa e inspeciona equipamentos elétricos, contatando fornecedora de energia em situações de anormalidades Distribui alimentação elétrica Supervisiona equipe de trabalho, distribuindo tarefas, avaliando conduta funcional e requisitando reciclagem e treinamento de empregados.

Participa de reuniões com equipe Pode ministrar treinamento.

Supervisiona o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Elabora relatórios e digita informações no sistema de dados operacionais Pode prestar serviço de apoio aos usuários e clientes, informando sobre anormalidades do sistema metroferroviário e respondendo às dúvidas e às reclamações.

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Funções do Operador de centro de controle (ferrovia e metrô)

O profissional Controlador de Tráfego deve demonstrar competências pessoais, comunicar-se, prestar serviço de apoio aos usuários e clientes, programar circulação de trens, controlar atividades de pátio e terminais, coordenar circulação de trens e veículos metro ferroviários de manutenção, administrar estação, operar equipamentos e sistemas elétricos, supervisionar equipe de trabalho, elaborar documentação.

Condições de trabalho da profissão

Técnicos em transportes metro ferroviários trabalham em ferrovias e metrôs, como empregados assalariados, com carteira assinada. Atuam em equipe na execução de trabalhos integrados e na elaboração de estratégias, com supervisão permanente. Trabalham em ambientes fechados e em rodízio de turnos. Podem estar sujeitos a situações estressantes e expostos a material inflamável.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Operador de centro de controle (ferrovia e metrô)

Um Operador de centro de controle (ferrovia e metrô) deve isolar áreas e equipamentos fixos operacionais para manutenção, analisar informações recebidas das estações e dos trens, demonstrar clareza, dar provas de liderança, trabalhar em equipe, dar provas de organização, consultar sistema de dados operacionais, executar estratégias para solução de problemas operacionais, posicionar aparelhos de mudança de vias para circulação (manual ou telecomando), supervisionar uso de equipamentos de proteção individual (epi), requisitar reciclagem e treinamento de empregados, alocar locomotivas e vagões de acordo com demanda, solicitar manutenção de equipamentos fixos e trens, preencher livro e boletins de ocorrência, demonstrar capacidade de equilíbrio emocional, inspecionar equipamentos elétricos, remover trens avariados, distribuir alimentação elétrica, planejar cruzamentos e ultrapassagens de trens, distribuir tarefas, disponibilizar áreas e equipamentos fixos operacionais para atividade de manutenção, definir escala de férias, operar subestações elétricas, expressar-se corretamente, testar equipamentos elétricos, programar horários de trens, digitar informações no sistema de dados operacionais, operar sistemas de controle (elétrico, de tráfego e passageiros), avaliar desempenho de empregados, prestar primeiros socorros, agir com iniciativa, demonstrar capacidade de atenção difusa, manobrar trens e veículos metro ferroviários de manutenção, escrever corretamente, adaptar linguagem, fazer apontamento de frequência de empregados, providenciar retorno de equipamentos fixos e trens para sua condição operacional, operar sistemas de controle de movimento e circulação de trens, acionar corpo de bombeiros, polícia militar, ambulância e órgãos ambientais em caso de acidentes, orientar maquinistas e operadores de trens sobre anormalidades na via e trem, planejar formação de trens, substituir trens com falhas e avarias, ministrar treinamento aos empregados, autorizar circulação de trens, participar de reuniões com equipe, autorizar serviços de manutenção, limpeza e treinamentos nos trens, demonstrar qualidade gestual, definir prioridades para circulação de trens, demonstrar capacidade de atenção distribuída, elaborar relatórios, responder dúvidas e reclamações de clientes, orientar empregados, informar ao cliente sobre carga em trânsito, informar ao cliente sobre anormalidades do sistema metro ferroviário, controlar circulação de trens e veículos metro ferroviários de manutenção nas linhas e pátios, elaborar diário operacional (do), supervisionar segurança da estação, recepcionar visitantes, consultar livro de ocorrências, definir estratégias para solução de problemas operacionais, distribuir programação de trens para supervisor e agentes, executar cruzamentos e ultrapassagens de trens, avaliar conduta funcional, supervisionar serviços de atendimento ao público (bilheteria, catraca e informação), demonstrar objetividade, contatar fornecedora de energia em situações de anormalidades, despachar trens do pátio, conforme programação horária, controlar disponibilidade de trens da frota, demonstrar dinamismo.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Controlador de Tráfego ficou em 4.70%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Controlador de Tráfego e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Técnicos em transportes metro ferroviários que ficou em 4.70% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Controlador de Tráfego em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Controlador de Tráfego ficou em 8.30% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 18,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Técnicos em transportes metro ferroviários 2024

O salário de Controlador de Tráfego mostrado aqui é resultado do levantamento de 1538 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Técnicos em transportes metro ferroviários que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Controlador de Tráfego com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Controlador de Tráfego CBO 342410 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Controlador de Tráfego em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Controlador de Tráfego por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 42h 2.173,87 2.258,12 3.186,73 10,80 5.30%
Minas Gerais 42h 3.147,86 3.269,87 4.614,53 15,66 8.10%
Paraná 44h 2.490,18 2.586,70 3.650,42 11,88 8.20%
Goiás 36h 1.994,42 2.071,72 2.923,67 11,61 5.00%
Santa Catarina 43h 2.169,78 2.253,87 3.180,73 10,57 4.70%
Rio de Janeiro 41h 2.771,37 2.878,78 4.062,62 13,91 7.40%
Pernambuco 43h 1.746,61 1.814,30 2.560,40 8,52 5.60%
Maranhão 42h 2.139,66 2.222,59 3.136,58 10,65 4.20%
Ceará 42h 1.708,01 1.774,21 2.503,81 8,43 5.40%
Pará 43h 2.419,21 2.512,97 3.546,38 11,72 5.30%
Espírito Santo 43h 2.586,16 2.686,39 3.791,11 12,53 5.20%
Mato Grosso do Sul 44h 2.518,63 2.616,24 3.692,12 11,89 5.80%
Bahia 40h 2.139,26 2.222,17 3.135,99 11,17 6.10%
Mato Grosso 43h 2.009,26 2.087,13 2.945,43 9,75 4.50%
Rio Grande do Sul 41h 3.009,14 3.125,77 4.411,18 15,22 4.80%
Distrito Federal 42h 3.441,54 3.574,92 5.045,04 16,96 8.20%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Controlador de Tráfego.

Dissídio de Controlador de Tráfego por cidade

Quanto ganha um Controlador de Tráfego nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Controlador de Tráfego na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo, SP 43 2.169,10 2.253,17 3.179,74 10,54 5.50%
Ribeirão Preto, SP 39 2.095,02 2.176,22 3.071,15 11,11 6.70%
Belo Horizonte, MG 40 4.533,09 4.708,78 6.645,17 23,30 4.80%
Barueri, SP 42 1.814,52 1.884,84 2.659,95 9,06 5.60%
Goiânia, GO 33 2.027,26 2.105,83 2.971,81 12,64 8.10%
Pouso Alegre, MG 43 2.207,31 2.292,86 3.235,75 10,57 7.00%
Cotia, SP 39 1.764,43 1.832,82 2.586,53 9,51 7.00%
São José dos Pinhais, PR 44 2.597,32 2.697,99 3.807,48 12,26 6.00%
Rio de Janeiro, RJ 41 2.855,39 2.966,05 4.185,78 14,41 5.40%
São Luís, MA 41 2.253,69 2.341,04 3.303,74 11,34 7.70%
Camutanga, PE 43 1.498,91 1.557,00 2.197,29 7,33 7.10%
Fortaleza, CE 42 1.727,28 1.794,22 2.532,06 8,55 7.40%
Nova Lima, MG 37 2.795,73 2.904,09 4.098,33 15,65 5.70%
Juiz de Fora, MG 42 2.415,22 2.508,83 3.540,53 11,93 4.70%
Osasco, SP 41 3.289,16 3.416,64 4.821,67 16,68 4.70%
Uberlândia, MG 43 1.998,38 2.075,83 2.929,47 9,62 4.40%
Joinville, SC 44 2.057,95 2.137,71 3.016,80 9,72 6.60%
Curitiba, PR 42 2.817,31 2.926,50 4.129,96 13,97 6.80%
Campinas, SP 43 2.292,74 2.381,60 3.360,99 11,13 4.40%
Uberaba, MG 44 2.670,77 2.774,29 3.915,16 12,61 6.60%
Recife, PE 43 1.882,26 1.955,21 2.759,25 9,17 7.60%
Brasília, DF 42 3.441,54 3.574,92 5.045,04 16,96 6.60%
Cuiabá, MT 43 1.970,33 2.046,69 2.888,35 9,61 7.20%
Belém, PA 44 2.216,04 2.301,92 3.248,54 10,46 6.00%
Santo André, SP 44 2.110,54 2.192,33 3.093,89 9,97 5.00%
Aparecida do Taboado, MS 44 2.666,06 2.769,39 3.908,24 12,59 7.80%
Araçatuba, SP 44 2.075,32 2.155,75 3.042,26 9,80 6.60%
São Bernardo do Campo, SP 44 3.408,18 3.540,27 4.996,14 16,09 6.90%
Florianópolis, SC 44 1.859,57 1.931,64 2.725,98 8,78 7.70%
Bauru, SP 40 2.506,84 2.604,00 3.674,84 13,02 5.50%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Controlador de Tráfego. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Controlador de Tráfego no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Locação de mão-de-obra temporária 1.610,86 1.673,29 2.361,39 4.40%
Concessionárias de rodovias, pontes, túneis e serviços relacionados 2.437,17 2.531,63 3.572,71 4.80%
Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal 2.077,73 2.158,25 3.045,79 8.30%
Serviços de engenharia 2.098,03 2.179,35 3.075,56 7.20%
Transporte ferroviário de passageiros municipal e em região metropolitana 5.967,23 6.198,51 8.747,52 7.80%
Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional 2.365,71 2.457,40 3.467,95 5.30%
Transporte ferroviário de carga 2.786,87 2.894,88 4.085,34 7.50%
Outras atividades auxiliares dos transportes terrestres não especificadas anteriormente 1.774,93 1.843,72 2.601,91 7.60%
Montagem e instalação de sistemas e equipamentos de iluminação e sinalização em vias públicas, portos e aeroportos 1.928,68 2.003,43 2.827,30 5.90%
Transporte metroviário 5.945,59 6.176,02 8.715,78 5.70%
Fabricação de açúcar de cana refinado 1.498,91 1.557,00 2.197,29 4.50%
Construção de rodovias e ferrovias 2.408,38 2.501,72 3.530,50 4.60%
Serviços combinados para apoio a edifícios, exceto condomínios prediais 1.674,36 1.739,25 2.454,49 7.00%
Estacionamento de veículos 1.654,28 1.718,39 2.425,05 6.40%
Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal em região metropolitana 1.773,62 1.842,36 2.600,00 7.80%
Fabricação de álcool 2.396,48 2.489,36 3.513,06 4.30%
Cultivo de cana-de-açúcar 2.378,43 2.470,61 3.486,60 5.20%
Obras de terraplenagem 2.865,03 2.976,07 4.199,92 7.70%
Instalação e manutenção elétrica 2.248,17 2.335,30 3.295,65 5.30%
Fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros 1.545,12 1.605,00 2.265,02 8.20%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.