O dissídio de Árbitro Central (judô) 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 377230 no cargo de Árbitro Central (judô).

Estado com maior salário médio

Distrito Federal

R$ 7.920,00

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

17 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade que mais contrata

Ribeirão Preto - SP

10 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Árbitro de judô atua na arbitragem de competições de judô como árbitro central, verificando a adequação da limpeza e da organização da área de combate, interpretando e aplicando, de forma padronizada, regras e regulamentos durante a competição, impondo penalidades aos competidores, determinando o fim do combate, e indicando com um gesto o vencedor Conta com os árbitros laterais – que lhe comunicam, quando couber, discordância em relação às decisões tomadas, com o apoio de anotadores e cronometristas, e com a supervisão da Comissão de Arbitragem.

Atua de acordo com princípios de ética e cumpre legislação desportiva, regulamentos e regras do judô e normas regulamentares de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental

O que faz um Árbitro Central (judô)

O Árbitro de judô atende às convocações, confirmando sua participação na posição de árbitro central em competições de judô Atua, junto com os dois árbitros laterais, sob a supervisão da Comissão de Arbitragem.

Conta com o apoio de anotadores e cronometristas.

Prepara-se física e psicologicamente para atuar na temporada, evidenciando seu condicionamento antes e durante cada competição, mesmo em eventos de longa jornada Observa postura condizente com a atividade de árbitro desportivo, evitando atuar em competições que envolvam clubes e atletas com os quais mantenha vínculos.

Antes do início da competição, examina, junto com os árbitros laterais, a área de combate, assegurando-se de que a superfície esteja limpa e em boas condições, que não haja abertura entre os tatames, que as cadeiras dos árbitros laterais estejam nas posições corretas, e que não haja pessoas - espectadores, torcedores ou fotógrafos - em posições que possam incomodar ou provocar riscos de ferir os competidores Comparece pontualmente, uniformizado, à área de combate.

Assegura-se de que tudo está correto - equipamentos, higiene pessoal e condições dos uniformes (judogui) dos competidores, dentre outros itens – para dar início à competição.

Interpreta e aplica, de forma padronizada, regras e regulamentos durante a competição Toma decisões e julga as ações dos competidores, atuando com isenção e imparcialidade, mantendo-se atento às ações dos competidores, aplicando penalidade shido para falta leve ou hansoku-make para falta grave, e observando os sinais dos árbitros laterais, que permanecem fora da área de combate e demonstram, com gestos, sua discordância em relação à pontuação ou à penalidade anunciada.

Comunica-se com os competidores e os demais integrantes da equipe, durante o combate, por meio de gestos previstos em regulamento, tais como os que correspondem a ippon, waza-ari, yuko, ossae-komi, matte, dentre outros.

Analisa e toma decisões sobre situações não previstas nas regras, após consulta à Comissão de Arbitragem Recebe sinal do cronometrista sobre o término do tempo determinado para o combate Sinaliza o final do combate com o toque de uma campainha ou por outro processo similar.

Conta com o registrador de placar - para indicar o resultado do combate – e com o anotador de súmulas, para relatar o desenvolvimento global dos combates Participa de seminários de arbitragem, de reuniões técnicas e de cursos relacionados à sua atuação profissional Estuda regras e regulamentos vigentes.

Atualiza-se em relação às alterações das regras de arbitragem Mantém-se atualizado em relação às inovações e às tecnologias criadas ou adaptadas para o judô.

Conserva os instrumentos de trabalho limpos e em plenas condições de uso e funcionamento.

Funções do Árbitro de judô

O profissional Árbitro Central (judô) deve participar de atividades de conhecimento e atualização de regras de arbitragem, aplicar regras e regulamentos, administrar a competição esportiva, examinar a infra- estrutura geral do evento, demonstrar competências pessoais, comunicar-se, observar postura condizente com atividade de Árbitro desportivo, manter condicionamento físico e psicológico, complementar a arbitragem, atender as solicitações da sua entidade.

Condições de trabalho da profissão

Árbitros desportivos os profissionais trabalham nas diversas modalidades esportivas, atuando em competições, torneios, jogos e eventos oficiais, em entidades esportivas, recreativas ou associativas, no ensino etc. A grande maioria dos profissionais é autônoma e podem acumular a função de árbitro esportivo com outra ocupação na área, como atleta, professor, microempresário do esporte etc. Seu trabalho costuma se dar em datas e horários irregulares, seguindo calendário de eventos do esporte a que se vinculam. Em algumas atividades, alguns profissionais podem trabalhar em condições climáticas adversas, em posições desconfortáveis por longos períodos, sob pressão psicológica.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Árbitro de judô

Um Árbitro de judô deve informar a impossibilidade de atender à escala, orientar o procedimento de atuação do grupo de apoio, fiscalizar os procedimento técnicos de cada modalidade, demonstrar objetividade, demonstrar conhecimento sobre os fundamentos da modalidade, agir sempre que a interferência externa afete o bom andamento da competição, estabelecer comunicação com a equipe de apoio, demonstrar capacidade de autocrítica, fazer registro de atendimentos médicos, retirar escala periódica, advertir verbalmente os atletas sobre possíveis punições, evitar a sua atuação em competições que envolvam clubes/ atletas com os quais mantenha vínculos, aprovar o local da competição, autorizar a presença do grupo de apoio, desenvolver visão periférica, prevenir a integridade física dos atletas, solicitar a regularização dos equipamentos, solicitar o impedimento do acesso de pessoas não autorizadas à área de competição, demonstrar bom senso, relatar as irregularidades nas instalações/ equipamentos, requerer dispensa de escala, praticar a modalidade, registrar as ocorrências não previstas durante a competição, informar a disponibilidade, autorizar a participação dos atletas, participar de cursos para promoção de categoria, averiguar as condições dos equipamentos de segurança, demonstrar autoridade, averiguar as condições dos equipamentos da competição, utilizar equipamentos sonoros, assistir a atuação de outros árbitros para aperfeiçoamento, cadastrar-se na sua entidade, solicitar a retirada das pessoas não autorizadas na área de competição, usar as plenas condições físicas e mentais no exercício da atividade, demonstrar respeito pela hierarquia, atender as convocações de suas entidades, executar gestos/ sinais técnicos, preservar a consistência no transcorrer da competição, confirmar participação em eventos/ competição, estabelecer comunicação com a equipe médica, preencher a súmula da competição, conscientizar- se das responsabilidades, enviar relatórios às suas entidades, evidenciar a sua capacitação física e mental durante a competição, estudar regras e regulamentos vigentes, punir os atletas através de sinais e verbalização, respeitar a atuação dos componentes da equipe de arbitragem, averiguar as instalações, registrar a pontuação, dominar regras e regulamentos em vigência, participar de cursos de arbitragem, demonstrar experiências acumuladas como competidor na modalidade, respeitar os participantes do evento, atuar em eventos de longa jornada, reconhecer a presença do grupo de apoio, comparecer uniformizado aos locais de competição, preservar a disciplina durante a competição, controlar a substituição de atletas, respeitar os atletas, decidir os casos não especificados nas regras/regulamentos, evidenciar periodicamente a sua capacitação física e mental antes da competição, reciclar-se, realizar provas teóricas e práticas de habilitação de arbitragem, registrar os atletas participantes da competição, registrar as penalidades, participar de estágios, averiguar a presença de assistência médica, planificar a forma de atuação da equipe de arbitragem, demonstrar autocontrole emocional, manter a sua capacitação física e mental após a competição, examinar o local de competição, pontuar verbalmente os atletas sobre possíveis técnicas válidas, reprovar o local da competição, registrar as substituições, participar de reuniões técnicas, demonstrar idoneidade, comparecer pontualmente aos locais de competição, controlar a cronometragem, delimitar a área de atuação da imprensa, fazer a chamada ou apresentação dos competidores, conduzir-se com imparcialidade durante a competição, conferir a documentação dos atletas e da comissão técnica, padronizar a aplicação das regras para a competição, demonstrar capacidade de concentração, reconhecer as funções dos componentes da equipe de arbitragem, tomar decisões durante a competição, comportar-se de forma ética quando atuante ou não nos eventos esportivos, interpretar regras e regulamentos, demonstrar personalidade, julgar as ações dos competidores, operar o placar eletrônico ou manual, demonstrar capacidade de trabalhar em equipe, estabelecer comunicação com a equipe de segurança, utilizar equipamentos visuais.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Árbitro Central (judô) ficou em 4.10%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Árbitro Central (judô) e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Árbitros desportivos que ficou em 4.10% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Árbitro Central (judô) em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Árbitro Central (judô) ficou em 9.20% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 37,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Árbitros desportivos 2024

O salário de Árbitro Central (judô) mostrado aqui é resultado do levantamento de 23 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Árbitros desportivos que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Árbitro Central (judô) com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Árbitro Central (judô) CBO 377230 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Árbitro Central (judô) em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Árbitro Central (judô) por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 27h 4.994,66 5.188,24 7.321,79 38,52 5.10%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Árbitro Central (judô).

Dissídio de Árbitro Central (judô) por cidade

Quanto ganha um Árbitro Central (judô) nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Árbitro Central (judô) na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Ribeirão Preto, SP 29 5.227,40 5.430,00 7.662,98 37,97 8.10%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Árbitro Central (judô). Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Árbitro Central (judô) no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Atividades de associações de defesa de direitos sociais 5.761,32 5.984,62 8.445,67 5.90%
Atividades de condicionamento físico 7.624,50 7.920,00 11.176,94 7.00%
Clubes sociais, esportivos e similares 2.502,99 2.600,00 3.669,20 5.20%
Ensino fundamental 1.496,02 1.554,00 2.193,05 5.80%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.