O dissídio de Classificador de Toras 2025 já saiu. Veja aqui o salário mínimo, piso salarial e salário médio em todos os estados, capitais e principais cidades brasileiras de acordo com a convenção coletiva, acordo coletivo ou dissídio do sindicato de profissionais registrados em carteira com o CBO 632105 no cargo de Classificador de Toras.

Estado com maior salário médio

Sergipe

R$ 2.787,00

(últimos 12 meses)

Estado que mais contrata

Pará

205 admissões

(últimos 12 meses)

Cidade com maior salário médio

Americana - SP

R$ 1.706,97

Cidade que mais contrata

Goianésia do Para - PA

71 admissões

Descrição sumária do cargo

O colaborador no cargo de Classificador de toras classifica árvores de florestas diversas – plantadas, renováveis, nativas e manejadas, toras e toretes Fiscaliza e organiza o recebimento e a expedição da madeira.

Pode operar equipamento-esteira – log sorter -, para classificação, medição e transporte de toras e toretes Cumpre normas técnicas de manejo sustentável, normas regulamentadoras do Serviço Florestal Brasileiro e normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho e de prevenção de incêndios

O que faz um Classificador de Toras

O Classificador de toras classifica árvores de florestas diversas – plantadas, renováveis, nativas e manejadas -, em matas, locais de derrubada e estaleiramento (ou esplanada) Identifica as espécies das árvores e descreve suas características.

Pode sinalizar árvores selecionadas.

Fiscaliza o recebimento da madeira nos pátios de estocagem, organizando as atividades de descarga e estaleiramento e confrontando registros para certificar-se da correção dos procedimentos e do bom estado do material Classifica e examina a madeira recebida, verificando sua espécie, qualidade, volume e correspondência às especificações indicadas pelos serviços de tombamento.

Classifica e mede pilhas de toras e toretes, registrando dados quantitativos e qualitativos, tais como espécie, diâmetro e comprimento Registra as medidas, usando convencionalmente hipsômetros ou outros instrumentos de medida, como paquímetro e fita dendométrica.

Pode usar instrumentos digitais.

Em pátios de recebimento de indústrias de tecnologias não convencionais, opera equipamento-esteira (log sorter) para classificação e medição - feitas por sensores e escâner e registradas em meios digitais -, além do transporte de toras e toretes Utiliza softwares de entrada de dados, de sistema de classificação e medição e de controle do transportador de toras e toretes.

Acondiciona e expede toras e toretes, organizando as atividades de embarque.

Indica o valor econômico da madeira, com base na espécie, na qualidade e no volume Controla volume e estoques de madeiras Organiza o local de trabalho.

Mantém equipamentos, ferramentas e instrumentos de medidas organizados, acondicionados e em plenas condições de uso e funcionamento Zela pela segurança, identificando áreas com riscos de incêndios e de ataques por animais, sinalizando locais com risco de acidentes, e utilizando Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para evitar cortes e ferimentos com as ferramentas de trabalho Pode apagar incêndios em florestas.

Pode prestar primeiros socorros.

Funções do Classificador de toras

O profissional Classificador de Toras deve realizar medições, inventariar florestas, transportar Árvores, toras e toretes, demonstrar competências pessoais, condicionar solo para plantio, empregar medidas de segurança, extrair madeira, reflorestar Áreas.

Condições de trabalho da profissão

Extrativistas e reflorestadores de espécies produtoras de madeira atuam em empresas de extração e beneficiamento de madeira e seus derivados como empregados com carteira assinada. Organizam-se em equipe, como supervisão permanente, no horário diurno e a céu aberto. Todos estão sujeitos à variação climática e o operador de motosserra trabalha em posição desconfortável e exposto a ruído intenso.

Exigências do mercado de trabalho para a profissão

Atividades exercidas por um Classificador de toras

Um Classificador de toras deve aceirar plantações, observar presença de ganchos em toras, conferir medidas, observar direção de vento, medir pilhas de árvores, toras e toretes baldeados, trabalhar em equipe, verificar volume e estoques de madeiras, treinar colegas de trabalho, empilhar árvores, toras e toretes, demonstrar raciocínio quantitativo, identificar áreas de extração, dar prova de coragem, indicar áreas de derrubada de árvores com placas de advertência, detectar riscos de acidentes, identificar espécies de árvores, coletar amostras de solo, localizar formigueiros, separar roletes de madeira, baldear toras e toretes de campo para estrada, conferir inclinação de árvores, cubar toras e toretes, descrever características de árvores, marcar pontos de cortes em árvores, conferir distâncias entre equipes em áreas de extração, limpar pilhas de toras e toretes, anotar medidas coletadas, atentar para detalhes, sinalizar árvores selecionadas, separar madeira conforme utilização, guardar equipamentos, apagar incêndios em florestas, registrar treinamento de colegas, amolar foice e machadinha, classificar toras conforme diâmetro e comprimento, acondicionar toras e toretes, relatar ocorrências de incêndios, pragas, desmatamentos e intempéries, demonstrar senso de direção, dar prova de resistência física, regular equipamentos.

Aumento do piso salarial e reajuste 2025 da categoria

O reajuste salarial 2025 para Classificador de Toras ficou em 5.10%, obedecendo os índices de inflação do INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor no período de um ano, esse é o critério para estipular o piso salarial 2025 e o início das negociações salariais entre o sindicato dos trabalhadores no cargo de Classificador de Toras e os sindicatos patronais.

Em algumas localidades houve aumento real do salário, ou seja, acima do índice de correção salarial e acima até mesmo do reajuste médio da categoria dos Extrativistas e reflorestadores de espécies produtoras de madeira que ficou em 5.10% para 2025.

Uma observação importante é que nem sempre o aumento salarial do Classificador de Toras em 2025 está atrelado a acordos e convenções coletivas, o salário base pode ser estipulado de acordo com o salário mínimo 2025 ou o piso salarial mínimo regional se houver.

Reajuste e valor do vale refeição 2025

O reajuste médio do vale refeição 2025 para Classificador de Toras ficou em 10.00% de acordo com acordos coletivos, convenções coletivas e dissídios registrados no Sistema de Negociações Coletivas de Trabalho do SRT - Subsecretaria de Relações do Trabalho.

Com isso o valor médio do vale refeição para 2025 observado em instrumentos coletivos de todo Brasil ficou em R$ 15,00 por dia efetivamente trabalhado.

Como é feito o cálculo dos reajustes e pisos salariais dos Extrativistas e reflorestadores de espécies produtoras de madeira 2025

O salário de Classificador de Toras mostrado aqui é resultado do levantamento de 766 salários em admissões de empresas de todo o Brasil em 2025, além de dissídios, convenções e acordos coletivos da categoria em sindicatos nacionais ou regionais de Extrativistas e reflorestadores de espécies produtoras de madeira que foram registrados no sistema Mediador da Secretaria da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que registra os instrumentos coletivos.

Encontre o seu estado logo abaixo e saiba quanto ganha um Classificador de Toras com salários atualizados em 2025. A ordem dos salários obedece a sigla dos estados em ordem alfabética. Confira:

Dissídio salarrial de Classificador de Toras CBO 632105 salário

Valor do salário na CCT 2025 de Classificador de Toras em todos os estados

Dados de dissídios coletivos para Classificador de Toras por estado
UF Jornada Piso Média Teto Sal/Hora Dissídio 2025 (%)
Pará 44h 1.549,07 1.609,10 2.270,82 7,33 4.30%
Maranhão 44h 1.378,67 1.432,11 2.021,03 6,52 5.00%
São Paulo 44h 1.630,81 1.694,01 2.390,64 7,70 5.30%
Santa Catarina 44h 1.768,11 1.836,64 2.591,92 8,35 6.30%
Mato Grosso do Sul 44h 1.520,71 1.579,65 2.229,24 7,18 5.30%
Minas Gerais 43h 1.467,18 1.524,04 2.150,78 7,04 4.60%
Mato Grosso 44h 1.639,88 1.703,43 2.403,93 7,74 5.80%
Goiás 44h 1.444,43 1.500,41 2.117,43 6,82 8.00%
Rondônia 44h 1.727,35 1.794,30 2.532,17 8,18 5.50%
Bahia 40h 1.402,95 1.457,32 2.056,62 7,21 7.60%
Paraná 44h 1.877,46 1.950,22 2.752,21 8,86 4.30%

Fonte: Dados CAGED, PNAD e instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego que mencionem a profissão de Classificador de Toras.

Dissídio de Classificador de Toras por cidade

Quanto ganha um Classificador de Toras nas principais cidades

Salários segundo dados do CAGED e instrumentos coletivos registrados que citem a profissão de Classificador de Toras na localidade
Cidade Carga Horária Piso Salarial Média Salarial Maior Salário Sal/Hora Dissídio 2025 (%)
Goianésia do Para, PA 44 1.537,10 1.596,67 2.253,27 7,27 6.00%
Concordia do Para, PA 44 1.359,32 1.412,00 1.992,66 6,42 6.50%
Grajau, MA 44 1.377,99 1.431,40 2.020,03 6,51 7.20%
Agua Clara, MS 44 1.481,48 1.538,90 2.171,74 7,00 4.70%
Americana, SP 44 1.643,28 1.706,97 2.408,93 7,76 6.50%
Barão de Grajau, MA 44 1.362,78 1.415,60 1.997,74 6,43 7.30%
Passagem Franca, MA 44 1.384,26 1.437,91 2.029,22 6,54 5.50%
Tailândia, PA 44 1.359,32 1.412,00 1.992,66 6,42 5.20%
Itanagra, BA 40 1.404,56 1.459,00 2.058,98 7,24 8.00%
Cristalina, GO 44 1.359,32 1.412,00 1.992,66 6,42 4.70%
Colniza, MT 44 1.603,89 1.666,05 2.351,18 7,57 4.20%
Mirador, MA 44 1.371,21 1.424,35 2.010,09 6,47 4.50%
Ponta Grossa, PR 44 1.804,50 1.874,44 2.645,26 8,52 7.50%
Navegantes, SC 44 1.776,87 1.845,73 2.604,75 8,39 6.20%
Rio Pardo de Minas, MG 44 1.359,32 1.412,00 1.992,66 6,42 4.10%
São Miguel do Guamá, PA 44 1.956,75 2.032,58 2.868,44 9,24 7.40%
Campinas, SP 44 1.653,42 1.717,50 2.423,79 7,81 6.40%
Ribeirão Branco, SP 44 1.558,86 1.619,27 2.285,17 7,36 6.20%

Os valores de piso salarial e porcentagem de dissídio referem-se a média observada em instrumentos coletivos registrados no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego com abrangência na cidade ou na região e que citem a profissão de Classificador de Toras. Instrumentos coletivos: Acordos, convenções ou dissídios coletivos.

Empresas que mais contratam Classificador de Toras no Brasil

Pisos salariais por setores das empresas
Segmento Piso Média Teto Dissídio 2025 (%)
Produção de mudas e outras formas de propagação vegetal, certificadas 1.359,32 1.412,00 1.992,66 6.60%
Atividades de apoio à produção florestal 1.551,21 1.611,33 2.273,95 6.20%
Extração de madeira em florestas plantadas 1.548,55 1.608,57 2.270,06 4.90%
Serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita 1.392,65 1.446,63 2.041,53 7.90%
Fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção, exceto azulejos e pisos 1.384,26 1.437,91 2.029,22 6.30%
Criação de bovinos para corte 1.437,09 1.492,79 2.106,67 4.80%
Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas não especificadas anteriormente 1.423,46 1.478,63 2.086,68 7.60%
Comércio varejista de madeira e artefatos 1.537,55 1.597,14 2.253,94 4.50%
Lavanderias 1.641,21 1.704,81 2.405,89 5.10%
Produção de carvão vegetal - florestas nativas 1.395,75 1.449,84 2.046,06 6.60%
Comércio atacadista de combustíveis de origem vegetal, exceto álcool carburante 1.430,42 1.485,86 2.096,89 6.50%
Fabricação de artefatos diversos de madeira, exceto móveis 1.575,51 1.636,57 2.309,58 5.10%
Cultivo de pinus 1.650,00 1.713,95 2.418,77 7.00%
Comércio atacadista de madeira e produtos derivados 1.819,75 1.890,28 2.667,62 7.70%
Produção de carvão vegetal - florestas plantadas 1.407,93 1.462,50 2.063,92 6.80%
Extração de madeira em florestas nativas 1.563,95 1.624,56 2.292,63 6.30%
Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação 1.653,42 1.717,50 2.423,79 4.20%
Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para uso geral 1.646,58 1.710,40 2.413,77 7.30%
Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional 1.582,76 1.644,10 2.320,20 4.50%
Aluguel de máquinas e equipamentos agrícolas sem operador 1.384,23 1.437,88 2.029,17 6.60%
Fonte: Contratações formais indicadas pelas empresas ao sistema Novo CAGED e convenções coletivas patronais.