O dissídio de Analista de Estação de Tratamento de Efluentes 2024 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 311520 no cargo de Analista de Estação de Tratamento de Efluentes.

Estado com maior salário médio

Piauí

R$ 4.066,25

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

68 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Salvador - BA

R$ 2.811,38

Cidade que mais contrata

Capinzal - SC

36 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Técnico em tratamento de efluentes opera e controla processos de tratamento de diferentes tipos de efluentes, em estações de tecnologias e portes variados Realiza análises físico-químicas, químicas e microbiológicas de laboratório e de campo.

Executa, orienta ou coordena a coleta de amostras de efluentes industriais, domésticos, hospitalares, da construção civil, entre outros Recebe, armazena e controla os produtos químicos utilizados Cumpre normas técnicas e normas regulamentadoras de prevenção de incêndios, de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental.

O que faz um Analista de Estação de Tratamento de Efluentes

O Técnico em tratamento de efluentes executa, orienta ou coordena a coleta de amostras de efluentes, utilizando técnicas de coleta de amostra, para realização de análises físico-químicas, químicas e microbiológicas necessárias ao controle operacional do processo de tratamento dos efluentes Realiza análises de pH (potencial hidrogeniônico), OD (oxigênio dissolvido), DBO (demanda bioquímica de oxigênio), RNFT (resíduos não filtráveis totais), materiais sedimentáveis, detergentes, óleos e graxas, entre outras.

Opera e coordena processos de tratamento de efluentes, monitorando os parâmetros dos processos, preparando soluções químicas e insumos usados nos processos, e operando bombas de recalque, aeradores, flotadores e outros equipamentos utilizados nos processos.

Emite relatórios, identificando os aspectos ambientais e os impactos associados Conserva e mantém limpas e desobstruídas grades, canaletas, calhas, vertedores e demais componentes das unidades de tratamento de efluentes.

Interpreta e registra informações geradas por instrumentos de controle do processo de tratamento de esgotos, tais como amperímetros, manômetros, termômetros, densímetros e medidores de vazão Recebe, armazena e controla os produtos químicos utilizados no processo de tratamento de efluentes.

Comunica problemas operacionais e de segurança ambiental nas instalações operacionais.

Monitora a segurança no trabalho, interpretando mapas de risco, prevenindo acidentes, usando equipamentos de proteção individual e coletiva e cumprindo procedimentos de emergência, quando necessário.

Funções do Técnico em tratamento de efluentes

O profissional Analista de Estação de Tratamento de Efluentes deve operar máquinas, equipamentos e instrumentos, demonstrar competências pessoais, implementar ações de gestão ambiental, monitorar a segurança no trabalho, coordenar equipes de trabalho, coordenar processos de controle ambiental, utilidades, tratamento de efluentes e levantamentos meteorológicos, realizar análises físico-químicas e microbiológicas dos efluentes, implementar projetos.

Condições de trabalho da profissão

Técnicos em controle ambiental, utilidades e tratamento de efluentes atuam na preservação da qualidade ambiental. Trabalham em equipe, em laboratórios e em atividades de campo, vinculados à administração pública, indústrias, empresas de consultoria, estações meteorológicas e de tratamento. Trabalham em ambientes fechados, a céu aberto ou em veículos nos horários diurnos e noturnos. Muitas vezes, trabalham sob pressão, em posições desconfortáveis ou expostos a ruídos, material tóxico, radiação, altas temperaturas, frio intenso e umidade.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Técnico em tratamento de efluentes

Um Técnico em tratamento de efluentes deve analisar resultados das ações corretivas, solicitar manutenção periódica das máquinas e equipamentos, controlar distribuição dos produtos gerados (vapor, ar e efluentes), definir local de armazenagem dos resíduos e efluentes, programar aquisição e estocagem de matéria-prima e insumos, aplicar ações corretivas, dar provas de liderança, dimensionar equipes de trabalho, propor melhorias em projetos, identificar problemas operacionais na implantação de projetos, orientar implantação de projetos, avaliar eficiência dos processos, controlar uso dos equipamentos de proteção (individual e coletiva), informar sobre precauções de produtos e resíduos gerados no processo, distribuir tarefas, suprir ambiente de análises com reagentes, vidrarias e equipamentos, elaborar laudos, relatórios e planilhas dos resultados analíticos, demonstrar dinamismo, comunicar-se, programar paradas para manutenção, demonstrar capacidade de auto-organização, estabelecer prazos, ações e responsabilidades, ajustar máquinas e equipamentos, cumprir objetivos e metas ambientais, avaliar amplitude dos impactos ambientais, propor ações preventivas, fornecer subsídios para elaboração do mapa de riscos, interpretar resultados analíticos, agir com ética, identificar amostras e pontos de coletas, definir medidas corretivas, atender normas e legislação ambiental, demonstrar capacidade de adaptação, realizar inspeções e vistorias técnicas, autocriticar-se, identificar os aspectos ambientais e impactos associados, demonstrar iniciativa, estudar etapas de desenvolvimento do projeto, testar novos produtos químicos e equipamentos, avaliar funcionamento das máquinas e equipamentos, cumprir procedimentos de emergência, identificar procedimentos de operação, fornecer subsídios para elaborar plano de manutenção, manusear vidrarias, instrumentos e equipamentos, coletar amostras, fornecer informações para procedimentos de emergência, encaminhar amostras para análises externas complementares, avaliar capacidade produtiva do processo de ar, vapor, óleo e gases, identificar necessidades de treinamento, orientar equipes de trabalho, ajustar parâmetros operacionais de otimização dos processos, capacitar operadores, manipular produtos químicos e biológicos, interpretar mapa de riscos, propor melhorias nas máquinas, equipamentos e instrumentos, preservar amostras coletadas, elaborar plano de trabalho, calibrar equipamentos e instrumentos (pluviógrafo, linígrafo, oxímetro e phmetro), interpretar plantas, fluxogramas de projetos, controlar custos operacionais, determinar vazões líquidas e índices inerentes ao controle do processo, demonstrar sociabilidade, manter bom relacionamento interpessoal, preparar ambiente para análises, monitorar cumprimento das normas e legislação no trabalho, adequar procedimentos operacionais.

Aumento do piso salarial e reajuste 2024 da categoria

O reajuste salarial 2024 para Analista de Estação de Tratamento de Efluentes ficou em 8.00%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2024 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Analista de Estação de Tratamento de Efluentes e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Técnicos em controle ambiental, utilidades e tratamento de efluentes que ficou em 8.00% para 2024.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Analista de Estação de Tratamento de Efluentes em 2024 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2024 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2024

O reajuste médio do vale refeição 2024 para Analista de Estação de Tratamento de Efluentes ficou em 8.60% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2024 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 34,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Técnicos em controle ambiental, utilidades e tratamento de efluentes 2024

O salário de Analista de Estação de Tratamento de Efluentes mostrado aqui é resultado do levantamento de 406 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2024, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Técnicos em controle ambiental, utilidades e tratamento de efluentes que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Analista de Estação de Tratamento de Efluentes com salários atualizados em 2024. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Analista de Estação de Tratamento de Efluentes CBO 311520 salário

Valor do salário na CCT 2024 de Analista de Estação de Tratamento de Efluentes em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Analista de Estação de Tratamento de Efluentes por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
São Paulo 43h 3.594,68 3.734,00 5.269,54 17,41 4.60%
Rio Grande do Sul 41h 2.950,47 3.064,82 4.325,16 14,89 6.80%
Santa Catarina 44h 2.261,43 2.349,08 3.315,09 10,69 7.50%
Bahia 41h 2.604,16 2.705,09 3.817,51 13,17 8.00%
Minas Gerais 43h 3.040,37 3.158,21 4.456,96 14,63 7.50%
Rio de Janeiro 44h 3.334,92 3.464,17 4.888,74 15,90 4.20%
Goiás 42h 2.184,38 2.269,04 3.202,13 10,75 7.50%
Paraná 43h 3.237,85 3.363,34 4.746,44 15,69 4.80%
Mato Grosso do Sul 44h 1.580,52 1.641,77 2.316,92 7,54 7.40%
Espírito Santo 43h 2.186,51 2.271,25 3.205,26 10,50 5.00%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Analista de Estação de Tratamento de Efluentes.

Dissídio de Analista de Estação de Tratamento de Efluentes por cidade

Quanto ganha um Analista de Estação de Tratamento de Efluentes nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Analista de Estação de Tratamento de Efluentes na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2024 (%)
Capinzal, SC 44 1.674,60 1.739,50 2.454,83 7,91 5.30%
Salvador, BA 41 2.706,48 2.811,38 3.967,50 13,77 7.60%
Dourados, MS 44 1.570,29 1.631,15 2.301,93 7,50 7.40%
São Paulo, SP 43 3.072,07 3.191,13 4.503,42 14,92 7.20%
Sacramento, MG 43 3.097,12 3.217,15 4.540,14 15,04 6.80%
Vitoria, ES 43 1.836,90 1.908,09 2.692,76 8,89 7.40%
Porto Alegre, RS 37 4.394,48 4.564,80 6.441,98 24,81 6.30%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Analista de Estação de Tratamento de Efluentes. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Analista de Estação de Tratamento de Efluentes no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2024 (%)
Fabricação de máquinas e equipamentos para saneamento básico e ambiental, peças e acessórios 1.808,67 1.878,77 2.651,38 6.80%
Frigorífico - abate de bovinos 2.523,89 2.621,71 3.699,84 5.70%
Captação, tratamento e distribuição de água 3.154,69 3.276,96 4.624,54 5.90%
Testes e análises técnicas 2.028,24 2.106,85 2.973,25 7.70%
Fabricação de laticínios 2.722,86 2.828,39 3.991,51 4.50%
Coleta de resíduos perigosos 1.500,94 1.559,11 2.200,26 6.20%
Construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções correlatas, exceto obras de irrigação 3.175,49 3.298,56 4.655,03 4.60%
Descontaminação e outros serviços de gestão de resíduos 2.397,82 2.490,75 3.515,02 4.20%
Locação de mão-de-obra temporária 4.095,43 4.254,15 6.003,59 6.60%
Fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho 2.113,87 2.195,80 3.098,78 8.20%
Coleta de resíduos não-perigosos 2.929,89 3.043,44 4.295,00 4.30%
Fabricação de embalagens metálicas 3.894,92 4.045,88 5.709,66 7.50%
Fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel 6.863,25 7.129,25 10.061,01 7.90%
Fabricação de aditivos de uso industrial 3.199,84 3.323,86 4.690,73 8.30%
Tratamento e disposição de resíduos não-perigosos 3.128,90 3.250,17 4.586,73 5.80%
Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal em região metropolitana 2.662,98 2.766,19 3.903,74 7.00%
Fabricação de artefatos de material plástico para outros usos 1.996,23 2.073,60 2.926,33 4.10%
Fabricação de outros produtos químicos 2.691,87 2.796,20 3.946,08 6.30%
Fabricação de outras peças e acessórios para veículos automotores não especificadas anteriormente 4.204,83 4.367,80 6.163,97 6.10%
Tratamento e disposição de resíduos perigosos 6.408,24 6.656,60 9.393,99 4.90%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.