O dissídio de Forneiro e Operador de Forno de Redução Direta 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 821225 no cargo de Forneiro e Operador de Forno de Redução Direta.

Estado com maior salário médio

Minas Gerais

R$ 3.181,61

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

São Paulo

41 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Lagoa da Confusão - TO

R$ 1.412,00

(últimos 12 meses)

Cidade que mais contrata

Pirapora - MG

13 admissões

(últimos 12 meses)

Setor com maior salário médio

Produção de Ferroligas

R$ 3.553,20

(últimos 12 meses)

Setor com mais contratações

Fabricação de Artefatos de Cerâmica e Barro Cozido para Uso na Construção

19 admissões

(últimos 12 meses)

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Forneiro e operador de forno de redução direta opera e controla o funcionamento de fornos de redução direta, para produzir ferro-esponja a partir de minerais ferrosos Prepara máquinas, equipamentos e materiais.

Controla características físico-químicas da matéria-prima e do produto Participa das ações de melhoria nas atividades, fazendo uso de tecnologias de automação e controle Cumpre normas técnicas e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de preservação ambiental.

O que faz um Forneiro e Operador de Forno de Redução Direta

O Forneiro e operador de forno de redução direta prepara máquinas, equipamentos e materiais, interpretando a programação da produção, comunicando-se com as áreas envolvidas, inspecionando visualmente máquinas e equipamentos e conferindo a disponibilidade de matérias-primas e insumos Retira amostras de matéria-prima.

Seleciona minérios e fundentes.

Calcula a carga dos fornos, ajustando as quantidades conforme necessário para condições específicas Pesa minérios e fundentes.

Solicita manutenção de máquinas e equipamentos, quando necessário Opera e controla o funcionamento de fornos de redução direta, acionando o sistema de preparação de matérias-primas, manejando os dispositivos de controle e observando - pelo painel - a ocorrência de bloqueios no sistema, bem como o nível dos silos, para preparar o processamento das operações de redução direta.

Controla a entrada de material no forno, operando a correia transportadora e dirigindo o funcionamento das balanças dosadoras, para assegurar a alimentação do forno.

Reajusta a rotação do forno e o sistema de resfriamento, operando dispositivos do painel de comando central, para dar andamento normal às operações Regula a injeção pneumática de carvão no forno, controlando-a por meio de dispositivos apropriados, para conseguir os níveis de temperatura recomendados nas diversas zonas de calor.

Procede à descarga do produto final e o seu transporte aos separadores magnéticos, dirigindo o funcionamento do forno e o ensilamento dos rejeitos e do ferro-esponja, para possibilitar a posterior utilização do produto.

Controla a distribuição de água nas torres de resfriamento e no cabeçote de entrada do forno, determinando as quantidades necessárias, para manter as temperaturas dentro dos limites estabelecidos Pode realizar a operação e o controle com o auxílio de painéis ou telas de sistemas de supervisão de processos, observando seus gráficos e instrumentos – físicos ou virtuais, e efetuando as intervenções necessárias, para manter o fluxo de operação dentro dos parâmetros especificados para o processo Controla as características físico-químicas da matéria-prima e do produto, medindo a temperatura do metal líquido e monitorando – visualmente ou por instrumentos, o metal e a escória.

Controla parâmetros operacionais do processo – tais como pressão, vazão e temperatura, para mantê-los nos níveis especificados para o processo Na fase de tratamento secundário, realiza a desgaseificação do metal Participa das ações de melhoria nas atividades com fornos de redução direta, fazendo uso de tecnologias de automação e controle - incluindo os sistemas de supervisão -, para aprimoramento dos parâmetros tecnológicos do processo e elevação do nível de qualidade do ferro-esponja produzido.

Colabora com as ações de inovação incremental – tendo em vista o incremento da produtividade, com menor consumo de energia, no processo de redução direta Mantém o local de trabalho limpo e organizado.

Zela pela conservação e pela manutenção de máquinas e equipamentos Cumpre normas de segurança pessoal e ambiental, usando Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), e coletando lixos e resíduos industriais Respeita sinalização de segurança e comunica acidentes e incidentes.

Opera sistema de despoeiramento.

Funções do Forneiro e operador de forno de redução direta

O profissional Forneiro e Operador de Forno de Redução Direta deve demonstrar competências pessoais, preparar máquinas, equipamentos e materiais, operar o alto-forno, cumprir normas de segurança pessoal e ambiental, vazar o ferro gusa, controlar características físico químicas da matéria-prima e produto, realizar tratamentos secundários.

Condições de trabalho da profissão

Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria profissionais nessa família CBO, exercem o cargo na fabricação de produtos de metal e Organizam-se em equipe, sob supervisão ocasional, em ambientes fechados e no sistema de rodízio de turnos (diurno/noturno). No exercício de algumas atividades podem permanecer em posições desconfortáveis durante longos períodos e expostos a materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Para o exercício dessas ocupações requer-se ensino fundamental concluído e curso básico de qualificação profissional de até duzentas horas-aula. O pleno desempenho das atividades ocorre entre um e dois anos de experiência profissional.

Atividades exercidas por um Forneiro e operador de forno de redução direta

Um Forneiro e operador de forno de redução direta deve inspecionar visulamente máquinas e equipamentos, tratar metais não-ferrosos, demonstrar consciência ecológica, operar equipamentos auxiliares, desgaseificar os metais, comunicar-se, monitorar visualmente o metal e escória, controlar parâmetros operacionais (pressão, vazão, temperatura), manifestar versatilidade, evidenciar habilidades numéricas, coletar lixos e resíduos industriais, zelar por máquinas e equipamentos, retirar amostras de metal e escória, medir a temperatura do metal líquido, usar equipamentos de proteção individual e coletiva (epi e epc), respeitar sinalização de segurança, comunicar-se com as áreas envolvidas, preencher relatórios e formulários, comunicar acidentes e incidentes, demonstrar criatividade, pesar minérios e fundentes, aperfeiçoar-se profissionalmente, demonstrar iniciativa, granular a escória, conferir disponibilidade de matérias-primas e insumos, manter o local de trabalho limpo e organizado, solicitar manutenção, evidenciar pontualidade e assiduidade, trabalhar em equipe, operar sistema de despoeiramento.

Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria

O reajuste salarial 2025 para Forneiro e Operador de Forno de Redução Direta ficou em 4.00%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Forneiro e Operador de Forno de Redução Direta e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria que ficou em 4.00% para 2025.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Forneiro e Operador de Forno de Redução Direta em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2025

O reajuste médio do vale refeição 2025 para Forneiro e Operador de Forno de Redução Direta ficou em 9.40% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 27,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria 2025

O salário de Forneiro e Operador de Forno de Redução Direta mostrado aqui é resultado do levantamento de 119 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Forneiro e Operador de Forno de Redução Direta com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Forneiro e Operador de Forno de Redução Direta CBO 821225 salário