O dissídio de Carregador (armazém) 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 783210 no cargo de Carregador (armazém).

Estado com maior salário médio

Santa Catarina

R$ 1.882,35

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

68.532 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Novo Mundo - MT

R$ 2.870,48

Cidade que mais contrata

São Paulo - SP

16.692 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Carregador (armazém) realiza carga e descarga de materiais e produtos, nos serviços de armazenagem de indústrias, de comércio atacadista, de comércio varejista e de outros setores Executa a preparação dos serviços de carga.

Controla a qualidade dos serviços prestados Faz uso de aparelhos de comunicação para emitir, receber e solicitar informações, orientações e autorizações Cumpre normas de qualidade e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental.

O que faz um Carregador (armazém)

O Carregador (armazém) executa a preparação dos serviços de carga de materiais e produtos, conferindo notas fiscais, verificando tipo de carga, examinando peso e observando destino Examina as embalagens, podendo recolocar fita lacre, quando necessário.

Faz amarração de cargas.

Distribui cargas em paletes, vistoriando as etiquetas Seleciona os lotes para movimentação.

Separa cargas especiais em carregamentos específicos, verificando as etiquetas Solicita autorização para transporte de mercadorias especiais.

Estabelece a ordem da movimentação de cargas especiais, priorizando o embarque de produtos perecíveis por data de validade.

Verifica o local de entrega de cada lote, separando a carga segundo a destinação Opera equipamentos para movimentação de cargas, tais como empilhadeira, carrinho hidráulico, carrinho plataforma e carrinho tartaruga.

Segue procedimentos de movimentação de produtos perigosos, como explosivos e produtos químicos.

Monitora os produtos perigosos, para evitar vazamentos Descarrega os lotes no local de destino, distribuindo e dispondo mercadorias para armazenamento, comercialização e outras aplicações Pode reparar embalagens danificadas durante a movimentação da carga, reembalando materiais e produtos.

Controla a qualidade dos serviços prestados, monitorando tempos de execução dos serviços, protegendo cargas das intempéries climáticas, controlando limites de empilhamento de caixas e aplicando recomendações de manuseio e acondicionamento constantes nas embalagens Pode operar sistemas transportadores com recursos de automação, para movimentação de materiais e produtos Faz uso de aparelhos de comunicação para emitir, receber e solicitar informações, orientações e autorizações para carregamento e descarregamento de materiais e produtos.

Pode acessar o sistema WMS – Sistema de Gerenciamento de Armazém (Warehouse Management System), para consultar e inserir informações Pode preencher fichas de controle das atividades.

Mantém os locais de trabalho limpos e organizados Conserva os equipamentos e instrumentos de trabalho em plenas condições de uso Utiliza equipamentos de proteção individual para cada tipo de carga e verifica a instalação de equipamentos de proteção coletiva.

.

Funções do Carregador (armazém)

O profissional Carregador (armazém) deve entregar e coletar encomendas, controlar qualidade dos serviços prestados, preparar cargas e descargas de mercadorias, comunicar-se, demonstrar competências pessoais, reparar embalagens danificadas, operar equipamentos de carga e descarga, movimentar mercadorias e cargas em navios, aeronaves, caminhões, vagões e instalações portuárias, fixar cargas, manusear cargas especiais.

Condições de trabalho da profissão

Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias os cargos dessa família CBO exercem suas funções em empresas de transporte terrestre, aéreo e aquaviário e naquelas cujas atividades são consideradas anexas e auxiliares do ramo de transporte. Os trabalhadores das ocupações carregador (aeronaves) e carregador (armazém) são contratados na condição de trabalhador assalariado, com carteira assinada, enquanto aqueles das ocupações ajudante de motorista, carregador (veículos de transportes terrestres) e estivador atuam como autônomos e, portanto, sem vínculos empregatícios. Os amarradores e desamarradores de embarcações podem trabalhar com carteira assinada ou como avulsos. A maioria dos trabalhadores da ocupação bloqueiro e dos trabalhadores portuários de capatazia atuam como avulsos e portanto sem vínculo empregatício. Trabalham, dependendo da ocupação e do tamanho do meio de transporte, em duplas ou em grupos, sob supervisão ocasional e também permanente, em ambientes fechados, a céu aberto e em veículos. Podem trabalhar no período diurno, em rodízio de turnos diurno e noturno e em horários irregulares. Podem trabalhar em posições desconfortáveis durante longos períodos, em grandes alturas e confinados. Por vezes podem estar expostos a radiação, ruído intenso, altas temperaturas e a materiais tóxicos.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Carregador (armazém)

Um Carregador (armazém) deve movimentar mercadorias das embarcações para caminhões, vagões e armazéns, demonstrar atenção, verificar etiquetas de produtos perigosos, selecionar lotes para transporte, demonstrar capacidade de adaptação, movimentar mercadorias dos vagões, caminhões, armazéns para embarcações e aeronaves, solicitar autorização para embarque de mercadorias especiais, aplicar recomendações de manuseio e acondicionamento constantes nas embalagens, dispor cargas em racks móveis e fixos, demonstrar destreza manual, demonstrar capacidade de coordenação motora, controlar tempo de execução dos serviços, recolocar fita lacre na embalagem, fazer amarração de mercadorias e cargas (peação e despeação), conferir notas fiscais, operar esteiras, operar empilhadeiras, juntar mercadorias espalhadas (rechego de carga a granel), verificar tipo de produto para entrega, reparar pacotes de mercadorias, usar epi, orientar carregador dos paletes, estabelecer procedimentos de movimentação de cargas especiais, descarregar mercadorias, demonstrar organização, distribuir carga em paletes, tonéis e contêineres, ajustar gabarito da carga, solicitar nova embalagem de mercadoria ao cliente, triar malotes por destino, escorar cargas, realizar transbordo de mercadorias, verificar peso da carga, programar transporte, por tipo de carga, verificar etiqueta de identificação do volume, trabalhar em equipe, operar carrinho hidráulico, envolver carga com plástico e rede, monitorar vazamentos de produtos químicos, vistoriar etiquetas nos paletes, contêineres e mercadorias, separar cargas perigosas em carregamentos específicos (explosivos), proteger cargas das intempéries climáticas, ordenar a movimentação de cargas especiais, verificar previamente local de entrega do produto, distribuir mercadorias nos compartimentos de aeronaves, navios, vagões e caminhões, conforme escala, consertar tambores e todo tipo de embalagem, operar carrinho plataforma, definir cubagem da carga, posicionar embalagens de acordo com orientações, fazer anotações pertinentes, colocar cargas no terminal de embarque, tomar iniciativa, demonstrar capacidade de avaliar riscos, priorizar embarque por data de validade da mercadoria, devolver embalagem avariada, controlar limites de empilhamento de caixas, demonstrar senso de responsabilidade, separar encomendas e mercadorias, segundo o destino, demonstrar capacidade de cumprir normas e procedimentos, movimentar material hospitalar, reconhecer limites da capacidade física, orientar cliente quanto à embalagem da mercadoria, reembalar mercadorias, conferir carga para movimentação, operar carrinho tartaruga, trabalhar com segurança.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Carregador (armazém) ficou em 5.00%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Carregador (armazém) e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias que ficou em 5.00% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Carregador (armazém) em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Carregador (armazém) ficou em 6.30% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 21,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias 2024

O salário de Carregador (armazém) mostrado aqui é resultado do levantamento de 176315 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Carregador (armazém) com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Carregador (armazém) CBO 783210 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Carregador (armazém) em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Carregador (armazém) por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 44h 1.742,21 1.809,74 2.553,95 8,28 5.70%
Minas Gerais 44h 1.593,47 1.655,23 2.335,92 7,57 7.90%
Paraná 44h 1.782,46 1.851,55 2.612,96 8,44 6.40%
Rio Grande do Sul 44h 1.712,98 1.779,37 2.511,10 8,11 5.80%
Bahia 44h 1.467,87 1.524,77 2.151,79 6,97 5.20%
Goiás 44h 1.606,19 1.668,44 2.354,55 7,62 8.00%
Santa Catarina 44h 1.812,11 1.882,35 2.656,42 8,58 7.10%
Rio de Janeiro 43h 1.743,34 1.810,90 2.555,60 8,36 8.20%
Pernambuco 43h 1.470,26 1.527,24 2.155,29 7,03 5.70%
Mato Grosso 44h 1.765,26 1.833,67 2.587,74 8,35 8.10%
Espírito Santo 44h 1.575,11 1.636,16 2.308,99 7,48 7.50%
Pará 44h 1.462,45 1.519,13 2.143,84 6,98 6.60%
Ceará 44h 1.443,11 1.499,04 2.115,48 6,87 7.60%
Distrito Federal 43h 1.520,13 1.579,05 2.228,40 7,29 6.30%
Mato Grosso do Sul 43h 1.655,40 1.719,56 2.426,69 7,92 5.30%
Amazonas 43h 1.402,30 1.456,65 2.055,66 6,70 7.30%
Paraíba 44h 1.408,43 1.463,02 2.064,66 6,68 6.20%
Maranhão 43h 1.594,64 1.656,44 2.337,62 7,63 8.30%
Piauí 44h 1.595,92 1.657,78 2.339,51 7,57 5.60%
Alagoas 44h 1.434,09 1.489,67 2.102,27 6,78 4.10%
Rio Grande do Norte 43h 1.405,11 1.459,57 2.059,79 6,72 4.30%
Tocantins 44h 1.518,04 1.576,87 2.225,33 7,18 7.40%
Sergipe 44h 1.430,57 1.486,02 2.097,11 6,80 5.20%
Amapá 44h 1.382,14 1.435,71 2.026,11 6,58 4.80%
Rondônia 44h 1.600,46 1.662,49 2.346,15 7,56 5.80%
Roraima 43h 1.455,41 1.511,81 2.133,51 6,99 5.00%
Acre 44h 1.431,86 1.487,36 2.099,00 6,77 8.30%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Carregador (armazém).

Dissídio de Carregador (armazém) por cidade

Quanto ganha um Carregador (armazém) nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Carregador (armazém) na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo, SP 43 1.807,11 1.877,14 2.649,08 8,70 6.90%
Jundiaí, SP 44 1.770,17 1.838,78 2.594,94 8,36 7.50%
Rio de Janeiro, RJ 43 1.820,10 1.890,64 2.668,13 8,73 7.40%
Salvador, BA 44 1.451,44 1.507,69 2.127,70 6,89 5.80%
Campinas, SP 44 1.700,49 1.766,39 2.492,78 8,05 6.80%
Contagem, MG 44 1.568,54 1.629,33 2.299,36 7,46 7.10%
Curitiba, PR 44 1.866,98 1.939,34 2.736,86 8,86 5.60%
Guarulhos, SP 44 1.603,63 1.665,78 2.350,80 7,57 5.70%
Osasco, SP 44 1.574,60 1.635,63 2.308,25 7,44 7.10%
Londrina, PR 44 1.702,05 1.768,02 2.495,08 8,04 5.40%
Diadema, SP 44 1.500,67 1.558,83 2.199,87 7,09 7.70%
Brasília, DF 43 1.520,13 1.579,05 2.228,40 7,29 4.90%
Barueri, SP 44 1.691,57 1.757,13 2.479,72 8,00 8.30%
Itumbiara, GO 44 1.706,03 1.772,15 2.500,91 8,06 7.10%
Porto Alegre, RS 44 1.629,71 1.692,87 2.389,03 7,71 5.60%
Goiânia, GO 44 1.539,21 1.598,86 2.256,36 7,32 4.30%
Aparecida de Goiânia, GO 44 1.558,68 1.619,09 2.284,91 7,40 4.30%
São Bernardo do Campo, SP 44 1.567,94 1.628,71 2.298,49 7,40 4.20%
Ribeirão Preto, SP 44 1.730,91 1.798,00 2.537,39 8,18 7.40%
Cajamar, SP 44 1.691,26 1.756,81 2.479,26 8,00 5.60%
São José dos Pinhais, PR 44 1.696,54 1.762,29 2.487,00 8,03 6.80%
Fortaleza, CE 44 1.443,02 1.498,95 2.115,37 6,88 7.10%
Itajaí, SC 44 1.820,47 1.891,03 2.668,67 8,63 7.30%
Manaus, AM 43 1.400,69 1.454,98 2.053,31 6,69 4.10%
Joinville, SC 44 1.748,37 1.816,14 2.562,99 8,26 4.90%
Itupeva, SP 44 1.643,69 1.707,39 2.409,53 7,76 7.10%
Uberlândia, MG 44 1.653,11 1.717,18 2.423,33 7,82 5.30%
Palhoça, SC 44 1.733,15 1.800,32 2.540,67 8,23 4.50%
Jatai, GO 44 1.485,43 1.543,00 2.177,53 7,01 4.80%
Formosa, GO 44 1.542,21 1.601,98 2.260,77 7,28 6.50%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Carregador (armazém). Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Carregador (armazém) no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Locação de mão-de-obra temporária 1.724,22 1.791,04 2.527,57 5.70%
Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional 1.580,08 1.641,32 2.316,28 8.30%
Carga e descarga 1.592,78 1.654,51 2.334,90 7.40%
Comércio atacadista de frutas, verduras, raízes, tubérculos, hortaliças e legumes frescos 1.774,40 1.843,17 2.601,13 8.10%
Depósitos de mercadorias para terceiros, exceto armazéns gerais e guarda-móveis 1.575,81 1.636,89 2.310,02 4.40%
Armazéns gerais - emissão de warrant 1.704,37 1.770,42 2.498,47 5.00%
Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral 1.604,02 1.666,18 2.351,37 6.40%
Comércio atacadista de cerveja, chope e refrigerante 1.782,21 1.851,28 2.612,58 4.20%
Comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios 1.678,58 1.743,64 2.460,68 7.70%
Produção de sementes certificadas, exceto de forrageiras para pasto 1.729,19 1.796,20 2.534,86 7.10%
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - supermercados 1.563,27 1.623,86 2.291,64 7.60%
Comércio varejista de materiais de construção em geral 1.546,76 1.606,71 2.267,44 4.10%
Comércio atacadista de mercadorias em geral, sem predominância de alimentos ou de insumos agropecuários 1.568,08 1.628,86 2.298,69 7.80%
Seleção e agenciamento de mão-de-obra 1.455,17 1.511,57 2.133,17 7.60%
Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal 1.547,78 1.607,76 2.268,93 6.60%
Fabricação de açúcar em bruto 1.594,48 1.656,28 2.337,39 7.30%
Limpeza em prédios e em domicílios 1.804,23 1.874,15 2.644,86 5.40%
Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 1.583,72 1.645,10 2.321,61 5.50%
Atividades de teleatendimento 1.508,68 1.567,15 2.211,61 5.70%
Comércio atacadista de soja 1.589,19 1.650,79 2.329,64 5.00%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.